Comemorações do dia de Portugal em Fortaleza

Comemorações do dia de Portugal em Fortaleza

As celebrações do Dia de Portugal Camões e das Comunidades aconteceu novamente presencial em formato limitado na Sociedade Beneficente Portuguesa “Dous“ de Fevereiro, o evento aconteceu no último dia 12 Junho com cerimônia e almoço para a diretoria da Sociedade Beneficente e convidados institucionais realizada sob a presidência da Sra. Vice Cônsul Ana Cristina Pedroso.

Na ocasião foi entregue o Troféu Martim Soares Moreno atribuído ainda em 2020 à Sra. Berta Benedito Castro Lopes, proprietária do Restaurante Marquês da Varjota e sócia da CBPCE, Berta Lopes tem uma vida dedicada a honrar a comunidade e a gastronomia lusa. Foi recebido com muita emoção pela nossa homenageada do ano.

O almoço convívio foi honrado pelas presenças do Sr Conselheiro Mundial das Comunidades Arnaldo Vidal, do Sr. Comendador Graciano Coutinho, ambos também diretores da Sociedade Beneficente Portuguesa “Dous“ de Fevereiro e do  Presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará Eugênio Vieira que tomou posse com a sua diretoria no último dia 10 de junho em cerimônia virtual.

O Presidente Antônio Pinho Oliveira ausente por motivo de força maior foi representado pelo Vice Presidente Francisco Brandão. A quase sesquicentenária associação celebra no próximo dia “dous” de Fevereiro 150 Anos de Fundação e Serviços Prestados ao Ceará e Portugal.

Qair Brasil calcula investir US$ 6,8 bilhões de olho no hidrogênio verde do Ceará

Qair Brasil calcula investir US$ 6,8 bilhões de olho no hidrogênio verde do Ceará

Até 2030 | Com planta para produção de hidrogênio verde no Pecém e mais eólica offshore em Acaraú, a empresa deve gerar cerca de 2.000 empregos diretos no Estado. Presidente da Qair no País afirma que compromisso é valorizar a mão de obra local

A movimentação de empresas para o hub de hidrogênio verde no Ceará tem sido frequente. Desde o anúncio da assinatura do primeiro memorando de intenção para instalação de planta de produção do combustível no Pecém, em 19 de fevereiro último, mais empresas têm apresentado estudos para o que promete ser o “novo momento” da economia no Estado.

Os planos da Qair Brasil caminham também em direção a esse novo mercado. Detentora já do Complexo Eólico Serrote e com mais o Complexo Eólico Serra do Mato – 22MW de parques eólicos e projeto solar previstos para serem concluídos entre novembro e dezembro deste ano -, ambos em Trairi, a empresa tem previsão de US$ 6,8 bilhões de investimento no Estado até 2030 só para a geração de hidrogênio verde.

Segundo o presidente da Qair Brasil, Armando Abreu, são cerca de US$ 3,8 bilhões para a Planta de Hidrogênio Verde Liberdade, projeto a ser instalado na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE) do Complexo do Pecém, a partir de quatro fases, e mais US$ 3 bilhões para eólica offshore em Acaraú, município já mais a oeste no litoral do Estado. “É um projeto que estamos a desenvolver há dois anos, faz parte de um posicionamento da empresa. A planta offshore, desenvolvida em conjunto com a planta de hidrogênio, terá capacidade para 1,2 GW e vai se chamar Dragão do Mar. Nela teremos ligação com subestação em Acaraú e linha de transmissão dedicada à planta de hidrogênio.”

Para a planta de hidrogênio, as previsões da Qair Brasil, já com protocolos assinados com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e com o Governo do Estado e ainda com estudo de espaço a ser ocupado na ZPE, é de uma capacidade 2.240 MW, a ser implantada em quatro fases, indo de 2023 a 2030.

“O Ceará apresenta uma situação geográfica privilegiada, com sua localização mais perto da Europa e da própria África. E temos também o hub aéreo, o hub marítimo, o hub tecnológico. Existe ainda energia solar e eólica disponíveis. Se ainda ligarmos essas condições naturais com o momento de desenvolvimento do Ceará, temos condições especiais para o Estado e para o País de implantação desses projetos.”

