Sócia da CBPCE, Maria Ricarte Urbano ministra palestra em evento da ABRH-CE

Sócia da CBPCE, Maria Ricarte Urbano ministra palestra em evento da ABRH-CE

A contadora Maria Ricarte Urbano, sócia da CBPCE, palestrou no evento Mulher, organizado pela ABRH-CE Associação Brasileira de Recursos Humanos, que aconteceu no último dia 10 de março no Shopping Rio Mar, Ricarte Urbano falou sobre sua história de vida e de como enfrentar os obstáculos sem se tornar vítima deles.

Para Ricarte Urbano, as pessoas estão cada vez mais conectadas com os seus smartphones, então é importante que as pessoas se reconectem mais com o seu “eu interior”, sorrindo e abraçando mais, e finaliza “não adianta querer ter um mundo diferente se você não faz a diferença” disse.

Maria Ricarte Urbano é contadora, graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Profissional com vastos conhecimentos nas áreas: contábil, tributária, trabalhista e financeira de grandes empresas nacionais e multinacionais. Experiência na implantação de políticas e rotinas internas, além de sistema operacional integrado. Profissional dinâmica, com habilidades para gestão e impulsionada por desafios voltados para busca de resultados. Visão estratégica e global com ênfase na avaliação de novas oportunidades de negócios e hábil no relacionamento com equipes, clientes, fornecedores e instituições financeiras.

Fonte: CBPCE em 11.03.20

Encontro vai orientar micro e pequenas empresas para internacionalização

Encontro vai orientar micro e pequenas empresas para internacionalização

O 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa terá espaço para intercâmbio de oportunidades entre empresas locais e internacionais

As micro e pequenas empresas representam uma fatia relevante no volume de exportações do Brasil. Dados do Sebrae mostram que esses negócios representavam 40,8% das empresas exportadoras nacionais em 2017.

Devido a essa expressividade no mercado internacional, o 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa, promovido pela Câmara Brasil Portugal no Ceará, pretende ser um espaço importante para alcançar empresas de pequeno porte que queiram fazer parte dessa estatística.

“As câmaras de comércio portuguesas são desenhadas para dar apoio a essas empresas e o contato com diversos países permite identificar oportunidades de internacionalização, assim como participar da fase de preparação desses negócios para a atividade exportadora. É importante abrir o horizonte das micro e pequenas empresas e fazer com que acreditem que podem alcançar mercados internacionais”, ressalta o presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Wandocyr Romero.

Já estão confirmadas as presenças de representantes de 20 países no encontro, que será realizado nos dias 29 e 30 de abril na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). O contato direto com empresários interessados em importar e exportar será potencializado pela Rodada de Negócios, que será realizado no dia 30 de abril.

SERVIÇO
10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa
Dias 29 e 30 de abril de 2020
Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec): av. Barão de Studart, 1980, Aldeota
Entrada gratuita
Inscrições: http://www.cbpce.org.br/10enlp

Rodada de negócios
Dia 30 de abril, das 14 horas às 18 horas
Inscrições gratuitas até 10 de abril pelo endereço http://bit.ly/rodadaenlp
Vagas limitadas

Fonte: Engaja Comunicação em 04.03.20

 

“Negócios de Impacto Social: do Ceará para o Mundo!” é o tema do próximo evento da CBPCE

“Negócios de Impacto Social: do Ceará para o Mundo!” é o tema do próximo evento da CBPCE

A CBPCE realiza no próximo dia 11 de março, na FIEC, o evento “Negócios de Impacto Social: do Ceará para o Mundo!”.

O evento terá o formato de talk show e será mediado por Adriana Bezerra, Sócia e Diretora da CBPCE e contará com a participação especial de Ticiana Rolim e Celina Hissa.

Perfis:
ADRIANA BEZERRA (Mediadora)
Sócia da Diagrama Consultoria e da Flow Desenvolvimento Integral e diretora do IBEF-Ceará e da CBPCE.

TICIANA ROLIM
Diretora da C. Rolim Engenharia e fundadora do Negócio de Impacto social Somos Um.

CELINA HISSA
Fundadora e CEO da Catarina Mina, um negócio de impacto social do Ceará para o mundo.

O evento conta com o patrocínio da EDP – UTE Pecém, Dibra Participações e Quadran Brasil e com o apoio da Albuquerque Pinto Advogados, Criart Serviços, Cenergias, Grupo Fornecedora, Megajoule, NML Tankers, Ricardo Valente Advogados, Solier, Tecer Terminais e Termaco Logística.

