Cooperativas apostam em sustentabilidade como diferencial no pós-pandemia

Cooperativas apostam em sustentabilidade como diferencial no pós-pandemia

Agricultores cooperados buscam sair na frente, com iniciativas de valorização do meio-ambiente e produtores

Cooperativas cearenses têm acrescentado ou impulsionado estratégias de sustentabilidade socioeconômica e ambiental para crescerem em meio à crise deixada pela pandemia. A saúde e a relação do homem com a natureza são preocupações ainda mais salientadas este ano.
Ainda que o setor alimentício não tenha sido tão prejudicado pela pandemia, medidas sustentáveis garantem projeção nas vendas. Conforme o Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), o setor cresceu 7,8% no 1º semestre, no Estado, contra 3,7% no Brasil. Ou seja, no cenário de acirramento, a inovação é oportunidade ao cooperativismo.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos), André Siqueira, a reinvenção é indispensável neste momento. “Foi preciso pensar novas alternativas para garantir as vendas. O uso do delivery foi de suma importância para a comercialização de produtos durante o isolamento social”.
Ele defende ainda o uso dos recursos naturais de forma responsável, inclusive como estratégia orçamentária das empresas. “Concretizar essas ideias é possível e viável. Alguns exemplos são a reutilização da água, o uso da casca de ovos ou cascas de frutas para adubo natural, produção enxuta e novas energias”, pontua André.
Associada ao Sindialimentos, a Cooperativa de Agricultores Familiares do Centro-Sul do Ceará (Coopercentro) intensificou processos de qualidade no período. “Nossos produtos passam por análises físico-químicas, para sabermos o que está indo para a mesa do consumidor. Isso foi um diferencial mostrado aos clientes”, frisa Lucivan Vieira, diretor da cooperativa. Ele ressalta ainda a sustentabilidade para geração de renda com respeito aos agricultores e meio-ambiente.

Produção
Centrada no município de Quixelô, distante 337 km de Fortaleza, a Coopercentro tem 24 produtores consorciados. Os principais produtos são laticínios e polpas de frutas, vindas de pomares livres de agrotóxicos. “Geramos nossa própria energia (solar) e reutilizamos a água da indústria, após filtragem, para irrigar o plantio da acerola. Resíduos de fruta são utilizados na alimentação animal”, exemplifica Lucivan. Uma novidade é o processamento de cascas de fruta para farinha, também direcionada à alimentação animal.
Também associada ao Sindialimentos, a Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis (Cooperfam), de Maranguape (Região Metropolitana de Fortaleza), comercializa polpas de frutas e hortifrutigranjeiro. Airton Kern, presidente da Cooperfam, calcula média de 300 entregas por semana, no início da quarentena. Os 82 agricultores familiares da cooperativa produzem 60 produtos orgânicos no catálogo.

Diversificação
Airton diz que a diversificação da clientela se deu ainda com algumas prefeituras da RMF. “80% do nosso faturamento vem do mercado institucional”. Outras novidades apontadas por ele são as certificações de orgânicos a oito sabores de polpa. Processos produtivos estão sendo revisados para estender as certificações a frutas e hortaliças. “Vamos adotar os critérios exigidos para a rastreabilidade dos produtos e incorporar no marketing as ações dos cooperados para garantir a sustentabilidade da nossa produção e do nosso negócio, não apenas economicamente, mas do ponto de vista humano. Acreditamos que o cooperativismo é a saída, principalmente para a manutenção dos pequenos produtores”, completa.
Visando a atualização tecnológica das empresas, o Sindialimentos realizou webinars de capacitação profissional e cursos na área financeira, logística, recursos humanos, e-commerce, entre outros; mediou processos com o Banco do Nordeste e Enel; e orientou a reabertura de mercado, seguindo os protocolos vigentes.
A “Plataforma de Negócios Cruzados” permite comunicação com o mercado local e externo, com divulgação do portfólio da empresa, networking, ambiente para aprendizado on-line e negociações.

Serviço:
O Sindialimentos disponibiliza gratuitamente para os empreendedores plantas arquitetônicas e memorial descritivo para construção de abatedouros de aves e entrepostos de ovos. O documento contém, detalhadamente, as proporções adequadas de área do terreno, área construída e a capacidade permitida para cada espaço. Interessados em obter o arquivo devem realizar a solicitação através do e-mail: sindialimentos@sfiec.org.br.