Quanto à geração de emprego para as duas novas plantas, Armando expõe que na eólica offshore Dragão do Mar, o número não será representativo, pois envolve grupo menor de trabalhadores especializados. Já na planta de hidrogênio, 1.200 empregos serão gerados para a fase de construção, que deve durar de 3 a 4 anos, e para a operação, de 400 a 500 empregos diretos. “O Ceará tem capacidade para oferecer a maior parte desses profissionais. Toda a parceria que está sendo feita entre Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), universidades e Governo do Estado deve garantir que esses profissionais sejam encontrados aqui.”

Para Pernambuco, a Qair Brasil também estuda planta de hidrogênio verde no Porto de Suape. Seriam duas grandes bases de inovação ao grupo dentro do Nordeste. Para a economia pernambucana, a empresa calcula injetar US$ 3,8 bilhões. “Acreditamos que existe mercado tanto no Ceará como em Pernambuco”, defende Armando.

Cenário europeu
Armando é bem claro em dizer que parte do interesse da empresa na produção do hidrogênio no Ceará vem da decisão da Europa, a partir de plano de descarbonização até 2030, de implementar cerca de 80 GW de hidrogênio no continente. “Desses (GW), a Comunidade (Europeia) prevê que 40 sejam produzidos internamente e 40 importados. Mas nós sabemos hoje que vai ser muito difícil dentro da comunidade europeia produzir 40 GW. O que significa que a importação vai ser muito maior ”, calcula o presidente da Qair Brasil.

Dentro da França, como explica Armando, uma das empresas escolhidas para desenvolver projetos para a produção de hidrogênio verde está a Qair Internacional. O fato dá mais base ainda para a empresa investir no Ceará mirando na futura exportação para a Europa. Com entrada em operação prevista para 2023, já existe planta do grupo, com capacidade para produzir 400 MW de hidrogênio, em desenvolvimento em Port la Nouvelle, região da Occitania, na França.

Os interessados no hub do Ceará

Em fevereiro deste ano, a empresa a australiana Enegix Energy assinou com o governo do Estado memorando de intenção para planta de hidrogênio no Pecém de US$ 5,4 bilhões. No final de maio, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, confirmou que a multinacional também australiana Fortescue Metals Group deve assinar, em junho,, um memorando de entendimento para implantação de uma planta de produção de hidrogênio verde no CIPP.

Já em reunião da mesma pasta com a diretoria e técnicos da Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), foi estabelecido interesse da Fundação de gerar uma futura cooperação entre o Ceará e o PTI. O Parque Tecnológico já produz hidrogênio verde há 10 anos e domina a tecnologia e a operação da planta de produção.

Atuação da empresa no Brasil
A Qair Brasil, com sede administrativa em Fortaleza, é a subsidiária do grupo Qair Internacional, de origem francesa, com operações em 16 países e 30 anos de atuação no mercado de energias renováveis. Empreende no País desde o início de 2018, inicialmente com o nome Quadran Brasil e após se unir com a empresa cearense Braselco, em 2017. A Qair Brasil possui sede administrativa em Fortaleza, desenvolvendo vários empreendimentos em diferentes estados da região Nordeste.

A carteira de projetos conta com 8 a 9 GW de projetos de fontes renováveis, dentre os quais 210,6 MW já se encontram em operação comercial e outros 382,4 MW em construção. O que representará, em pouco mais de três anos, investimentos na ordem de R$ 2,7 bilhões.

Fonte: O Povo

APSV Advogados participa de estudo do Banco Mundial que mapeia oportunidades e desafios das capitais brasileiras

APSV Advogados participa de estudo do Banco Mundial que mapeia oportunidades e desafios das capitais brasileiras

O Banco Mundial anunciou ontem os resultados da avaliação do ambiente de negócios nas 27 capitais brasileiras.

Destaque para Fortaleza que é a metrópole do nordeste melhor avaliada no estudo, apesar dos desafios que tem associados a registro de propriedades, execução de contratos e pagamento de impostos.