Serviços:
“Negócios de Impacto Social: do Ceará para o Mundo!”
Quando: 11.03 (quarta-feira)
Hora: 19h
Local: FIEC – Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Cobertura)
Informações: secretariace@cbpce.org.br
Inscrições: www.bit.ly/eventocbpce

Fonte: CBPCE em 04.03.20

Expolog 2020 terá como tema “Logística integrando negócios”

Expolog 2020 terá como tema “Logística integrando negócios”

Durante a reunião dos organizadores da Expolog 2020 – Feira Internacional de Logística e Seminário Internacional de Logística, foi definido que o tema central deste ano será: “Logística integrando negócios”.

Sob a batuta de Enid Câmara, CEO da Prática Eventos, o encontro aconteceu nesta segunda-feira (2), no Hotel Sonata de Iracema, contando com a presença de importantes parceiros como Setcarce, Fetranslog, CBP-CE, AECIPP, FIEC, Tecer, Termaco, entre outras empresas e entidades envolvidas com o transporte de cargas e logística no Brasil e exterior.

Durante a reunião, além da escolha do tema central, foram elencadas temáticas para as palestras e painéis, além de sugestões de nomes de palestrantes em evidência no cenário logístico para compor o quadro da programação deste ano, buscando trazer ainda um novo olhar para o evento que, este ano, completa 15 anos ininterruptos de grande sucesso e acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará (CEC).

Promovido pela Prática Eventos, a Expolog é considerada um espaço ideal para conhecer as tendências, inovações e investimentos que estão mudando o setor.

Na edição do ano passado, a Expolog contou com mais de 4.000 mil participantes, 75 palestrantes, debatedores e mediadores, além de 100 empresas e instituições. Foram realizados 96 agendamentos na rodada de negócios e R$ 500 milhões efetuados e em prospecção.

Fonte: Balada In em 04.03.20

Setor logístico foca debate em demandas do agronegócio

Setor logístico foca debate em demandas do agronegócio

Maior evento do setor logístico do Norte e Nordeste e um dos principais do País, a Expolog – Feira Internacional de Logística 2020, irá tratar da importância do tema para o agronegócio, do papel dos jovens no setor logístico, dos desafios dos modais ferroviário, rodoviário e portuário, dentre outros. A temática da edição deste ano foi definida na tarde de ontem (2) durante o encontro de Planejamento da Expolog 2020. A feira será realizada nos dias 25 e 26 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará (CEC).

Segundo Enid Câmara, diretora da Prática Eventos, organizadora da feira, os debates e seminários irão abordar ainda a relação entre a conectividade e o setor.

“Além da feira, a Expolog irá contar com 23 eventos paralelos, onde serão discutidos desde a empregabilidade dos jovens do setor logístico até as demandas do agronegócio”, aponta a diretora.

Para o economista e consultor internacional Alcântara Macêdo, a Expolog deverá contribuir com a melhoria da infraestrutura logística do Estado como um todo, principalmente a rodoviária e ferroviária.

“O Pecém hoje é um dos principais portos da América Latina e a tendência é que ele se torne cada vez mais importante, atendendo o mercado da China e dos Estados Unidos. Mas vejo que a gente precisa melhorar as nossas rodovias e aumentar a malha de ferrovias. Então, essa é uma discussão muito proveitosa para o Estado”.

Potencial
Macedo destaca ainda que, pela posição geográfica, o Porto do Pecém, principal equipamento logístico do Estado, ainda apresenta um grande potencial para escoar a produção de estados como Piauí e Rio Grande do Norte. “Esses são estados muito fortes no agronegócio. Mas o nosso porto também pode atender o Maranhão e o norte de Goiás. Mas tudo isso depende de uma melhoria do modal ferroviário e rodoviário, que pode ocorrer investimentos do setor privado”, conta.

Fonte: Diário do Nordeste em 03.03.20

Fetranslog é a nova sócia da CBPCE

Fetranslog é a nova sócia da CBPCE

A Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste – FETRANSLOG, é uma entidade sindical de grau superior.

Suas principais atividades são representar e defender os interesses coletivos da categoria, que inclui questões judiciais e administrativas, impetrar mandado de segurança coletivo em defesa dos interesses dos seus membros, colaborar com o poder público, com o órgão técnico e consultivo, no estudo e solução de problemas que se relacionam com as atividades da categoria, criar serviços de consultoria técnica para seus filiados especialmente nas áreas de legislação estadual e federal além de assessorar os sindicatos filiados quanto a suas convenções e acordos coletivos de trabalho, organizar e coordenar eventos culturais, artísticos, recreativos, esportivos e outros que tratem dos interesses do transporte rodoviário de carga, instituir e participar de fundações ou entidades de serviço social e formação profissional dos trabalhadores em transportes.

