César Ribeiro: O Ceará avança colhendo frutos pelo mundo

César Ribeiro: O Ceará avança colhendo frutos pelo mundo

O Estado do Ceará vem executando com seriedade e muita gestão as políticas de Estado e também políticas de governo. Isso porque, no âmbito diplomático, as políticas de Estado se fazem por ambiência e muita transversalidade. Um acordo de cooperação ou livre comércio, por exemplo, pode ser tratado como política de Estado e suas aprovações fiscais são vistas à luz de políticas de governo.

Cada vez mais, o Ceará vem buscando parcerias internacionais sólidas e de valor que criem novos mercados e novas possibilidades para seguir avançando rumo ao crescimento social e econômico e também segue determinado em ser referência nacional.

Por isso, está bem inserido no cenário global, encurtando as distâncias entre o território cearense e os continentes asiático, europeu, americano, africano e a Oceania com uma série de ações como acordos de cooperação, convênios, cidades e estados irmãos, investimentos, trocas de conhecimentos e busca por inovação e novas tecnologias, evidenciando o dinamismo e transversalidade de suas relações internacionais. E com isso, o Estado cresce, sob a liderança do governador Camilo Santana, atuante no seu propósito de construir um Ceará universal, bem posicionado, firme em suas políticas fiscais, sereno no combate e gestão de crises e referência em várias áreas, como na nossa premiada educação, no combate às desigualdades sociais e na condução da grave pandemia do Covid-19 que ainda nos ronda, garantindo vacinação para os cearenses.

Trabalhando juntos, seguiremos mais longe. Com esse portifólio, em 2022, o Ceará vai com tudo para consolidar-se internacionalmente, agora também com o hidrogênio verde, destacando-se na produção de energia limpa, junto aos hubs aéreo, portuário e de dados já existentes e bastante ativos, produzindo um celeiro de oportunidades de Investimentos e geração de empregos e prosperidade.

São muitas portas abertas e o novo ano certamente será um tempo de colher frutos pelo mundo. Voe Ceará, o céu certamente não será seu limite. Sol e vento serão aliados na busca de novas oportunidades, de menos desigualdades e mais trabalho, com mais governança, compromisso com o meto ambiente e com um futuro. para nossas crianças.

Artigo de César Ribeiro
Secretário de Assuntos Internacionais do Estado do Ceará

Publicado no Jornal O Povo

O Ceará sem fronteiras, por Rômulo Alexandre Soares

O Ceará sem fronteiras, por Rômulo Alexandre Soares

Já se passaram quase 30 anos desde que a criação da Organização Mundial do Comércio e do Mercosul sopraram novos ventos na economia do Ceará. Nesse período, as trocas comerciais do estado saltaram de pouco mais de US$ 900 milhões para US$ 6.5 bilhões. Mas a globalização não impactou apenas o comércio externo cearense. Também trouxe uma onda de investimentos estrangeiros que permitiu florescer novas indústrias, como as da energia e do turismo, duas atividades em que a presença de investidores estrangeiros não passa desapercebida. Neste contexto, a implantação de um hub aéreo foi decisiva, facilitando o acesso de empreendedores estrangeiros ao Ceará. Por isso, a importância de se retomar em 2022 as quase 50 frequências semanais ligando Fortaleza a outras metrópoles na Europa, África e Américas do Sul e do Norte.

Apesar da pandemia ter resistido em 2021, podemos celebrar alguns números do comércio exterior. Encerrado o ano, o Ceará despontou com o 1º lugar nacional na exportação de pescados, 2º em calçados, 3º em semiacabados de aço e em frutas e 4º em máquinas e aparelhos elétricos. Nesse contexto, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém se destaca por representar uma fatia expressiva das trocas comerciais do estado com o mundo e ter elevado o Ceará à condição de terceiro mais importante exportador da região nordeste, superando Pernambuco. Apesar da concentração de transações associadas unicamente à Companhia Siderúrgica do Pecém, chamo a atenção para o fato de que pela primeira vez na história, mais de 400 empresas cearenses exportaram em 2021, quase 100 a mais do que em 2020. A expectativa é que o PEIEX e o NUPEX, exitosos programas de promoção da cultura exportadora conduzidos, respectivamente, pela FIEC e UNIFOR, façam crescer esse número e se chegue a mais de 500 empresas exportadoras cearenses em 2022.