“Foi um orgulho para nós do APSV Advogados tomar parte num estudo de grande qualidade que mapeia oportunidades e desafios de Fortaleza / Ceará para a atração e promoção de negócios. Esse estudo certamente ajudará a reforçar acertos e corrigir o rumo para os próximos anos.” Destaca Rômulo Alexandre Soares

O Doing Business Subnacional Brasil 2021 apresenta uma análise comparativa do ambiente de negócios nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Este estudo mede a regulamentação das atividades de pequenas e médias empresas nacionais em cinco áreas: abertura de empresas, obtenção de alvarás de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos.

Clique aqui para ler o estudo completo

Fonte: APSV Advogados

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Só em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, alta de 45%. Reaquecimento da economia mundial e aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses

O reaquecimento da economia mundial neste ano e o aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses e, consequentemente, a elevar a balança comercial do Estado. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) – elaborado com informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia –, nos primeiros cinco meses deste ano, o Ceará exportou um total de US$ 832,3 milhões, o que equivale a um aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. Somente em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, montante 45% superior ao mesmo mês de 2020.

Com relação às importações, o Ceará alcançou US$ 1,28 bilhão no acumulado do ano (20,6% a mais que o observado em igual período de 2020), resultando em um saldo negativo de US$ 448 milhões na balança comercial. No entanto, há plenas perspectivas de recuperação, considerando a ampliação dos mercados com os quais o Estado tem comercializado produtos e matérias-primas: no total, o Ceará exportou 1.068 variedades de produtos, avanço de 9%.

De janeiro a maio deste ano, o Brasil obteve o total de US$ 108,63 bilhões em exportações, crescimento de 30,6% em relação aos cinco primeiros meses de 2020.

“O crescimento das exportações cearenses vem em alinhamento com o crescimento das exportações no Brasil, ou seja, de recuperação de demanda, principalmente do cenário externo, de commodities, e das grandes participações de crescimento dessa exportação. O crescimento e a recuperação mundial, principalmente na China, vêm demandando crescentes exportações do Ceará”, observa o economista Ricardo Coimbra, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).

Produtos

Nesse cenário, ganham destaque dois dos itens que mais contribuíram para a pauta de exportações cearenses: as placas de aço e as pás para geradores de energia eólica. O item “ferro fundido, ferro e aço” resultou em US$ 426,8 milhões para o Estado, alta de 0,6% ante igual período do ano passado. Já o setor “máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes” representou US$ 70,9 milhões para a economia cearense. Juntos, esses dois itens equivalem a 59,7% do total exportado pelo Estado no acumulado de 2021.

“Atualmente, o Ceará tem duas grandes empresas que estão se destacando nas exportações: a Companhia Siderúrgica do Pecém e a Aeris Energy. Esse crescimento do comércio exterior em relação ao ano passado está relacionado com o aumento das vendas de placas de ferro para outros países, e também das pás de energia eólica, que ganhou impulso com o trabalho da Aeris. A companhia, inclusive, tem ampliando de forma constante a sua produção e comercialização dos seus produtos”, analisa Ricardo Coimbra.

“É um tipo de comercialização que o Ceará não tinha e passou a ter. E, além disso, o preço desses itens é muito elevado, principalmente demandado pelo mercado asiático, o que contribui para o incremento dos valores comercializados”, reforça.

Municípios

De acordo com os dados do CIN, 56 municípios cearenses realizaram operações de exportação em 2021; por outro lado, 58 fizeram operações de importação, superando o número de 2020. Entre as cidades, São Gonçalo do Amarante (onde está o Porto do Pecém) lidera em exportações, com US$ 422,8 milhões (49,4% do total), seguida por Fortaleza (US$ 82,9 milhões), Caucaia (US$ 75,4 milhões), Sobral (US$ 51,6 milhões) e Maracanaú (US$ 45,2 milhões).

No ranking nacional das exportações – liderado pelo Estado de São Paulo –, o Ceará ocupa a 15ª posição, com uma participação de 0,8% do total nacional e aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. “O Estado vem crescendo fortemente ao longo dos últimos anos na participação nas exportações nacionais. Temos um déficit na nossa balança comercial, com o volume de importação maior do que o das exportações. E é provável que, nos próximos anos, com a ampliação da comercialização de produtos com maior valor agregado, tenhamos um equilíbrio maior entre os valores exportados e importados, favorecendo a balança comercial do Brasil como um todo”, projeta.

