VemTambém conquista mais de 22 mil assinantes em uma semana

VemTambém conquista mais de 22 mil assinantes em uma semana

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Fonte: VemTambém em 06.07.20

Turismo e meio ambiente

Turismo e meio ambiente

A Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA) participou da 81ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial do Turismo e Eventos. O encontro discutiu qual é a política para o meio ambiente – incluindo as Unidades de Conservação (UCs) e os Parques Naturais do Ceará – que irá integrar-se às novas tendências para a retomada do turismo no Ceará, pós- Covid-19.

Há um consenso que, dentre as mudanças que ocorrerão na temática meio ambiente e turismo, estarão a valorização da natureza e do turismo interno. Este último será mais importante daqui para frente, até pelo cenário de fragilização econômica e de insegurança sanitária gerada pela pandemia. Neste sentido, cada vez mais, a cultura local será valorizada.

Isso poderá ser o nosso grande diferencial, pois o Ceará possui um vasto potencial ecológico, turístico, econômico, social e educacional, concentrado em suas UCs, que se localizam tanto no litoral quanto no sertão e nas nossas serras, oferecendo um variado cardápio natural de fauna e flora, aliado à uma intensa beleza cênica.

As empresas de turismo precisam retornar com um novo olhar, ou seja, vendo o turismo na transversalidade das demais atividades. Afinal, trata-se de um novo tempo para a economia do Ceará, que exige um modelo de desenvolvimento sustentável, olhando para os territórios e suas especificidades.

Para ajudar no desenvolvimento destas concepções, a Sema ganhou assento permanente nesta Câmara Setorial, bem como no Grupo de Trabalho criado para discutir o turismo nas UCs, dialogando com a Secretaria de Turismo do Estado.

Paralelamente, está avançando o projeto de Zoneamento Ecológico e Econômico da Costa do Ceará (ZEEC) com objetivo de oferecer segurança jurídica aos investidores, de forma que se adequem, da melhor maneira, nos espaços de forma a gerar desenvolvimento econômico sem expor a riscos os nossos bens naturais.

Artur Bruno
Secretário do Meio Ambiente do Ceará

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Fonte: Diário do Nordeste em 08.07.20

Tecnologias da Embrapa ajudam Ceará a dobrar produção de algodão

Tecnologias da Embrapa ajudam Ceará a dobrar produção de algodão

As tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ajudaram o Ceará a dobrar a safra de algodão neste ano. O estado deve colher uma área de aproximadamente 2 mil hectares de algodão a partir deste mês, graças a novas cultivares desenvolvidas pela pesquisa, o manejo moderno e apoio de assistência técnica rural, além do incentivo de grandes empresas têxteis.

“Desde 2019, começamos a produzir em uma nova base tecnológica adaptada à região. Com a tecnologia de que dispomos hoje, o Ceará tem todas as condições de ter um algodão de alta produtividade e qualidade”, afirmou Fábio de Albuquerque, pesquisador da Embrapa. Segundo ele, os custos de produção no Ceará podem ser equivalentes à metade, ou até mesmo a um terço dos custos de cultivo de algodão no cerrado.

O Projeto de Modernização da Cultura do Algodão teve início no estado em 2018, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, com participação da Embrapa Algodão. O projeto também envolve diversas instituições de desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão, secretarias municipais de Agricultura, instituições financeiras e representantes dos produtores.

O aumento na produção encontra mercado no próprio estado. O polo têxtil robusto do Ceará é o terceiro maior do país, com pelo menos quatro grandes empresas do setor com unidades no estado. Atualmente, a produção de algodão no estado se concentra em três polos principais: Cariri, Sertão Central e Chapada do Apodi.

Pragas
O estado passou décadas lidando com o bicudo, a principal praga do algodão e responsável por uma queda na produção durante muito tempo. “Quando o bicudo chegou, não tínhamos tecnologia para combater e perdemos a luta contra o inseto. Fazia uns 30 anos que não produzíamos algodão”, disse o produtor Marcos Landim, da região do Cariri cearense.