pela primeira vez na história, mais de 400 empresas cearenses exportaram em 2021, quase 100 a mais do que em 2020.
Por sua vez, o estoque de investimentos estrangeiros no estado também é promissor. Conforme dados divulgados pela Câmara Brasil Portugal, não são só coreanos produzindo placas de aço no Ceará. Há franceses, ingleses, espanhóis e holandeses plantando e exportando produtos agrícolas; ingleses destilando cachaça, americanos produzindo embalagens e ceras, gregos na indústria de cimento, espanhóis turbinando o setor da pesca e portugueses liderando projetos turísticos e de energia. Em síntese, são mais de 8 mil empresários de 104 nacionalidades que abriram mais de 5.822 empresas no Ceará nas duas últimas décadas. Há empresas com capitais estrangeiros em Fortaleza, mas também em Caucaia, Aquiraz, Juazeiro do Norte e em outros 135 municípios. A expectativa é que em 2022 o mercado de hidrogênio verde e produção de energia offshore possam expandir consideravelmente a atração de poupança externa para o Ceará.

Além disso, espera-se que a poupança de pequenos investidores estrangeiros permaneça relevante, superando os quase R$ 58,4 milhões que o Ceará recebeu apenas no primeiro semestre de 2021. O Ceará é hoje o principal destino nacional de investimentos de pessoas físicas não residentes e o Câmbio deve se manter em 2022 como uma importante vantagem para estrangeiros investirem no Ceará.

(Artigo publicado no jornal OPovo em 14/01/2022)

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,73 Bilhões em 2021

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,73 Bilhões em 2021

Um crescimento de +32,30% nas vendas para o exterior em relação a 2020. O estado é o 14º maior exportador brasileiro, sendo o 1º lugar do país em Pescados (102 Mi), 2º em Calçados (225 Mi), 3º em Frutas (US$ 170 Mi), 4º em Semimanufaturados de Ferro e Aço (US$ 1,6 Bi) e 4º também em Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 183 Mi).

Os principais produtos exportados em 2021 foram Semimanufaturados de Ferro e Aço (US$ 1,64 Bi), Calçados (US$ 225,52 Mi), Motores, Geradores e Transformadores Elétricos (US$ 187,66 Mi) e Castanhas de Caju (US$ 187,35).

Especificamente para Portugal, o valor em exportações alcançou US$ 6,44 Milhões, 13,53% menor do que em 2020. Destaque para Combustíveis, Óleos e Ceras Minerais (US$ 3,2 Mi), Frutas (US$ 1 Mi) e Calçados (US$ 718.510 mil). Houve aumento de vendas nos setores de Móveis e Mobiliário Médico-Cirúrgico (+83,27%), Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (+55,87%), Plásticos (+27,45%) e Madeira, Carvão Vegetal e Obras de Madeira (+99,93%).

Em sentido inverso, as importações cearenses de produtos portugueses chegaram a US$ 4,72 Milhões, 58,06% menores do que em 2020. Destaque para Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (US$ 2,1 Mi), Plásticos (US$ 963.612 mil) e Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 367.554 mil).

Conheça aqui (https://bit.ly/32c3rh6) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará – CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados. Curta e compartilhe esta iniciativa com a sua rede no LinkedIn.

Fonte: Observatório de Negócios Internacionais FCPCB

Expolog começa hoje em Fortaleza com expectativa de movimentar R$ 500 milhões em negócios

Expolog começa hoje em Fortaleza com expectativa de movimentar R$ 500 milhões em negócios

Com a expectativa de alcançar 3 mil participantes neste ano, a 16ª edição da Feira Internacional de Logística – Expolog 2021, considerado um dos mais importantes na área de logística do País, começa hoje, com a previsão de movimentar R$ 500 milhões em negócios. O evento vai debater, principalmente, a logística nacional e internacional, os cenários e desafios. De forma híbrida, a programação ocorrerá no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, e será transmitida online.

