A logística em 2023 por André Arruda – Diretor Geral da Termaco Logística, Sócia CBPCE

A logística em 2023 por André Arruda – Diretor Geral da Termaco Logística, Sócia CBPCE

O ano de 2023 para o setor de logística deverá ser muito promissor. Segundo a pesquisa da Transparency Market Research, o mercado de logística valerá R$ 15,5 trilhões com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de mercadorias. Ao mesmo tempo, a área segue no processo de transformação digital, principalmente nas empresas que precisaram adotar novas tecnologias para ter um maior controle sobre a gestão de frota para alcançarem melhor produtividade. Para 2023, podemos destacar três principais tendências: o investimento nas empresas de logística e infraestrutura, a tecnologia como melhoria da produtividade e confiabilidade nos processos e as práticas de sustentabilidade no setor através do ESG.

A tecnologia tem sido grande aliada no desenvolvimento de soluções para a segurança e a mobilidade urbana, principalmente no transporte de cargas, já que este é o responsável por movimentar cerca de 65% de tudo aquilo que é produzido no País.

Com o crescimento das operações logísticas, as empresas de cargas precisam ficar atentas às novidades referentes à tecnologia para o mercado logístico. Já temos ferramentas que permitem a instalação de câmeras onboard nos veículos e de sensores que detectam quaisquer anomalias ou ocorrências registradas durante o trajeto. São investimentos que irão garantir que a carga chegue até o seu destino final sem nenhum tipo de intercorrência.

A terceira tendência está ligada aos cuidados com o meio ambiente, de modo a assegurar não só a sustentabilidade, mas também o bem-estar dos colaboradores e o compliance empresarial, representado pela sigla ESG – “Environmental, Social & Governance”. Apesar dos desafios da logística com a larga utilização de combustíveis fósseis, as empresas precisam mostrar que é possível implantar ações e programas neste campo, buscando alternativas que preservem o meio ambiente a longo prazo e que, de maneira, direta e indireta diz respeito às pessoas e ao mercado como um todo. ESG significa mais que ações pontuais, para ser um engajamento no desenvolvimento de um “ecossistema” empresarial saudável e que se relaciona com tudo à sua volta.

Contatos Termaco
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Fonte: André Arruda – Diretor Geral da Termaco Logística

Termaco Logística moderniza filiais e amplia a capacidade de movimentação de cargas

Termaco Logística moderniza filiais e amplia a capacidade de movimentação de cargas

A Termaco Logística, sócia da CBPCE, está expandindo os seus negócios, modernizando suas filiais e ampliando a capacidade de movimentação de cargas.

Aplicando uma verba estimada de R$ 2,5 milhões na modernização de quatro das suas unidades no Nordeste, a Termaco Logística vem ampliando a capacidade para atender os diversos segmentos na área de soluções logísticas.

Já estão entregues as novas unidades de Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Teresina (PI), e estão preparando para concluir a unidade São Luís (MA).

Fonte: Termaco Logística

Movimentação de cargas no Pecém é a maior para o 1º bimestre em quatro anos

Movimentação de cargas no Pecém é a maior para o 1º bimestre em quatro anos

No acumulado de 2021, o terminal já movimentou mais de 3 milhões de toneladas, o maior volume para os meses de janeiro e fevereiro desde pelo menos 2018

Puxada transporte de cargas entre portos nacionais (cabotagem), a movimentação de mercadorias no Porto do Pecém avançou 7% nos primeiros dois meses deste ano e atingiu um novo marco – o terminal movimentou mais de 3 milhões de toneladas em 2021, o maior volume para o período em pelo menos quatro anos.

Na passagem de janeiro a fevereiro, a movimentação cresceu 21,7%, conforme dados do Complexo do Pecém.

O volume de cargas transportadas passou de 1,36 milhão de toneladas (t) em janeiro a 1,66 milhão de toneladas no mês passado. Mais da metade (53%) foi de granéis sólidos e 25% por contêineres.

Movimentação no 1º bimestre dos últimos quatro anos
2021 – 3.093.868 toneladas
2020 – 2.879.626 toneladas
2019 – 2.584.235 toneladas
2018 – 2.564.097 toneladas

O fluxo observado pelo terminal cearense neste ano também já é levemente superior à média mensal de 2019, de 1,50 milhão de toneladas por mês, ano de maior movimentação na história do Porto do Pecém. Nos primeiros dois meses de 2021, a média chegou a 1,54 milhão de toneladas.

Cabotagem em alta
Mais da metade das cargas transportadas no período foi por cabotagem – 1,69 milhão de toneladas no primeiro bimestre de 2021, um salto de 27% a mais que no do ano passado.