Contatos:
85 3274-0101 | 85 9 9749-4118
www.fetranslog.org.br

Fonte: CBPCE em 27.02.20

Grupo português planeja construir complexo hoteleiro com três prédios na Praia de Iracema/Centro

Grupo português planeja construir complexo hoteleiro com três prédios na Praia de Iracema/Centro

Na esquina perpendicular ao inacabado Acquario, o conjunto com um hotel e dois apart-hotéis com mais de 20 andares está defronte ao mar, a poucos metros do Dragão do Mar e da Caixa Cultural Fortaleza (prédio histórico da antiga Alfândega).

Tramita na Prefeitura de Fortaleza um projeto para a construção de um grande complexo turístico do grupo português Dom Pedro Hotels & Golf Collection, proprietária do Eco-Resort Aquiraz Riviera. Batizado de Iracema, o complexo é composto de três prédios, sendo um hotel e dois apartamentos turísticos (apart-hotéis).

O empreendimento será localizado no terreno de 6.120 m2 onde funcionou a boate Alfândega, na esquina perpendicular à área do Acquario, cujas obras estão há anos paradas. Situado no lado esquerdo da avenida Almirante Tamandaré, tecnicamente a faixa de terreno não está localizada na Praia de Iracema, mas sim no Centro. Os fundos da área dão para a comunidade Poço da Draga e a frente para o Pavilhão Atlântico Fortaleza. O conjunto ficará a poucos metros do Dragão do Mar e da Caixa Cultural Fortaleza (prédio histórico da antiga Alfândega).

O empreendimento foi oficialmente anunciado no último dia 12 de fevereiro, em Lisboa, durante o evento de comemoração do aniversário de 50 anos do grupo Dom Pedro. O anúncio foi feito por Stefano Saviotti, o proprietário do grupo. Por se tratar de projeto especial, “o processo de licenciamento do complexo está na Comissão de Avaliação da Prefeitura de Fortaleza que vai calcular o valor da outorga da alteração de uso do solo”, disse ao Focus a secretária Águeda Muniz (Seuma).

Ou seja, os empreendedores terão que pagar ao município para uso do que os técnicos chamam de “solo criado”. Para se ter uma ideia, a outorga de construção do prédio residencial no terreno que abrigou o hotel Esplanada custou R$ 26 milhões de reais. O dinheiro foi usado em projetos de drenagem e urbanização de bairros da Regional 5.

Após feitos os cálculos, caso a empresa aceite a avaliação, o processo é encaminhado à Comissão de Avaliação do Plano Diretor, que aprecia o projeto em reunião pública do conselho composto por representantes do Poder Público e Sociedade Civil. Após essa apreciação e possível aprovação, assina-se o Termo de Compromisso (contrato entre as partes pública e privada, onde se prevê as condições de pagamento da outorga). Por fim, publica-se a decisão em Diário Oficial para posterior emissão do alvará de construção.

Os três prédios vão ter uma área total construída de aproximadamente 38.500 metros quadrados. Um dos prédios ocupará faixa de 2.392 m2 e terá área total construída de 15.257 m2. O segundo ocupará 2.348 m2 do terreno e abrigará 13.823 m2 de construção. O terceiro ocupará uma área de 1.379 m2 com previsão de 9.377 m2 de área construída.

O grupo Dom Pedro Hotels & Golf Collection construiu sua primeira unidade hoteleira há 50 anos na Ilha da Madeira. De lá para cá, formou-se uma coleção de oito hotéis e resorts, e seis campos de golfe. Entre eles, o Dom Pedro Laguna Beach Resort & Golf, no litoral do Ceará. Inaugurado em 2011 e integrado ao Eco-resort Aquiraz Riviera, o equipamento tem 200 metros de frente para o mar e o único campo de golfe profissional do Ceará.

Fonte: Focus em 26.02.20

Apesar de novo vírus, indústria e agronegócio podem se beneficiar

Apesar de novo vírus, indústria e agronegócio podem se beneficiar

Bolsa brasileira e câmbio reagem negativamente à confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, mas especialistas apontam que situação pode impulsionar o mercado interno e alguns setores da economia nacional

O novo coronavírus chegou ao Brasil, e a previsão de que a economia nacional pode ser afetada começa a ser discutida pelos analistas de mercado. Mas especialistas ouvidos pela reportagem ponderaram que as reações à nova doença nas bolsas asiáticas podem acabar representando uma janela de oportunidades ao agronegócio e à indústria cearense e nacional.

