PODCAST CBPCE: Os Investimentos: Ceará – Portugal acontece amanhã 12/08

PODCAST CBPCE: Os Investimentos: Ceará – Portugal acontece amanhã 12/08

No dia 12/08, a CBPCE realizará live com o tema: Os Investimentos: Ceará – Portugal e contará com a participação de Francisco José Rabelo do Amaral, Presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará – ADECE, e com o Francisco Saião Costa, Diretor AICEP – Portugal Global Brasil.

As lives acontecem às quinta-feira a partir das 11 horas no Brasil e às 15 horas em Portugal, com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

Perfil dos convidados:
Francisco José Rabelo do Amaral
presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará – ADECE

Francisco José Rabelo do Amaral é advogado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Administração Contábil e Financeira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenava o Núcleo de Inteligência da Sedet. Foi professor na UFC, nas universidades Estadual do Ceará (UECE), de Fortaleza (Unifor) e Faculdade Integrada do Ceará. No Banco do Nordeste, foi Analista Financeiro, chegando à Superintendência de Atração de Investimentos. Foi responsável pela estruturação do Fundo de Pensão dos Servidores do Governo do Estado de São Paulo e participou da Coordenação da Implementação do Modelo de Reestruturação da Previdência dos Servidores do Governo do Estado do Ceará. No currículo, Rabelo carrega ainda experiência como presidente da Caixa de Assistência Médica (CAMED), presidente do Fundo de Previdência PREVIVER e diretor/coordenador de Fundos Financeiros e Incentivos Fiscais e de Atração de Investimentos da ADENE/SUDENE.

Francisco Saião Costa
diretor da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal no Brasil – AICEP

Diretor Aicep Portugal Global Brasil, entidade pública de natureza empresarial vocacionada para o desenvolvimento de um ambiente de negócios competitivo que contribua para a globalização da economia portuguesa. Conta com prévia experiência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas no mercado sul-americano, captação de investimento estruturante e promoção da imagem de Portugal com iniciativas criadoras de valor para o país.

O bate papo será conduzido pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócio CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

Júlio César Parente Patrocínio, sócio da CBPCE, participa de Ciclo de palestras da Associação Brasileira de Advogados Internacionalistas

Júlio César Parente Patrocínio, sócio da CBPCE, participa de Ciclo de palestras da Associação Brasileira de Advogados Internacionalistas

O sócio da CBPCE, Júlio Parente, do escritório Parente Patrocínio Advocacia palestrará no I Ciclo de Palestras da ABRINTER – Associação Brasileira de Advogados Internacionalistas com o tema “O comércio eletrônico no acordo Mercosul União Europeia: perspectivas”

I Ciclo de Palestras da Associação Brasileira de Advogados Internacionalistas – ABRINTER
Datas: 11 e 12 de agosto de 2021 (GMT-3)
Local: Online via aplicativo ZOOM
Horário: 14h às 18h (sujeito a ajustes)
Para saber mais sobre o evento acesse o site https://www.abrinter.adv.br/

Inscrições: Clique aqui para acessar a página de inscrições
Programação: Clique aqui para ter acesso à programação completa

Fonte: CBPCE

M. Dias Branco soma R$ 1,9 bilhão de receita líquida e cresce 33% no 2º trimestre

M. Dias Branco soma R$ 1,9 bilhão de receita líquida e cresce 33% no 2º trimestre

Também chamou atenção o Ebitda da companhia, crescendo 252,7% (R$ 167,2 milhões) em comparação com o 1º trimestre de 2021

A M.Dias Branco bateu R$ 1,9 bilhão de receita líquida no 2º trimestre de 2021 em comparação com o 1º tri deste ano. O valor consta no relatório divulgado nesta sexta-feira, 6, ao mercado.

Quando se trata do 2º trimestre de 2020, a alta foi de 5%.

“Em sintonia com a nossa estratégia de crescimento com lucratividade, a receita líquida do 2T21 cresceu frente ao 2T20 e ao 1T21, respectivamente 5% e 33%, e as margens aumentaram ao longo dos primeiros seis meses do ano, fruto da gestão de preços, da maior diluição dos custos fixos e das iniciativas de produtividade e eficiência”, destacou a empresa no relatório.

A comparação com o 2º trimestre de 2020 foi mais difícil, visto que houve um crescimento atípico da demanda, estimulada pelo auxílio emergencial e pelo aumento do consumo dentro dos lares.