A praga ainda existe, mas hoje é possível identificar de maneira precoce o ataque praga e controlá-la. “Hoje em dia, nós temos tecnologia para prever a quantidade de bicudo que haverá por área e quando ele vai atacar”, explicou Landim.

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Fonte: Agência Brasil em 07.07.20

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

O Programa Fortaleza Online completou cinco anos após seu lançamento com 52 serviços disponíveis à população da Capital cearense. Ao todo, foram mais de 733 mil documentos emitidos entre licenças, autorizações, alvarás e isenções. Os serviços estão disponíveis 24 horas, sete dias da semana.

No setor da construção, Fortaleza foi a primeira cidade brasileira a concluir um documento de Alvará de Construção em 30 minutos. Antes da virtualização do serviço, a emissão do documento era realizada no prazo de 30 a 60 dias úteis.

Também estão disponíveis serviços como Certificado de Inspeção Predial, Certidão de Logradouro, Confinantes, Endereço e Número, Licença Ambiental Simplificada, Plano de Gerenciamento de Resíduos, Licença de Publicidade, Autorização de Utilização Sonora, dentre outros.

“Mais que desburocratizar, o Fortaleza Online pretende aproximar o Poder Público do cidadão, possibilitando que as oportunidades de ascensão econômica e social promovida pela implantação de novos empreendimentos, edificações e intervenções urbanísticas propiciem uma cidade mais justa, inclusiva, sustentável e competitiva”, destaca a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz.

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Fonte: Focus em 07.07.20

M.Dias Branco entre as 100 empresas mais doadoras do Brasil

M.Dias Branco entre as 100 empresas mais doadoras do Brasil

O ranking foi elaborado pela Forbes, com base em dados do Monitor de Doações, criado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR)

A companhia cearense M.Dias Branco está entre as 100 maiores empresas doadoras do País durante a pandemia da COVID-19.

O ranking foi elaborado pela Forbes, com base em dados do Monitor de Doações, criado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR).

A empresa ficou na 69ª colocação com aproximadamente R$ 5 milhões. Para o cálculo foram contabilizadas doações de matéria-prima, produtos, logística, entre outros itens não monetários convertidos em reais.

De acordo com a Forbes, o segmento de alimentos contabilizou 13% das doações. A área financeira ficou em 1º lugar, totalizando 30%. No geral, foram doados R$ 5,7 bilhões advindos de mais de 424 mil pessoas físicas e jurídicas.

Para saber mais, acesse: https://www.monitordasdoacoes.org.br/.

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Fonte: Focus.jor em 30.06.20

Por que investir no Ceará?

Por que investir no Ceará?

Após uma longa preparação, com reforços em infraestrutura, inovação e capital humano, é hora de o Estado deixar de ser apenas um ‘lugar bonito num canto do globo’ para começar a ganhar pontos com novos vestidores

Já se vê ao longe, como uma pequena jangada perdida na imensidão do mar, o tempo em que o Ceará era identificado apenas com belas imagens praianas e o mito do “sertanejo forte”, além da receptividade e humor característicos de seus habitantes. Às portas da terceira década do Século XXI, o Estado prepara-se para mostrar ao mundo que é, sim, o lugar certo para se fazer negócios a partir de agora. E tal vocação se ampara não apenas nos atributos geográficos, mas também, e cada vez de forma mais significativa, nos avanços em infraestrutura. Trata-se de uma visão que vem ganhando aderência no setor produtivo cearense, pautada eminentemente na inovação e na preparação de talentos voltados ao empreendedorismo.

Tal tendência pode ser captada no desempenho do Estado no Produto Interno Bruto (PIB), que vem crescendo, em média, mais do que o nacional. Para se ter uma ideia, em 2019, o desempenho ficou em 2,11% contra 1,1% do País, com destaque para a indústria e seus 4,08% frente aos 0,5% da Federação como um todo.

Boa parte dessa pujança se deve aos investimentos públicos em infraestrutura realizados nos últimos anos, que abriram caminho para a chamada “Trinca de Hubs”, fazendo valer, enfim, a vantagem da posição geográfica que põe o território cearense numa espécie de “esquina” da América do Sul, mais próxima dos continentes europeu e africano e da América do Norte.

