Webinário ‘Cenários do Turismo’ acontece entre os dias 10 e 18 de agosto

Webinário ‘Cenários do Turismo’ acontece entre os dias 10 e 18 de agosto

A cadeia produtiva do Turismo começa a dar sinais de movimentação em diversos destinos, principalmente, na Europa, após as medidas de maior flexibilização do distanciamento social em decorrência da pandemia do coronavírus como a abertura de pontos turísticos, comércio, hotéis, bares e restaurantes. No Brasil, esses momentos também começam a ser percebidos em Estados onde o número de casos da doença começa a ficar estabilizado.

Para debater o pós-pandemia no segmento turístico, o BTM – Brazil Travel Market, Sebrae e o Grupo VC vão promover uma série especial de Webinários intitulada “Cenários do Turismo”, no período de 10 a 18 de agosto. Os debates serão divididos em duas etapas. A primeira, de 10 a 14 de agosto, e a segunda nos dias 17 e 18 de agosto. Elas serão transmitidas no canal do YouTube do BTM a partir das 19h.

O “Cenários do Turismo” contará com personalidades de peso do trade turístico do Brasil e do exterior, entre executivos e secretários de Turismo. No debate que abre a série – no dia 10 de agosto -, já estão confirmadas as participações dos secretários de Turismo do Ceará, Arialdo Pinho, e do Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu, Gilmar Piolla. As discussões serão em torno do tema “Estratégias e desafios dos destinos nacionais na retomada”.

No dia 11 de agosto, a série de Webinários vai reunir Fernanda Longobardo, responsável pela ENIT – Agência Nacional Italiana de Turismo – sede Brasil -, e Jeff Santos, representante da América do Sul do Tourism Authority of Thailand. O debate vai girar em cima do ‘que podemos aprender com ações e protocolos de destinos mundiais’. Já no dia 12, o tema será o ‘retorno da aviação, protocolos e desafios pós-pandemia’ e contará com Gonzalo Romero, executivo da Air Europa, e Renata Pedretti Pestana, gerente nacional de Vendas da Gol Linhas Aéreas.

O “Novo normal e cuidados redobrados durante as viagens” será o tema do debate do dia 13 de agosto, com a participação de Celso Guelfi, presidente da GTA – Global Travel Assistance, e Luiz Gustavo Costa, CEO da April Brasil Seguro Viagem. No dia seguinte – 14 de agosto -, Maurício Viana, da Turks e Caicos, fundador da Net Hospitality, e Renata Vuono, gerente de marketing do Ministério do Turismo de Israel, vão debater o tema “Marketing e as ações promocionais de duas referências do turismo internacional”.

No dia 17 de agosto, a série de Webinários vai reunir a representante da Secretaria de Turismo de Ushuaia/Argentina, Cristiane Cavalli, e o secretário de Turismo daquela cidade, José Luiz Recchia, tendo como mediadores os publishers da Revista VemTambém, Valdir e Samara Fernandes. Fechando a série, no dia 18 de agosto, Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp, e Rebeca Ferreira, gerente Norte/Nordeste da Trend Operadora, e Fabiano Portela, gerente Norte/Nordes da RexturAdvance, vão discutir o tema “Qual seu próximo destino? Ele está seguro?”.

Fonte: Revista Vem Também em 10.08.2020

Fortaleza atinge nota máxima de qualidade do meio ambiente

Fortaleza atinge nota máxima de qualidade do meio ambiente

Fortaleza atingiu a nota máxima do Índice de Qualidade do Meio Ambiente (IQM) em 2020. A medição é feita pelo Governo do Estado.

“Para obter este resultado, a Capital atendeu aos critérios avaliativos por implementar iniciativas como a Política Municipal de Resíduos Sólidos, a inclusão social e produtiva dos catadores de materiais recicláveis e a sustentabilidade econômica, além das ações de coleta de resíduos recicláveis nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs)”, destacou o órgão.

A Prefeitura também destacou outras ações como a implantação de Ecopontos nas secretarias regionais, além do Programa Reciclando Atitudes e dos Pontos de Entregas Voluntárias de materiais recicláveis nos terminais de ônibus e nas escolas da rede municipal de ensino.

O órgão também explica que no campo da preservação ambiental segue com uma parceria inédita junto ao Banco Mundial, que reúne ações sustentáveis no meio urbanístico, social e econômico.

Municípios como Abaiara, Acaraú, Cascavel, Chaval, Chorozinho, Icó, Iguatu, Sobral, Jucás, Itapagé também alcançaram a nota máxima no ranking do Governo do Estado.