Na parte que envolve as regiões e produtos a companhia cearense faz um análise do semestre. “Ao longo dos seis primeiros meses de 2021, observamos aumento sequencial da receita líquida, do preço médio, dos volumes vendidos e da margem bruta. A recuperação dos volumes foi positivamente impactada pelo desempenho nas regiões de ataque (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e defesa (Norte e Nordeste), bem como pela contribuição dos lançamentos, principalmente aqueles de maior valor agregado, como os biscoitos wafer cobertos com chocolate branco”, complementou.

Também chamou atenção o Ebitda da companhia, crescendo 252,7% (R$ 167,2 milhões) em comparação com o 1º trimestre de 2021.

“Na comparação com o 2T20, como observado no quadro abaixo, a retração é explicada pelo aumento das commodities em doláres, pela quedas dos volumes e pelo impacto desfavorável do câmbio. Adicionalmente, no período, os efeitos não recorrentes totalizaram R$ 14,2 milhões (R$ 29,6 milhões de créditos tributários e R$ 15,4 milhões de despesas não-recorrentes com COVID e reestruturação)”, pontua a M.Dias.

Fonte: Focus.jor

Estreia da Brisanet na Bolsa fortalece presença de empresas do Ceará no mercado de capitais

Estreia da Brisanet na Bolsa fortalece presença de empresas do Ceará no mercado de capitais

A entrada da provedora de internet na B3, ontem, fortalece a atuação do Estado no segmento, que já contava com oito participantes. Lançamento oficial dos ativos movimentou R$ 1,435 bilhão, com as ações fechando o dia em R$ 13,93

Conforme as palavras do fundador CEO da Brisanet (BRIT3), José Roberto Nogueira, a empresa alcançou “mais um estágio propulsor para o nosso foguete, que tem mais de 20 anos de trajetória”, com o IPO (oferta inicial de ações) na B3, ontem. O lançamento oficial dos ativos movimentou a quantia de R$ 1,435 bilhão. Inicialmente, as ações inicialmente foram precificadas em R$ 13,92 e registraram leve alta (0,07%) ao longo do dia, fechando a R$ 13,93. Foram negociadas 89.798.851 ações na oferta-base e 13.469.827 no exercício do lote suplementar. A presença no mercado financeiro e os consequentes aportes que virá a receber podem elevar o valor da companhia ao patamar de R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, segundo estimativas.

A entrada da Brisanet na Bolsa de Valores fortalece a atuação cearense no segmento, que já contava com oito participantes: Banco do Nordeste, Enel Ceará, Grendene, Hapvida, M. Dias Branco, Pague Menos e Aeris Energy. A Arco Educação tem ações na Nasdaq, dos Estados Unidos.

“É um momento de grande relevância para a empresa. Nós vamos ser a operadora que vai estar em qualquer lugar do Nordeste. É uma empresa que, para as próximas décadas, vai atender qualquer necessidade dentro da nossa área de abrangência. Começamos conectando pequenas cidades, distritos e vilas, e agora temos um novo compromisso, muito maior: continuar conectando, construindo infraestrutura de telecom, em função da a internet ser cada vez mais relevante na vida das pessoas”, observa José Roberto Nogueira.

“Temos o compromisso de fazer pontes, de construir trilhos para levar o futuro dos serviços, centenas deles, que vão precisar de infraestrutura de telecom para chegar às regiões mais remotas. A Brisanet é um exemplo de que qualquer lugar do planeta pode ter uma evolução”, reforça.

Crescimento

Com 22 anos de mercado, a provedora de internet Brisanet tem mais de 14 mil km de infraestrutura de backbones (linhas para distribuir internet às outras redes), 150 data centers e mais de 35 mil km de cabos diretos aos clientes. No total, são 6.300 funcionários e mais de 697 mil clientes, incluindo Pessoa Física e Jurídica, em 251 cidades do Nordeste, por meio de 94 franqueados.

Esses predicados técnicos indicam o destacado estágio de crescimento que a Brisanet alcançou, consolidando a presença das empresas cearenses na B3. “É extremamente importante a evolução do mercado de capitais cearense, mostra que as empresas estão se preparando, organizando e planejando, estruturalmente, e com protocolos contábeis, governança e estruturação de capital para atrair cada vez mais investidores e ampliar as suas operações”, avalia o economista Ricardo Coimbra, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).

