Exportações da M. Dias Branco avançam 112,6% no primeiro trimestre
Exportações da M. Dias Branco avançam 112,6% no primeiro trimestre
A receita líquida das vendas para o exterior cresceram 112,6% no período, totalizando R$ 42 milhões. Com câmbio favorável, a companhia pretende ampliar a participação nos mercados da América Latina e dos Estados Unidos.
Mesmo com os resultados ainda pressionados no mercado brasileiro, as exportações da M. Dias Branco, líder nacional em massas e biscoitos, seguiram em ritmo acelerado no primeiro trimestre deste ano. A receita líquida das vendas para o exterior cresceram 112,6% no período, totalizando R$ 42 milhões. No mesmo período de 2020, as exportações totalizaram R$ 20 milhões.
Segundo informou o diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco, Fábio Cefaly, durante a teleconferência realizada nesta segunda-feira, 10, a ideia da companhia é aproveitar o câmbio favorável para ampliar a participação na América Latina e nos Estados Unidos.
A M. Dias Branco fechou o primeiro trimestre deste ano com 65 clientes internacionais, distribuídos em 30 países. No primeiro trimestre de 2020, a companhia tinha 56 clientes internacionais, em 23 países.
Desempenho em março
Considerando apenas o mês de março, houve um crescimento de 39,3% no volume dos produtos produzidos ante fevereiro (141,4 mil toneladas), e de 40,3% na receita líquida (R$ 612,1 milhões).
Já na comparação com março de 2020, o preço médio dos produtos vendidos pela companhia tiveram um aumento de 26,4%, passando de R$ 3,4, o quilo, para R$ 4,3, o quilo. Hoje, a empresa detém 32,6% do mercado nacional de massas e biscoitos.
Parceria com a Ambev
Para realizar uma distribuição de seus produtos com maior capilaridade, a M. Dias Branco anunciou uma parceria com a Ambev, para vendas através por meio do marketplace da cervejaria.
Avaliação de analistas
No mercado doméstico, a companhia sinalizou que continuará com foco de expansão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, considerada a área de ataque.
“Acreditamos que a competição continua acirrada, com a receita da companhia mais pressionada na ‘Zona de Ataque’ (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)”, comentaram os analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares, do Bank of America. “Esperamos que os volumes permaneçam pressionados e bem voláteis ao longo do ano”, disseram em relatório divulgado nesta segunda.
Fonte: Focus.jor