De acordo com Raul Viana, gerente de Negócios Portuários do Complexo do Pecém (CIPP S/A), o aumento reflete o crescimento da busca de empresas nacionais pelo transporte marítimo e à desburocratização desses processos.

“Destaque para as movimentações que vem sendo feitas para desburocratizar ainda mais esse trabalho, esse segmento da navegação e os constantes investimentos que vem sendo feitos na estrutura do terminal portuário ao longo dos anos.

Isso certamente se reflete na colheita desses bons resultados que a gente vem tendo agora nesses últimos meses”, apontou.

Na cabotagem, destacaram-se entre as cargas transportadas o minério de ferro, placas de aço, cereais e sal, além do segmento dos contêineres, que cresceu 19% em comparação ao primeiro bimestre de 2020.

Principais desembarques de cabotagem:
Minérios (722.678 t),
Ferro fundido (76.269 t),
Cereais (59.643 t)
Plásticos (25.371 t).
Principais embarques de cabotagem:
Ferro fundido (269.846 t),
Sal (72.001 t),
Produtos da indústria de moagem (27.803 t),
Alumínio (21.217 t),
Plásticos (16.706 t)
Cereais (11.830 t).

Comércio exterior
Outro fator que explica o incremento da movimentação é o aumento da importação de insumos para a construção civil, acrescenta Carlos Alberto Alves, gerente da Tecer Terminais Portuários, braço operacional do Porto do Pecém.

Ele explica que esse mercado cresceu em meio à pandemia e, após o fechamento ou redução da produção de algumas indústrias no lockdown do ano passado, insumos passaram a ser insuficientes para atender a demanda.

“(A importação) foi para atender essa demanda que não conseguiu ser atendida pela siderúrgicas locais. Algumas empresas locais, há um ano, tomaram decisões de desativar, sendo muito pessimista. Mas o mercado deu uma recuperada nos últimos no final do ano. Então, esse pessoal não conseguiu comprar no mercado interno e f oi obrigado aí nesses primeiros seis meses a imprimir um ritmo intenso de importação”, aponta.

Considerando toda a movimentação do Porto, as operações de desembarque tiveram um aumento de 21% no primeiro bimestre de 2021 comparado ao do ano passado. Entre as cargas que chegaram ao porto cearense de operações de longo curso, ou seja, com escalas em mais de um país, os principais produtos foram combustíveis minerais (1,082.724 t), ferro fundido (97.419 t), adubos (6.373 t) e plásticos (1.855 t).

Já em relação aos embarques de longo curso, os destaques foram para as movimentações de ferro fundido (98.782 t), frutas (51.300 t), sal (7.902 t) e preparações de produtos hortícolas (6.401 t).

“Os números mostram que o Porto do Pecém vem sinalizando um crescimento mesmo em plena pandemia. Esses dois primeiros meses de 2021 foram também positivamente impactados pela excelente safra de frutas que tivemos ao longo de 2020 e que foi encerrada nesse mês de março. Frutas frescas, principalmente melão, que foram embarcadas em contêineres refrigerados para a Europa. Dessa maneira, as nossas expectativas para 2021 são as melhores possíveis”, destaca Viana

Fonte: Diário do Nordeste

Tecer Terminais, sempre atentos à necessidade do cliente

Tecer Terminais, sempre atentos à necessidade do cliente

Sempre atentos à necessidade do cliente, a Tecer Terminais Portuários, empresa sócia da CBPCE, atua com versatilidade e agilidade em todas as operações, sendo capacitados para elaborar soluções para movimentação de cargas de forma eficaz.

Essa é a Tecer Terminais, especialista em logística no Porto do Pecém!

Na Tecer Terminais, viabiliza soluções logísticas eficientes e personalizadas para qualquer um dos modais que se conectam ao porto.

São operações com altos níveis de segurança das cargas que, somadas ao alto padrão dos nossos profissionais e aos mais modernos equipamentos utilizados, nos permitem concluir todos os processos com excelência.

Sobre a Tecer Terminais
Há mais de uma década, a Tecer Terminais Portuários atua como Prestadora de Serviço Operacional (PSO) no Porto do Pecém (CE, viabilizando soluções para movimentação de diferentes tipos de carga que passam pelo terminal.

A inovação está na essência da empresa desde sua fundação até as práticas diárias nas operações. Atualmente, o nosso perfil é de versatilidade. Desenvolvemos soluções logísticas eficientes e personalizadas para qualquer um dos modais que se conectam ao Porto, seja marítimo, rodoviário, ferroviário ou dutoviário.