Recursos

Para Raul dos Santos, sócio-fundador da Aveiro Consultoria e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef Ceará), a presença dessa empresas na B3 pode projetá-las ainda mais no mercado.
“Para um Estado como o nosso, ter cada vez mais empresas acessando o mercado de renda variável é muito importante, porque é uma das melhores fontes de captação de recursos para que a empresa cresça. Isso não é endividamento bancário: através da abertura de capital, a empresa adquire uma quantidade muito grande de sócios, de forma pulverizada, e isso impulsiona os negócios de uma forma bem interessante”, observa.

Diante do momento de retomada da economia e da valorização geral dos ativos no mercado financeiro, as perspectivas são boas para as empresas do Ceará na B3. “Estamos falando de empresas do setor de alimentos, saúde, energias renováveis, tecnologia. São setores que o mercado gosta, promissores, no sentido de escalabilidade do negócio. São companhias maduras, que têm um nível de gestão bem interessante, capazes de entregar o que o mercado espera”, ressalta Raul dos Santos.

“As empresas cearenses na B3 têm uma tendência muito grande, com o reaquecimento da economia brasileira e no exterior, de que elas também se beneficiem e tenham uma perspectiva de valorização da suas ações”, acrescenta Ricardo Coimbra.

Desempenho das companhias do Estado na B3 supera expectativas
De acordo com a análise de especialistas, o desempenho das ações das companhias do Ceará listadas na B3 está acima das expectativas. Conforme Raul dos Santos, o empresário cearense já internalizou muito bem esse caminho. “A primeira grande referência foi a abertura de capital da M.Dias Branco, uma quebra de paradigma, e depois disso outras empresas passaram a sonhar com esse processo”, diz o vice-presidente do Ibef Ceará. “O Banco do Nordeste é uma empresa pública, mas foi importante ter aberto o capital, pois é a principal instituição do Nordeste a promover o desenvolvimento e o fomento de novos empreendedores”, observa, elogiando o desempenho da Arco Educação.

“A Arco promoveu uma inovação em cima da inovação: além de abrir o capital, o fez na Bolsa de Nova York (Nasdaq). Ela ousou duplamente, e hoje tem um processo de gestão muito avançado, com grande tendência de alta”, afirma Raul dos Santos. “E a Enel é uma grande companhia, com presença nacional, que atua em um setor de investimentos constantes e de grande soma”, reforça o sócio-fundador da Aveiro Consultoria.

Ricardo Coimbra destaca algumas das companhias cearenses na B3, como é o caso da Grendene. “Ela tem uma forte atuação em nosso Estado, para onde transferiu sua matriz, e com o crescimento do mercado consumidor. Tende a manter e fortalecer sua presença no mercado nacional e nas exportações”, explica, citando outro grande player cearense, o Grupo Pague Menos.

“É uma empresa que, ao longo dos últimos anos, fortaleceu o processo de transição da gestão, e atua em um segmento que tende a se expandir. Mesmo com o aumento da concorrência, tem ampliado os negócios”, diz, elogiando também a Aeris Energy. “É outra empresa que se instalou recentemente no Ceará, se fortaleceu e cresceu, dentro de um segmento em expansão, atraindo cada vez mais investimentos”, lembra. “E o Grupo Hapvida, mesmo abrindo recentemente seu capital, teve um crescimento muito grande, ampliando sua participação, adquirindo e desenvolvendo novos produtos”, completa o presidente do Corecon-CE.

Fonte: O Otimista em 30.07.2021

Fortaleza se prepara para a segunda edição do Festival Gastronômico Sabores do Ceará

Fortaleza se prepara para a segunda edição do Festival Gastronômico Sabores do Ceará

Após grande sucesso em 2020, O Festival Sabores do Ceará chega em Fortaleza para sua segunda edição, desta vez com a previsão de 70 estabelecimentos participantes. Acontecerá entre os dias 26 de agosto a 7 de setembro de 2021, e é realizado pelo SEBRAE CE em parceria com a Abrasel, Fecomércio, Associação dos Chefs de Cozinha – ACC /CE, Sindirest e Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Turismo.

Este ano, a proposta do evento é celebrar a Diversidade Gastronômica do município, sendo “O mundo em Fortaleza” o tema central do festival. Os estabelecimentos interessados têm até o dia 20 de julho para realizar a sua inscrição, devendo cada restaurante oferecer até três (3) pratos distintos nas seguintes categorias: Lanches, Petiscos, Prato Principal e Sobremesas.

A formatação do evento para 2021 será híbrida – o público poderá desfrutar dos pratos participantes tanto no restaurante, quanto pelo delivery, de acordo com a disponibilidade de cada estabelecimento. A programação seguirá formato semelhante: para além dos pratos, o festival prevê atividades online e presenciais ao longo de todo o Festival.