A Expolog é uma realização da Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBP-CE), da Prática Eventos e Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado do Ceará (Setcarce) e do Instituto Future. “Pela segunda vez, promovemos o evento de forma híbrida, o que é um desafio, mas estamos conseguindo organizar as atividades dessa forma, online e nas atividades presenciais. Vamos ter rodadas de negócios e oficinas de como fazer determinadas inovações e implementar modelos de gestão para melhorar a logística no Nordeste e no Brasil. Hoje, estamos vivenciando dificuldades com relação às cadeias globais, o que é um reflexo da pandemia, pois boa parte da produção estava centralizada na China e foi reordenada pelo mundo. Tivemos represamento da demanda muito alta”, diz o membro do comitê organizador da Expolog, Marcelo Bandeira.

Ele ressalta que o evento será uma oportunidade para repensar a economia e a logística. “Será também uma oportunidade para fazer negócios, para pensar novas oportunidades de trabalho e novos clientes com debates interessantes a respeito da atual realidade. Quando veio a abertura de diversos países, o consumo explodiu. A quantidade de contêineres que temos hoje, por exemplo, já não suporta a demanda. Está faltando chip, as empresas não conseguem produzir carros, eletrodomésticos, em razão da falta de insumos. Nesse cenário, a logística ganha papel muito maior como viabilizadora da retomada da economia que passa, necessariamente, pela logística”, reforça.

SERVIÇO:
Expolog 2021
Quando: 24 e 25/11
Onde:

PRESENCIAL
Centro de Eventos do Ceará (Portão C), de 9h às 20h:

Seminário “Logística no Agronegócio”
Oficinas
Encontros de Network
Exposição de produtos e serviços da logística e do agronegócio.

ON-LINE

Seminário Internacional de Logística com 08 painéis técnicos e palestras com renomados especialistas do setor logístico nacional e internacional
Seminário “Oportunidades para o Jovem na Logística” com 15 palestras
Feira de estandes virtual

Inscrições: www.feiraexpolog.com.br

Fonte: O Otimista

O Ceará é líder nacional na exportação de pescado

O Ceará é líder nacional na exportação de pescado

O Brasil exportou US$ 226,31 milhões no setor de Pescados entre Janeiro e Outubro de 2021, entre peixes, crustáceos e moluscos. À frente das vendas nacionais estão o Ceará (US$64 Mi), Pará (US$53 Mi), Rio Grande do Norte (US$30 Mi) e Bahia (US$20 Mi).

Destaque para o aumento das vendas nos estados do Rio Grande do Norte (+40,57%), Pernambuco (+15,04%), Espírito Santo (+25,37%) e Paraíba (+27,66%), em relação a 2020.

Na relação Brasil-Portugal, as importações superam as exportações. O Brasil importou US$ 819,90 milhões em Pescados de origem portuguesa em 2021. São Paulo (US$ 391 Mi), Santa Catarina (US$ 251 Mi), Rio de Janeiro (US$ 62 Mi) e Minas Gerais (US$ 27 Mi) são os principais estados compradores.

Conheça aqui (https://bityli.com/P02ER) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará – CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

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Fonte: APSV

 

Vice-Governadora do Ceará faz parceria com Portugal e busca melhorias para o turismo e a educação no estado

Vice-Governadora do Ceará faz parceria com Portugal e busca melhorias para o turismo e a educação no estado

Em Portugal a negócios, Izolda Cela, buscou acordos para melhorias no turismo cearense. Na última quinta-feira um memorando de entendimento entre Portugal e o Ceará foi assinado visando qualificar mão de obra cearense e aperfeiçoar a divulgação do estado com destino interacional.

O encontro também debateu a colaboração entre os países para feiras e eventos internacionais.

Muito se fala que o Ceará será um dos principais destinos de 2022. O documento foi firmado com o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.

Ainda em Portugal, Izolda esteve com a secretária de Educação do Estado, Eliana Estrela; o encontro teve o intuito de coletar dados sobre a formação de professores em Portugal. O País é referência em ensino e na formação de docentes.

Fonte: Revista VemTambém

Portugal e Costa Rica são os dois principais destinos internacionais dos móveis fabricados no Ceará

Portugal e Costa Rica são os dois principais destinos internacionais dos móveis fabricados no Ceará

Em 2019, as exportações quase dobraram em relação a 2018. Em 2020, cresceram 79,38% e, em 2021, tiveram um incremento de 84,55%.

As exportações cearenses de móveis para Portugal movimentaram, entre janeiro e agosto deste ano, um total de U$ 271.214,00, cerca de 40% do total das exportações moveleiras do estado. O principal polo moveleiro do Ceará é no município de Marco.

Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo são os principais exportadores de móveis do Brasil. Estados Unidos, Chile e Reino Unido são os principais mercados compradores.

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Fonte: Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil


Porto Seco entre Iguatu e Quixadá é solução para “gargalo logístico” no Ceará, avalia Sudene

Porto Seco entre Iguatu e Quixadá é solução para “gargalo logístico” no Ceará, avalia Sudene

Para entidade, obra irá desafogar o congestionamento logístico registrado no polo industrial de Maracanaú e impulsionar o hub logístico no Estado

Com intuito de interligar o Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com o começo da ferrovia Transnordestina no Ceará, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) estuda a construção de um porto seco na Região Centro-Sul do Ceará.

O polo de cargas é um dos projetos de infraestrutura que está sendo viabilizado pela Sudene como forma de impulsionar a consolidação do hub logístico de cargas no Estado, com objetivo de impulsionar o setor em toda a região Nordeste.

A estrutura ainda não tem previsão de lançamento, mas conforme o diretor de planejamento da entidade, Raimundo Gomes de Matos, o projeto encontra-se em fase de “estudos técnicos”. O representante da entidade pontuou ainda que o porto seco será construído entre os municípios cearenses de Iguatu e Quixadá.

Durante apresentação em evento realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) nesta terça-feira, 21, Raimundo destacou que o levantamento inicial para implementação da obra está sendo feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

“Precisamos ver os tipos de cargas que poderiam fazer com que a iniciativa privada manifeste interesse positivo em alocar investimentos. O estudo nos dará isso, qual tipo de carga é necessária, qual tipo de regulamentação alfandegária é preciso para então implementar o projeto”, pontua Raimundo.

O intuito da obra de infraestrutura é atuar como um terminal modal de suporte capaz de ligar o fluxo de cargas entre os estados do Nordeste, com destino regional e ainda as cargas para exportação, com saída pelo Porto do Pecém. A obra, após concluída, também servirá como central de despacho das importações recebidas pelo Pecém com destino a todo o Brasil.

Além do suporte logístico no fluxo de cargas, a área do Porto Seco também pode funcionar como um modal alfandegário, com condições especiais de fiscalização com intuito de acelerar o processo de liberação de produtos para o comércio.

Em um investimento complementar, Raimundo pontua prospecções da Sudene de impulsionar a malha área de aeroportos regionais como forma de interligar a região Centro-Sul do Estado aos demais polos de desenvolvimento econômico.

“Precisamos também de um suporte aéreo, para gestão complementar de cargas e que seja capaz de interligar o Porto Seco rapidamente com centros comerciais de gestão no Estado”, complementa.

Hub aéreo que passa por Russas

O município até então cotado como provável futura sede de um afluente do hub aéreo é a cidade de Russas. “Nós já temos uma pista no município e de lá podemos criar essas pontes áreas fundamentais para dinamizar nossa economia”, destaca.

Em um futuro de médio e longo prazo, o representante da Sudene afirma que a infraestrutura poderia se consolidar como “referência no transporte de cargas por via área”. Tal potencial integra o estudo geral de consolidação do Porto Seco.

Outro intuito das obras é desafogar o congestionamento logístico registrado no polo industrial de Maracanaú, definido pelo representante da Sudene como um “gargalo ao desenvolvimento”. Ele estima que por meio do Porto Seco, parte das empresas que atualmente concentram todas as atividades em Maracanaú terão interesse em abrir unidades na região de Iguatu.

“É fundamental para o impulsionamento do hub logístico no Estado, do potencial de exportação do Nordeste e aumentará a concorrência também, já que outras empresas podem vir a se instalar na região”, finaliza.

Fonte: Jornal O Povo

 

O Ceará está pronto: Por César Ribeiro

O Ceará está pronto: Por César Ribeiro

Não é de hoje que se fala da capacidade de superação do cearense nas adversidades. O Ceará mostrou-se ainda mais forte e altivo quando enfrentou de cabeça erguida os dois períodos mais críticos da pandemia do coronavírus em 2020 e 2021. Isso diz muito da virtude do Estado em gerir situações de crise. Sem dúvidas, a maestria e diplomacia do seu líder maior, governador Camilo Santana, no comando de sua equipe fizeram uma grande diferença nesse processo.

