Câmara de Comércio Exterior zera imposto de importação de 118 produtos contra coronavírus

Câmara de Comércio Exterior zera imposto de importação de 118 produtos contra coronavírus

Um total de 118 produtos usados no combate ao novo coronavírus teve o Imposto de Importação zerado. Desse total, cerca de 80 correspondem a medicamentos usados no tratamento de pacientes hospitalizados.

A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi publicada no último dia 18 no Diário Oficial da União.

Com a medida, sobe para 509 o número de produtos que tiveram a tarifa de importação zerada desde o início da pandemia de covid-19. Em nota, o Ministério da Economia informou que a ampliação da lista de itens importados atende à demanda do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde e a parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um dos itens com imposto reduzido a zero é a prednisona, indicada para o tratamento de doenças endócrinas, osteomusculares, alérgicas e oftálmicas. Medicamentos antivirais e antirretrovirais também estão na lista.

A redução do Imposto de Importação soma-se a uma série de medidas do Ministério da Economia para facilitar a compra de produtos usados no enfrentamento da pandemia.

Além de diminuir o Imposto de Importação, o governo reduziu a zero o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de centenas de produtos essenciais no combate à doença.

Para evitar gargalos nos portos e aeroportos e acelerar a entrega das cargas, a Receita Federal simplificou o despacho aduaneiro de importação.

O governo também suspendeu tarifas antidumping (aplicadas quando há concorrência desleal de itens importados) sobre tubos de coleta de sangue e seringas descartáveis e eliminou licenciamento de importação de mercadorias essenciais no combate à doença.

Outra medida tomada nos últimos meses foi a autorização temporária para a importação de equipamentos de unidades de terapia intensiva usados. Desde que sejam indispensáveis ao tratamento, os equipamentos podem entrar no país sem exigências como a comprovação de inexistência de produtos nacionais semelhantes.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro comentou a medida no Twitter. “O Governo Federal zera impostos sobre medicamentos em teste para Covid-19. A isenção da alíquota do Imposto de Importação versa sobre mais de 100 medicamentos, como antirretrovirais e antivirais, afim de facilitar leques de estudos no combate ao vírus”, postou.

Fonte: Money Times em 18.05.20

Com nova estratégia comercial, M.Dias volta a devorar mercado em que é líder no Brasil

Com nova estratégia comercial, M.Dias volta a devorar mercado em que é líder no Brasil

Empresa vinha patinando no desempenho. Sob o comando de Ivens Jr, deu mais liberdade aos novos executivos e o resultado chegou a galope: “a ação subiu 2,3% num dia em que o Ibovespa caiu 1,5%”.

Há dois dias, Focus já havia mostrado que o lucro da cearense M.Dias Branco no primeiro trimestre de 2020 cresceu 140,8% – de R$ 56 milhões para R$ 137 milhões (Veja aqui). “Informações ao mercado divulgadas pela Companhia, mostrou que a receita líquida cresceu 24,3%, totalizando R$ 1,6 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciação e amortização), bateu R$ 228,5 milhões, ante os R$ 112,1 milhões do 1º tri de 2019. A alta foi de 103,8%”. A liderança das mudanças se deu sob a égide do presidente da companhia, Ivens Jr.

Agora, baseado nos números, uma reportagem do Brazil Jornal, assinada pelos jornalistas Geraldo Samor e Pedro Arbex, mostra como a empresa “virou o jogo após patinar dois anos em seu desempenho”.

Para o Brazil Journal, o desempenho da companhia no primeiro trimestre de 2020 “foi um divisor de águas”. “A dona das marcas Adria, Piraquê e Vitarella cresceu volume dando menos descontos e aumentou suas vendas em todos os canais e todas regiões do País”.

Segundo a reportagem, “por trás dos resultados: um novo modelo de precificação desenvolvido ao longo de seis meses com a ajuda de uma consultoria externa e que dá à companhia uma visão granular do mercado: o menor e o maior preço que ela pode praticar, canal por canal, região por região, para cada um de seus mais de mil SKUs.