Fonte: O Otimista em 17.08.2020

Turismo no CE reage à reabertura e volta a crescer após quatro meses

Turismo no CE reage à reabertura e volta a crescer após quatro meses

Volume das atividades turísticas no Estado avançou 13,2% na passagem de maio a junho, segundo dados do IBGE. Expectativas de representantes do trade revelam otimismo cauteloso para os próximos meses

A volta ao trabalho após o fim do isolamento no Ceará já resulta em avanços na economia local, a partir do crescimento de 13,2% no volume das atividades turísticas e de 6,4% no de serviços prestados em junho no Estado. O avanço – no caso do turismo, o primeiro após quatro quedas – foi possível a partir da reabertura de estabelecimentos como barracas de praia, restaurantes e salões de beleza, entre outros serviços que, com a devida cautela, sinalizam uma retomada gradual à medida que mais negócios são liberados para reabrir as portas.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Régis Medeiros, será uma retomada “degrau a degrau”. “A gente espera um mês de agosto melhor que julho e assim por diante. Gradualmente, os voos internacionais e nacionais vão sendo retomados”, aponta.

Ele explica que os resultados de junho ante maio estão associados ao fato de os estabelecimentos estarem fechados em maio.

“Fortaleza possui uma ocupação média de 57% ao ano. (Agora), temos hotéis com 6%, 7%, 8% de ocupação, então sabemos que é uma retomada degrau por degrau”, pondera. Para potencializar o processo, Medeiros explica que o setor hoteleiro espera poder trabalhar ações de divulgação. “Para que possamos buscar um equilíbrio, porque a normalidade nós só teremos com a vacina”.

O presidente da ABIH-CE também pontua que o turismo doméstico deve ser importante no reaquecimento e lembra que as viagens locais ajudam. “Nesse primeiro momento, o turismo regional vem sendo importante, mas para atingirmos o equilíbrio precisaremos dos turistas do Sudeste também. É um somatório”, pondera.

Com os gargalos impostos pela Covid às viagens mais distantes, as pousadas em cidades litorâneas no Estado puderam sentir, em junho, um certo alívio. A presidente da Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo do Ceará (AMHT-CE), Vera Lúcia da Silva, explica que houve certo movimento em junho e em julho, sendo no mês passado de forma mais pulverizada por causa do número um pouco maior de pousadas abertas.

“O próprio fortalezense nos fins de semana já está procurando o litoral”, diz. “Estamos colocando as nossas fichas em setembro e outubro”, ressalta Vera, reforçando que a ocupação abaixo de 10% está muito aquém do que é necessário para que os negócios do setor consigam se manter.

É também com um olhar esperançoso que a presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPFuturo), Fátima Queiroz, visualiza os próximos meses de 2020. Ela destaca, porém, que o cenário na Praia do Futuro já superou as expectativas das barracas. “Estamos otimistas. Percebo até que a movimentação, que antes era predominante aos domingos, está mais pulverizada entre os dias da semana”.

Ela frisa que a pulverização também ocorre entre as próprias barracas. “Como a capacidade está limitada a 50% do público, às vezes o consumidor acaba procurando uma outra barraca, menor. Isso é positivo para essas barracas menores. Também estamos percebendo que a abertura à noite começou a dar resposta com a nossa quinta-feira”, ressalta.

‘Melhora aquém’

Já o diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel-CE), Taiene Righetto, explica que não consegue mais ver uma recuperação do setor em 2020.

“Nós estamos faturando 40% na comparação com o que a gente faturava antes da pandemia. Aumentar esse número só vai ser possível quando ampliarmos o horário de funcionamento e aumentarmos a nossa capacidade”, destaca.

De acordo com ele, o fechamento definitivo dos bares e restaurantes já chega a 40%. “Hoje, temos 40% dos empreendimentos do setor que não vão reabrir. A devastação nos bares e restaurantes foi muito grande e não tem milagre”, pontua. O percentual de estabelecimentos que não conseguirá reabrir corresponde a cerca de 2 mil negócios.

O analista de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Alexsandre Cavalcante, reforça que o crescimento no índice de atividades turísticas e no volume de serviços considera uma base de comparação muito baixa, caso do mês de maio.

“É natural que ocorram essas taxas de crescimento dentro do ano, considerando a baixa base de comparação”, avalia. Conforme a pesquisa do IBGE, na comparação com igual período de 2019, o índice de atividades turísticas em junho caiu 69,3%.

Ele também pontua que o setor é o mais importante na economia de todas as regiões do Ceará. Os serviços correspondem a 76% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

“A previsão para os próximos meses é que essas pesquisas sigam apresentando crescimento por causa das bases baixas. Até o fim do ano, vamos conviver com esse crescimento, mas nas comparações com 2019 teremos as quedas pois nunca tivemos algo na nossa história que paralisasse toda a cadeia produtiva”, ressalta o analisa do Ipece.