Essas e outras informações serão disponibilizadas detalhadamente no site e redes sociais do evento, acompanhe!

Site: festivalsaboresdoceara.com.br e instagram @festivalsaboresdoceara.

Fonte: VemTambém em 26.07.2021

Mundo Lusíada divulga noticia sobre o Fórum Brasil Portugal Fortalecendo Negócios

Mundo Lusíada divulga noticia sobre o Fórum Brasil Portugal Fortalecendo Negócios

Nos dias 7 e 8 de julho, foi realizado de forma online o Fórum Brasil Portugal – Fortalecendo Negócios, iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Portugal do Ceará, com apoio da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e patrocínio do SEBRAE.

O evento trouxe painéis, conduzidos por empresários e especialistas, que discutiram desafios, possibilidades e futuros caminhos nas áreas de Turismo & Eventos, Agronegócio, Setor de Alimentos e Economia do Mar.

A abertura do evento contou com a fala de Armando Abreu, presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil. “O objetivo principal da Federação e de suas Câmaras é de serem dinamizadores de negócios, colocando empresários brasileiros em contato com portugueses. Consideramos esses quatro setores dos painéis como setores que possuem uma sinergia muito grande entre empresas do Ceará e de Portugal, que permitem fazer negócios tanto no ramo de investimentos, quanto no de importação e exportação”, declarou o presidente.

O primeiro painel teve como tema “O ambiente digital das feiras no setor de Turismo e Eventos”, mediado por Anya Ribeiro, vice-presidente de Turismo da Câmara de Comércio Brasil Portugal do Ceará e com as participações de João Estevão Cocco, presidente da J. Coco Comunicação e Marketing e de Romano Pansera, CEO da Promovisão.

Eles abordaram o avanço do online e as perspectivas de mantê-lo em um mundo sem fronteiras, cada vez mais globalizado como o que vivemos. Os convidados pontuaram sobre as feiras digitais que têm potencial para ser bem maiores do que as feiras presenciais, que acabam tendo uma perspectiva mais local.

Produtos e serviços se disseminam muito mais facilmente no ambiente digital, com isso há maior valorização do merschandising existente nos eventos, o que é uma boa oportunidade para a área.

No segundo painel do Fórum, discutiu-se “O setor de alimentos e as oportunidades de negócios Brasil-Portugal”. O mediador foi Raul Santos, vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil Portugal do Ceará. Participaram do debate o investidor Igo Apolinário, a empresária portuguesa que comanda o Restaurante Marquês da Varjota, Berta de Castro Lopes, e a empresária brasileira fundadora da Cacao Saudável, Barbara Saunders.

Os convidados compartilharam suas opiniões sobre o futuro do setor de alimentos após a pandemia, concordando com um cenário otimista para os restaurantes e para o mercado de varejo alimentício. A digitalização foi apontada como um fator essencial para a sobrevivência dos negócios na pandemia, com o aumento do uso de delivery que ajudou os estabelecimentos.

Comentaram também sobre as dificuldades para crescer no Brasil, apontando principalmente a escassez de mão-de-obra qualificada, a burocracia e os caros impostos como fatores que prejudicam o empreendedorismo.

O segundo dia de evento foi aberto pelo painel “A sustentabilidade do Agronegócio”, que foi mediado pelo atual presidente da Câmara de Comércio Brasil Portugal no Ceará, Eugênio Vieira. Os empresários João Teixeira, presidente da UNIVALE e Luiz Roberto Barcelos, fundador da Agrícola Famosa participaram do painel. O outro convidado para o debate foi o secretário-executivo do Agronegócio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, Silvio Carlos Ribeiro.

Eugênio Vieira questionou os participantes sobre como manter o desenvolvimento econômico sem esgotar os recursos para o futuro, considerando principalmente o aumento da população e a necessidade do aumento da produção de alimentos nos próximos anos.

Os debatedores apontaram a adoção de novas tecnologias como a maneira de abrir novos potenciais de produtividade e minimizar impactos ambientais. Foi citada também a importância da otimização da utilização dos recursos hídricos, importantes para o Brasil.

O último painel do evento foi “Cenários e tendências da Economia do Mar”, mediado por Rômulo Alexandre, conselheiro da Câmara de Comércio Brasil Portugal do Ceará. Foram convidados a participar Miguel Marques, economista da Blue Economy International Advisor, André Gamelas, gerente de animação da rede de hotéis Vila Galé e Paulo Gonçalves, sócio-diretor da Compex Pescado.