Um dos integrantes da trinca é o hub tecnológico. Nos últimos anos, o Governo do Estado tem investido pesadamente em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Entre as ações, que incluem o processo de migração de todas as suas operações de TI para o ambiente de nuvem, barateando e agilizando processos, destaca-se a atração de empresas com base tecnológica, cujo marco importante, em abril de 2019, é a instalação do Data Center Angonap e a instalação dos dos cabos submarinos Sacs e Monet, num investimento de aproximadamente US$ 300 milhões da multinacional Angola Cables. Os dois cabos ligam, por meio da fibra óptica, as Américas e a África. uma nova rota de conectividade com os Estados Unidos e o continente asiático. Já o prédio de 3.000 m² é mais uma forma de atrair novos provedores de conteúdo e internet e mais investimentos em tecnologia e pesquisa. Tudo valendo-se da posição estratégica no mapa-mundi e da agilidade nas operações, facilitadas pelo conjunto de 14 cabos submarinos – em breve serão 18 – que já chegam à cidade de Fortaleza e faz da Capital um hub de comunicação de dados.

“A melhor localização para os data center ou se dá perto de grandes conglomerados de clientes, e aí o Estado de São Paulo é um grande polo de atração, ou por estarem próximos de hubs de comunicação, caso do Ceará. Porque nem todos os clientes estão concentrados (no mesmo lugar). Existe um grande número de clientes difusos. E a melhor experiência do usuário para esse tipo de serviço seria na utilização de data centers próximos de hubs de comunicação, porque oferece menores tempos de latência, uma melhor gestão de risco e uma maior disponibilidade do serviço. E, naturalmente, o preço cai na proximidade desses hubs. Então há um conjunto de fatores que fazem com que o Ceará possa ser esse polo de atração no Brasil, além de São Paulo, da indústria de data center, que tem como seu principal cliente a computação em nuvem”, explica o presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Adalberto Pessoa.

Aliada à infraestrutura e com investimentos feitos na formação de capital humano em universidades e escolas profissionalizantes, há ainda a intenção, da parte do Executivo estadual, de aplicar a Ciência de Dados na gestão pública. Assim, apostam os gestores, abriria-se caminho para uma otimização na oferta de serviços, resolução de gargalos existentes e uma maior transparência na tomada de decisões do poder público.

Pelo ar
O segundo integrante do trio de hubs cearense é o aéreo, que apresenta como principal trunfo o centro de conexões em operação com o consórcio Air France-KLM/Gol. A localização no globo terrestre, o que faz com que um voo entre Fortaleza e Lisboa dure menos de sete horas, foi novamente um ótimo argumento para a definição da parceria.

Isso sem falar nas obras de requalificação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que agora está sob a gestão de suas operações a cargo da empresa alemã Fraport e deve ser concluída até 2021, num investimento de R$ 1 bilhão. Intervenção que oferece uma capacidade 50% maior para passageiros em um equipamento de 60 mil m².

A mudança de patamar do terminal vem em época oportuna, uma vez que, conforme dados do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), apenas no primeiro ano de funcionamento do centro de conexões, foi registrado um crescimento de 103,88% no número de passageiros internacionais. Outro levantamento, realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que Fortaleza passou a atrair um milhão a mais de passageiros com a chegada do novo hub. Se entre maio de 2017 e abril de 2018 passaram por lá 4,9 milhões de usuários, este número passou para 5,9 milhões de maio de 2018 a abril de 2019.

“Não tenho dúvida que vamos ter aqui o melhor aeroporto do Norte e Nordeste do Brasil. Estamos trabalhando, juntamente com a Prefeitura da cidade, para fazer de Fortaleza um grande centro de conexões aérea, conectar Fortaleza com o mundo”, revelou o governador Camilo Santana, quando da ocasião do lançamento da nova área de check-ins do equipamento, em abril de 2019.

Voos diretos internacionais disponíveis a partir de Fortaleza:

– Paris (França);
– Amsterdã (Holanda);
– Frankfurt (Alemanha);
– Lisboa (Portugal);
– Miami e Orlando (EUA);
– Buenos Aires (Argentina);
– Ilha do Sal (Cabo Verde);
– Cidade do Panamá (Panamá);
– Caiena (Guiana Francesa);
– Madri (Espanha).