Vendas do setor calçadista crescem 10,6% e sinalizam recuperação
Entre os itens exportados pelo Ceará neste ano, um dos que teve maior aumento, em relação a igual período de 2020, foi o de “calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes”, que resultou em US$ 86,7 milhões comercializados, uma ampliação de 10,6%. Segundo analistas, trata-se de um bom sinal de recuperação do setor, que tem importantes fabricantes no Estado, após anos de perdas para outros polos do país e do mundo.

“O setor calçadista está voltando a mostrar o seu peso. Em um passado bem recente, era o principal produto exportado pelo Estado e, neste ano, está mantendo a participação em um patamar bem significativo. Isso demonstra também a força que a economia do Ceará possui na sua diversificação. Pois, além de matérias-primas, também comercializa importantes produtos processados, como os calçados”.

Também figuram com destaque na pauta de exportações cearenses as frutas, com US$ 67,5 milhões comercializados (alta de 6,3%) e gorduras e óleos vegetais, com US$ 27,2 milhões (6,3% de crescimento). Considerando os itens individuais, o que mais obteve crescimento foi o de fios e tecidos de algodão, que alcançou uma alta de 187,2% na comparação com o mesmo período de 2020, com um total de US$ 18,9 milhões exportados.

O principal destino das exportações cearenses foi os Estados Unidos (US$ 492,7 milhões, ou 59,2% do total), seguido por Coreia do Sul (US$ 41,6 milhões), Canadá (US$ 40,4 milhões) e Argentina (US$ 25,8 milhões). Até o mês de maio, 122 países de todo o mundo compraram produtos e matérias-primas do Ceará.

Fonte: O Otimista

Qair Brasil calcula investir US$ 6,8 bilhões de olho no hidrogênio verde do Ceará

Qair Brasil calcula investir US$ 6,8 bilhões de olho no hidrogênio verde do Ceará

Até 2030 | Com planta para produção de hidrogênio verde no Pecém e mais eólica offshore em Acaraú, a empresa deve gerar cerca de 2.000 empregos diretos no Estado. Presidente da Qair no País afirma que compromisso é valorizar a mão de obra local

A movimentação de empresas para o hub de hidrogênio verde no Ceará tem sido frequente. Desde o anúncio da assinatura do primeiro memorando de intenção para instalação de planta de produção do combustível no Pecém, em 19 de fevereiro último, mais empresas têm apresentado estudos para o que promete ser o “novo momento” da economia no Estado.

Os planos da Qair Brasil caminham também em direção a esse novo mercado. Detentora já do Complexo Eólico Serrote e com mais o Complexo Eólico Serra do Mato – 22MW de parques eólicos e projeto solar previstos para serem concluídos entre novembro e dezembro deste ano -, ambos em Trairi, a empresa tem previsão de US$ 6,8 bilhões de investimento no Estado até 2030 só para a geração de hidrogênio verde.

Segundo o presidente da Qair Brasil, Armando Abreu, são cerca de US$ 3,8 bilhões para a Planta de Hidrogênio Verde Liberdade, projeto a ser instalado na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE) do Complexo do Pecém, a partir de quatro fases, e mais US$ 3 bilhões para eólica offshore em Acaraú, município já mais a oeste no litoral do Estado. “É um projeto que estamos a desenvolver há dois anos, faz parte de um posicionamento da empresa. A planta offshore, desenvolvida em conjunto com a planta de hidrogênio, terá capacidade para 1,2 GW e vai se chamar Dragão do Mar. Nela teremos ligação com subestação em Acaraú e linha de transmissão dedicada à planta de hidrogênio.”

Para a planta de hidrogênio, as previsões da Qair Brasil, já com protocolos assinados com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e com o Governo do Estado e ainda com estudo de espaço a ser ocupado na ZPE, é de uma capacidade 2.240 MW, a ser implantada em quatro fases, indo de 2023 a 2030.