Fonte: Diário do Nordeste em 13.08.2020

TAP Retoma Voos para a Europa em 10 Cidades Brasileiras e Oferece 15% de Desconto

TAP Retoma Voos para a Europa em 10 Cidades Brasileiras e Oferece 15% de Desconto

– Reativação de mais 5 rotas num total de 666 voos previstos até outubro
– Em outubro, a TAP volta a conectar Natal, Porto Alegre, e o novo destino, Maceió, com a Europa, além de Brasília e Salvador que já retorna em setembro
– Na Europa, a TAP retoma 86% das cidades dentro da sua rede
– Para reservas durante o mês de Agosto, a Companhia permite flexibilidade de alteração das reservas a todos os passageiros

A Companhia portuguesa retoma progressivamente a sua operação, para voltar a conectar o Brasil à Europa. Para Outubro, a rede da TAP estará mais reforçada, com um total de 82 rotas e 666 voos planejados.

Até outubro, a TAP vai voltar a conectar Natal, Brasília, Porto Alegre, e o novo destino, Maceió, com a Europa, todos com dois voos por semana. Este plano de retomada permite voltar a garantir a conetividade entre as Américas e a Europa, onde 86% das cidades já estão conectadas dentro da rede TAP. A melhoria da conectividade significa que um passageiro que viaje do Brasil para a Europa, por exemplo de São Paulo, pode em até 4 horas pode acessar 18 cidades europeias ou, se desejar, fazer uma parada em Portugal e se beneficiar das ofertas e descontos em experiências proporcionadas pelo Programa Stopover da TAP.

Para os destinos de longo curso, incluindo os que retomam em Outubro, a TAP lança uma campanha mundial com 15% de desconto, que acumula com a flexibilidade de alteração de reserva. A campanha “Give your home a break” começa hoje e se termina em 18 de agosto, propondo aos Clientes “dar um descanso às suas casas” e viajar de avião. É válida para voos até 31 de março de 2021, dependendo do destino. O desconto será aplicado, exclusivamente, na compra de bilhetes online no site da TAP, www.flytap.com, quando introduzido o promocode referente à campanha: MULTI15 nos voos a partir do Brasil para a Europa.

Todas as condições desta promoção podem ser consultadas com maior detalhe em https://www.flytap.com/promo/give-your-home-a-break

“Reserve com Confiança” durante o mês de Agosto

Durante este mês, a TAP permite que todas as reservas efetuadas sejam alteradas gratuitamente. Toda a informação sobre as condições de flexibilidade da alteração das reservas podem ser consultadas no site da cia.

A Companhia portuguesa propõe assim um novo ambiente para os dias de descanso dos seus Clientes, cumprindo sempre todas as normas de segurança. E reafirma o seu compromisso com Brasil e com o Turismo brasileiro, ligando pessoas, economias e comunidades.

Rede da TAP para Outubro disponível no site

Consulte aqui as rotas da TAP em vigor e previstas para os próximos meses em destinos para a Europa, América do Norte, América do Sul e África. A lista de rotas e voos será ajustada sempre que as circunstâncias o exijam, face à dinâmica da evolução das imposições e restrições dos vários países, em virtude da evolução da pandemia, bem como da evolução da procura.

A TAP ajustou as rotinas e implementou novos e reforçados procedimentos, garantindo a todos os passageiros um ambiente Clean&Safe em todas as fases da viagem. A saúde e segurança de todos são a prioridade da Companhia. Novos alertas e informações sobre restrições de viagem e requisitos de entrada podem ser consultados no site da Companhia.

Mais Informações,

Adriano Araujo
Comunicação Corporativa | Relações com a Imprensa
TAP Air Portugal
adrianoaraujo@tap.pt
(11) 2132-1861
(11) 99999-8080

Fonte: TAP Portugal em 12.08.2020

Está preparado para o Ceará Global 2020: O futuro em 360º?

Está preparado para o Ceará Global 2020: O futuro em 360º?

Você não pode perder o CEARÁ GLOBAL 2020 que este ano é online e será realizado nos dias 25, 26 e 27 de agosto. Você pode assistir de qualquer lugar do mundo o maior evento do Ceará sobre comércio exterior, atração de investimento estrangeiro e cooperação internacional.

Preparamos uma agenda imersiva (parte da programação é em 360º), gamificada e co-criada por especialistas cearenses e de outros lugares do Brasil e do mundo para debater o processo de internacionalização da nossa economia.

Passeie pelo mapa de Fortaleza, a maior metrópole de influência regional do norte-nordeste do Brasil e assista as palestras que vão ocorrer virtualmente nos principais hubs de negócio do estado (Fiec, Fecomércio, Sebrae, AECIPP, Porto de Fortaleza e Porto do Pecém). Visite os standes no Centro de Eventos e dê uma passada na praia do Cumbuco em Caucaia, para saber mais sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável no Ceará. E tem muito mais…

Cumpra os desafios durante a programação do evento e concorra a uma passagem internacional.