Hub logístico – do mar à Transnordestina
No hub marítimo, alicerçado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e com expectativa de um grande salto em suas operações nos próximos anos após a parceria firmada com o Porto de Roterdã, em outubro de 2018, o grande diferencial, para muitos especialistas, é a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará.

Claro que a posição geográfica, novamente, acaba dando uma boa vantagem ao Estado, umas vez que o equipamento está próximo dos mercados consumidores da Ásia, Europa, África e América do Norte. Além disso, com uma área de 13.337 hectares, o complexo, que acaba por ser uma espécie de hub logístico, oferece infraestrutura rodoviária, ferroviária e portuária, completada pelo atrativo dos incentivos fiscais, a capacitação de pessoas e a segurança energética, entre outros chamarizes para investidores.

“O fato de possuir uma Zona de Processamento de Exportação garante ao CIPP um certo grau de segurança econômica. Isso porque as empresas que ali estão têm a produção voltada para o mercado internacional, como é o caso da siderurgia da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém, empresa baseada no complexo). Nesse contexto, também destacam-se as operações de pás eólicas, que, apesar de não estarem na ZPE, tem grande parte da produção escoada pelo Porto”, explica Igor Pontes, PhD em Logística e professor da Faculdade CDL.

Foram mais de 18 milhões de toneladas movimentadas no Pecém apenas em 2019, conforme dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), mas a expectativa é de que esses números se tornem ainda mais expressivos quando, enfim, forem concluídas as obras da ferrovia Transnordestina, que vai oferecer 30 mil toneladas/ano em capacidade de transporte. Há a expectativa de que as obras na via, que em seu trecho cearense, de 527Km de extensão, que vai ligar o porto à cidade de Missão Velha, na Região do Cariri, cheguem a 30% até o fim deste ano. A intervenção foi iniciada em 2006 e acabou paralisada em 2016, sendo retomada no segundo semestre de 2019.

Inovação como a “grande chance”

De olho no desenvolvimento econômico, o Estado do Ceará busca olhar para o futuro alicerçado em capital humano, que passa, inexoravelmente, pela educação. De acordo com dados da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) e baseando-se em estudos sobre a qualidade do ensino, o Ceará possui 55 escolas de ensino médio entre as 100 mais bem avaliadas do Brasil.

Na transição dos jovens para o mercado de trabalho, a palavra inovação tem sido quase onipresente. Pelo Estado, surgem diversas iniciativas voltadas para o tema, caso do Projeto Clusters Econômicos de Inovação (link para a matéria dos clusters), que reúne setor produtivo, poder público e instituições acadêmicas com o objetivo de gerar mais e melhores oportunidades de emprego e empreendedorismo nas 14 regiões de planejamento do Ceará. Dessa maneira, por meio da inserção de ideias inovadoras, que podem vir ainda a incentivar a criação de novas startups nos respectivos clusters econômicos de maior potencial e cuja formação de ensino superior e profissionalizante tenha maior oferta na região, busca-se o tão almejado desenvolvimento.

A ação é conjunta das secretarias do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e Ciência e Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e a vinculada Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

Para gestores locais, a busca por alternativas que não mirem a evolução do PIB estadual apenas pelas lentes da execução massiva de obras de infraestrutura representa a oportunidade de fazer a economia do Ceará crescer de forma ainda mais rápida e segura, mesmo em tempos de economia nacional estagnada.

“É o grande momento que temos para poder fazer nesta crise um novo desenvolvimento diferenciado para o Estado, fugindo simplesmente da questão dos ativos físicos, que são as fábricas, os prédios, as máquinas, e usando algo que temos de muito rico, que são exatamente as cabeças que estão espalhadas pelo Interior”, ressalta Júlio Cavalcante, secretário Executivo de Comércio, Serviço e Inovação da Sedet, e responsável pelo Projeto Clusters Econômicos

Cavalcante acrescenta que essas jovens mentes podem ser encontradas em diversas instituições de ensino, “com uma vontade enorme de resolver problemas. Elas poderão contar com uma estrutura de Comunicação e Internet, num investimento complementado pela iniciativa privada que faz com que o Estado seja um dos mais conectados em banda larga do Brasil.