Fonte: Jornal Focus em 01.08.2020

Turismo doméstico deve alavancar retomada do setor; Ceará desponta

Turismo doméstico deve alavancar retomada do setor; Ceará desponta

Hotéis, pousadas e atrativos turísticos cearenses se programam para reabrir em meados de agosto e governo prevê movimentação mais significativa, lenta e gradual, a partir de setembro. Clima e variedade de preços favorecem Estado

Ainda em meio a um cenário de pandemia, a reabertura das barracas de praia e agências de viagem, bem como a extensão do horário de funcionamento dos estabelecimentos de alimentação fora de casa na Capital abre margem também para o início do retorno das atividades turísticas no Ceará. De forma lenta e gradual, o setor deve registrar maior movimentação a partir de setembro, prevê o secretário do Turismo do Estado, Arialdo Pinho.

A maioria dos hotéis e equipamentos turísticos, como parques aquáticos, deverão reabrir as portas entre agosto e setembro, segundo estima o secretário, o que deve estimular o retorno dos turistas. “Eu sou cauteloso. Nossa retomada será devagar e começará com mais força a partir de setembro, mas a maioria das vendas será para novembro e dezembro”, avalia.

Apesar da previsão do secretário, há quem já se sinta seguro o suficiente para fazer viagens dentro do próprio Estado. A advogada Eduarda Souza está visitando praias do litoral cearense desde o fim de junho. Jjá esteve na Praia das Fontes e Paracuru, ambos utilizando casas próprias para se hospedar. Neste fim de semana, ela e a família escolheram a Praia da Baleia, em Itapipoca, e ficarão em pousada pela primeira vez após o início da pandemia.

“Ainda há muito receio do ‘novo’ normal, então ficamos reticentes com algumas coisas. Por exemplo, em Paracuru, não fomos até a praia mesmo. Já na Praia das Fontes, fomos, mas não chegamos a ir à cidade à noite passear na praça e tomar um sorvete, levar as crianças para passeios. Então, sentimos falta de opções”, conta.

Mesmo sendo hipertensa e, portanto, do grupo de risco, ela diz estar tranquila e entender que tem que tomar as precauções necessárias, mas sem desespero. “Sempre gostamos de viajar! Viajamos bastante aqui, como também a outros estados. Meu esposo é do Piauí, meu irmão mora no Rio Grande do Norte e tenho escritório de advocacia em Recife e Natal também”. Na lista de próximos destinos, ela inclui Pernambuco, ainda sem data, e, com o restante da família, a Praia de Peroba, em Alagoas.

E assim como Eduarda, os brasileiros estão priorizando as viagens nacionais para o restante desse ano. Levantamento da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) e do Laboratório de Estudos de Sustentabilidade e Turismo da Universidade de Brasília mostra que 60% dos entrevistados que ainda planejam alguma viagem em 2020 preferem destinos nacionais.

E nesse contexto, o Ceará sai na frente em relação a estados de outras regiões do País pelo próprio clima, atrativos e variedade de preços disponíveis, conforme aponta o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef), Raul dos Santos Neto.

“O primeiro fator que favorece as viagens nacionais mesmo sem pandemia é o câmbio. O dólar e o euro estão caros, então dificulta as viagens para o exterior. Fora isso, ainda temos a questão da segurança pessoal. É diferente você pegar um avião para a Holanda e adoecer lá do que ir para Salvador”, ressalta.

Sobre o clima, ele lembra que as temperaturas altas e ventos fortes do Nordeste reduzem o risco de contaminação, passando uma maior sensação de segurança aos visitantes. “Nosso Estado ainda ganhou uma infraestrutura diversificada em termos de preços, temos opções que cabem no bolso de todos. É um turismo democrático”, acrescenta.

O vice-presidente do Ibef pondera que as próprias mudanças no mercado de trabalho favorecem as viagens em família, como em casos em que é difícil sincronizar as férias dos pais com as dos filhos. “Com o home office, levando um notebook e usando a internet do hotel, um dos dois pode continuar trabalhando. As empresas já estão bem mais abertas a isso”.

Hotéis e pousadas

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Régis Medeiros, aponta que a maioria dos hotéis estão se programando para reabrir entre o fim de julho e agosto. Com a maior parte ainda fechada, a ocupação tem girado em torno de 5% a 10%.

“Nossa expectativa é conservadora, de uma retomada lenta. Precisamos avisar aos parceiros comerciais que estamos começando a ter hoteis de portas abertas e barracas de praia para as pessoas saberem e começarem a pensar em vir pra cá. Precisamos mostrar tranquilidade e que estamos seguindo os protocolos sanitários”, aponta.

Ele ressalta que a cadeia do turismo está fazendo um trabalho de divulgação através das redes sociais para atrair o visitante novamente. Em relação ao turista internacional, Medeiros acredita que estes demorem um pouco mais a voltar ao Ceará.