O novo painel de controle permite monitorar o estoque nos clientes, a relação entre o sell-in e o sell-out, bem como conceder descontos de forma mais inteligente e cirúrgica, relata. “Como parte da nova estratégia, a companhia dividiu seu esforço comercial em duas grandes áreas: a ‘defesa’ são as regiões Norte e Nordeste, onde a companhia tem 60% de market share. O ‘ataque’ é o resto do Brasil, onde a M Dias Branco tem apenas 25% do mercado e aumentou suas ambições depois da compra da Piraquê”.

O Brazil Journal ainda que para ampliar sua presença no Sul e Sudeste, a M.Dias Branco está explorando um novo canal — distribuidores — antes usados apenas na venda de farinha de trigo. “A companhia começou a trabalhar com 50 distribuidores, uma estratégia mais rápida e eficiente do que tentar criar uma força de vendas própria. A ação subiu 2,3% num dia em que o Ibovespa caiu 1,5%”.

Para a M Dias Branco, este provável ‘turning point’ vem três anos e meio depois da morte de seu fundador, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, que transformou a padaria de seu pai numa companhia de R$ 11 bilhões em valor de mercado. “O seu Ivens tinha o talento e fazia as coisas na intuição; os filhos estão adotando tecnologia de gestão,” diz um gestor que acompanha a empresa. Nos últimos anos, a companhia contratou e deu mais liberdade a executivos de mercado.

O resultado de hoje vem sobre uma base de comparação deprimida. Em 2019, a M Dias Branco teve a pior margem e o pior EBITDA da sua história recente, enfrentando problemas no atacarejo e acumulação de estoques no cliente final. Seu valor de mercado hoje é igual ao que era na morte de seu fundador.

Como parte do reboot comercial, a companhia também afiou sua estratégia de marcas, definindo qual delas funciona melhor em cada canal e região. “A Piraquê é a nossa marca nacional: ela tem um preço médio alto, forte no Rio de Janeiro e com potencial de volume em todo o País,” o diretor de relações com investidores, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.

Com suas outras quatro grandes marcas — Fortaleza, Vitarella, Adria, e Isabela — além de um arsenal de marcas de combate, a M Dias Branco cobre 90% das possibilidades de preço de massas e biscoito. “Se o consumidor faz tradedown ou tradeup, nós conseguimos atingi-lo,” disse Cefaly.

Apesar do novo momentum, a M Dias Branco continua à mercê de nosso inimigo comum: a desvalorização cambial, que comprime as margens quando a empresa não consegue repassar o aumento de custo. Entre o final de 2019 e começo de 2020 a companhia conseguiu fazer compras boas na Argentina, em termos de quantidade, qualidade e preço, o que reduziu seu preço médio significativamente em relação ao mercado spot.

A companhia trabalha com quatro meses de estoque de trigo, um insumo comprado em dólar, “mas uma hora o câmbio chega,” disse Cefaly.

Fonte: Focus em 11.05.20

A2IT Tecnologia e o caso de sucesso da VdA em destaque na Exame de Maio

A2IT Tecnologia e o caso de sucesso da VdA em destaque na Exame de Maio

Fundada em 2006, a A2IT Tecnologia resultou na fusão da Additive Tecnologia e da ATWB Consultoria, duas empresas da área de tecnologias da informação do Grupo Additive, que tem negócios em setores de atividade que vão das tecnologias da informação (TI) ao media digital, gestão de investimentos e participações e eventos e turismo.

É atualmente uma empresa fornecedora de soluções informáticas empresariais, com competências em todas as áreas das TI, tem 500 certificações e ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais.

Portugal, Brasil e Espanha
A empresa tem 100 colaboradores e um corpo técnico em outsoursing e está presente em todo território português, com escritórios e centros de apoio em Lisboa, Porto, Portimão, Funchal e nas ilhas açorianas de S. Miguel, Santa Maria e Terceira.

Sua sede em território brasileiro fica em Fortaleza, onde conta com 25 pessoas nos seus quadros, tem mais um escritório em Belo Horizonte e centros de apoio em Natal, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre e conta também com um centro de apoio em Madrid, Espanha.