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Fonte: Trends CE em 30.06.20

Do vermelho para o azul: administradora do Porto do Mucuripe aposta em parcerias e concessões

Do vermelho para o azul: administradora do Porto do Mucuripe aposta em parcerias e concessões

Presidida pela engenheira Mayhara Chaves, a Companhia Docas do Ceará apostou numa série de ações para fazer com que a empresa voltasse a ter caixa

Uma companhia pública deficitária que passou do vermelho para o azul. Essa é a nova realidade da Companhia Docas do Ceará (CDC), administradora do Porto do Mucuripe. Os números são mais que satisfatórios: 180% de crescimento do Ebitda* em 12 meses.

Presidida pela engenheira Mayhara Chaves, a CDC apostou numa série de ações para fazer com que a companhia voltasse a ter caixa. As parcerias com empresas, além do aumento constante da movimentação de cargas, deram frutos. Uma prévia foi o resultado financeiro em 2019: R$ 3,33 milhões.

No rol de produtos que alavancaram os números em 2020 estão granéis sólidos (cereais e não cereais), com destaque para o trigo, manganês, escória e clínquer. Nas cargas gerais, as partes de pás eólicas também vêm ganhando espaço, assim como os granéis líquidos. Mesmo com a pandemia, os processos de carga e descarga seguiram um rígido protocolo de medidas de biossegurança.

Para completar, a empresa ainda modelou o berço 106. Construído para receber navio de cruzeiros, quando não está no período da temporada, abriga operações de contêineres.

“Não há dúvida que temos muito trabalho a ser feito para tornar o Porto de Fortaleza cada vez mais competitivo, mas os acertos até aqui foram expressivos. É nessa linha de planejamento, comprometimento e transparência que pretendemos continuar crescendo na movimentação de cargas e na atração de novos clientes com bastante eficiência”, destacou Mayhara Chaves diretora-presidente da CDC.

Concessões
Enquanto as parcerias possibilitaram um aumento de receita para a CDC, as concessões são uma espécie de “cereja” do bolo. O Cais Pesqueiro e a retroárea do Porto do Mucuripe já foram concedidos à iniciativa privada. Quem aguarda para entrar na lista é o Terminal Marítimo de Passageiros, cuja licitação foi cancelada por conta da pandemia da COVID-19.

Também é esperado o arrendamento do Cais Pesqueiro de Camocim, assim como a licitação de uma área destinada à mistura de combustível (antiga Ferrovia Transnordestina Logística) por parte da Secretaria Nacional de Portos e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

* A CDC informou ao Focus que posteriormente detalhará o Ebitda em milhões de reais

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Fonte: Focus.jor em 30.06.20

História da M. Dias Branco é selecionada como estudo de caso de abertura de capital pela B3

História da M. Dias Branco é selecionada como estudo de caso de abertura de capital pela B3

Objetivo do case é municiar estudantes e inspirar empresários com potencial para captar recursos por meio da bolsa de valores

A M. Dias Branco foi escolhida como estudo de caso da B3 para o segundo e-book lançado pela bolsa de valores brasileira. Intitulado “Da família para o mundo: A abertura de capital da M. Dias Branco”, o case conta toda a história da Companhia e foca no período da abertura de capital e na evolução da empresa a partir do IPO (Initial Public Offering). Assinado pela pós-doutora em Administração de Empresas Marcelle Colares de Oliveira, o e-book já está disponível gratuitamente clicando aqui. 

