O Ceará está pronto: Por César Ribeiro

O Ceará está pronto: Por César Ribeiro

Não é de hoje que se fala da capacidade de superação do cearense nas adversidades. O Ceará mostrou-se ainda mais forte e altivo quando enfrentou de cabeça erguida os dois períodos mais críticos da pandemia do coronavírus em 2020 e 2021. Isso diz muito da virtude do Estado em gerir situações de crise. Sem dúvidas, a maestria e diplomacia do seu líder maior, governador Camilo Santana, no comando de sua equipe fizeram uma grande diferença nesse processo.

Gerir situações de crise é também estar atento ao seu entorno, observando as oportunidades que podem surgir a partir daí, fazendo adaptações necessárias, tornando processos mais ágeis e econômicos na medida do possível, observando novos comportamentos, necessidades e mercados.

Antes da pandemia, o Estado do Ceará estava com linhas fortes de desenvolvimento econômico e social estabelecidas e algumas ainda estão, Somos a “esquina do Atlântico, porta de entrada para o Brasil e o mundo, com uma estrutura já preparada para resgatar contatos que ficaram em standby, outros novos que surgiram com um mundo novo e aproveitar toda a efervescência que a retomada do mercado internacional pode proporcionar.

Uma referência em educação no Brasil, o Ceará tem um dos maiores níveis de Investimento público e de transparência do país; uma situação fiscal equilibrada; um dos mais estratégicos complexos industriais e portuários da região, com uma zona de livre comércio em plena expansão aberta a novos empreendimentos. Além disso, o processo de imunização cearense contra a Covid-19 está avançando rapidamente, proporcionando a segurança que as pessoas precisam para para a retomada. Tudo isso, torna-se atrativo para investidores internacionais e nacionais que procuram moradas estáveis, seguras e acolhedoras para abrigar seus negócios.

Mesmo na pandemia, por motivos diversos, o Ceará esteve atento e próximo de parceiros Internacionais importantes, China, Estados como Unidos, França, Alemanha, Espanha, Itália, Coreia, Portugal, Finlândia, Argentina, entre outros, tratando de assuntos da área da saúde, tecnologia, segurança, mobilidade urbana, governança digital, educação, energias renováveis, agronegócio, recursos hídricos. O Estado está pronto para dar continuidade ao seu processo de internacionalização, com negócios e parcerias que gerem riquezas e oportunidades para os cearenses, e vem avançando, com muita responsabilidade, trabalho e dedicação.

Cesar Ribeiro
Secretário para Assuntos Internacionais do Estado do Ceará

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O Ceará está realmente na boca do gol, por Duna Uribe

O Ceará está realmente na boca do gol, por Duna Uribe

| DESENVOLVIMENTO PELO PORTO | Ao O POVO, Duna Uribe, diretora executiva Comercial da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A), traça um panorama do Porto em São Gonçalo do Amarante e como ele tem peso no crescimento da economia

Alguns a chamam de Duna gringa, apelido que ela já não se ofende mais, dado pelo seu jeito de cidadã global ao voltar ao Brasil após mais de 20 anos fora. Cedida pela holandesa Port of Rotterdam, Duna Gondim Uribe ocupa há quase três anos o cargo de diretora executiva Comercial da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A) em São Gonçalo do Amarante, no Ceará.

Soteropolitana, ela tem família cearense e diz que o “coração fica quentinho” ao trabalhar aqui. Mas seu espírito é viajador e não descarta ter de voltar para a Holanda para novas missões, afora esta atual de desenvolver o parceiro Complexo do Pecém, administrado pela joint venture Cipp S/A, com 70% do Governo do Estado e 30% do Porto de Roterdã.

E falando em empresas, Duna esclarece sobre como é o seu comando. Mostra que gosta de passar conhecimento e que, na mesa de negociação, deve haver clareza e objetividade para atrair novos investidores. Porém, há desafios, e um deles é um problema nacional: a ambiência de negócios.

Há também alguns entraves que a Cipp S/A precisa resolver, um deles é com a Petrobras. E Duna detalha nesta entrevista ao O POVO quais as perspectivas, potencialidades e desafios para o Complexo e como o desenvolvimento do Porto sinaliza para como a economia de um país está melhorando. Mas de “fantástico” mesmo é o que ela classifica e o que coloca o Ceará “na boca do gol”: o hub de hidrogênio verde.

O POVO – Quando a senhora recebeu essa missão, quando estava no cargo de liderança no Porto de Roterdã, de vir para o Ceará e colocar os planos para o Complexo do Pecém em prática, qual era a sua visão inicial do Pecém e o que mudou?