As inscrições são gratuitas mas limitadas e podem ser feitas pelo
Sympla. Garanta já a sua vaga!

*Óculos VR vendidos separadamente.

Confira a programação: https://bit.ly/2DUCqCr

*mais informações referentes ao desafio no link de inscrição: https://bit.ly/30BPFRx

Serviço:
Ceará Global
Data: 25 a 27 de Agosto
Hora: 09:00H
Inscrições: https://bit.ly/30BPFRx

Fonte: Ceará Global em 12.08.2020

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Cearense M.Dias Branco registra receita líquida de 22,2% e bate recorde de R$ 1,8 bilhão

Cearense M.Dias Branco registra receita líquida de 22,2% e bate recorde de R$ 1,8 bilhão

Já o Ebitda atingiu R$ 225,6 milhões no segundo trimestre de 2020, com crescimento de 23,5% e aumento de margem. Empresa divulgou hoje, 7, os resultados financeiros do segundo semestre de 2020

A cearense M.Dias Branco registrou lucro líquido de 51,5% no segundo trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período do ano passado. O montante saltou de R$ 100 milhões para R$ 152,4 milhões, conforme números apresentados hoje, 7, pela companhia.

A receita líquida saltou 22,2%, totalizando recorde de R$ 1,8 bilhão. “A continuidade do crescimento acelerado deve-se, sobretudo, à força de nossas 19 marcas, ao aprimoramento constante de nossa operação, à execução disciplinada e focada em resultados e ao conjunto de iniciativas que implantamos ao longo de 2019”, destaca a empresa em seu balanço.

Já o Ebitda atingiu R$ 225,6 milhões no segundo trimestre de 2020, com crescimento de 23,5% e aumento de margem. “O aumento da margem Ebitda deu-se pelo rígido controle das despesas e pela maior diluição dos custos fixos, compensando o aumento dos custos dos insumos cotados em dólar”, pontuou a empresa.

Outra boa notícia foi o aumento das vendas, que aumentou de R$ 450,4 milhões para R$ 536,1 milhões. O crescimento total registrado girou em 19%.

As vendas de massas também cresceram 37,4%, assim como a comercialização de biscoitos (44%). Destaque para o aumento dos volumes de Água e Sal/Cream Cracker e Maria/Maizena, que apresentaram crescimento de dois dígitos. Em relação às regiões, com exceção do Norte, todas apresentaram bons desempenhos com crescimento de volume de dois dígitos, com destaque para o Sudeste e Nordeste”, explica a companhia.

O relatório completo pode ser lido aqui: https://bit.ly/3knOXPs

Fonte: Focus em 07/08/2020

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Porto do Pecém: conheça um dos principais diferenciais competitivos do Ceará

Porto do Pecém: conheça um dos principais diferenciais competitivos do Ceará

Concebido como um terminal portuário, local se tornou um grande complexo, com área indústria e a única ZPE ativa no Brasil

Responsável por mais de 50% de todas as exportações e importações do Ceará, o Porto do Pecém tem sido, há quase duas décadas, um dos principais diferenciais competitivos da economia do Estado. Localizado no município de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o equipamento deixou de ser, ao longo dos anos, um simples terminal portuário para se tornar um grande complexo, com área industrial, porto e Zona de Processamento de Exportação (ZPE), a única atualmente em atividade no Brasil.

Opinião: Pecém, de um sonho a uma política de Estado

Fruto de uma joint venture formada pelo Governo do Ceará e pelo Porto de Roterdã, na Holanda, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém conta com condição geográfica privilegiada, tendo em vista que o porto possui a menor distância entre o Brasil e regiões estratégicas como os Estados Unidos, Europa e o norte da África. Constantemente expandindo-se e recendo melhorias para sua operação, o local movimentou o número recorde de 18,1 milhões de toneladas de cargas em 2019, mostrando assim um desenvolvimento forte e ininterrupto.

Inaugurado em março de 2002, o Porto do Pecém movimentou, naquele ano, apenas 386.990 toneladas de cargas, valor este que conseguiu mais do que dobrar já no ano seguinte, atingindo 837.952 toneladas. De lá para cá, o volume de movimentação não parou de crescer e alcançou a média mensal de 1.508.397 toneladas no ano passado, um feito praticamente inimaginável há 18 anos, mas que não surpreende quem acompanhou toda a trajetória de evolução do local, como Waldir Sampaio, diretor executivo de operações do Complexo do Pecém.

