Governo do Estado está analisando dois programas de incentivo a micro e pequenas empresas no Ceará

Governo do Estado está analisando dois programas de incentivo a micro e pequenas empresas no Ceará

Segundo o secretário Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico e Trabalho) mais de 2 mil negócios deverão ser envolvidos nos projetos que deverão estar focados em clusters econômicos e em inovação

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho do Estado apresentou dois programas de incentivo à micro e pequenas empresas cearenses ao governador Camilo Santana. Focado em clusters de inovação e na realidade apresentada para pós-pandemia, os projetos deverão envolver mais de 2 mil negócios.

A informação foi confirmada pelo titular da Sedet, Maia Junior, durante o Seminário de Gestores Públicos: Prefeitos do Ceará 2020.

Segundo Maia, os projetos estão sendo desenvolvidos em parceria com a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), o Sebrae e a Fecomércio-CE. Os projetos deverão focar na economia do conhecimento para explorar a realidade da economia após os impactos da crise do novo coronavírus e explorar potenciais tecnológicos.

“Estamos com dois programas já na mesa do governador Camilo Santana voltados para as micro e pequenas empresas, um em parceria com o Sebrae e outro com a Aprece e a Fecomércio, que vai envolver mais de 2 mil empresas e que vai testar essa nova realidade da economia do conhecimento e vai testar as oportunidades que o Ceará capitalizou, que são o capital humano e a inovação”, explicou Maia.

O secretário, no entanto, não deu mais detalhes sobre os projetos, que deverão ser anunciados pelo governador Camilo Santana caso sejam aprovados.

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Fonte: Diário do Nordeste em 24.06.20

Programa Lider de Si Mesmo abre inscrições para nova turma

Programa Lider de Si Mesmo abre inscrições para nova turma

Como você tem equilibrado a sua vida pessoal e seu trabalho nos tempos atuais?

Como estão o seu ânimo e a sua disposição para realizar seus projetos nesta retomada?

Você tem se sentido ansioso?

Tem tido dificuldades em manter o bem-estar e equilíbrio emocional?

Para trabalhar estes temas, a Flow Desenvolvimento Integral lançou uma nova turma do Líder de Si Mesmo, um grupo de aprofundamento criado com o objetivo de favorecer a jornada do autoconhecimento para transformação.

Nele, serão trabalhadas ferramentas para promoção do bem-estar, foco e equilíbrio, autocuidado, gestão das emoções e enfrentamento do estresse. Nossa metodologia baseia-se na psicologia, neurociência, práticas integrativas e foi desenvolvida para facilitar a criação de novos repertórios internos a partir do olhar para si mesmo, integrando melhor os pensamentos, sentimentos e atitudes.

O programa contempla psicoeducação, práticas e partilhas entre os participantes. Por isso, será feita uma turma com vagas limitadas para fortalecer a interação de todos. A novidade deste grupo é que os encontros serão online, por meio de plataforma virtual, e ao vivo.

Inscrições pelo link https://bit.ly/liderdesimesmo

Informações pelo WhatsApp (11) 99593.8637

A experiência de aprofundar-se na busca de si mesmo vai começar!

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Setcarce e Fetranslog focam trabalho na recuperação econômica das empresas

Setcarce e Fetranslog focam trabalho na recuperação econômica das empresas

O Setcarce e a Fetranslog têm trabalho com foco na recuperação econômica das empresas, pois elas passaram cerca de 90 dias com reduções significativas, e muitas delas estão enfrentando sérias dificuldades, pois a maioria delas não tinha um fluxo de caixa suficiente para um período tão prolongado.

As linhas de crédito disponibilizadas pelo Governo Federal para a folha de pagamento foram liberadas, as empresas estão tendo acesso, com bons prazos de carência e de quitação, com taxas acessíveis. Mas com relação a capital de giro, está mais complicado.

Na última segunda-feira (15) o presidente Clóvis Bezerra e diretores das duas entidades tiveram uma reunião virtual com o Banco do Nordeste, articulada pelo Sebrae, na qual apresentaram soluções econômicas para que as empresas possam romper os impactos gerados pela pandemia.

“Paralelamente a isso, as atividades econômicas vão retornando, de acordo com o decreto governamental, e esperamos uma redução da disseminação do vírus”, disse o diretor institucional do Setcarce e Fetranslog, Marcelo Maranhão, que preside a Câmara de Logística do Governo do Ceará (CSLog).