O que passa pelo Porto do Pecém quase sempre conta com a participação da Tecer em algumas das fases de logística da operação. Nossa média de operação é de 30 mil toneladas de cargas por mês. Isso por que nossa tradição portuária unida ao alto padrão dos nosso profissionais nos deu expertise e segurança para desenvolver projetos cada vez mais desafiadores. Hoje, possuímos frota própria, além de modernos equipamentos que nos permitem garantir aos nossos clientes toda a versatilidade em logística.

Clóvis Bezerra comemora baixa adesão a movimento paredista de caminhoneiros

Clóvis Bezerra comemora baixa adesão a movimento paredista de caminhoneiros

O presidente do Setcarce e da Fetranslog Nordeste, empresário Clóvis Bezerra, celebrou nesta segunda-feira (1) a falta de adesão a um movimento de paralisação do transporte rodoviário de cargas no Brasil, que vinha sendo articulado há alguns dias por parte de uma minoria de caminhoneiros autônomos.

“Desde o começo dos rumores sobre essa paralisação eu não acreditava que teria uma grande adesão por parte dos motoristas profissionais. Até pelas pessoas envolvidas no movimento, que não têm grande credibilidade ou representatividade no setor, além da participação de CUT, MST e outras entidades que nada têm a ver com o setor”, disse.

Na sua opinião, trata-se de uma ação de cunho político, com o objetivo de tentar desestabilizar o Governo Federal. Ele lembrou que a data marcada para o movimento foi, exatamente, o dia das eleições das mesas diretoras do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. “É muita coincidência. E o nosso ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tem realizado um trabalho fantástico”, lembrou.

Além disso, explicou que os motoristas estão vivendo um bom momento no Brasil, pois a safra está sendo excelente nos principais polos produtores de grãos no País e as fábricas estão mantendo um bom volume de fretes, para entregar as mercadorias produzidas.

“Aliás, não estão conseguindo atender à demanda de cargas em todo o território nacional. Então o frete está com valores até acima de tabelas que aconteceram no passado e todo mundo está conseguindo trabalhar bem. Essa questão do frete mínimo, ao meu ver, foi um erro e totalmente desnecessário”, ressaltou o dirigente.

O empresário disse que o setor de transporte e logística pode comemorar a baixa adesão a esta tentativa de greve, que no seu entendimento não vai atingir um número muito grande de caminhoneiros no País, a não ser alguns casos isolados, mas que não garantirão força para paralisar o transporte rodoviário de cargas no País.

E destacou, ainda, que as transportadoras estão preparadas para atender à demanda, com suas frotas renovadas recentemente e prontas para manter o fluxo de cargas. “Se as autoridades garantirem o ir e vir de nossos veículos, conseguiremos garantir o transporte de mercadorias em todo o território nacional”, completou Clóvis Bezerra.

Fonte: Balada In

Porto do Pecém termina 2020 com quebra de recorde na movimentação de contêineres

Porto do Pecém termina 2020 com quebra de recorde na movimentação de contêineres

As mercadorias transportadas em contêineres foram o segundo maior volume de movimentação no Porto do Pecém em 2020. O resultado é um recorde nunca alcançado anteriormente no equipamento.

Foram 4.818.581 toneladas no ano passado, ficando atrás somente que movimentou do granel sólido
com 7.761.958 toneladas. O carga conteinerizada representou 30% do volume no decorrer do ano.

A movimentação acumulada foi de 377.726 TEU´s (228.362 unidades), representando 11% de crescimento em relação ao ano de 2019. Outubro registrou um pico de 46.002 TEU´s – o melhor resultado obtido num único mês.

As principais mercadorias transportadas no porto em 2020 foram Cereais; Sal; Enxofre; Terras e pedras; Gesso; Cal; Cimento; Frutas; Alumínio e Plásticos.

“O crescimento no segmento contêiner é animador para todo o nosso time. 2020 foi um ano muito difícil para o setor portuário no mundo inteiro. E mesmo assim conseguimos movimentar aqui no Pecém a maior quantidade de contêineres já registrada num único ano desde que o porto foi inaugurado em 2002. Um recorde que nos motiva a superar a barreira dos 400 mil TEU´s em 2021”, afirma Danilo Serpa – Presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A).

Fonte: O Otimista

Exportação de cargas fracionadas abre oportunidade para o Ceará

Exportação de cargas fracionadas abre oportunidade para o Ceará

Por meio das LCL, mais negócios podem surgir para o Ceará no exterior, por meio do Porto do Pecém. Setor alimentício é um dos principais demandantes.