“O Ceará apresenta uma situação geográfica privilegiada, com sua localização mais perto da Europa e da própria África. E temos também o hub aéreo, o hub marítimo, o hub tecnológico. Existe ainda energia solar e eólica disponíveis. Se ainda ligarmos essas condições naturais com o momento de desenvolvimento do Ceará, temos condições especiais para o Estado e para o País de implantação desses projetos.”

Quanto à geração de emprego para as duas novas plantas, Armando expõe que na eólica offshore Dragão do Mar, o número não será representativo, pois envolve grupo menor de trabalhadores especializados. Já na planta de hidrogênio, 1.200 empregos serão gerados para a fase de construção, que deve durar de 3 a 4 anos, e para a operação, de 400 a 500 empregos diretos. “O Ceará tem capacidade para oferecer a maior parte desses profissionais. Toda a parceria que está sendo feita entre Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), universidades e Governo do Estado deve garantir que esses profissionais sejam encontrados aqui.”

Para Pernambuco, a Qair Brasil também estuda planta de hidrogênio verde no Porto de Suape. Seriam duas grandes bases de inovação ao grupo dentro do Nordeste. Para a economia pernambucana, a empresa calcula injetar US$ 3,8 bilhões. “Acreditamos que existe mercado tanto no Ceará como em Pernambuco”, defende Armando.

Cenário europeu
Armando é bem claro em dizer que parte do interesse da empresa na produção do hidrogênio no Ceará vem da decisão da Europa, a partir de plano de descarbonização até 2030, de implementar cerca de 80 GW de hidrogênio no continente. “Desses (GW), a Comunidade (Europeia) prevê que 40 sejam produzidos internamente e 40 importados. Mas nós sabemos hoje que vai ser muito difícil dentro da comunidade europeia produzir 40 GW. O que significa que a importação vai ser muito maior ”, calcula o presidente da Qair Brasil.

Dentro da França, como explica Armando, uma das empresas escolhidas para desenvolver projetos para a produção de hidrogênio verde está a Qair Internacional. O fato dá mais base ainda para a empresa investir no Ceará mirando na futura exportação para a Europa. Com entrada em operação prevista para 2023, já existe planta do grupo, com capacidade para produzir 400 MW de hidrogênio, em desenvolvimento em Port la Nouvelle, região da Occitania, na França.

Os interessados no hub do Ceará

Em fevereiro deste ano, a empresa a australiana Enegix Energy assinou com o governo do Estado memorando de intenção para planta de hidrogênio no Pecém de US$ 5,4 bilhões. No final de maio, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, confirmou que a multinacional também australiana Fortescue Metals Group deve assinar, em junho,, um memorando de entendimento para implantação de uma planta de produção de hidrogênio verde no CIPP.

Já em reunião da mesma pasta com a diretoria e técnicos da Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), foi estabelecido interesse da Fundação de gerar uma futura cooperação entre o Ceará e o PTI. O Parque Tecnológico já produz hidrogênio verde há 10 anos e domina a tecnologia e a operação da planta de produção.

Atuação da empresa no Brasil
A Qair Brasil, com sede administrativa em Fortaleza, é a subsidiária do grupo Qair Internacional, de origem francesa, com operações em 16 países e 30 anos de atuação no mercado de energias renováveis. Empreende no País desde o início de 2018, inicialmente com o nome Quadran Brasil e após se unir com a empresa cearense Braselco, em 2017. A Qair Brasil possui sede administrativa em Fortaleza, desenvolvendo vários empreendimentos em diferentes estados da região Nordeste.

A carteira de projetos conta com 8 a 9 GW de projetos de fontes renováveis, dentre os quais 210,6 MW já se encontram em operação comercial e outros 382,4 MW em construção. O que representará, em pouco mais de três anos, investimentos na ordem de R$ 2,7 bilhões.

Fonte: O Povo

Posse da nova diretoria da CBPCE acontece amanhã (10), durante o evento “Arena 5.0 – O Futuro já é Figital”

Posse da nova diretoria da CBPCE acontece amanhã (10), durante o evento “Arena 5.0 – O Futuro já é Figital”

A nova diretoria da CBPCE para o biênio 2021-2023 será liderada pelo Advogado Eugênio Vieira (APSV Advogados) e o evento de posse ocorrerá amanhã a partir das 18h40 durante o evento “Arena 5.0 – O Futuro já é Figital”, em formato virtual. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.futurofigital.com.