Com a redução da produção chinesa, as exportações brasileiras podem acabar aumentando para suprir o mercado do país asiático. Ainda assim, será preciso cautela para impedir que o vírus tenha efeito semelhante no País ao registrado na economia da China.

Após dois dias de fechamento e da confirmação do primeiro caso de contaminação no País, a Bolsa de Valores Brasileira (B3) despencou 7%. Outro fator de preocupação, o câmbio também apresentou uma flutuação desfavorável, com o dólar se valorizando 1,3% frente ao real. Mas para Lauro Chaves, conselheiro federal de economia e Ph.D em desenvolvimento regional pela Universidade de Barcelona, ainda é cedo para fazer uma avaliação precisa do impacto do novo coronavírus.

Contudo, a situação pode gerar boas oportunidades para o agronegócio e para a indústria cearense. Se a China mantiver níveis baixos de produção, explica Chaves, ela poderá buscar expandir as importações para suprir a ausência de produtos importantes. Entre os fatores para a escolha da origem desses itens estará, por exemplo, a análise sobre os pontos de contágio do vírus. Negociar com empresas de países onde o coronavírus ainda não gerou pontos de contágio pode evitar a reentrada da doença nas cidades chinesas.

“A produção agropecuária talvez consiga abrir novos mercados. Talvez, quem vai ganhar são o agronegócio ou a indústria brasileira que terão oportunidades com a redução do nível de atividades na China”, disse Chaves. “Muitas cidades lá estão em toque de recolher porque o risco de contaminação é muito alto, e o índice de mortalidade é muito severo. Quando há esse risco, as pessoas ficam em casa sem trabalhar”, completou.

Mercado local

Outra preocupação relacionada ao coronavírus é como o impacto da economia asiática pode se refletir nas atividades da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), já que a empresa conta duas acionistas da Coreia do Sul – Posco Inc. E Dongkuk E&C. Desde o início do surto da nova doença, em janeiro, as bolsas internacionais têm registrado sucessivas quedas. E a situação não é diferente para as duas empresas coreanas que atuam no Ceará.

Entre os dias 2 de janeiro e 25 de fevereiro, as ações da Posco e da Dongkuk tiveram quedas de 14,41% e 18,55%, respectivamente. Apesar do baixo rendimento, Chaves projetou que as operações da CSP não devem ser tão impactadas. Os principais motivos para a análise são o fato de que o minério de ferro utilizado para a produção da siderúrgica vem da Vale, empresa brasileira, e que boa parte dos produtos gerados tem destinos muito variados, incluindo América do Norte, Europa e Ásia.

“Na CSP, não devemos ter muito impacto. A Vale fornece o minério, e temos vários locais para onde essas placas são enviadas, então esse não é o principal problema. O que nós temos que ver é o tamanho desse impacto no mercado chinês. Corre o risco da China zerar o crescimento e entrar em recessão e isso seria um problema”, disse Chaves.

Previsão

Já para o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef), Raul Santos, o efeito do coronavírus no Brasil deve ser contornado no médio ou longo prazo. Segundo ele, a queda na Bolsa e a valorização do dólar são reflexos do primeiro baque sentido pelo mercado a partir da incerteza gerada pela chegada da nova doença. Contudo, considerando que o novo coronavírus não se desenvolve tão bem em regiões mais quentes e de clima tropical, a situação no País deverá ser controlada logo.

“No primeiro momento, o vírus preocupa, até porque, na pauta de exportações, o mercado brasileiro está muito mais ligado à China do que aos Estados Unidos e à Europa, atualmente. Como somos exportadores de commodities, já temos uma perspectiva não muito boa. Mas sobre o vírus, esse tipo não se desenvolve muito bem em regiões de climas tropicais, então devemos controlar a situação”, disse.

Santos ainda ponderou, no entanto, que o mercado brasileiro terá, talvez, de se voltar para dentro para conseguir contornar os impactos iniciais no mercado internacional pelas incertezas geradas pela epidemia de Covid-19.

O vice-presidente do Ibef argumentou que, além do agronegócio e da indústria, o turismo local pode acabar sendo impulsionado pelo medo dos brasileiros de viajar para fora. A movimentação mais conservadora pode gerar bons números para as empresas de turismo dentro do País, mas também deverá gerar reduções nas vendas de companhias aéreas internacionais, com menos brasileiros indo à Europa, por exemplo, e menos europeus vindo ao Brasil.