O especialista português Miguel Marques apontou que o Ceará tem potencial para ser uma liderança continental na “economia do mar” na próxima década, considerando sua localização estratégica e investimentos em infraestrutura, como a rede de ligações de cabos submarinos, que já é a maior da América Latina.

Ainda foram citados no debate as energias oceânicas renováveis como um potencial a ser explorado no estado, como as usinas eólicas construídas, e a produção de hidrogênio verde, um investimento recente firmado pelo Governo do Estado em parceria com a iniciativa privada.

Lançamento

A Câmara Brasil Portugal no Ceará também anunciou que transmite ‘lives’ semanais a partir desta quinta-feira, às 11 horas no Brasil e às 15 horas em Portugal, com transmissão simultânea no Facebook, YouTube, e disponível no Spotify em formato Podcast.

A estreia deste 15 de julho conta com a presença do presidente Eugênio Vieira e ex-presidentes, que apresentarão relatos sobre os 20 anos da história da Câmara no Ceará.

As lives serão conduzidas pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube: https://bit.ly/liveCBPCE.

Fonte: Jornal Mundo Lusíada em 14.07.2021

Portos com eólicas offshore são modelos preferidos para hidrogênio verde no Brasil

Portos com eólicas offshore são modelos preferidos para hidrogênio verde no Brasil

Os investimentos anunciados para construção de usinas produtoras de hidrogênio verde (H2V) no Brasil já somam mais de US$ 22 bilhões, todos concentrados em portos — Pecém, no Ceará, Suape, em Pernambuco, e Açu, Rio de Janeiro.

Esses portos combinam uma série de fatores estratégicos para o desenvolvimento da nova cadeia do H2V, como logística para exportação, proximidade de polos industriais e de fontes de energia renovável — utilizada na eletrólise para sintetização do H2V.

Com destaque para os novos parques eólicos offshore que, assim como no caso do hidrogênio verde, estão em fase embrionária no país e aguardam definições regulatórias.

“O Pecém possui localização super estratégica, além de uma ZPE com incentivos tributários diferenciados. E o estado do Ceará um enorme potencial de geração de energias renováveis”, explica Duna Uribe, diretora executiva do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Considerado um dos combustíveis do futuro, o H2V é apontado como uma das soluções para descarbonização da economia mundial, substituindo até mesmo combustíveis fósseis em automóveis e em setores difíceis de descarbonizar, como transportes pesados.

Seu uso como insumo é uma demanda de indústrias de cimento, siderurgia e mineração, e até mesmo como matéria-prima de fertilizantes para o agronegócio.

O Hydrogen Council calcula que, em 2050, o mercado de hidrogênio verde deverá ser de US$ 2,5 trilhões, sendo responsável por cerca de 20% de toda a demanda de energia no mundo.

Hub de Hidrogênio no Pecém

Saindo na frente, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, já fechou quatro dos sete memorandos de entendimento assinados no país para implantação de unidades produtoras de H2V na sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

Além dos projetos solares e de eólicas onshore já em operação no estado, há 5.000 MW em parques eólicos offshore sendo licenciados no Ibama, quase o dobro da capacidade em operação (2.394 MW) e outorgada (238 MW) em terra.

São projetos da Neoenergia (Jangada), BI Energia (Camocim e Caucaia) e Eólicas do Brasil (Asa Branca).

Para Duna Uribe, isso revela o potencial natural para a implementação de um hub de hidrogênio verde no Pecém, a princípio com uma capacidade anual de eletrólise de 5 gigawatts e 900 mil toneladas de H2V.

O volume inicial é tímido se comparado às ambições de uma das empresas que já começou estudos para operar no local.

Com investimento de US$ 6 bilhões, a Fortescue Future Industries (FFI), subsidiária da mineradora australiana Fortescue Metals, espera iniciar as operações no porto cearense em 2025 e produzir 15 milhões de toneladas de H2V até 2030.

Além dela, a Qair Brasil também oficializou suas intenções de instalar um planta para produção de H2V e um parque eólico offshore no estado, com investimento total de US$ 6,95 bilhões.

A White Martins e a australiana Enegix também já possuem memorandos de entendimento para investimentos no Hub de Hidrogênio do Pecém.

O governo do Ceará vem se antecipando ao lançamento do Programa Nacional do Hidrogênio, cujas diretrizes estão em fase de definição pelo governo federal, e fechando parcerias para o desenvolvimento de uma cadeia de valor para o hidrogênio verde.