“Começamos operando apenas contêineres, mas, em pouco tempo, já passamos a atender empresários que queriam transportar bobina de aço, frutas e minérios voltados às exportações. No decorrer dos anos, fomos fomentando os mais diferentes tipos de cargas e, hoje, possuímos um porto com um mix que dificilmente é encontrado em outro terminal do Brasil”, destaca Waldir Sampaio.

Segundo o diretor do Complexo, atualmente o Pecém possui uma importante expertise no desembarque de granéis sólidos, minério de ferro e carvão mineral, assim como no embarque de placas de aço e pás eólicas, o que diferencia o local de outros portos brasileiros. “São produtos difíceis de movimentar, que exigem conhecimento específico e equipamentos de primeira linha para tal. As placas de aço, por exemplo, variam de 20 a 40 toneladas, portanto não é qualquer um que as movimentam. Nós possuímos a estrutura para isso”, afirma.

Além do conhecimento específico e de equipamentos modernos, como os dois maiores portêineres em operação no território brasileiro, o Pecém também conta com vantagens geográficas que o diferenciam de outros portos do País, como é o caso do calado natural existente no local, com profundidade para atracar embarcações com até 15,3 metros de calado.

“Não há canal de aproximação, pois não temos nenhum tipo de problema para atracar navios, como em alguns locais, onde é necessário aguardar a maré. Essa facilidade nos dá uma vantagem importante, principalmente considerando a nossa natureza offshore, afastado da terra. Não gastamos recursos em dragagem”, diz Waldir Sampaio.

No ano de sua inauguração, o Porto do Pecém registrou um total de 167 atracações. Com seu desenvolvimento e ampliação, o local atracou, em 2019, exatos 703 navios, valor mais do que quatro vezes superior ao de 18 anos atrás. Neste ano, somente entre janeiro e junho, 306 atracações ocorreram no terminal.

Crescimento em meio à pandemia

Mesmo diante da pandemia da Covid-19, o Complexo do Pecém não deixou de movimentar cargas em nenhum dia deste ano. Segundo a administração do local, isso ocorreu porque toda uma logística foi criada, através de comissões e cooperação dos colaboradores, para que o Estado não fosse prejudicado com nenhum tipo de desabastecimento. “Nenhum navio deixou de atracar”, informa.

Por conta desta operação ininterrupta, o Pecém registrou, no primeiro semestre de 2020, crescimento de 4% nas exportações de mercadorias, mesmo com a pandemia tendo afetado diversas empresas e portos pelo mundo. Ao todo, 2.492.843 toneladas foram embarcadas entre janeiro e junho, contra 2.393.659 toneladas registradas pelo Complexo no mesmo período do ano passado.

A movimentação acumulada de contêineres registrou a marca de 151.717 TEUs (95.343 unidades), alta de 3% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2019. A cabotagem respondeu por 139.085 TEUs, mantendo-se estável ao mesmo período de 2019. No longo curso, o crescimento foi de 58%, passando de 7.996 TEUs, em 2019, para 12.632 TEUs, no primeiro semestre de 2020.

Além de garantir a continuidade das exportações e importações cearenses, o funcionamento do Pecém, em meio à pandemia, também foi fundamental para a manutenção do emprego para milhares de pessoas. Atualmente responsável por gerar cerca de 26 mil postos de trabalho, o complexo, segundo dados do Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), até mesmo ampliou seu quadro durante a crise, tendo contratado 872 pessoas no primeiro semestre de 2020, uma alta de 70% ante o mesmo período de 2019.

Principais mercadorias

Como tem ocorrido ao longo dos últimos anos, as principais mercadorias importadas e exportadas pelo porto giram em torno da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), empreendimento âncora do complexo, que teve sua produção iniciada em 2016 e conta com capacidade instalada de 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano. Segundo Rômulo Alexandre Soares, sócio da APSV Advogados e vice-presidente da Federação Brasileira de Câmaras de Comércio Exterior, o empreendimento, que custou US$ 5,4 bilhões, foi fundamental para mudar o patamar de desenvolvimento de todo o Complexo do Pecém.

“Se o porto e a infraestrutura que deram identidade ao polígono do complexo foram a grande contribuição pública para o Pecém, a siderúrgica foi a grande contribuição privada. Entretanto, mesmo nesse projeto, o apoio público federal e estadual foi determinante por conta do seu funcionamento dentro de uma ZPE, que não estava nos planos iniciais, mas foi fundamental para que a conta de investimento e produção vingassem”, pontua Rômulo Alexandre Soares.