Amanhã (10) também se comemora o Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas, que é celebrado por todas as comunidades portuguesas no mundo e pelas Câmaras de Comércio Portuguesas filiadas a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil.

Programação ARENA 5.0
O Arena 5.0 – O Futuro já é Figital acontece no dia 10 de junho, às 18h40, em formato online e gratuito. Na abertura, o encontro transmitirá a posse da nova diretoria da Câmara Brasil Portugal no Ceará, que terá como novo presidente Antônio Eugênio Gadelha Vieira Filho.

No primeiro bloco, acontecerá a palestra O Futuro já é Figital, ministrada por Silvio Meira. Na ocasião, Elisa Correia apresentará o case sobre o processo de transformação digital do Grupo Moura. No segundo bloco, a palestra O lado prático do Figital e a plataforma Estratégia, por André Neves.

O encontro é uma realização da TrendsCE, Inova Mundo, TDS Company e Câmara Brasil Portugal/CE, com organização da Promove Eventos e apoio da Casa de Vovó Dedé. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.futurofigital.com.

Conheça a Diretoria eleita para o biênio 2021-2023:
Diretor Presidente: Antônio Eugênio Gadelha Vieira Filho
Vice Presidentes:
   Anya Ribeiro (Sócia Pessoa Física)
   Enid Câmara (Prática Eventos)
   Raul dos Santos Neto (Aveiro Consultoria)
Diretor Tesoureiro: José Carlos Escobar (Cenergias Participações)
Diretor Jurídico: Karyna Gaya (Cabral e Gaya Advogados)
Diretor Relações Internacionais: Eduardo de Castro Bezerra Neto (Sócio Pessoa Física)
Diretor de Assuntos Aduaneiros: Hermes Monteiro (Nova Era Aduaneira)
Diretor de Mediação e Arbitragem: José Maria McCall Zanocchi (MZG Advogados)
Diretor de Agronegócios: Joaquim Sá Filho (Cachaça Samanaú/NML Tankers)
Diretor de Eventos Especiais e Turismo: José Augusto Pinto Wahnon (Sócio Pessoa Física)
Diretor de Energia: Tadeu Dote Sá (Geoconsult)
Diretoria de Desenvolvimento Humano: Adriana Bezerra do Carmo (Flow Desenvolvimento Humano)
Diretor de Logística: Carlos Alberto Nunes Filho (Tecer Terminais)
Conselho Fiscal:
   Abel José Pinto Osório de Castro (Sócio Pessoa Física)
   Ítalo Bandeira Fernandes (Abax Consultoria)
   Maria Ricarte Urbano (Ricarte Urbano Contabilidade)
Conselho Consultivo:
   Armando Abreu (Qair Brasil)
   Rômulo Alexandre Soares (APSV Advogados)
   Wandocyr Romero (Dibra Participações)

Fonte: CBPCE

Inova Mundo se associa à CBPCE

Inova Mundo se associa à CBPCE

A aceleração tecnológica dos últimos 05 (cinco) anos, encurtou a chegada do futuro e trouxe a todos os tipos de organização, a necessidade urgente de elevar os seus níveis de competitividade.

A inovação, nesse contexto, deixou de ser um “luxo” que pudesse ser adiado e se tornou obrigatória, sob pena de levar muitas empresas à extinção.

É no mundo digital que o consumidor transita na maior parte de seu tempo e onde o volume de informação e de transações, se agiganta de forma exponencial. Negócios serão portanto, cada vez mais digitais, conduzidos por times que adotam métodos ágeis e precisam estar aptos a pensar, criar, testar, desconstruir e reconstruir, processos, produtos e modelos de negócios que possam satisfazer as novas e mutantes necessidades de consumidores ávidos por experiências mais prazerosas, rápidas e customizadas.

Diante disso, a Inova Mundo concebeu uma plataforma de desenvolvimento de negócios e inovação, formada por profissionais de nível senior e que atua por meio de consultoria, atração de investimentos, conexão startup-empresa, eventos especializados, transformação digital, _funding_, mentoria em negócios e gestão da inovação.