Conexão com Roterdã
Além da grande disponibilidade de energia renovável barata, o Pecém conta com outro trunfo, que é a sua conexão com o Porto de Roterdã, na Holanda – o maior porto marítimo da Europa –, que detém 30% de partição acionária no CIPP. Os outros 70% são do governo do Ceará.

“O porto de Roterdã avaliou vinte portos no mundo com potencial de produção de hidrogênio verde, e o Pecém foi um dos escolhidos, e o único no Brasil”, conta a diretora do CIPP à epbr.

Segundo Duna, a ideia é que haja um corredor logístico entre o Pecém e Roterdã, onde o primeiro seja a porta de saída para o H2V produzido no Brasil e o segundo a porta de entrada na Europa.

A expectativa de especialistas é que 20 milhões de toneladas de hidrogênio verde entrem no noroeste da Europa via Porto de Roterdã até 2050.

“Eles estão na vanguarda da transição energética, e como um grande polo da indústria de combustíveis, precisam de adotar medidas de descarbonização o quanto antes. Para o porto de Roterdã, o hidrogênio verde é uma questão de sobrevivência”, destaca.

O hidrogênio produzido no Brasil será transportado em navios na forma de amônia verde para depois ser reconvertido em H2V no continente europeu.

Para isso, o porto holandês já conta com projetos de implementação de eletrolisadores para produção de hidrogênio verde pelas petroleiras Shell e bp.

França e Alemanha serão, incialmente, os principais mercados consumidores do hidrogênio verde brasileiro.

Dobradinha com hidrogênio azul

No Rio de Janeiro, o Porto do Açu pretende utilizar sua expertise e infraestrutura na indústria de óleo e gás para se tornar um grande player na produção de hidrogênio azul e verde.

Produzido a partir de uma fonte fóssil, em geral o gás natural, o hidrogênio azul tem o carbono que é emitido no processo capturado e armazenado (CCS) para neutralizar as emissões.

E na transição para o verde, deve ocupar um papel estratégico.

“Encontramos a solução de trabalhar em paralelo o hidrogênio verde junto com o hidrogênio azul. Não sabemos qual vai ganhar. Tem empresas apostando firmemente no azul, outras no verde. Poucas estão apostando nos dois”, diz José Firmo, CEO do Porto do Açu.

Por enquanto, a mineradora australiana Fortescue foi a única a anunciar publicamente o interesse na instalação de uma usina produtora de amônia verde, 100% para exportação.

Mas segundo Firmo, outras anúncios devem acontecer em breve.

Até 2023, o porto espera receber R$ 16,5 bilhões em investimentos para implantação de termelétricas, gasodutos, oleodutos, parque de tancagem de óleo e UPGN (unidade de processamento de gás natural), entre outros.

Além disso, o Açu está localizado bem próximo a futuros parques eólicos offshore, nos mares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

O Rio de Janeiro concentra quatro dos seis maiores projetos offshore em desenvolvimento no país.

O projeto da Ventos do Atlântico — o segundo maior do país — com 371 aerogeradoes e pouco mais de 5 GW de potência. Em seguida vem o parque Aracatu, da Equinor, com 3,8 GW de capacidade e 320 turbinas.

No Espírito Santo, o parque da Votu Winds prevê 1.440 MW de potência, a partir da instalação de 144 torres com potência de 10 MW cada.

“A logística da eólica offshore é mesma do óleo e gás. Como o Açu hoje já representa a maioria da capacidade logística para óleo e gás da região é natural que seja a melhor e mais eficiente opção para logística da implementação dos parques eólicos também”, explica Firmo.

O CEO acredita que outro diferencial do porto está na sua possibilidade de escala, e que esse foi o fator que atraiu a Fortescue.

“Hoje estamos falando na produção de 200 mil toneladas de amônia verde, o que é muito pouco se comparada a 80 milhões de toneladas de petróleo que transportamos. Temos que imaginar um substituto com a mesma escala, e o Açu tem essa capacidade de escalabilidade nos projetos “, afirma.

Entre as ambições do Açu também está a integração do hidrogênio verde para viabilizar a implantação de um hub de aço verde.

“Casa muito bem (o hidrogênio verde) com a indústria de minério de ferro, que chega via minerioduto de Minas Gerais. Temos um projeto de desvio para industrialização do minério e produção de aço de baixo carbono, que nos permite sonhar com o green steel hub”, explica Firmo.

Suape de olho na indústria nacional

Também de olho no abastecimento das indústrias nacionais, o Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, vê o hidrogênio verde e o azul com entusiasmo.

O porto abriga uma das principais refinarias do Brasil, a de Abreu e Lima (RNEST).