No primeiro semestre deste ano, todas as principais mercadorias que chegaram ao Ceará, através dos desembarques de longo curso, fazem parte do processo produtivo da CSP. São elas: carvão mineral (1.953.218 t), gás de petróleo (215.574 t); coque de petróleo (60.813 t) e produtos siderúrgicos (48.364 t). Em relação às exportações, foram embarcadas 1.249.402 de toneladas de placas de aço, o principal produto da siderúrgica, além de destaques como o minério de manganês (104.744 t) e frutas (47.195 t), outro segmento de importância local.

Já na navegação de cabotagem, entre o Pecém e outros portos do Brasil, os principais produtos desembarcados, entre janeiro e junho, foram o minério de ferro (1.914.232 t), também matéria-prima para a CSP, além de cereais (256.714 t) e produtos siderúrgicos (165.620 t). Já os embarques ficaram por conta das movimentações de sal (161.247 t), farinha de trigo (89.940 t), placas de aço (77.208 t), cereais (55.643 t), assim como alumínio e suas obras (55.368 t).

Ampliação e modernização

Dando sequência ao contínuo desenvolvimento e ampliação do Complexo do Pecém, o terminal portuário iniciou a operação, no último dia 1º de agosto, de seu novo e décimo berço de atracação, que possui capacidade para receber navios de até 330 metros de comprimento, com calado de até 15,3 metros.

Com a conclusão do berço 10, segundo a administração do Complexo do Pecém, está sendo finalizada a segunda expansão do porto, que contemplou investimentos para elevar a capacidade operacional do terminal, o que inclui a ampliação e pavimentação do quebra-mar; a construção de três novos berços de atracação (8, 9 e 10); e a aquisição da Correia Transportadora de Minérios e do Descarregador de Minérios. Em visita ao local no último dia 30 de julho, o governador do Ceará, Camilo Santana, destacou a importância desses projetos.

“Este último berço faz parte de um conjunto de investimentos que o Estado fez, ao longo dos últimos anos, para a modernização e ampliação do Complexo do Pecém. Somente com os quatro últimos berços e a nova ponte, foram investidos em torno de R$ 700 milhões. Ao todo, R$ 1,3 bilhão foi aplicado no local, incluindo correias transportadoras, estradas para as placas, rodovias e descarregadores para dar suporte à produção da CSP. É um complexo que tem crescido a cada ano” destaca Camilo Santana.

Ainda de acordo com o governador, o Porto do Pecém, atualmente, é quase três vezes maior do que foi inicialmente concebido, e a expectativa é de que o desenvolvimento da área continue acontecendo ao longo dos próximos anos. “Isso mostra a importância deste complexo, principalmente para a geração de emprego, que é uma das maiores preocupações nossas neste momento”, pontua Camilo.

A ideia, segundo ele, é fazer do Pecém o mais moderno porto brasileiro, com grande capacidade e agilidade de carregamento e descarregamento. “Queremos sempre aperfeiçoar a eficiência no serviço prestado aos navios que chegam do mundo inteiro”, finaliza.

Fonte: Trends CE em 10/08/20

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Programa de incentivo marítimo BR do Mar é entregue ao Congresso

Programa de incentivo marítimo BR do Mar é entregue ao Congresso

O governo entregou ontem (12) para o Congresso Nacional, em caráter de urgência, o projeto de lei (PL) apelidado de BR do Mar, que estimula a cabotagem – tráfego marítimo entre portos da mesma costa de um país. O texto do PL é fruto de debate entre várias pastas, e deve estimular o transporte de mercadorias internamente e aumentar a competitividade industrial do país.

“Vamos derrubar o custo de transporte no Brasil inteiro. Hoje, o minério vira aço no sul, e chega ao nordeste 40% mais caro do que se tivesse ido para a China e voltado. Isso pelo custo no transporte”, afirmou em redes sociais o ministro Paulo Guedes.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Infraestrutura, o texto do PL criará novas rotas marítimas e reduzirá os custos de transporte nas rotas existentes. O volume de contêineres deve ser ampliado de 1,2 milhão TEU (twenty-foot equivalent unit, em inglês. Medida equivalente a 20 pés, ou 39 metros cúbicos) ao ano para 2 milhões TEUs ao ano.

“O projeto vai permitir o barateamento dos custos. Nós estimamos um aumento da frota em 40% nos próximos três anos”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em vídeo durante o anúncio do BR do Mar.

O projeto usa quatro eixos fundamentais para incentivar a cabotagem: frota, indústria naval, custos e portos. Em relação às frotas, o programa estimula as empresas já existentes e dá mais autonomia a elas, além de desburocratizar o registro e o tráfego de embarcações. Para a indústria naval, o governo pretende estimular a docagem de embarcações internacionais no Brasil, o que aumentará o conhecimento em manutenção e a comercialização de peças e maquinário para navios, estimulando a escalonagem da indústria brasileira.