“Receber esse reconhecimento da B3 é de suma importância para nossa Companhia e para todos os profissionais que contribuíram direta ou indiretamente para seu desenvolvimento ao longo de sua trajetória. A abertura de capital, realizada em 2006, constitui-se em um importante marco de nossa história. Impulsionou a Companhia a continuar implementando melhorias em sua governança e apoiou decisivamente seu crescimento orgânico e inorgânico, contribuindo, assim, para a perpetuação do negócio”, afirma Francisco Ivens de Sá Dias Branco Jr., presidente da M. Dias Branco. “Desde então, a Companhia continuou expandido sua atuação para novas categorias de produtos, realizou a aquisição de marcas importantes no cenário nacional, como Vitarella e Piraquê, bem como ampliou significativamente seu parque industrial. Se somos a maior empresa de massas e biscoitos do País, muito se deve, também, à confiança do mercado de capitais”, completa o empresário.

De acordo com Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Empresas da B3, um dos objetivos da série de e-books é trazer visibilidade para histórias reais de captação de recursos por meio da emissão de ações, para inspirar outras empresas e mostrar que o mercado de capitais é uma opção que deve ser avaliada por elas. A ideia é que o estudo de caso da M. Dias Branco possa ser utilizado como referência para essas empresas e, também, por alunos de pós-graduação, graduação ou cursos executivos em Administração de Empresas ou Contabilidade, que hoje carecem de cases de companhias brasileiras. “Histórias de sucesso como a da M. Dias Branco nos ajudam a mostrar que o mercado de capitais está disponível para empresas de diferentes portes e segmentos de atuação e que seu acesso pode de fato contribuir para a longevidade dos negócios”, diz Santana.

Compartilhar a história de sucesso da M. Dias Branco, fundada em 1936, como Padaria Imperial, e transformada em Fábrica Fortaleza em 1953, tem como objetivo levar aos empresários e alunos uma reflexão sobre os motivos para uma empresa buscar recursos para investimento por meio da bolsa de valores e o que ajuda a tornar a operação bem-sucedida. O case traz informações também para que os leitores possam verificar as melhorias em gestão corporativa após o IPO e as ações que devem ser adotadas para a longevidade de uma companhia que nasceu como uma empresa familiar.

Conforme registrou o escritor Sérgio Vilas-Boas na biografia do fundador da M. Dias Branco, Francisco Ivens de Sá Dias Branco (Ivens Dias Branco: simples, criativo, prático): “a abertura de capital, sob a ótica da família, permitiu a aplicação dos recursos captados em novos empreendimentos e, dada a confortável situação patrimonial, financeira e econômica da empresa, pode-se afirmar que a motivação não foi financeira, mas baseada na vontade de perpetuação do negócio. A empresa estaria mais preparada para perdurar independentemente da presença da família. A abertura do capital foi uma estratégia avalizada por Ivens, presidente da M. Dias Branco S/A, com vistas à longevidade da empresa”.

O case publicado pela B3 lembra que, em 24 de junho de 2016, Sr. Ivens, então presidente do Conselho de Administração, faleceu, deixando preparada a sucessão na empresa. Ele sempre declarava que a abertura de capital havia contribuído extraordinariamente para o processo de sucessão, com a profissionalização da gestão e o fortalecimento da governança corporativa.

Entre as ações de governança implementadas por Sr. Ivens, o case cita: criação do Comitê de Auditoria, em março de 2007, para assessorar o Conselho de Administração; criação do Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial, em abril de 2010, para assessorar a Diretoria Estatutária; criação do Comitê Executivo, em 2010; criação do Comitê de Ética, em 2013; criação do Comitê de Saúde e Segurança do Trabalho, em 2014; e criação do Comitê de Sustentabilidade, em 2015, composto por membros das diretorias não estatutárias, para assessorar a Diretoria Estatutária.

Como a M. Dias Branco S/A passou a ter novos investidores, além dos acionistas da família fundadora, a empresa também estruturou sua Diretoria de Relações com Investidores para fazer a comunicação com seus novos acionistas. A empresa é listada no Novo Mercado da B3.

A segunda edição do e-book da B3 traz ainda os cases do Magazine Luiza, Totvs e Odontoprev.

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O advogado José Maria Zanocchi, sócio da CBPCE, lança o livro “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional”

O advogado José Maria Zanocchi, sócio da CBPCE, lança o livro “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional”

Publicado pela Lumens Juris, o livro tem objetivo de apresentar de maneira inédita no Brasil como o comércio internacional interage com políticas ambientais

A obra é produto de mais duas décadas de trabalho e pesquisa do autor nessas áreas que hoje se encontram no topo das preocupações globais. “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional” é lançada para apresentar e discutir a interação complexa dessas relações nas suas dimensões políticas, econômicas e jurídicas, com projeção internacional.

