Ceará tem potencial para ampliar produção de energia renovável com hidrogênio verde
De acordo com especialistas, o Estado tem potencial para se transformar no maior exportador de hidrogênio verde do Brasil. A geração de energias renováveis em terra e mar, como também o potencial fotovoltaico são fatores que tornam isso possível
A diminuição dos impactos ambientais causados pela emissão de carbono tem sido pauta importante para a União Europeia, que já se comprometeu, no final do ano passado, a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em, pelo menos, 55% até 2030.
O atual queridinho das fontes renováveis é o hidrogênio verde, considerado como a “nova energia do futuro”. Segundo informações do Complexo do Pecém, esse tipo de hidrogênio pode ser obtido ao se utilizar uma corrente elétrica para separá-lo do oxigênio existente na água.
Quando o processo é realizado com energias renováveis, como a eólica e a solar fotovoltaica, deixa de emitir dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
De acordo com Jurandir Picanço Júnior, consultor de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), “o hidrogênio que é usado hoje em processos industriais é produzido a partir do gás natural, emitindo gás carbônico para a atmosfera.
É o chamado hidrogênio cinza. Quando produzido a partir de fontes renováveis, é chamado hidrogênio verde. O hidrogênio é o mesmo, apenas muda a forma de produção”, ele explica.
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