Duna Uribe – Eu estava no Porto de Roterdã agindo como líder de Projetos e foi interessante, porque eu participei do projeto de parceria entre o Governo do Estado e o Porto de Roterdã. O Pecém para mim não era novidade quando eu recebi o convite para assumir a liderança da área Comercial (do Complexo do Pecém). E, na verdade, quando nós, e aí eu me refiro aos holandeses, viemos do Porto de Roterdã para fazer essa consultoria, enxergou- se grande potencial para o Pecém e houve uma paixão pelos dois lados, que se caracterizou nesse interesse de formatar essa parceria. Foi bem bacana porque eu já tinha essa vivência, pouca né, num espaço curto de tempo, mas já tinha essa vivência de conhecer o potencial do Pecém.

E agora com já dois anos e meio na liderança Comercial, eu acho que eu consigo entender um pouco mais de perto os desafios, o potencial enorme. Mas quais são os desafios para que a gente possa fazer esse potencial realmente se materializar, se realizar?

Costumo dizer que o brasileiro, e eu acho que especialmente o nordestino, é um povo muito resiliente. Apesar de todas as dificuldades, das barreiras, vários desafios encontrados, ele quer fazer acontecer, ele quer seguir em frente e com muita fé e com muita esperança.

OP – E quais são os desafios?

Duna Uribe – Eu acredito que os desafio se englobem mais no teor de clima de negócios, ambiência de negócios. E eu não estou colocando nem o Pecém, eu estou colocando a minha vivência, que tem sido fora do Brasil. Minha vivência como adulta, como profissional, que foi nos Estados Unidos, foi na Holanda. E nesses países existe muito a facilidade de fazer negócios.

As regras são muito claras desde o início. Toda a questão de como fazer negócios, com quem… E quando você chega no ambiente de países em desenvolvimento, e aí realmente não é algo próprio do Brasil e nem do Nordeste, é algo próprio do mundo em desenvolvimento, ainda existem essas barreiras, os desafios no sentido de ambiente de negócios. Então eu acredito que o que a gente vem trabalhando muito, e conectado com o Governo do Estado, é para fazer essa ambiência de negócios ficar ainda melhor.

A gente ter uma melhoria na ambiência de negócios, para que quando o empresário, as empresas venham fazer negócios no Ceará, se encontrem com um clima, com o ambiente, que realmente dê as boas-vindas, que pegue na mão do investidor e fale: ‘Eu vou lhe ajudar’. Quando tenho encontro com algum novo investidor, sempre falo: “Veja o Complexo do Pecém como alguém para facilitar o seu negócio. Eu quero entender o seu plano de negócios para poder, no meu papel, lhe facilitar”. É para fazer seu negócio aqui, que ele não vá para outro local.

OP – Em relação à mulher no posto executivo… Temos a Rebeca (Oliveira, diretora executiva de Relações Institucionais do Complexo do Pecém), que já estava aqui antes da sua vinda ao Pecém. Tem o Porto do Mucuripe com mulher à frente (a diretora presidente da Companhia Docas, Mayhara Chaves). Então há uma mudança de mais mulheres na liderança… Mesmo no Exterior, mas aqui também no Ceará, como enxerga a mulher em cargos executivos como o seu?

Duna Uribe – Excelente ponto… Eu acho que isso precisa ser falado, debater essa presença feminina, essa presença da diversidade nas camadas de tomadores de decisão, porque se a gente tem uma proporção de 50%/50% população masculina e feminina, e se a gente falar que todas as decisões, sejam elas na esfera política, acadêmica, corporativa estão sendo tomadas por 50% da população, nós não estamos escutando metade da nossa população. Não somente aqui no Brasil, mas no mundo todo. Então eu sou realmente apaixonada por esse tema e creio que qualquer ambiente somente tem a se beneficiar por colocar na mesa mulheres e homens tomadores de decisão.

Porque são visões diferentes, ideias diferentes. E está comprovado que empresas que têm no seu board, que têm na sua estrutura de Conselho, na sua estrutura de alta liderança, tomadores e liderança com histórico diferenciado uns dos outros, como isso traz um bom resultado ao negócio. Eu fico extremamente feliz de ter colegas avançando em cargos de alta liderança. No caso do Mucuripe, na Presidência. E eu acho que isso é importante, porque a mulher que está ali em um cargo de analista, ou de uma gestão ainda inferior em hierarquia, ela consegue visualizar algo que ela possa vir a ter. Acho que é extremamente importante, eu acho que traz o equilíbrio e o que puder fazer para fomentar isso eu vou fazer.

Leia a matéria completa no Páginas Azuis do Jornal O Povo

Fonte: Jornal O Povo

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Comércio do Ceará tem maior crescimento do Brasil

Comércio do Ceará tem maior crescimento do Brasil

O IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de junho, e o Ceará teve a maior alta nas vendas de todo o país. O estado teve um crescimento de 2,5% no volume de vendas do comércio varejista em relação a maio. Já em comparação a junho de 2020, o crescimento foi de 3,4% e a variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 4,4%.