“Acredito que somente próximo ano. Mas caso os índices continuem melhorando talvez o pessoal do kitesurf ainda venham, já que a temporada de ventos se estende até novembro e eles são realmente aficionados pelo esporte”.

Para o secretário Arialdo Pinho, o turista internacional deve voltar ao Estado no fim do ano também, se diferenciando do visitante brasileiro apenas pelo nível de gastos. “A diferença que existe é na despesa. O brasileiro gasta cerca de um terço do turista estrangeiro. A diária é maior, pela força do câmbio mesmo”, aponta.

Mesmo deixando menos recursos, o titular da Setur destaca o viajante nacional ainda é a grande maioria dos visitantes que o Ceará recebe, somando cerca de 3,5 milhões por ano. Sobre a infraestrutura de transporte necessária para que o turismo ocorra, ele afirma que aos poucos os voos no Aeroporto de Fortaleza estão retornando, mas que o patamar atual continua muito aquém do registrado antes da pandemia. “Tínhamos em torno de 4 mil voos por mês. Hoje estamos só com 400, cerca de 10%. Ainda é muito lento”.

Entre os pequenos hotéis e pousadas, 60% ainda permanecem fechados, de acordo com Vera Lucia da Silva, presidente da Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo (AMHT). Segundo ela, os estabelecimentos que estão abertos estão recebendo público apenas corporativo, deixando a ocupação em 25%. Ela lembra que em um mês de julho normal os leitos estariam lotados.

“Nos próximos 12 meses, a preferência será realmente por viagens dentro do Brasil. E temos conseguido passar uma segurança para nossos hóspedes. Muitos têm nos relatado que estamos mais criteriosos com os protocolos que em outros estados”, ressalta.

Programação

O presidente da Associação Brasileira de agências de Viagens no Ceará (Abav-CE), Murilo Santa Cruz, orienta que o melhor momento para programar as próximas férias é agora, em virtude dos preços baixos e promoções. “É possível confirmar passagens para Miami em março de 2021 por US$ 340, para a Europa por US$ 450. São valores bem baixos. Quando a biosegurança estiver garantida, seja com remédio eficaz ou vacina, a procura vai pressionar os preços a voltarem ao patamar de antes. Então, as melhores oportunidades estão agora”.

Nesta primeira semana de retorno dos atendimentos presenciais nas agências de Fortaleza, ele aponta que já há certa movimentação, mas que os pacotes procurados são para novembro e dezembro. “Estamos tendo procura por destinos nacionais e internacionais também. Ainda não conseguimos precisar muito, mas a expectativa é que tenhamos uma grande movimentação, até pela vontade de sair que o confinamento provocou”.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.07.20

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Edição 2020 do Ceará Global debate negócios internacionais, atração de investimentos estrangeiros e cooperação internacional

Edição 2020 do Ceará Global debate negócios internacionais, atração de investimentos estrangeiros e cooperação internacional

O evento deste ano acontece em formato especial, pela internet. Nos dias 25, 26 e 27 de agosto os participantes terão diferentes canais temáticos para acompanhar a programação que se desenvolverá sobre um mapa virtual da Região Metropolitana de Fortaleza e dos prédios e locais mais importantes para os negócios internacionais do Ceará

O Ceará tem investido nas últimas décadas para garantir uma posição de destaque no processo de desenvolvimento econômico regional e nacional. Diferenciais como a localização estratégica, educação pública, equilíbrio fiscal, os investimentos em infraestrutura, e as recentes conquistas dos hubs (portuário, aéreo e tecnológico) têm ajudado a desenvolver o estado, através da abertura de novos negócios e da geração de mais empregos.

Atento a esta realidade, o Ceará Global, principal evento voltado para a internacionalização da economia do Ceará, chega à quarta edição entre os dias 25, 26 e 27 de agosto, com o tema: O Futuro em 360º. Este ano, o evento ganha edição especial e, pela primeira vez, ocorre de forma online, por meio de plataformas de streaming. Por meio de transmissões virtuais, os participantes terão acesso a palestras, cases e workshops sobre os principais temas que envolvem o comércio exterior e o investimento estrangeiro no estado.

A Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior da ADECE e coordenadora do Núcleo de Práticas em Comércio Exterior (Nupex) da Unifor, Mônica Luz, explica que o Ceará Global surgiu para dar visibilidade aos esforços do estado na elaboração de sua política de internacionalização. “O Ceará conta com uma localização geográfica estratégica e uma excelente infraestrutura portuária e aeroportuária, além de uma rede de fibra ótica que conecta o Brasil ao mundo, e toda essa ambiência traz otimismo e novas perspectivas econômicas”, reforça.