Na questão tributária, explicou que houve a prorrogação de alguns impostos federais (PIS e Confins). “Mas o nosso maior imposto é o ICMS, que é estadual e não nenhum tipo de negociação. Temos sofrido muito com isso, enfrentando sérias dificuldades para honrar com nossos compromissos fiscais”.

Na sua opinião, as pessoas precisam se conscientizar que esse é um problema que não vai passar tão cedo. É preciso manter os cuidados com a higiene pessoal, isolamento social, seguir os protocolos determinados pelas autoridades.
Marcelo Maranhão ressaltou que o setor de transporte e logística, nunca parou.

“Entretanto, como o varejo paralisou seu funcionamento, as empresas ficaram com seus depósitos lotados, sem conseguir entregar. Esse foi o maior problema que enfrentamos nesse período. Além de caminhões que chegavam com as mercadorias e, por esse motivo, não conseguíamos descarregar”.

Outros problemas que precisam ser solucionados são, principalmente, o Anel Viário, junto com o trecho da BR-222 e a CE-155, de acesso ao Porto do Pecém, que são grandes gargalos logísticos. No CIPP é produzida a maior pá eólica do Brasil, com 78 metros de comprimento, e as condições precárias da CE-155, geram transtornos. “Estamos transportando esse material para parques eólicos na Bahia. Com os buracos existentes na rodovia, gerando torções que podem danificar esse equipamento de alta tecnologia, talvez teremos de paralisar a operação”, lembrou.

Na sua opinião, a cereja do bolo é aquele terminal portuário do Pecém, mas ressalta que o Porto de Fortaleza está se superando. “A nova gestão da CDC, tem transformado o seu desempenho. A Mayhara Chaves está realizando um trabalho extraordinário, fazendo com que a CDC deixe de ser um órgão público, para se transformar numa empresa ágil e eficiente no que diz respeito à competitividade e produtividade”, destacou o executivo.

De acordo com um lentamente da CNT, houve uma redução de 40% na demanda e ela só não foi maior porque o agronegócio brasileiro está muito forte, com uma safra recorde. “Entretanto, aqui no Ceará, a retração foi ainda maior, pois a nossa agricultura não tem tanta força”, completou Marcelo Maranhão.

Fonte: Balada In em 12.06.20

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Cade aprova venda de siderúrgica em Caucaia para a Gerdau por US$ 110,8 milhões

Cade aprova venda de siderúrgica em Caucaia para a Gerdau por US$ 110,8 milhões

Negócio representa 96,3% das ações. A Adece, do Governo do Estado, detém parte das ações restantes (3,65%)

A compra da Siderúrgica Latino-Americana (Silat) pela Gerdau foi aprovada pela Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O negócio está avaliado em US$ 110,8 milhões e representa 96,3% das ações da empresa.

Os outros 3,65% continuam sob controle da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará (Adece). A sede da Silat está localizada no município de Caucaia.

No fim do ano passado, o presidente da Adece, Eduardo Neves, afirmou que o Estado estava considerando se desfazer das ações da Silat e vendê-las à Gerdau.

Havia perspectiva de iniciar as conversas ainda em 2019, mas o Estado esperaria a confirmação dos valores da negociação, considerando a taxa de câmbio.

ADECE

Nesta terça-feira (16), Neves comentou que a Adece deverá buscar o diálogo com a Gerdau para tomar qualquer decisão sobre as ações da Silat. Ele, contudo, afirmou que a operação entre Gerdau e Silat é um “grande passo” para o desenvolvimento do mercado de metalurgia no Ceará.

“Recebemos com muito entusiasmo a notícia da aprovação pelo Cade da venda da Silat para a Gerdau. É um grande passo para o impulsionamento do setor metalmecânico cearense. Estávamos na espera da concretização da transição para então começar um diálogo com a nova societária da empresa. Queremos tomar conhecimento sobre as pretensões de investimento da Gerdau para então tomar qualquer decisão acerca dos próximos passos”, disse.