“A ideia principal é o hidrogênio verde, mas o mercado sinaliza que irá começar a produzir o hidrogênio azul passando para o verde”, conta Carlos André Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do porto.

Diferente dos outros dois portos, a principal fonte de energia dos projetos no Suape seria a solar. Pernambuco possui em 3GW de capacidade solar em outorga, mas apenas 167 MW em operação.

“O objetivo é conseguir até 2022 ter a primeira célula de hidrogênio verde aqui no Suape”, afirma.

Cavalcanti diz que foi feito um mapeamento das mais de 150 indústrias que atualmente ocupam o complexo portuário, incluindo setores petroquímico, alimentício, cimenteiro e siderurgia.

“Queremos nos posicionar como exportador, tanto na parte da amônia como para hidrogênio verde, e também suprir a demanda interna de empresas já instaladas no porto”.

Dois memorandos foram assinados, um com a Qair, que prevê investimentos de quase US$ 4 bi numa planta de H2V, e outro com a Neonergia, para o desenvolvimento de um projeto piloto.

A área escolhida para construção dos projetos está fora da ZPE.

“Outras empresas nacionais de capital estrangeiro, e um pool de empresas europeias, principalmente pela indicação que nós temos do mercado da Alemanha, França e Estados Unidos, estão em negociação”, conta.

O governo de Pernambuco irá realizar um leilão teste para hidrogênio verde ainda este ano, segundo Cavalcanti. O estado foi o primeiro a realizar leilão de energia solar do Brasil.

“Faremos um leilão experimental. Estamos chamando de plataforma propulsora do hidrogênio verde em Pernambuco. Vamos simular dados com validade real para que a gente possa visualizar como seria essa prospecção das empresas, setores, transporte, indústria e agricultura, e entender as demandas, trazendo o futuro para o presente”.

O diretor destaca a vantagem geográfica do Suape na região Nordeste. O porto, segundo ele, está próximo às principais capitais nordestinas, o que facilitaria o escoamento interno da produção H2V, em especial de amônia verde para o agro.

“Estamos a 300 km de Maceió, João Pessoa, Natal, Aracaju, e cerca de 800 km de Fortaleza, e Salvador (…). A amônia produzida pode ser escoada para o mercado de agricultura de baixo carbono, podendo ser utilizada na região de Petrolina, reconhecida pela produção de frutas, e de soja em Matopiba”.

Matopiba é um anagrama referente ao cinturão agrícola, formado pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que se destaca principalmente pela produção de de grãos e fibras, especialmente soja, milho e algodão.

Fonte: EPBR em 16.07.2021

CBPCE lança lives/podcasts semanais, o primeiro está marcado para amanhã as 11h

CBPCE lança lives/podcasts semanais, o primeiro está marcado para amanhã as 11h

A Câmara Brasil Portugal no Ceará vai passar a transmitir lives toda quinta-feira a partir das 11 horas no Brasil e às 15 horas em Portugal, com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

A estreia está marcada para o dia 15 de julho com a presença do presidente Eugênio Vieira e ex-presidentes, que apresentarão relatos sobre os 20 anos da história da Câmara no Ceará.

As lives serão conduzidas pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

ZPE Ceará é referência no Ministério da Economia para sistema de monitoramento e avaliação no país

ZPE Ceará é referência no Ministério da Economia para sistema de monitoramento e avaliação no país

Os estudos preliminares com base na Zona de Processamento de Exportação cearense demonstraram impacto no PIB, na geração de empregos e no salário médio do estado

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará foi utilizada pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), do Ministério da Economia, como referência para apresentar o novo sistema de Monitoramento e Avaliação (M&A) do regime.

A empresa subsidiária do Complexo do Pecém, primeira free zone a entrar em operação no país, foi utilizada como piloto para o novo sistema, que conta com a coordenação conjunta da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).

O sistema de M&A deve trazer resultados positivos para outras ZPEs do país. Os estudos preliminares com base na empresa cearense demonstraram impacto no PIB, na geração de empregos e no salário médio do estado.

“Essa política de avaliação é extremamente importante, pois nos mostra os caminhos a seguir e as lacunas que devemos superar no nosso setor. Nos orgulhamos de sermos uma referência para o Brasil e estamos à disposição de todas as outras ZPEs que estão iniciando suas operações e que querem conhecer todo o nosso know-how e experiência de mercado”, declara o presidente da companhia, Eduardo Neves.