A empresa atende desde empreendedores que desejam empreender de forma inovadora e escalável, à empresas de grande porte. Inovação acontece por meio de complementaridade de experiências e talentos que juntos podem fazer a diferença.

Finanças, direito empresarial, contabilidade, auditoria, -due dilligence_ e marketing e comunicação são algumas das expertises de seus co-fundadores.

Contatos:
55 85 9 88292635
atendimento@inovamundo.com.br
www.inovamundo.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/inovamundo
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/inova-mundo
Youtube: https://www.youtube.com/inovamundo

Rômulo Alexandre Soares: Fortaleza, uma metrópole conectada ao mundo

Rômulo Alexandre Soares: Fortaleza, uma metrópole conectada ao mundo

Em 2009, durante um encontro de negócios que tive a oportunidade de organizar em Fortaleza envolvendo empresários de países de língua portuguesa, ouvi do experiente engenheiro Murteira Nabo, antigo dirigente da Portugal Telecom, uma história vivida por ele nesta cidade na década de 70 e que marcou a sua certeza de que a capital do Ceará tem a localização ideal para concentrar o tráfego de dados entre o Atlântico Norte e Sul.

Lembrei dessa conversa esta semana por conta da inauguração de um cabo submarino que percorre cerca de seis mil quilômetros pelo Atlântico e conecta a Europa à América Latina, ou sendo mais preciso, liga Fortaleza a Sines, em Portugal.

As palavras do Primeiro-Ministro Português, Antônio Costa, durante a cerimônia que marcou o início da operação desse novo cabo submarino no dia 1 de junho, foram inspiradoras para um português quase cearense como eu. O premier socialista falou de Portugal e eu pensei no Ceará. Adaptando ligeiramente as palavras dele, posso dizer que a nossa posição geográfica faz de nós hoje e fará de nós no futuro algo que é muito importante, que é sermos uma porta de entrada, um ponto de ligação, uma ponte, um ponto de amarração com outros continentes. É este posicionamento que faz a diferença do Ceará no Brasil. Nosso desígnio é podermos fazer esta ligação e esta abertura da América do Sul aos outros continentes.

Os planos portugueses referidos pelo Primeiro-Ministro são ambiciosos para Sines, o local onde está ancorado o cabo submarino ligado a Fortaleza: atrair 3.5 bilhões de euros num megacentro de dados global que criará até 1.200 empregos diretos altamente qualificados e 8.000 indiretos até 2025. A aposta portuguesa é implantar um dos maiores Hyperscaler Data Center da Europa e dar resposta à crescente procura de grandes empresas internacionais fornecedoras de serviços de streaming, social media, ecommerce, gaming, educação online, videoconferência e outros de processamento e armazenamento de dados.

Pensei com os meus botões: Se o governo português aposta forte e acertadamente em Sines que só tem um cabo submarino e planeja o segundo em breve, ligando-a à África, imagina o que se pode implantar na região metropolitana de Fortaleza a partir dessa ligação à Europa, além de dois 2 cabos já conectados à África e outra dúzia também ligados às principais metrópoles sul-americanas e à América do Norte e dos esforços que o governo do estado tem implementado para atrair players globais?

Fortaleza é um hub de cabos submarinos. Mas deve avançar além dessa vantagem locacional. É vital atrair investimento. Precisamos de hardware, mas também de software e “peopleware”. Assim como em Sines, deve-se avançar no Ceará num projeto de transição digital pelas oportunidades que os data centers e a economia dos dados nos trazem aliada a uma transição energética a partir de fontes renováveis abundantes no estado. Além do mais, esse novo mercado tem um enorme potencial para trazer avanços na educação e promover a exportação de serviços.

Artigo de Rômulo Alexandre Soares, Sócio e Conselheiro Consultivo da CBPCE

A2IT Tecnologia: 5 dicas de Segurança da Informação para PMEs

A2IT Tecnologia: 5 dicas de Segurança da Informação para PMEs

São muitos os detalhes e problemas a gerir numa pequena ou média empresa, e nos dias de hoje, em que o uso da tecnologia da informação se tornou uma constante, as adversidades passaram a ser mais complexas.