Fonte: Diário do Nordeste em 16.06.20

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O novo modelo nacional de estado social – Programa de Renda Básica Brasileira

O novo modelo nacional de estado social – Programa de Renda Básica Brasileira

Foi apresentado no Congresso Nacional, na última segunda-feira (01.06.2020), um projeto de Lei Complementar (PL-3023-202) para criação do Programa de Renda Básica Brasileira, pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) que, além de perenizar o esforço feito pela concessão do auxílio emergencial (Lei nº. 13.982/2020), propõe, também, unificar no programa ora proposto, o Bolsa Família, o Bolsa Verde e outros programas federais de redução de pobreza. Mas o principal objetivo é viabilizar a chamada Renda Básica Universal que, segundo autores progressistas, poderá criar no mundo um novo modelo de Estado Social, justamente diante da pandemia que assola o mundo, bem como pela crescente substituição de trabalhadores humanos por robôs. A proposta de uma remuneração mínima independente do emprego não é nova, mas ganha cada vez mais adeptos em vários países do mundo.

A ideia ganha popularidade crescente ligada à percepção de que os empregos se tornarão cada vez mais raros. Pela primeira vez na história, a tecnologia não aumenta os empregos, na verdade os substitui. A ideia da remuneração sem trabalho, que para alguns a princípio pode parecer estranha, não é nova. Os aluguéis, os dividendos, os juros, todos são formas já seculares e consagradas de remuneração sem trabalho.

Cada vez mais o capital substitui o trabalho. O sonho de Karl Marx da revolução pelos operários e pelos agricultores está a cada dia mais longe, porque cada vez mais na indústria e no campo se precisa mais de capital do que de trabalho humano, com aumento de produtividade e escala. O emprego formal está em decadência. Na verdade, só resta uma solução: estabelecer novos modelos de proteção social desvinculados do emprego.

Na verdade, vários países já despertaram para essa realidade, agora o Brasil com esse projeto, segue a Espanha e o Chile, que em plena quarentena, também apresentaram projetos de lei semelhantes, em que propõem programas idênticos de um “Ingresso Mínimo Garantizado” contra a pobreza.

Na trilha de vários outros países europeus, que já possuem programas semelhantes, como Portugal, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Áustria, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

Mesmo em países menos ricos, como a Grécia, Chipre e Eslovênia, vigora algum tipo de renda social solidária.

Como se vê vários países já garantem algum tipo de “renda básica universal” que está moldando no mundo um novo modelo de Estado Social.

Esperamos que esse programa de renda básica brasileira seja a vacina certa que a pandemia e a revolução tecnológica exigem para imunizar a falta de empregos formais.

Fonte: Diário de Pernambuco em 09.06.2020

Raul dos Santos, diretor da CBPCE, medeia bate papo sobre o tema: “Construindo resultados nos ambientes das companhias abertas e fechadas”

Raul dos Santos, diretor da CBPCE, medeia bate papo sobre o tema: “Construindo resultados nos ambientes das companhias abertas e fechadas”

O Ibef Ceará promove amanhã, 04 de junho, a partir das 18h, um bate-papo virtual com o tema “Construindo resultados nos ambientes das companhias abertas e fechadas”.

À frente das explanações estarão: Bruno Cals, CFO do Hapvida e diretor do Ibef Ceará e com Romulo Dias, Diretor Financeiro do Grupo Edson Queiroz.

Mediando o encontro virtual estará o vice-presidente do Ibef Ceará e diretor de Economia, Finanças e Tributação da CBPCE, Raul dos Santos. Para acompanhar acesse o link https://bit.ly/3cnRrIA.


Serviço: 

“Construindo resultados nos ambientes das companhias abertas e fechadas”
Data: 04 de junho de 2020 (quinta-feira)
Hora: 18H
Inscrições: https://bit.ly/3cnRrIA

Fonte: IBEF-CE em 03.06.20

A transformação digital no Brasil, por Mariana Zonari

A transformação digital no Brasil, por Mariana Zonari

A grave situação de pandemia que estamos vivendo foi responsável por acelerar o – já necessário – processo de transformação digital no Brasil e no mundo. Dentro desse contexto, foi editada no Brasil a MP nº 931/2020, que possibilitou a realização de assembleias virtuais.

Com vários anos de atuação no segmento do mercado societário, o escritório de advocacia Albuquerque Pinto Soares Vieira Advogados, por meio do seu time de startups e direito digital, tem assessorado, com segurança jurídica e agilidade, diversas instituições a realizarem suas assembleias e votações se utilizando da tecnologia na formalização de atos.