Diferencial
Este ano, o evento será totalmente online, possibilitando uma imersão total através de uma plataforma integrada, levando novidades e experiências para mostrar as conexões que existem entre o Ceará e o mundo. A expectativa dos organizadores é alcançar uma audiência superior a 10 mil participantes durante toda a programação. Segundo Rômulo Soares, um dos idealizadores do movimento Ceará Global em 2016, “a edição deste ano faz referência à necessidade de olharmos em 360º antes de escolher caminhos. Além disso, a idéia de levar o mapa da Região Metropolitana de Fortaleza para o mundo virtual será uma forma de mostrar como a cidade se tornou uma das mais importantes metrópoles de influência regional do Nordeste”.

Ao longo dos três dias de evento online, serão mais de 19 horas de programação com palestrantes e conteúdos para empreendedores que atuam em negócios e cooperação internacional. Os participantes contarão, ainda, com diversas experiências em realidade virtual que mostrarão por dentro como operam os ambientes ligados à internacionalização da economia.

Mônica enfatiza como o público irá vivenciar uma agenda imersiva ligada aos negócios internacionais. “Recriamos na internet um mapa interativo com as principais entidades que atuam em negócios internacionais no Estado do Ceará. O evento acontecerá virtualmente dentro de cada uma delas e dividimos, em cada um desses prédios, a programação do evento pelo perfil dos participantes e seus interesses”, aponta. Outro destaque será a realização de um Hackaton, evento que acontecerá nos mesmos três dias com o objetivo de reunir pessoas de negócios, desenvolvimento e designers para apresentar soluções inovadoras para a internacionalização de pequenos e médios negócios.

O Ceará Global é uma iniciativa articulada pela Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (CS COMEX & IE), com a co-realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (SEBRAE/CE), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (FECOMÉRCIO/CE), Câmara Brasil Portugal, Universidade de Fortaleza (UNIFOR), organização da Prática Eventos e Muvon e tem o Jornal O Povo como media partner.

SERVIÇO:
Ceará Global 2020: o futuro 360º
Dias 25, 26 e 27 de agosto de 2020
INSCRIÇÕES: https://bit.ly/cearaglobal2020

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Sócio da CBPCE, José Wahnon em destaque

Sócio da CBPCE, José Wahnon em destaque

O sócio da CBPCE, José Wahnon é administrador, com formação em administração Hoteleira e Nutrição, tem empresas de consultoria na área de Implantação e Procedimentos de Hoteis com todos os serviços necessários para garantir o sucesso de uma implantação hoteleira, consultoria em higiene alimentar, prestando auxilio neste momento aqueles empresários preocupados com a retomada dos negócios ajudando no desenvolvimento dos seus protocolos de higiene.

Contato:
jwconsultoriahoteis@gmail.com
Hotel Laguna Blu
JW Consultoria
NUTFOR Consultoria em Higiene Alimentar
85 9 9966-1897

Fonte: CBPCE em 15.07.20

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Hubs na retomada: um longo caminho de perseverança

Hubs na retomada: um longo caminho de perseverança

De um estado que vinha crescendo, nos últimos 15 anos, cerca de 0,6% acima da média do PIB nacional, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), espera-se que disponha de boas ferramentas para buscar superar uma grave crise econômica como a atual, ampliada sobremaneira pela pandemia do novo coronavírus. Pelo menos essa é a aposta do Executivo cearense, fundamentada nos investimentos feitos em sua chamada “trinca de Hubs”.

A posição geográfica privilegiada abriu espaço para a consolidação dos hubs aéreo, marítimo e tecnológico, materializados nos centros de conexões aéreo da Air France/KLM/GOL e portuário CIPP/Porto de Roterdã, e no data center AngoNAP Fortaleza, respectivamente. Mas, afinal, como ficaram as atividades desenvolvidas nessas três frentes e quais as perspectivas para um futuro próximo, no pós-pandemia?

A TrendsCE ouviu especialistas nas respectivas áreas e buscou informações junto às secretarias estaduais e diversos atores do mercado para tentar traçar o cenário que teve de ser redesenhado nos últimos meses para os setores envolvidos. O panorama, em geral, é otimista, mas praticamente todas as fontes entrevistadas alertam para um longo caminho à frente, de esforço e perseverança, visando a recuperação do patamar anterior dos trabalhos.

Aéreo

Dois a três anos, caso a vacina para o coronavírus não seja descoberta. Essa é a previsão mais realista das fontes ouvidas pela reportagem para uma volta à normalidade do trade turístico no Estado e, consequentemente, do hub aéreo estadual.

Tendo em perspectiva a queda abrupta da movimentação registrada, por exemplo, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, que, após registrar mais de 53 mil passageiros advindos do exterior em janeiro, recebeu apenas nove usuários internacionais em todo o mês de maio, a retomada no hub aéreo cearense e, consequentemente, no trade turístico, será inevitavelmente lenta. Um exemplo disso é que, na primeira semana de julho, a Air France/KLM, que anteriormente fixara a data em 8 deste mês para a volta das operações na capital cearense, informou ainda não ter um calendário estabelecido para o retorno dos voos internacionais para o Ceará.