Garantir a segurança da informação é, por isso, essencial para o sucesso de qualquer negócio.

Hoje partilhamos consigo 5 dicas para gerir a segurança da informação das pequenas e médias empresas.

1. Estabelecer uma política de segurança da informação

Criar uma política de TI deve ser uma prioridade máxima em qualquer empresa.

Desta forma, é possível que todos os funcionários tenham noção de todas regras e expectativas, desde códigos de acesso até à privacidade dos clientes, o que permite um maior respeito pelas normas, e também, uma melhor organização dos processos.

2. Proteger os dados e fazer backups

Fazer backups é a forma mais fácil e segura de garantir que não corre o risco de perder a informação vital da sua empresa.

Caso necessite de ajuda profissional para o conseguir de forma eficaz e segura, a A2it Tecnologia tem disponível o serviço A2it Cloud Backup.

3. Manter o software atualizado

Manter os sistemas atualizados, de preferência de forma automática, é fundamental para garantir a segurança da informação na sua empresa.

Já que a maioria dos ataques de hackers e “vírus” surgem devido a pequenas falhas de segurança, atualizar o software mantém a informação protegida!

4. Instalar softwares de segurança

Softwares que mantenham todos os seus recursos protegidos – servidores, computadores, tablets, smartphones e outros dispositivos – vão fazer com que seja possível evitar malware, phishing ou outros ataques comuns na Internet.

5. Terceirização de Serviços de Segurança

Se a sua pequena ou média empresa não possui recursos financeiros ou humanos para gerir a segurança da informação do negócio, deverá contratar uma empresa especializada para o efeito.

A A2it Tecnologia oferece soluções de segurança que o vão ajudar a salvaguardar toda a informação da sua empresa de forma eficiente.

Contatos:
Lisboa Lisboa-PT
+351 212 765 265

Porto
+351 919 363 386

Fortaleza
+55 85 3242 0732

Belo Horizonte
+55 31 985 854 524

Fonte: A2IT Tecnologia

Logística é a base de tudo, por Carlos Alberto Nunes

Logística é a base de tudo, por Carlos Alberto Nunes

O embarque e desembarque de cargas e insumos para todos os múltiplos setores da economia de uma cidade, estado ou país, dependem de uma logística. A prática é fundamental para fazer a roda da economia girar. Analisar a melhor rota, o melhor tipo de transporte, a melhor forma de realizar os carregamentos em cada tipo de modal de transporte e como armazenar a carga, são peças fundamentais no processo logístico.

Operações logísticas acontecem diariamente, 24hs por dia, sete dias por semana, a todo instante existe operações logísticas. Criar um planejamento eficiente, fazer cotação de preços e prazos, controlar entrega de produtos e otimizar o tempo são atividades necessárias a todo instante no nosso estado, país e no mundo. exemplo disso são as demandas dentro do complexo do Pecém, a chegada de navio de diversas dimensões, trazendo e levando os mais diversos produtos, com diferentes origens e destinos acontece rotineiramente e exige processos, proatividade e organização.

Nós da Tecer Terminais Portuários atuamos embarcando e desembarcando diariamente dentro do complexo do Pecém e no porto de Fortaleza, exemplo das últimas operações são o embarque de rochas ornamentais para exportação, o desembarque de maquinários para parques eólicos e movimentações de produtos siderúrgicos como: placas de aço, bobinas de aço, vergalhões, tarugos e fios de máquina. além disso, também operamos recentemente com o embarque e desembarque de granéis sólidos como minério de manganês, fertilizantes entre outros. A todo instante a logística se faz necessária dentro do Estado do Ceará, nós respiramos essa realidade nacional e internacionalmente.

Contamos ainda com as constantes mudanças vividas pela sociedade e mundo de negócios, assim é fundamental que as empresas e os profissionais que atuem na área da logística estejam previamente preparados para agir com seriedade e rapidez.

Afinal, com tamanha relevância para a sociedade, a capacitação dos especialistas e a busca incessante para otimizar e sempre melhorar o desempenho das atividades são palavras de ordem dentro do universo da logística.

Por Carlos Alberto Nunes, diretor comercial da Tecer Terminais, sócio e diretor de logística da CBPCE