As ações sobre os custos incidirão sobre os trâmites burocráticos da cabotagem. Taxas e regulamentações devem ser diminuídas e aceleradas. Para o eixo relacionado aos portos, está prevista a agilização da entrada em operação de terminais dedicados à cabotagem. Empresas que não possuem operações em determinados portos também terão vantagens, afirma a nota técnica. A modernização que já vinha sendo feita em portos brasileiros também faz parte do projeto BR do Mar. (Agência Brasil)

Fonte: Agência Brasil em 12/08/2020

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Projeto de incentivo à cabotagem só aguarda assinatura de Bolsonaro para envio

Projeto de incentivo à cabotagem só aguarda assinatura de Bolsonaro para envio

Com o programa, o governo quer ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, sinalizou nesta quarta-feira (5), que o projeto de lei que institui o programa de incentivo à cabotagem (navegação entre portos brasileiros), conhecido como ‘BR do Mar’, deve ser enviado nos próximos dias ao Congresso. Agora, o texto aguarda a assinatura do presidente Jair Bolsonaro. “Nós vamos mandar para o Congresso agora. O presidente Bolsonaro vai assinar”, disse o ministro.

O objetivo do ‘BR do Mar’ é de aumentar a oferta da cabotagem, com maior frota e redução de custos no segmento. A apresentação do PL é prometida desde o ano passado, mas debates internos sobre o texto e a pandemia, no entanto, acabaram atrasando a entrega.

“Com o programa, o governo quer ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados”

Em março, o projeto vai sugerir dois modelos de afretamento de embarcações. O governo quer flexibilizar o uso de embarcações de fora mantendo a bandeira estrangeira, o que resulta em menores custos para a operação (afretamento a tempo). Mas, para isso, as empresas precisarão ter lastro em frota própria.

As empresas também poderão afretar a tempo em caso de substituição de embarcações em construção ou manutenção, ou nas operações em que não existe determinada rota, carga ou porto, por exemplo.

Na segunda opção de negócio, a empresa poderá afretar embarcações sem ter frota própria, mas nesses casos os navios precisarão atuar sob bandeira brasileira, o que significa um custo operacional maior para o negócio (afretamento a casco nu).

Ao chegar no Congresso, o projeto terá um concorrente. A senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PP-TO) apresentou em junho um PL que estipula novas regras para o setor e sugere um cenário diferente para o afretamento de embarcação estrangeira em comparação aos planos do governo.

Freitas afirmou recentemente que a proposta da senadora sugere uma abertura “mais radical” da que a pensada pela pasta no BR do Mar. Para ele, no entanto, a proposição irá ajudar no debate do incentivo à cabotagem.

Fonte: Diário do Nordeste em 05.08.2020

Pecém: de um sonho a uma política de Estado

Pecém: de um sonho a uma política de Estado

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém é um projeto que representa o melhor dos planos públicos estaduais de longo prazo dos últimos 30 anos, iniciado nos governos Fernando Henrique e Tasso e aprimorado nos governos federais e estaduais posteriores.

Apesar de o porto ter-se tornado a parte mais visível do complexo – certamente por ter sido a sua primeira grande obra – ele foi concebido para ser a principal infraestrutura de suporte que integrasse um complexo industrial liderado por duas indústrias de base: a refinaria e a siderúrgica, que precisariam de um terminal marítimo para trazer matéria prima e escoar a sua produção. O atual Secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, conhece bem esse sonho de todos os cearenses, pois o acompanha atento desde aquela época. Foi a falta inicial dessas duas indústrias que acabou tornando o porto o principal destaque do complexo e alterando, positivamente, o seu protagonismo.

“Se o Porto e a infraestrutura que deram identidade ao polígono do Complexo foram a grande contribuição pública para o Pecém aparecer no mapa, a siderúrgica que veio cerca de 10 anos depois foi a grande contribuição privada.”

Entretanto, mesmo nesse projeto, o apoio público federal e estadual foi determinante por conta do seu funcionamento dentro de uma Zona de Processamento se Exportações – ZPE, que não estava nos planos iniciais do complexo – mas foi fundamental para que a conta de investimento e produção vingassem face a simplificação e desoneração fiscal típicas dessas áreas voltadas para o mercado externo – e foi uma grande conquista nos governos Cid e Lula e posteriormente a sua ampliação nos governos Camilo e Dilma.