Contatos:
Mariana Zonari
E-mail: mariana.zonari@albuquerquepinto.com.br
Fone: +55 85 3308 7300

Fonte: Mariana Zonari / APSV Advogados

Fiec elabora plano de retomada da indústria; resultado será levado a governos

Fiec elabora plano de retomada da indústria; resultado será levado a governos

Criado há 15 dias pelo presidente da Federação, o Grupo de Trabalho tem participação de industriais e economistas cearenses

O pós-pandemia começa a ser planejado pela indústria cearense, com o objetivo de estabelecer uma estratégia de atuação para quando a contaminação pelo novo coronavírus não mais impedir a atividade econômica no Estado, segundo indica a primeira reunião de um Grupo de Trabalho (GT) comandado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante. O objetivo é elaborar um plano de desenvolvimento da indústria cearense.

“Vamos levar o resultado desse trabalho aos governos para que eles entendam que temos caminhos a serem seguidos, porque o empresário é quem realmente gera emprego e renda”, afirmou Cavalcante.

Criado há 15 dias pelo presidente, o GT tem participação de industriais e economistas cearenses, com o objetivo de discutir estratégias para o desenvolvimento industrial e formular um documento com soluções para a retomada da atividade econômica, que será apresentado em 90 dias aos governos federal, estatual e municipais.

Indústrias de todos os portes e sindicatos industriais serão ouvidos para constatar as reais necessidades.

O Grupo será liderado pelo primeiro vice-presidente da Fiec, André Montenegro, com a coordenação do assessor econômico da Federação, Lauro Chaves Neto. Farão parte ainda o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC) Marcos Soares, e o superintendente de Relações Institucionais da Fiec, Sérgio Lopes.

Ainda participaram, como representantes da academia, os economistas Sérgio Melo, Alcântara Macedo, Firmo de Castro, Célio Fernando, Luiz Eduardo Barros e Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Fiec.

Com certeza, com todos unidos, faremos um excelente trabalho para que nossos industriais e governos tenham um norte nesse pós-pandemia, disse Cavalcante.

Fonte: Diário do Nordeste em 03.06.20

Construção civil no CE projeta lançar empreendimentos

Construção civil no CE projeta lançar empreendimentos

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) realizaram, ontem, um webinar para apresentar e esclarecer os protocolos de retomada das atividades da indústria da construção civil no Ceará. O retorno às atividades foi liberado pelo governador Camilo Santana nesta fase de transição do plano de retomada das atividades econômicas do Ceará , que ocorre desde o dia 1º. O setor, que estava bem entusiasmado antes da pandemia, planeja lançamentos de empreendimentos para superar a crise.

Durante a teleconferência, o presidente do Sinduscon-CE, Patriolino Dias de Sousa, ressaltou que a volta está sendo de forma gradativa. Segundo ele, o processo de retomada foi construído desde o início em uma articulação conquistada com a total participação da instituição. “Foi uma luta árdua, complexa, realmente desgastante. E, agora, com total consciência, retornamos ao trabalho. Mas a luta não para aí, agora, deveremos trabalhar com 30% dos funcionários garantindo a segurança no retorno.

Afinal, a vida está em primeiro lugar. Porém, agora, poderemos voltar com bastante cautela. Lançando empreendimentos e retornando a vender. Fazer, de novo, a construção civil ser a mola propulsora da nossa economia”, afirma.

Nesta fase de transição do plano de retomada da economia cearense, o setor da construção civil foi permitido retornar com apenas 30% da cadeia, com a atuação de apenas 100 operários em cada construção. Portanto, houve um retorno de 8,9 mil operários aos canteiros de obras no Ceará. A expectativa, é que na fase 1 do plano de retomada, prevista para próxima segunda-feira (8), a cadeia da construção civil volte com 100% da mão de obra. O avanço do setor e demais cadeias produtivas do Ceará, no entanto, ainda está condicionado à estabilidade ou diminuição dos índices índices de contaminação, internação e óbitos provocados pelo novo coronavírus.

De acordo com Patriolino Dias de Sousa, a construção civil apresenta baixo risco de contaminação. “Nossos canteiros são abertos e arejados. Não temos aglomeração, não atendemos o público em geral, e vamos seguir um protocolo seguro na parte sanitária”, destacou. Na live, o Sinduscon-CE apresentou uma pesquisa realizada com 45 empresas e apontou que 71% dos trabalhadores se deslocam de casa para o trabalho em transporte próprio; e que 100% vão fornecer quentinhas para os colaboradores, além de adotar medidas como rodízio no refeitório, garantindo o distanciamento necessário.

O presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, reforçou a necessidade de todos seguirem o protocolo sanitário, colocando a saúde dos trabalhadores sempre em primeiro lugar. “A atenção e a consciência tem que ser fundamental, tentamos e conseguimos a abertura da construção na primeira fase, mas agora tem que partir de cada um. Se por alguma eventualidade acontecer algo, a responsabilidade vai ser exclusivamente da empresa”, disse.