Gerir situações de crise é também estar atento ao seu entorno, observando as oportunidades que podem surgir a partir daí, fazendo adaptações necessárias, tornando processos mais ágeis e econômicos na medida do possível, observando novos comportamentos, necessidades e mercados.

Antes da pandemia, o Estado do Ceará estava com linhas fortes de desenvolvimento econômico e social estabelecidas e algumas ainda estão, Somos a “esquina do Atlântico, porta de entrada para o Brasil e o mundo, com uma estrutura já preparada para resgatar contatos que ficaram em standby, outros novos que surgiram com um mundo novo e aproveitar toda a efervescência que a retomada do mercado internacional pode proporcionar.

Uma referência em educação no Brasil, o Ceará tem um dos maiores níveis de Investimento público e de transparência do país; uma situação fiscal equilibrada; um dos mais estratégicos complexos industriais e portuários da região, com uma zona de livre comércio em plena expansão aberta a novos empreendimentos. Além disso, o processo de imunização cearense contra a Covid-19 está avançando rapidamente, proporcionando a segurança que as pessoas precisam para para a retomada. Tudo isso, torna-se atrativo para investidores internacionais e nacionais que procuram moradas estáveis, seguras e acolhedoras para abrigar seus negócios.

Mesmo na pandemia, por motivos diversos, o Ceará esteve atento e próximo de parceiros Internacionais importantes, China, Estados como Unidos, França, Alemanha, Espanha, Itália, Coreia, Portugal, Finlândia, Argentina, entre outros, tratando de assuntos da área da saúde, tecnologia, segurança, mobilidade urbana, governança digital, educação, energias renováveis, agronegócio, recursos hídricos. O Estado está pronto para dar continuidade ao seu processo de internacionalização, com negócios e parcerias que gerem riquezas e oportunidades para os cearenses, e vem avançando, com muita responsabilidade, trabalho e dedicação.

Cesar Ribeiro
Secretário para Assuntos Internacionais do Estado do Ceará

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O Ceará está realmente na boca do gol, por Duna Uribe

O Ceará está realmente na boca do gol, por Duna Uribe

| DESENVOLVIMENTO PELO PORTO | Ao O POVO, Duna Uribe, diretora executiva Comercial da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A), traça um panorama do Porto em São Gonçalo do Amarante e como ele tem peso no crescimento da economia

Alguns a chamam de Duna gringa, apelido que ela já não se ofende mais, dado pelo seu jeito de cidadã global ao voltar ao Brasil após mais de 20 anos fora. Cedida pela holandesa Port of Rotterdam, Duna Gondim Uribe ocupa há quase três anos o cargo de diretora executiva Comercial da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A) em São Gonçalo do Amarante, no Ceará.

Soteropolitana, ela tem família cearense e diz que o “coração fica quentinho” ao trabalhar aqui. Mas seu espírito é viajador e não descarta ter de voltar para a Holanda para novas missões, afora esta atual de desenvolver o parceiro Complexo do Pecém, administrado pela joint venture Cipp S/A, com 70% do Governo do Estado e 30% do Porto de Roterdã.

E falando em empresas, Duna esclarece sobre como é o seu comando. Mostra que gosta de passar conhecimento e que, na mesa de negociação, deve haver clareza e objetividade para atrair novos investidores. Porém, há desafios, e um deles é um problema nacional: a ambiência de negócios.

Há também alguns entraves que a Cipp S/A precisa resolver, um deles é com a Petrobras. E Duna detalha nesta entrevista ao O POVO quais as perspectivas, potencialidades e desafios para o Complexo e como o desenvolvimento do Porto sinaliza para como a economia de um país está melhorando. Mas de “fantástico” mesmo é o que ela classifica e o que coloca o Ceará “na boca do gol”: o hub de hidrogênio verde.

O POVO – Quando a senhora recebeu essa missão, quando estava no cargo de liderança no Porto de Roterdã, de vir para o Ceará e colocar os planos para o Complexo do Pecém em prática, qual era a sua visão inicial do Pecém e o que mudou?