Leia o artigo completo neste link: https://bit.ly/artigo-a2it

Élcio Batista participará de debate do Lide Ceará sobre retomada da economia

Élcio Batista participará de debate do Lide Ceará sobre retomada da economia

O titular da Casa Civil vai abordar estratégias para unir interesses de empresários, governos e trabalhadores nos pós isolamento social

Completamente envolvido com as ações contra a pandemia de covid-19 no Ceará e, antes disso, uma das figuras centrais da agenda em comum que Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza têm, o projeto Juntos por Fortaleza, Élcio Batista será um dos convidados da reunião do grupo de lideranças empresariais Lide Ceará. O secretário da Casa Civil do Estado será sabatinado por empresários no encontro virtual, que ocorre amanhã (14), às 12h30, e terá como tema “Planejando a Retomada das Atividades: Governo, Empresários e Sociedade Unidos”.

A reunião pode vir a ser uma prova de fogo para o sociólogo, recentemente filiado ao PSB e apontado como um dos prefeituráveis mais promissores para as próximas eleições. Élcio, defensor ferrenho de medidas de isolamento mais rígidas para conter o aumento de infecções pelo novo coronavírus, certamente será questionado sobre o plano de retomada que vem sendo discutido em Grupo de Trabalho formados por cientistas, Governo, Prefeitura e entidades de classe.

Além de Élcio Batista, participará da live do Lide Ceará a economista Ana Carla Abrão, atual sócia da empresa de consultoria em gestão Oliver Wyman Brasil e secretária da Fazenda de Goiás entre 2015 e 2016, durante a gestão Marconi Perillo (PSDB).

Setor de serviços recua 5,2%
A paralisação das atividades econômicas por conta da pandemia de covid-19 ocasionou, no mês de março, a maior redução no setor de serviços registrada no Ceará desde 2018, segundo aferição do IBGE. O recuo entre fevereiro e março foi de 5,2%. Como esperado, a maior redução foi no turismo: 31,7%. De acordo com o instituto, índices semelhantes foram registrados em todos os 12 estados onde o levantamento foi realizado. No mês anterior, já tinha sido registrada redução de 1,6% nas atividades. A queda é a maior desde fevereiro de 2018: 6,9%. Considerando todo o primeiro trimestre de 2020, a queda foi de 0,7%.

Fonte: O Otimista em 13.05.20

Ceará tem formalização de novas empresas mais rápida

Ceará tem formalização de novas empresas mais rápida

O tempo médio para formalização de novas empresas no Ceará, agora, é de três dias. Desde março deste ano o processo ficou entre os mais rápidos do Brasil. De acordo a Junta Comercial do Ceará (Jucec), autarquia vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), reduziu, o Estado está na segunda posição entre os participantes do ranking elaborado pelo Projeto Empreendedor Digital, uma parceria entre Sebrae Nacional e juntas comerciais para simplificar o registro empresarial.

Conforme aponta a classificação, o processo de abertura de empreendimentos leva 12 horas para a constituição automática na Jucec, dois dias para inscrição estadual emitida pela Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) e sete minutos para a obtenção da inscrição municipal da Sefin.

Para a presidente da Jucec, Carolina Monteiro, “a redução do tempo de formalização é resultado de parcerias para implantação da Redesim no Estado, além do trabalho realizado pelo Projeto Empreendedor Digital que tem conseguido automatizar e, com isso, tornar mais ágil o processo de abertura de empresas”. A Junta Comercial é a executora de toda a parte tecnológica e de inovação do Projeto e, segundo Carolina, “a Empresa de Tecnologia e Informação do Ceará (Etice) será o hub tecnológico de todo registro mercantil no Brasil”, considerando que o projeto realizado nas dez juntas comerciais será, posteriormente, expandido para todo o País.

O desempenho obtido pela Jucec é resultado da implementação do registro automático na Autarquia e à melhoria do sistema de liberação de inscrição estadual da Sefaz-CE, um dos requisitos necessários para o início das atividades da nova empresa. Em agosto do ano passado, a Sefaz passou a integrar completamente à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Para isso, precisou virtualizar o processo para o ingresso dos empreendedores no Cadastro Geral da Fazenda (CGF).

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 11.05.20

Turismo precisa de R$ 50 mi para se recuperar da pandemia no CE

Turismo precisa de R$ 50 mi para se recuperar da pandemia no CE

Demanda foi apresentada por empresas cearenses a bancos

Um dos setores mais prejudicados pela pandemia do novo coronavírus, o segmento de turismo e evento no Ceará demanda pelo menos R$ 50 milhões em crédito para, pelo menos, amenizar os efeitos da crise.