O webinar também teve a participação da vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-CE, Carlos Gama; da gerente jurídica da Fiec, Natali Camarão; da superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi Ceará), Veridiana Grotti Soárez; e do gerente do Observatório da Indústria da Fiec, Guilherme Muchale.

Protocolo
O Sinduscon Ceará seguirá o protocolo de reabertura responsável elaborado pela Fiec, que possui quatro pilares norteadores: eficácia na prevenção, factibilidade na implementação, facilidade de fiscalização e legalidade. Além disso, inclui medidas de fiscalização, monitoramento e conscientização.

O protocolo prevê, em suas normas gerais, a criação de um comitê Interno multiprofissional de contingência responsável pela proposição de diretrizes para implementação de plano de ação para prevenção a Covid 19; e a contratação de uma consultoria clínica de saúde para analisar a rotina do negócio e orientar sobre modificações a serem feitas para garantir a segurança dos trabalhadores.

Todos os dias cada colaborador receberá um kit sanitário com álcool em gel, água sanitária, sabão líquido para uso pessoal e máscaras em quantidade e com proteção por todo o período do turno de trabalho. As condições de saúde física e mental dos colaboradores também serão checadas periodicamente. Não será permitida a entrada e nem a saída dos funcionários vestindo os uniformes da empresa. O devido fardamento deve ser colocado apenas no ambiente de trabalho. Em caso de febre ou qualquer sintoma respiratório, os trabalhadores deverão comunicar imediatamente aos responsáveis. Além disso, todos os dias a temperatura deve ser aferida utilizando termômetro digital infravermelho.

Fonte: O Estado do Ceará em 03.06.20

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

O Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerão garantia emergencial para reduzir risco de pequenas e médias empresas na concessão de crédito. Medida provisória publicada, ontem, no Diário Oficial da União cria o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, com o objetivo de facilitar, durante o período de calamidade, o acesso de pequenas e médias empresas (PMEs) a novos empréstimos.

Segundo o Ministério da Economia, o modelo de estímulo ao crédito por meio da concessão de garantias foi usado por muitos países como medida para mitigar os efeitos da covid-19 no setor produtivo. O ministério acrescenta que no Brasil, durante este período, a carteira de crédito das instituições financeiras referente às grandes empresas aumentou de forma mais acelerada em comparação às pequenas e médias, tendo em vista o ambiente de incerteza e a expectativa de maior inadimplência desse segmento.

Com a publicação da Medida Provisória nº 975, o Ministério da Economia fica autorizado de imediato a aportar R$ 5 bilhões no Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. O programa será operado pelo BNDES, nos moldes do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI). Novos aportes do Tesouro poderão ser realizados até o final do ano de 2020, no valor total de até R$ 20 bilhões, por decisão do Ministério da Economia, conforme a performance do programa e necessidade de concessão de garantias.

O BNDES ficará responsável pela administração dos recursos e outorga das garantias aos agentes financeiros que emprestarem recursos no âmbito do Programa Emergencial do Acesso ao Crédito. A prestação de garantia será de até 80% do valor de cada operação da empresa com o agente financeiro.

De acordo com o ministério, os bancos terão que zelar por uma inadimplência controlada de sua carteira, incluindo todo o processo de recuperação de crédito. Para cada R$ 1 real destinado ao fundo, o ministério estima que possa garantir e destravar até R$ 5 reais em financiamentos às pequenas e médias.

Recursos
O Programa Emergencial de Acesso ao Crédito vai oferecer garantias para os empréstimos realizados até dezembro de 2020 às empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões (apurado em 2019). Ainda segundo o ministério, a utilização dos recursos será livre, portanto, as empresas beneficiadas poderão reforçar o seu capital de giro. O programa deverá estar regulamentado e operacional ao final do mês de junho.

Segundo cálculos da equipe técnica do Governo Federal, a constituição do programa tem relação positiva entre o custo fiscal do aporte e a efetividade da aplicação. “Esses estudos prévios estimam que, para cada R$ 100 do Tesouro Nacional aplicados no programa, há potencial de impacto de R$ 100 em salários de empregados nas firmas apoiadas, sem contar os benefícios indiretos da preservação dos negócios”, conclui o ministério.

Fonte: Agência Brasil em 03.06.20