O desenvolvimento do mercado de geração de energia também foi relevante para aumentar o número de empresas na região que passou a abrigar um complexo de geração de energia liderados pela EDP e Eneva. As termoelétricas instaladas no Pecém, que também não estavam nos planos iniciais, compõem o elo forte industrial na região e, em conjunto com as fontes de energia renováveis em outras regiões do estado, tornaram o Ceará um importante gerador de energia na região Nordeste.

Por sua vez, o anel viário, que forma o corredor de desenvolvimento desde o Porto do Mucuripe até o Porto do Pecém (com as principais indústrias do estado no percurso, algumas delas instaladas no Distrito Industrial de Maracanaú) encerra a infraestrutura rodoviária vital do complexo e que está avançando, apesar de ainda não ter sido totalmente concluído.

“Dos planos originais, ainda falta assegurar que duas importantes decisões saiam do papel.”

Primeiro a refinaria e, associado a ela, o terminal de combustíveis claros (pelo menos esse, se a refinaria não for mais viável) que permita desenvolver essa indústria hoje sufocada no Mucuripe e vital para abastecer o mercado local, mas também para fazer do Ceará um entreposto regional de combustíveis e competir com Suape e Itaqui.

Também não foi concluída a ferrovia, essa, de longe, a mais importante infraestrutura ausente. O Porto do Pecém tem expandido suas operações e ampliado suas conexões com outros portos no mundo e procurado se posicionar como alternativa de escoamento de produção da hinterlândia. Entretanto, a ferrovia que conectará o Pecém a outros mercados produtores no Nordeste não consegue sair do papel, atrasa o desenvolvimento do Ceará e a consolidação da região metropolitana de Fortaleza, onde está incluído o Complexo do Pecém nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, como a maior área de influência regional do nordeste apontada pelo IBGE.

Hoje, 18 anos após ter sido inaugurado, passado pelas mãos de vários governos, o Pecém responde por mais de 50% das exportações e importações do Ceará e, ao atrair Rotterdam e ter adotado uma estrutura de governança única para todo o complexo, caminha para se tornar um dos mais competitivos polos econômicos da região Nordeste. É o sonho que uma política de estado fez realidade.

* Advogado, sócio da firma APSV Advogados e vice-presidente nordeste da Federação das Câmaras Brasileira de Câmaras de Comércio Exterior

Fonte: TrendsCE em 05.08.2020

Ceará Global debate negócios internacionais e atração de investimentos estrangeiros

Ceará Global debate negócios internacionais e atração de investimentos estrangeiros

O Ceará tem investido nas últimas décadas para garantir uma posição de destaque no processo de desenvolvimento econômico regional e nacional. Diferenciais como a localização estratégica, educação pública, equilíbrio fiscal, os investimentos em infraestrutura, e as recentes conquistas dos hubs (portuário, aéreo e tecnológico) têm ajudado a desenvolver o estado, através da abertura de novos negócios e da geração de mais empregos.

Atento a esta realidade, o Ceará Global, principal evento voltado para a internacionalização da economia do Ceará, chega à quarta edição entre os dias 25, 26 e 27 de agosto, com o tema O Futuro em 360º. Este ano, o evento ganha edição especial e, pela primeira vez, ocorre de forma online, por meio de plataformas de streaming. Através de transmissões virtuais, os participantes terão acesso a palestras, cases e workshops sobre os principais temas que envolvem o comércio exterior e o investimento estrangeiro no estado.

A presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior da Adece e coordenadora do Núcleo de Práticas em Comércio Exterior (Nupex) da Unifor, Mônica Luz, explica que o Ceará Global surgiu para dar visibilidade aos esforços do estado na elaboração de sua política de internacionalização. “O Ceará conta com uma localização geográfica estratégica e uma excelente infraestrutura portuária e aeroportuária, além de uma rede de fibra ótica que conecta o Brasil ao mundo, e toda essa ambiência traz otimismo e novas perspectivas econômicas”, reforça.

Diferencial
Este ano, o evento será totalmente online, possibilitando uma imersão total através de uma plataforma integrada, levando novidades e experiências para mostrar as conexões que existem entre o Ceará e o mundo. A expectativa dos organizadores é alcançar uma audiência superior a 10 mil participantes durante toda a programação. Segundo Rômulo Soares, um dos idealizadores do movimento Ceará Global em 2016, “a edição deste ano faz referência à necessidade de olharmos em 360º antes de escolher caminhos. Além disso, a idéia de levar o mapa da Região Metropolitana de Fortaleza para o mundo virtual será uma forma de mostrar como a cidade se tornou uma das mais importantes metrópoles de influência regional do Nordeste”.

Serviço:
Ceará Global 2020: o futuro 360º
Dias 25, 26 e 27 de agosto de 2020

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 29/07/20

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