A necessidade foi apresentada, ontem (12), durante encontro virtual promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) entre 300 empresas representantes do Banco do Nordeste (BNB) e da Caixa.

O gestor de Acesso ao Crédito para os Pequenos Negócios do Sebrae Ceará, Sílvio Moreira, aponta que, através do acompanhamento da instituição a entidades representativas do setor, o próprio segmento solicitou um contato mais próximo com os bancos.

“A gente vem mantendo um alinhamento com as entidades representativas do turismo. Nós conversamos e apresentamos as principais opções de crédito. No último alinhamento, eles mesmos disseram que queriam se aproximar do BNB e da Caixa porque eles têm melhores condições. Então, criamos esse encontro virtual de crédito, para apresentar as linhas e intermediar o contato”, afirma.

Segundo ele, na inscrição, os empresários informaram dados e valores que pretendem solicitar. As informações serão repassadas aos bancos para formulação de propostas. “As linhas têm condições e algumas restrições, mas são as melhores disponíveis no mercado apontadas pelo próprio setor”, ressalta Moreira.

Opções de crédito
No caso da Caixa, o gestor do Sebrae aponta que a principal vantagem é a não apresentação de garantias. “É uma parceria da Caixa com o Sebrae. A própria instituição entra como avalista, não sendo preciso apresentar garantia real, como carro, imóvel. Já a principal condição é que os sócios da empresa e o negócio não possuam restrições, ou seja, não estejam negativados”.

No caso do BNB, a linha de crédito apresentada foi o FNE Emergencial, criada após o início da chegada da pandemia ao País. Moreira aponta que o diferencial dessa opção são os baixos juros, de apenas 2,5% ao ano, uma das mais baixas tarifa, segundo Moreira.

Ceará exportou R$ 434 milhões em calçados nos primeiros quatro meses do ano

Ceará exportou R$ 434 milhões em calçados nos primeiros quatro meses do ano

A pandemia de COVID-19 derrubou as exportações de calçados no Ceará em 20,5% no quadrimestre (janeiro a abril). As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

O Estado enviou 13,46 milhões de pares para o exterior, número inferior aos 16,9 milhões registrados no primeiro quadrimestre de 2019. Ao todo, foram R$ 434 milhões contra R$ 563 milhões em comparação com mesmo período do ano passado, queda de 22,9%.

O Rio Grande do Sul, maior exportador do Brasil, perdeu 17,5% de volume e 24,8% em faturamento no comparativo com o mesmo período do ano passado.

A Abicalçados informa que as perdas ocorreram pelo fato de os maiores compradores internacionais ,(Estados Unidos, Argentina e França) brecaram as importações. “Entre janeiro e abril, os norte-americanos importaram 3,1 milhões de pares por R$ 298 milhões, quedas de 35,4% em volume e de 26,7% em faturamento na relação com o mesmo período do ano passado”, destaca a entidade.

Fonte: Focus em 13.05.20

O turista vai voltar

O turista vai voltar

Acho que todo mundo já ouviu alguém falar, pelo menos uma vez, que dessa vida só levamos as nossas experiências. Quando morremos, de nada adianta ter aquele carro ou aquela roupa caríssima. Experimentamos um pouco disso nesses dias de quarentena. Carros parados na garagem, roupas e joias guardadas no armário, e nós em casa, esperando que tudo passe.

Por que falo de uma máxima tão conhecida e quase clichê? Porque é aí que o turismo entra. Em dias como esses, de confinamento, lembramos das nossas viagens e tentamos, na medida do possível, planejar a próxima. Conhecer lugares novos, comer bem, estar ao ar livre, viver. Acumular experiências, ampliar nossa visão do mundo.

Hoje, estamos todos preocupados com o futuro. É mesmo difícil fazer previsões. Mas acredito que assim como o setor está ansioso para voltar a funcionar, as pessoas estão ansiosas para voltar a viver. E a viver de uma forma diferente, dando ainda mais valor às experiências do que aos bens materiais. E acredito que é aí que começaremos nossa retomada.