Os entrevistados apontam que, além da necessidade de total segurança, a readequação motivada por alterações de protocolo e até novos hábitos adquiridos durante o período de isolamento social podem deixar todo o processo mais moroso.

“Tudo ainda é muito incerto, mas podemos fazer um exercício prospectivo com base no que ocorre hoje na Europa e na Ásia. Retomaremos os voos, contudo não retomaremos patamares anteriores em dois ou três anos, pois há mudanças de hábito para as quais ainda não sabemos qual será o impacto em voos para fins de negócios”, avalia Gildemir da Silva, pesquisador em Economia dos Transportes e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), citando como exemplo as videoconferências, recurso que teve grande aceitação durante a quarentena e passou a ser alternativa para os deslocamentos a trabalho.

O docente projeta ainda que novos protocolos de distanciamento social, readequação das aeronaves – necessárias em uma indústria projetada para altas densidades – e um maior número de demandas sazonais – mais pessoas deixando para viajar apenas nas férias, por exemplo – devem provocar novas altas nos preços das passagens.


A prudência também está evidenciada no discurso do secretário do Turismo, Arialdo Pinho, que igualmente calcula em dois ou três anos o intervalo necessário para a total normalização das operações.

“Se conseguirem desenvolver uma vacina eficaz, esse período deve diminuir para um ano. Isso porque as companhias aéreas precisarão se adequar e, com certeza, isso trará mais custos”, acrescenta o titular da pasta.

“Estamos estabelecendo uma série de protocolos para que o visitante se sinta tranquilo e que possamos conquistar o status de destino seguro”, garante Pinho.

“Segurança” é outra palavra que estabelece um norte para os trabalhos da Fraport, dona da concessão do Aeroporto Pinto Martins, para que a normalidade seja retomada o quanto antes no terminal. “Seguimos rigorosamente as recomendações das autoridades de saúde e as medidas neste sentido já foram implementadas”, diz Andreea Pal, presidente da empresa no Brasil, citando ações como a cuidadosa desinfecção das áreas, feita em conjunto com o Exército, uma rotina intensificada de higienização, especialmente em banheiros, corrimãos, assentos e elevadores e a orientação constante com avisos sonoros de todo o equipamento.

Tais mudanças de rotina serão imprescindíveis num panorama que aponta uma queda de 91% na procura por voos domésticos em maio, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em comparação com o mesmo período de 2019. Com relação a voos internacionais, a redução foi de 97%.

“As companhias aéreas também implementaram medidas para manter o distanciamento durante o embarque e desembarque e, além disso, é muito importante ressaltar que a cada 3 minutos, 99,7% das partículas do ar que circula nas cabines das aeronaves são filtradas, por meio de um sistema chamado filtro de ar HEPA, que evita a disseminação do Coronavírus durante as viagens. Sendo assim, viajar de avião é muito mais seguro do que de ônibus ou permanecer em um ambiente com pouca ventilação. Estamos prontos para oferecer um ambiente limpo e seguro a todos”.

Andreea Paal, presidente da Fraport no Brasil

Marítimo

Se o termo segurança é palavra-chave para alcançar uma consistência nas operações do hub aéreo cearense no pós-pandemia, pode vir a ser um dos grandes trunfos no equivalente marítimo, representado pelo Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), quando o “vendaval” provocado pela crise, enfim, for debelado. Esse “Ás” na manga, para Igor Pontes, PhD em Logística e professor da Faculdade CDL, é proporcionado por sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

“O Porto do Pecém já é uma infraestrutura logística consolidada. Os dados de crescimento do CIPP, tanto de carga contêinerizada como carga geral, corroboram essa assertiva. O impacto da pandemia não será diretamente no porto, mas na economia mundial e mais severamente no Brasil. Por outro lado, possuir uma ZPE garante ao CIPP um certo grau de segurança econômica. Isso porque as empresas que ali estão têm a produção voltada para o mercado internacional, como é o caso da siderurgia da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém). Nesse contexto, também destacam-se as operações de pás eólicas, que, apesar de não estarem na ZPE, grande parte de sua produção é escoada pelo Porto”.

O professor, entretanto, se diz cético em relação aos rumos da economia brasileira, por esta se ressentir da falta de um “grande pacto nacional para a retomada”, especialmente no atual cenário de incertezas imposto pela crise política e econômica.