Duna Uribe – Eu estava no Porto de Roterdã agindo como líder de Projetos e foi interessante, porque eu participei do projeto de parceria entre o Governo do Estado e o Porto de Roterdã. O Pecém para mim não era novidade quando eu recebi o convite para assumir a liderança da área Comercial (do Complexo do Pecém). E, na verdade, quando nós, e aí eu me refiro aos holandeses, viemos do Porto de Roterdã para fazer essa consultoria, enxergou- se grande potencial para o Pecém e houve uma paixão pelos dois lados, que se caracterizou nesse interesse de formatar essa parceria. Foi bem bacana porque eu já tinha essa vivência, pouca né, num espaço curto de tempo, mas já tinha essa vivência de conhecer o potencial do Pecém.

E agora com já dois anos e meio na liderança Comercial, eu acho que eu consigo entender um pouco mais de perto os desafios, o potencial enorme. Mas quais são os desafios para que a gente possa fazer esse potencial realmente se materializar, se realizar?

Costumo dizer que o brasileiro, e eu acho que especialmente o nordestino, é um povo muito resiliente. Apesar de todas as dificuldades, das barreiras, vários desafios encontrados, ele quer fazer acontecer, ele quer seguir em frente e com muita fé e com muita esperança.

OP – E quais são os desafios?

Duna Uribe – Eu acredito que os desafio se englobem mais no teor de clima de negócios, ambiência de negócios. E eu não estou colocando nem o Pecém, eu estou colocando a minha vivência, que tem sido fora do Brasil. Minha vivência como adulta, como profissional, que foi nos Estados Unidos, foi na Holanda. E nesses países existe muito a facilidade de fazer negócios.

As regras são muito claras desde o início. Toda a questão de como fazer negócios, com quem… E quando você chega no ambiente de países em desenvolvimento, e aí realmente não é algo próprio do Brasil e nem do Nordeste, é algo próprio do mundo em desenvolvimento, ainda existem essas barreiras, os desafios no sentido de ambiente de negócios. Então eu acredito que o que a gente vem trabalhando muito, e conectado com o Governo do Estado, é para fazer essa ambiência de negócios ficar ainda melhor.

A gente ter uma melhoria na ambiência de negócios, para que quando o empresário, as empresas venham fazer negócios no Ceará, se encontrem com um clima, com o ambiente, que realmente dê as boas-vindas, que pegue na mão do investidor e fale: ‘Eu vou lhe ajudar’. Quando tenho encontro com algum novo investidor, sempre falo: “Veja o Complexo do Pecém como alguém para facilitar o seu negócio. Eu quero entender o seu plano de negócios para poder, no meu papel, lhe facilitar”. É para fazer seu negócio aqui, que ele não vá para outro local.

OP – Em relação à mulher no posto executivo… Temos a Rebeca (Oliveira, diretora executiva de Relações Institucionais do Complexo do Pecém), que já estava aqui antes da sua vinda ao Pecém. Tem o Porto do Mucuripe com mulher à frente (a diretora presidente da Companhia Docas, Mayhara Chaves). Então há uma mudança de mais mulheres na liderança… Mesmo no Exterior, mas aqui também no Ceará, como enxerga a mulher em cargos executivos como o seu?

Duna Uribe – Excelente ponto… Eu acho que isso precisa ser falado, debater essa presença feminina, essa presença da diversidade nas camadas de tomadores de decisão, porque se a gente tem uma proporção de 50%/50% população masculina e feminina, e se a gente falar que todas as decisões, sejam elas na esfera política, acadêmica, corporativa estão sendo tomadas por 50% da população, nós não estamos escutando metade da nossa população. Não somente aqui no Brasil, mas no mundo todo. Então eu sou realmente apaixonada por esse tema e creio que qualquer ambiente somente tem a se beneficiar por colocar na mesa mulheres e homens tomadores de decisão.

Porque são visões diferentes, ideias diferentes. E está comprovado que empresas que têm no seu board, que têm na sua estrutura de Conselho, na sua estrutura de alta liderança, tomadores e liderança com histórico diferenciado uns dos outros, como isso traz um bom resultado ao negócio. Eu fico extremamente feliz de ter colegas avançando em cargos de alta liderança. No caso do Mucuripe, na Presidência. E eu acho que isso é importante, porque a mulher que está ali em um cargo de analista, ou de uma gestão ainda inferior em hierarquia, ela consegue visualizar algo que ela possa vir a ter. Acho que é extremamente importante, eu acho que traz o equilíbrio e o que puder fazer para fomentar isso eu vou fazer.

Leia a matéria completa no Páginas Azuis do Jornal O Povo

Fonte: Jornal O Povo

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