Conforme a Organização Mundial do Turismo, no documento Recommendations for Action, o setor de turismo está entre os mais afetados nessa crise causada pela pandemia da Covid-19, com milhões de empregos em risco. Mas também é um dos que mais tem condições de impulsionar a recuperação da economia global. O documento reforça também que o turismo gera oportunidades de desenvolvimento e permite uma coesão dentro das nações. Por isso é importante que o seja apoiado não somente agora nesse tempo de crise, mas também durante o processo de recuperação.

Por essa razão, precisamos primeiro lutar, juntos, contra esse vírus. Uma vez livre do vírus, o Ceará pode voltar a ser promovido com força total pelo Brasil e pelo mundo. O turista vai voltar. Enquanto isso não acontece, trabalhamos para dar apoio ao setor com diversas ações já anunciadas pelo Governo do Ceará. Por enquanto, pensar com calma e agir com cautela é a melhor opção. Buscar a melhor linha de crédito que se adequa a sua realidade e tentar se manter para voltar à ativa com toda a força.

O turismo do Ceará é forte. Assim como os cearenses. Juntos vamos conseguir retomar nossas atividades e voltar a ser o destino que mais cresce no Brasil.

Por Arialdo Pinho, Secretário do Turismo do Ceará

Fonte: Revista Vemtambém em 04.05.20

Setor de eventos em compasso de espera

Setor de eventos em compasso de espera

Responsável por cerca de 14,4 mil empregos diretos e indiretos no Ceará, o setor de eventos deve ser um dos mais afetados pela pandemia.

“Provavelmente seremos um dos últimos setores a retomar as atividades. Nossa expectativa é encaixar os eventos adiados para o segundo semestre, mas talvez não seja possível remanejar tudo, porque não sabemos até quando essa crise irá durar”, afirma Enid Câmara, presidente da Abeoc-CE. Levantamento da entidade estima impacto de até R$ 188 milhões só no Ceará.

Fonte: O Otimista em 04.05.20

Hotéis no Ceará planejam abertura a partir de julho, informa ABIH-CE

Hotéis no Ceará planejam abertura a partir de julho, informa ABIH-CE

A decisão, entretanto, está vinculada aos números da pandemia no Estado, divulgados pelas autoridades locais de saúde. Mas a expectativa é que agosto seja o mês da retomada

A maior parte da rede hoteleira local e até mesmo internacional espera começar a receber hóspedes a partir de 1º de julho, apesar de alguns hotéis já estarem abertos antes dessa data. É o que afirma a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), que congrega 58 associados.

De acordo com a vice-presidente da associação, Ivana Bezerra, o setor espera ter um incremento somente a partir de agosto, sendo que as vendas online de alguns hotéis terão início já no próximo mês, objetivando os meses de julho e agosto. Ela informa ainda que a cautela para o início da venda de pacotes deve-se ao medo de que o quadro da pandemia de covid-19 se agrave e os hotéis se vejam novamente às voltas com cancelamentos e restituição dos valores pagos. “Não adianta vender antes e as coisas piorarem”, diz.

Ivana diz ser difícil definir, com precisão, a data para a retomada das atividades em todo o Estado. “O que posso dizer é que a grande maioria dos hotéis pretende retomar entre julho e agosto, mas as administrações mudam esses prazos constantemente, à medida que os números locais da pandemia são divulgados. A retomada tem que ser com muita cautela para que se volte bem”, diz.

O Hotel Dom Pedro Laguna, em Aquiraz, pertencente ao grupo português Dom Pedro, fez uma aposta alta e retomou suas atividades, mesmo estando o Estado do Ceará sob decreto de isolamento social. A decisão partiu de sua matriz lusitana. Ivana Bezerra informa que até agora a ABIH não recebeu declaração de nenhuma outra rede hoteleira local disposta a retomar as atividades.

O secretário de Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira, diz que os hotéis não estão proibidos pelo decreto de abrir. “Eles fecharam porque não há hóspedes”, afirma. Segundo Pereira, se eles seguirem os protocolos de segurança, determinados pelas autoridades municipais e estaduais de saúde, ele não vê problema na retomada das atividades hoteleiras. “É uma decisão estratégica das redes abrirem ou não. Em alguns locais do Brasil, alguns hotéis estão recebendo o pessoal da saúde. Não vejo problema. A própria ABIH disponibilizou leitos caso o Estado precisasse para isolamento”, lembra.

Fonte: O Otimista em 05.05.20