“O País precisa de diretrizes claras, metas, apoio financeiro, envolvendo todos os entes da federação e as classes empresariais em prol de um crescimento sustentável”, diz, para em seguida acrescentar: “O tom do discurso sobre os temas de políticas sociais, ambientais e das relações exteriores tem provocado o isolacionismo do Brasil no cenário internacional e, consequentemente, se reverterá em inversões de IED (Investimentos Estrangeiros Diretos) cada vez menores, como tem sinalizado claramente a comunidade europeia”.

Não obstante reconheça o esforço do Ministério da Infraestrutura, Pontes afirma que o Brasil se ressente da ausência de um plano nacional de longo prazo para a construção de um sistema de transporte logístico “adaptado às vocações regionais e ainda de um esforço de integração intra-regional e inter-regional”.

“A engenharia financeira do Ministério (da Infraestrutura) é pautada, sobretudo, na atração de capitais, seja através de concessões ou de antecipação de outorgas. A questão que se coloca é se será através desse modelo que o País diminuirá seu déficit de infraestrutura. A resposta até poderá ser positiva. Contudo, emerge uma segunda pergunta mais complexa: essa ‘nova’ infraestrutura delegada à iniciativa privada apoiará o desenvolvimento do País ou simplesmente respeitará a lógica mercantil do lucro? Não é uma pergunta simples, tanto que os maiores portos do mundo mantêm suas autoridades portuárias sob a tutela do Estado”.

Igor Pontes, PhD em Logística

Por conta disso, para Pontes, o hub marítimo do Pecém enfrentará dois tipos de concorrência: uma dos portos da Região Nordeste, sobretudo, Suape e Itaqui, e uma disputa cada vez mais acirrada no próprio Estado com a profissionalização da Companhia Docas.

Para a gestão do hub marítimo instalado no município de São Gonçalo do Amarante, a cautela é palavra de ordem na retomada, conforme atesta a análise do presidente do Complexo, Danilo Serpa:

“Estamos estudando muitos cenários nesse momento. De acordo com projeções e análises que estamos fazendo, com base nas informações dos nossos clientes e parceiros, temos a certeza que sentiremos algum tipo de impacto no primeiro semestre e, provavelmente, no segundo. Desde abril, a produção mundial de bens e mercadorias começou a ser afetada de forma mais severa, inclusive forçando a indústria a reduzir ou até mesmo suspender suas atividades, decretando férias coletivas e adotando outras ações que certamente afetarão diretamente a movimentação portuária do Pecém e de outros portos espalhados pelo mundo. Precisamos ser cautelosos nesse momento”.

Danilo Serpa, presidente do CIPP

Contudo, passada a hora mais crítica da pandemia, para o dirigente, o momento é de mirar para o futuro, e isso passa indubitavelmente pelas obras de infraestrutura, que poderão garantir a boa operacionalidade do terminal.

“Hoje estamos com todas as obras em andamento. E nossa expectativa é que o governador Camilo Santana possa inaugurar, após essa pandemia, a nossa segunda expansão para elevar a capacidade operacional do Pecém. Teremos o décimo berço de atracação; uma segunda ponte de acesso aos píeres; além de um novo portão conectado à rodovia das placas, que também será inaugurada para ligar diretamente o porto à CSP”, descreve.

Tecnológico

Para completar a trinca estratégica, a gestão estadual conta com o hub tecnológico. E sua proposta elementar segue sendo manter o Ceará bem conectado com o mundo, mesmo durante a pandemia. Com base no Data Center AngoNAP, inaugurado em 2019 basicamente para tentar consolidar a atração de novas empresas tecnológicas no Estado, os trabalhos voltados para a transformação digital, que há anos já vêm se concretizando, não foram paralisados. Pelo contrário.

É o que afirma presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Adalberto Pessoa. Nos últimos três meses, ele informa que a presença do hub conseguiu atrair escritórios de corporações como AWS (Amazon), Google, Microsoft, Oracle e IBM. “Ou seja, atraímos o Top 5 da indústria ocidental de computação em nuvem. Esses cinco grandes provedores estão atuando no Estado através de suas empresas parceiras. Hoje, já passam de 20 as parcerias nesse hub tecnológico, com empresas daqui do Ceará, como Lanlink, Mob e BSPAR, e outras que ainda estão vindo, de Brasília, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Então, apesar da pandemia, estamos de vento em popa na construção dessa iniciativa”, propaga Pessoa.

De forma semelhante, para a advogada e coordenadora do setor de Startups e Direito Digital no escritório Albuquerque Pinto Advogados, Mariana Zonari, o que vem por aí pode ser considerado alvissareiro, com as dificuldades abrindo novos caminhos.