No mercado de exportações via transporte marítimo, o preenchimento de um contêiner completo pode ser um desafio para o produtor local. Por demandar grande volume de produtos para envio, casos em que importadores solicitam apenas amostras dos materiais podem acabar não sendo finalizados, pois o custo final acaba sendo oneroso para ambas as partes.

Uma das estratégias para reduzir custos de envio e ampliar oportunidades de negócio no Ceará seria a implantação do processo de envio de cargas fracionadas, conhecidas como LCL, sigla para Less Container Load, ou seja, quando os produtos preenchem menos que a quantidade total de um contêiner. Atualmente, o processo, no caso de contêineres refrigerados, os chamados reefer, é realizado somente no Porto de Suape, em Pernambuco, e no Porto de Santos, em São Paulo.

Para André Siqueira, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos), ter a possibilidade de exportar cargas fracionadas pelo Porto do Pecém seria uma facilidade para as indústrias de alimentos e diversos outros setores da economia. “Exportar cargas fracionadas pelo Porto é uma grande necessidade das indústrias alimentícias atualmente, pois nem todos os clientes estrangeiros querem uma quantidade de produtos que permite o preenchimento total do contêiner. Portanto, a carga fracionada facilitaria o frete e baixaria os custos.

Uma logística de extrema importância não só para o setor de alimentos, mas os demais também, já que atualmente os interessados em realizar o envio por meio de cargas fracionadas, precisam buscar outras modalidades de transporte. As microempresas também seriam beneficiadas, pois muitas enviam cargas menores por via aérea, o que gera um alto custo”, relata André Siqueira.

Fellipe Calado, sócio administrador da Expand Brazil, empresa responsável pela terceirização de setores de comércio exterior para empresas, explica que, normalmente, quando se efetiva o envio de um contêiner, todos os produtos inseridos são do mesmo cliente. No caso de exportações fracionadas, diferentes clientes podem dividir o mesmo contêiner, reduzindo o custo final de frente. “Aqui, o Porto do Pecém não possui embarque fracionado para carga refrigerada. Seja ela refrigerada ou congelada, que envolva controle de temperatura. Por exemplo, frutas frescas têm que ir com 5, 6, 8 graus”, explica Calado.

Para envios em contêineres reefer, a logística é mais complexa, pois a temperatura não pode prejudicar nenhuma das cargas dentro do espaço, o que acaba dificultando a implantação do envio de carga fracionada. “É mais complexo ratear um container para vários clientes, porque cada produto vai ser diferente. O responsável vai encher um container inteiro com outras clientes que exportam a menos 8 graus”, relata Fellipe.

Cargas dry
No último dia 1º de setembro, em reunião do Sindialimentos com a Diretoria Comercial do Complexo do Pecém, foi levantado o questionamento acerca da modalidade LCL passar a ser adotada pelo Porto do Pecém.

Em nota, Raul Viana, Gerente de Negócios Portuários do Complexo do Pecém, explicou que há a oferta de frete LCL, mas apenas para “cargas dry”. “Os serviços de ovação dos contêineres ocorrem fora da área do Terminal Portuário e, ao serem entregues em nossa área, podem sofrer as eventuais fiscalizações dos órgãos competentes, para que fiquem devidamente liberados para embarque. Estes são serviços ofertados diretamente por agentes de carga em parceria com os armadores e transitários, que podem desenhar a logística adequada de acordo com a demanda de carga em cada região.” A nota também destaca que serão realizadas análises sobre a possibilidade de adoção do frete LCL.

Durante o ano de 2019, somente em frutas, o Porto do Pecém exportou mais de 151 mil toneladas, com os principais países sendo Estados Unidos (35%), Holanda (26%), Reino Unido (17%), Espanha (13%), Itália (5%) e Alemanha (2%). Até agosto de 2020, o valor foi de 62.768 toneladas. Na nota, Raul destaca que o Porto é referência no envio de contêineres reefer para os mercados citados.

Ampliação de negóciosPara Fellipe Calado, a chance de implantar a exportação fracionada no Porto do Pecém irá facilitar os primeiros contatos dos empresários cearenses com compradores internacionais. “Pequenos e médios empresários do agronegócio, agricultura ou pecuária, às vezes não começam a exportar. Até encontram compradores no exterior que têm interesse, mas eles primeiro pedem amostra, um ou dois pallets pra testar em uma rede de supermercado. Esses pequenos envios não têm saída, precisa de um envio fracionado.

Leia a matéria completa no site do Trends CE clicando aqui.
https://www.trendsce.com.br/negocios/exportacoes-de-cargas-fracionadas-abre-oportunidade-para-o-estado/

Fonte: TrendsCE em 29/09/2020