O evento em que o novo sistema foi apresentado ocorreu de forma online, com a presença de representantes de diversas ZPEs já autorizadas a operar no Brasil, incluindo a diretoria da ZPE Ceará, a única atualmente em operação.

RESULTADOS IMPORTANTES
O piloto da ZPE Ceará foi realizado pela empresa internacional Global Policy Incubator (GPI), especialista no aperfeiçoamento das capacidades governamentais para a elaboração de políticas industriais mais eficazes.

“O ‘piloto’ da ZPE Ceará foi importante para que pudéssemos verificar se esse sistema de M&A seria possível de ser aplicado no setor. Dessa forma, podemos dizer que estamos muito satisfeitos com o resultado, pois conseguimos obter dados bastante robustos sobre os impactos da ZPE na região”, afirma a especialista em política industrial e desenvolvimento internacional da GPI, Lídia Ruppert.

Atualmente, 52% das exportações do estado correspondem a mercadorias processadas na ZPE Ceará. Para Neves, isso evidencia o impacto da empresa na balança comercial. “Não temos dúvidas de que somos uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento econômico do Ceará”, destaca.

ENTENDA O SISTEMA DE M&A
O Ministério da Economia solicitou a elaboração de um sistema contínuo de monitoramento e avaliação do regime brasileiro de ZPEs. A mecânica é baseada na legislação vigente e tem o objetivo de construir subsídios para a avaliação das políticas públicas estabelecidas para as ZPEs.

O projeto está sob a coordenação conjunta da Secretaria Executiva do CZPE e da Unido. O objetivo principal é a criação de um sistema de monitoramento abrangente, apoiado em indicadores-chave de desempenho (KPIs, pelo seu acrônimo em inglês) relevantes.

Este sistema será a base para avaliações detalhadas dos impactos econômicos, sociais e ambientais do desempenho industrial das ZPEs em níveis nacional, estadual e local.

Fonte: Diário do Nordeste

Fórum Brasil Portugal começa hoje (07) às 14h

Fórum Brasil Portugal começa hoje (07) às 14h

O Fórum Brasil Portugal | Fortalecendo Negócios começa hoje com a abertura às 14 horas, no canal da CBPCE no Youtube.

O evento tem o objetivo de promover a realização de negócios entre Brasil e Portugal, intensificando os meios e oportunidades de aproximação e intercâmbio para alcançar o potencial pleno de mercado, entre esses países.

O evento terá quatro painéis:

DIA 07/07

• Painel 01: “O Ambiente digital das Feiras no setor de Turismo e Eventos” e contará com a participação de Toni Sando (Presidente da UNEDESTINOS), Romano Pansera (Fundador da Promovisão) e José Estevão Cocco (Presidente da J. Cocco Comunicação e Marketing).

A mediação será conduzida por Anya Ribeiro (Sócia e Vice-Presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará e Presidente da Câmara Setorial de Turismo e Eventos (CSTE), Consultora e Empresária da AR Consultoria).

• Painel 02: “O Setor de alimentos e as oportunidades de negócios Brasil Portugal” e contará com a participação de Igo Apolinário (Investidor), Berta de Castro Lopes (Sócia diretora do Restaurante Marquês da Varjota) e Barbara Saunders Bezerra (Sócia diretora da Cacao Saudável).

A mediação será conduzida por Raul Santos (Aveiro Consultoria e Vice-Presidente da CBPCE).

DIA 08/07

• Painel 03: “A Sustentabilidade do Agronegócio” contará com a participação de João Teixeira (Presidente da UNIVALE – União do Agronegócio do Vale do Jaguaribe), Silvio Carlos Ribeiro (Secretário Executivo do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Governo do Estado do Ceará), Luiz Roberto Barcelos (Sócio Fundador e Membro do Conselho na Agrícola Famosa).

A mediação será conduzida por Eugênio Vieira (Sócio Diretor da APSV Advogados e presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará).

• Painel 04: “Cenários e tendências da Economia do Mar” contará com a palestra de Miguel Marques (Blue Economy International Advisor), Paulo Gonçalves (Sócio diretor da Compex Pescados) e André Gamelas (Gerente de animação Vila Galé Hotéis).

A mediação será conduzida por Rômulo Alexandre Soares (Sócio da APSV Advogados e Conselheiro da CBPCE).

Serviços:
Fórum Brasil Portugal
07 e 08 de julho
Inscrições: https://bit.ly/forum-brasil-portugal
Informações: secretariace@cbpce.org.br
Canal CBPCE: https://www.youtube.com/c/CâmaraBrasilPortugalnoCeará

Fonte: CBPCE