“Entendo que esse baque na economia local, provocado pela pandemia do coronavírus, que ninguém estava esperando, traz muito mais oportunidades que ameaças. Tem virado clichê, mas não deixa de ser verdade: a gente acelerou exponencialmente nosso processo de transformação digital, seja no público ou no privado. Vivemos 50 anos em três meses. Por exemplo, discutíamos há anos e anos a telemedicina. Do dia para a noite, virou algo extremamente necessário e foi regulamentado. Havia uma tendência ao trabalho remoto e a discussão vinha se arrastando, mas este também acabou implementado”, cita Zonari, que também é gestora de Inovação Jurídica do Íris (Laboratório de Inovação e Dados do Estado).

Enquanto muitos negócios conseguiram tornar a crise de certa forma oportuna, outros amargaram a dura realidade de constatar que o despreparo para situações emergenciais, como a que a economia mundial teve de lidar agora, pode mesmo ser fatal para a vida de uma empresa na terceira década do Século XXI. “Foi uma situação vivida não só no Ceará como no mundo inteiro e fez com que novos e pequenos negócios tivessem um boom. Fez, sim, com que outros fechassem ou estivessem prestes a fechar suas portas, mas não podemos levar isso como algo extremamente negativo. Isso porque as empresas que não conseguirem se adaptar aos novos modelos de negócio, às novas tecnologias e a esse movimento de transformação digital vão dar espaço às que estejam antenadas e conectadas com esse movimento”, expõe.

Para Pessoa, a visão pragmática, porém positiva do futuro, já implementada no presente, é uma consequência premente dos esforços empreendidos no hub. “Não podemos ser como um otimista sonhador, nem o pessimista que nos torna incapaz de gerar mudanças. Prefiro apontar para um cenário realista com aspectos de um pensamento positivo. A Etice tem mantido sua missão de prover soluções para o setor público, em especial para o Governo do Estado, que é nosso principal cliente”, assinala o gestor.

“Mantivemos as ações de expansão de estrutura do nosso Cinturão Digital, continuamos, mesmo nesse ambiente de pandemia, fazendo conexões de escolas e de unidades de saúde, como o próprio (Hospital) Leonardo Da Vinci, que foi conectado ao Cinturão Digital, nos últimos dois meses mais de 30 escolas foram conectadas, ou seja, mantivemos nosso ritmo de expansão da estrutura de conectividade”

Adalberto Pessoa, presidente da Etice

Outra novidade que tem relação direta com o hub tecnológico cearense prevista para o pós-pandemia é um aplicativo, desenvolvido pelo Íris, chamado Ceará App, que teve seu lançamento em maio de 2020, com o apoio da Secretaria da Saúde (Sesa), voltado apenas ao combate ao coronavírus e terá sua atuação ampliada em breve. “Será a porta de entrada para todos os serviços públicos do Estado, um portal único de serviços, e isso será de extrema importância também na retomada”, assegura Zonari.

Fonte: TrendsCE em 15.07.20

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Vila Galé Clube de Campo – Um Conceito Único em Pleno Alentejo

Vila Galé Clube de Campo – Um Conceito Único em Pleno Alentejo

O hotel Vila Galé Clube de Campo, perto de Beja, em pleno Alentejo, oferece um conceito único, aliando turismo rural, enoturismo e diferentes atividades ligadas ao ecoturismo.

A arquitetura e decoração desta unidade inspiram-se na paisagem e na tradição alentejana. Este hotel em Beja disponibiliza 81 amplos quartos e suítes, piscinas exteriores, campo de tênis, um restaurante de comida típica Alentejana, um bar, spa com piscina interior, sauna, banho turco, salas de massagem e sistema de wi-fi gratuito em todas as zonas.

pensar na perfeita vivência do ambiente rural e na comunhão com a natureza, quando estiver neste hotel em Beja, você vai experimentar muitas delícias portuguesas. Aproveite também atividades como Jeep Safari, caminhadas, passeios a cavalo, de burro ou de charrete.

Tiro em pratos, paintball, canoagem e mágicas viagens de balão de ar quente também são possíveis de serem realizadas no Clube de Campo.

Na vertente do enoturismo, no hotel Vila Galé Clube de Campo complete a sua estadia a dois, em família ou em grupo com uma visita à Adega e Casa Santa Vitória, integradas na propriedade rural extensa.

É neste hotel em Beja que você pode provar os vinhos da marca e conhecer os processos de produção vinícola e de azeites ou até mesmo participar nas colheitas de forma turística.

O Vila Galé Clube de Campo faz parte da Rota Vila Galé, lançada pela VemTambém. Os hotéis Vila Galé Porto Ribeira, Vila Galé Collection Braga, Vila Galé Collection Douro, Vila Galé Coimbra e Vila Galé Collection Palácio dos Arcos também estão inclusos.