“A economia local não vai entrar em descontrole. Mas o Brasil vai ter de se voltar para dentro ou buscar outros mercados. A China importa soja, petróleo, então esse mercado de commodities pode ser impactado. Mas o turismo nacional pode ser que se beneficie, com as pessoas deixando de viajar para fora”, disse Raul.

O vice-presidente do Ibef ainda disse que, apesar do novo coronavírus, a principal agenda do País precisa ser a continuidade da agenda das reformas estruturais, como a administrativa e a tributária, e o controle das tensões entre os poderes Executivo e Legislativo, que podem ser problemas à administração pública.

Fonte: Diário do Nordeste em 27.02.20

Banco Central quer criação de fundo para projetos de tecnologia

Banco Central quer criação de fundo para projetos de tecnologia

Os recursos virão de valores pagos pelos bancos ao BC, para uso de sistemas tecnológicos. Só em 2019 as cifras arrecadadas chegaram a R$ 274,4 milhões

Enquanto o Ministério da Economia luta para extinguir 248 fundos públicos, em um esforço para eliminar o chamado “dinheiro carimbado” do orçamento, o Banco Central reivindica um fundo somente seu. No projeto de autonomia do BC, que tramita na Câmara, foi incorporado artigo que prevê a criação de fundo para custear “investimentos e projetos estratégicos” da autarquia.

Os recursos virão de valores pagos pelos bancos ao BC, para uso de sistemas tecnológicos. Só em 2019 as cifras arrecadadas chegaram a R$ 274,4 milhões, mas ainda não está definido quanto disso irá efetivamente para o fundo.

Enviado no ano passado pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso, o Projeto de Lei Complementar n.º 112, que trata da autonomia do BC, foi incorporado a outra proposta que estava na Câmara desde 1989, de n.º 200, para facilitar a tramitação.

Um dos principais pontos do texto estabelece mandatos fixos de quatro anos para o presidente do BC e os oito dirigentes da autarquia. A relatoria da matéria ficou a cargo do deputado federal Celso Maldaner (MDB-SC).

A reportagem apurou que a inclusão do artigo foi um pedido do próprio BC. A intenção é “carimbar” o dinheiro para uso, principalmente, em projetos de tecnologia, uma das prioridades do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto.

O artigo prevê que o BC vai administrar os recursos em conformidade com regulamentação a ser editada pelo próprio BC, a partir de diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN). Não há clareza sobre como serão usados os recursos nem sobre quanto o fundo terá à disposição. Conforme o BC, a regulamentação a ser editada pelo CMN determinará qual porcentual do que é pago todo ano pelos bancos irá para o fundo.

A proposta prevê ainda que o BC prestará contas do uso do dinheiro apenas ao CMN – que é formado pelo presidente do BC, pelo ministro da Economia e pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia.

A criação do fundo vai na contramão da Proposta de Emenda à Constituição n.º 187, que começou a tramitar em 2019 no Senado e conta com patrocínio do Ministério da Economia, e prevê a extinção de todos os 248 fundos infraconstitucionais (não previstos na Constituição), que concentram cerca de R$ 220 bilhões em recursos.

Em nota sobre o fundo proposto, o BC defendeu que, “conforme substitutivo do relator, o referido fundo será utilizado apenas para custear investimentos e projetos estratégicos do BC relacionados ao desenvolvimento técnico e tecnológico e à promoção da estabilidade do sistema financeiro”. O BC também ressaltou que a aplicação dos recursos será definida a partir das diretrizes do CMN. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Diário do Nordeste em 25.02.20

Lufthansa e United Airlines se unem para comprar 45% da TAP

Lufthansa e United Airlines se unem para comprar 45% da TAP

Um dos atrativos da portuguesa é sua forte presença no Brasil, que tem Fortaleza como rota de destaque

A alemã Lufthansa e a norte-americana United Airlines se unirão para fazer uma oferta por 45% da portuguesa TAP. O percentual é referente à participação acionária do consórcio Atlantic Gateway, formado por David Neeleman e Humberto Pedrosa. O Governo português detém 50% da empresa e os funcionários, os outros 5%.

Para as empresas, a forte presença da TAP no Brasil, que tem Fortaleza com uma das principais rotas, é ponto forte do ativo. O avanço da ideia foi publicado nesta quarta-feira (26) pelo jornal alemão Sueddeutsche Zeitung e pela agência de notícias francesa Reuters.

Ambas as publicações, no entanto, informam que as negociações podem se arrastar. Um dos fatores a serem considerados pela Lufthansa e pela United é o prejuízo de 105 milhões apresentado pela TAP em 2019.

A portuguesa voa para mais de 85 destinos mundiais.

Fonte: O Otimista em 26.02.20