Soluções inovadoras e sustentáveis são essenciais para assegurar economia do mar
Especialistas apontam que o Estado tem grande potencial para fortalecer a Economia do Mar atuando em diversos segmentos, como pescado, turismo e energia. Investir em soluções inovadoras com foco na sustentabilidade é uma das ações
A chamada Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que compreende o período de 2021 a 2030, foi instituída em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Inclusive, dentro da Agenda 2030, onde foram estabelecidos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser alcançados por todos os países até 2030, o uso sustentável de oceanos, mares e recursos marinhos ocupa o Objetivo 14 “Vida na Água”.
Segundo Marcelo Soares, cientista‐chefe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e professor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), a Década dos Oceanos foi proposta, “primeiro, para nós conhecermos melhor o que existe debaixo da água. Segundo, para tentarmos resolver os problemas que estão acontecendo, como os resíduos plásticos e a mudança climática.
E, terceiro, também para aproveitarmos a riqueza do mar economicamente, porém, seguindo um planejamento para isso”, avalia.
Riqueza cearense
Dados informados por Marcelo Soares apontam que a Economia do Mar rende, por ano, R$ 2 trilhões ao Brasil, o que equivale a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.
Um dos setores que detêm boa parcela desse valor é a mineração, com 94,9% do petróleo e 78,9% do gás produzido no País vindos do mar. Já os 17 estados litorâneos brasileiros, incluindo o Ceará, representam 78,36% do PIB nacional.
O titular da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema), Artur Bruno, ressalta que, nos últimos anos, os países, os governos e a sociedade, de uma maneira geral, têm conseguido perceber a importância dos oceanos para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.
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