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Fonte: Revista Vemtambém em 14.07.20

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VemTambém conquista mais de 22 mil assinantes em uma semana

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Fonte: VemTambém em 06.07.20

Turismo e meio ambiente

Turismo e meio ambiente

A Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA) participou da 81ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial do Turismo e Eventos. O encontro discutiu qual é a política para o meio ambiente – incluindo as Unidades de Conservação (UCs) e os Parques Naturais do Ceará – que irá integrar-se às novas tendências para a retomada do turismo no Ceará, pós- Covid-19.

Há um consenso que, dentre as mudanças que ocorrerão na temática meio ambiente e turismo, estarão a valorização da natureza e do turismo interno. Este último será mais importante daqui para frente, até pelo cenário de fragilização econômica e de insegurança sanitária gerada pela pandemia. Neste sentido, cada vez mais, a cultura local será valorizada.

Isso poderá ser o nosso grande diferencial, pois o Ceará possui um vasto potencial ecológico, turístico, econômico, social e educacional, concentrado em suas UCs, que se localizam tanto no litoral quanto no sertão e nas nossas serras, oferecendo um variado cardápio natural de fauna e flora, aliado à uma intensa beleza cênica.

As empresas de turismo precisam retornar com um novo olhar, ou seja, vendo o turismo na transversalidade das demais atividades. Afinal, trata-se de um novo tempo para a economia do Ceará, que exige um modelo de desenvolvimento sustentável, olhando para os territórios e suas especificidades.

Para ajudar no desenvolvimento destas concepções, a Sema ganhou assento permanente nesta Câmara Setorial, bem como no Grupo de Trabalho criado para discutir o turismo nas UCs, dialogando com a Secretaria de Turismo do Estado.

Paralelamente, está avançando o projeto de Zoneamento Ecológico e Econômico da Costa do Ceará (ZEEC) com objetivo de oferecer segurança jurídica aos investidores, de forma que se adequem, da melhor maneira, nos espaços de forma a gerar desenvolvimento econômico sem expor a riscos os nossos bens naturais.

Artur Bruno
Secretário do Meio Ambiente do Ceará

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Fonte: Diário do Nordeste em 08.07.20

“Conexões do Turismo: Uma Nova Era”, o evento discutirá estratégias para a retomada do setor

“Conexões do Turismo: Uma Nova Era”, o evento discutirá estratégias para a retomada do setor

Mesmo sendo considerado um dos setores mais promissores para a economia em 2020, o mercado do turismo e de eventos foram densamente impactados com a pandemia de Covid-19 e poderão ser os últimos segmentos a retornarem. Pensando nisso, o Visite Ceará/Fortaleza Convention & Visitors Bureau, entidade responsável pela captação e promoção de eventos para o Ceará, vai realizar nos próximos 30 de junho e 1 de julho, o Seminário On-line e Gratuito “Conexões do Turismo: Uma Nova Era” para discutir estratégias que visam a retomada do setor. O evento ocorrerá a partir das 8h no dia 30 de junho e a partir das 9h no dia 1 de julho, por meio do Canal do Youtube do Visite Ceará. As inscrições podem ser feitas por meio do site www.conexoesdoturismo.com.br.

Com faturamento de R$ 936 bilhões, o Mercado Mundial de Eventos e Turismo representa 12,93% do PIB do País e gera quase 25 milhões de empregos. No Ceará o impacto da pandemia é da ordem de R$ 188 milhões. A expectativa de crescimento até 2021 era de 15% no faturamento, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas e Eventos (ABEOC).

De acordo com a presidente do Visite Ceará, Ivana Bezerra, os setores estavam com boas expectativas e com excelentes eventos sendo captados e planejados, mas a pandemia afetou mundialmente os dois setores que estão correlacionados. “Por isso a importância de se discutir, em parceria com as Entidades dos setores de Turismo e Eventos, as estratégias para uma retomada segura mesmo que não tenha data exata para ocorrer. É essencial envolvermos todos os elos da cadeia produtiva do turismo. Esse evento é uma oportunidade de capacitação do setor, levando informações importantes sobre como passar por esse momento de pandemia”, disse.

Na programação serão abordados temas relevantes que colocarão em pauta como atravessar esse momento único com discussão e simulação de como será a reconstrução do setor após essa crise global, disponibilização de conteúdos que auxilie no processo de recuperação, fortalecimento e desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequenas empresas. Os debatedores também irão estimular ações com foco no futuro sob a ótica do “Turismo Numa Nova Era”, bem como estimular a valorização da força do turismo regional, dos pequenos negócios e destinos.

Serviço:
Seminário On-line e Gratuito Conexões do Turismo: Uma Nova Era
Data: 30 de junho e 1 de julho
Horário: 8h30 às 17h30 (30 de junho); 9h às 17h30 (01 de julho)
Link: Canal do Youtube do Visite Ceará (https://bit.ly/2BpeQfN)
Inscrições: www.conexoesdoturismo.com.br.

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Fonte: Tribuna do Ceará em 08.06.20