O tema é analisado a partir de abordagem multidisciplinar, emoldurada sobre as raízes da histórica divisão entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, relacionando-as com as mais recentes tendências na ordem mundial contemporânea.

O livro revela como a Ciência do Direito evoluiu para enfrentar novos paradigmas introduzidos pela consciência ecológica e seus reflexos no Direito internacional; e como a meta transversal do desenvolvimento sustentável pressiona pela conformação do comércio em bases mais justas e equitativas. O objetivo é demonstrar como impulsionar políticas de proteção do meio ambiente por meio das relações econômicas, promovendo desenvolvimento sem comprometer a qualidade do meio ambiente na Terra.

A publicação encontra-se já disponível no site da editora Lumens Juris, com valor inicial de lançamento promocional durante todo o mês de junho e julho.

SOBRE O AUTOR
José Maria Zanocchi é advogado e professor de Direito internacional. É sócio do escritório de advocacia Montenegro, Zanocchi e Gentile, com mais de 20 anos de atuação nos segmentos de direito ambiental, comércio exterior, arbitragem comercial e investimento estrangeiro. É Cônsul Honorário do Uruguai em Fortaleza desde 2011 e atualmente coordenador do Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Está vinculado ao Programa de Doutorado em Direito da Universidade do Ceará (UFC).

SERVIÇO:
Lançamento virtual do livro “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional”
Editora Lumen Juris
Link direto: https://bityli.com/P6xCL
Informações e contatos: (85) 4006-5880 / (85) 98722-2848
jose.zanocchi@mzg.com.br

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Tecnologia, desigualdade e incerteza

Tecnologia, desigualdade e incerteza

Bill Gates em 2015, no decorrer da palestra “A próxima epidemia? Não estamos preparados”, lembrava que a guerra nuclear era o desastre mais temido quando criança. Na oportunidade, alertou: “hoje, o maior risco de catástrofe global não se parece com uma bomba, mas sim com um vírus. Investimos muito em armas nucleares, mas bem pouco em um sistema para barrar uma epidemia. Não estamos preparados”.

O Ebola era a epidemia daquele período e o mundo mobilizava-se na tentativa de controlá-la. Gates estava correto ao profetizar o perigo de catástrofes globais provocadas por vírus. A pandemia do coronavírus é uma dessas catástrofes. A mesma agudizou a questão da incerteza na agenda mundial.

Edgar Morin, pensador francês, ao refletir sobre a catástrofe da Covid-19 observa que “não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor, ou ambos misturados: caminhamos na direção a novas incertezas”, porque os efeitos políticos, econômicos, nacionais e planetários resultantes do isolamento social são ainda desconhecidos.

Assinale-se que cada crise guarda peculiaridades com as circunstâncias histórica, política, cultural, socioeconômica, tecnológica, científica em que se dá.

Prospectando tendências pós-pandemia Covid-19, algoritmos, padrões, protocolos hiperconectados povoam com intensidade o cotidiano das pessoas, empresas e governos. Nesse sentido, a transformação digital segue veloz substituindo o presencial e incrementando a denominada low touch economy, a qual pretende restringir contato físico entre as pessoas e objetos que possam disseminar o vírus.

Rotinas, negócios, trabalhos profissionais, costumes, hábitos estão mudando por conta dos algoritmos, padrões, protocolos mencionados. Independente das mazelas, a tecnologia continuará a avançar e a automatizar os modos de vida.

Combinar avanço tecnológico e erradicação das desigualdades entre regiões e pessoas é o desafio planetário. A pandemia da Covid-19 expôs dramaticamente essas desigualdades marcadas pela quantidade de contaminados, número inaceitável de óbitos e o pós de incertezas.

Joaquim Cartaxo – arquiteto urbanista e superintendente do Sebrae/CE

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Fonte: Sebrae-CE em 22.06.20