Além do volume de vendas, outros dados demonstram o desempenho do comércio cearense. De acordo com a Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), o mês de julho registrou um aumento de 12% na quantidade de empresas criadas, com relação ao mesmo período do ano passado.

Das 10.324 empresas criadas no período no estado, 3.802 foram no setor de comércio (36,83%). A atividade que registrou maior número entre os novos negócios foi o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios com 1.281 empresas registradas.

Diante das oportunidades que o cenário oferece, empresas e trabalhadores do segmento têm também muitos desafios a superar. Um deles diz respeito à qualificação. Enquanto muitos trabalhadores ainda sofrem por não ter qualificação adequada para ocupar as vagas num mercado de trabalho cada vez mais disputado, muitas empresas sofrem para encontrar profissionais capacitados para atuar de acordo com as demandas atuais, especialmente com o crescimento do comércio eletrônico, impulsionado pela pandemia.

Nesse contexto, o Senac Ceará atua para oferecer cursos nos mais diversos segmentos que envolvem o comércio de bens, serviços e turismo. Desde o início da pandemia, a instituição passou a oferecer, além dos cursos presenciais, vários cursos remotos, para atender diferentes necessidades do público.

Outro fator capaz de fortalecer as empresas, não apenas no contexto de retomada da economia, mas de forma permanente, são as instituições que representam a categoria. Os sindicatos patronais sustentam a estabilidade das relações entre patrões e empregados, funcionando como intermediador nas decisões com o sindicato laboral e sendo responsável por negociar as convenções coletivas e dissídios coletivos. Também são eles que fazem a mediação, junto aos órgãos públicos, na defesa de pautas do setor.

As federações e confederações se constituem a partir da união desses sindicatos e fortalecem a eles e as empresas associadas, tanto representando os interesses do setor quanto oferecendo vantagens em forma de serviços e produtos.

Atualmente a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) é formada por 34 sindicatos, que oferecem para os seus filiados vários benefícios. Além disso, a Fecomércio sempre está atenta à agenda política estadual e nacional para defender os interesses das categorias que representa.

Através da Federação, as empresas filiadas aos sindicatos têm acesso a descontos e condições especiais na compra de carro zero km, telefonia móvel, plano de saúde, certificado digital, instituições de ensino superior, cartões corporativos, soluções fiscais, soluções financeiras e em serviço funerário.

Leia mais no site da Trends CE

Fonte: Trends CE

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Engie e EDP(Sócia CBPCE) planejam produção de hidrogênio verde no Ceará

Engie e EDP(Sócia CBPCE) planejam produção de hidrogênio verde no Ceará

Companhias devem assinar um memorando de entendimento com o governo do Ceará para fazer parte de hub de hidrogênio

A francesa Engie e a portuguesa EDP planejam investir na produção de hidrogênio verde (H2V) no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Nos próximos dias, as companhias devem assinar um memorando de entendimento com o governo do Ceará para fazer parte do hub de hidrogênio do CIPP, que já conta com quatro memorandos assinados até agora: Enegix, White Martins, Qair e Fortescue.

A Engie e a EDP são sócias na Ocean Winds (OW Offshore), join venture 50%-50% criada em 2019, com sede na Espanha.

Segundo a OW Offshore, a empresa não participa das tratativas com o governo do Ceará.

Atualmente, a OW Offshore está licenciando cinco parques eólicos offshore no Brasil, com 15 GW de capacidade — a maioria de grande porte. Projetos no Rio Grande do Sul (700 MW e 6,5 GW); Rio de Janeiro (5 GW); Rio Grande do Norte (2 GW); e Piauí (999 MW).

A combinação dos portos com os novos parques eólicos offshore atrai investidores interessados no hidrogênio verde.

A expectativa é que a nova fonte de energia renovável seja capaz de suprir uma parte relevante da enorme demanda de eletricidade necessária na eletrólise para sintetização do H2V.

EDP e Engie já operam no Ceará. A EDP com a termelétrica a carvão UTE Pecém – I, localizada no CIPP, e a Engie com o Conjunto Eólico Trairi.

O parque eólico onshore da francesa possui um total de 212,6 MW de capacidade instalada e 102,3 MW de garantia física para comercialização.

Na semana passada, representantes da Engie se reuniram com o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética para discutir hidrogênio.

A companhia espera desenvolver 4 GW de capacidade de H2V no mundo até 2030.

Hidrogênio para substituir carvão em térmicas
No caso da EDP, o hidrogênio verde é considerado essencial para viabilizar a continuidade das operações da companhia no Ceará.

Como meta do seu programa de descarbonização, em janeiro a companhia desativou sua termelétrica em Sines, Portugal, também abastecida a carvão.

A EDP fazia parte de um consórcio ao lado da Galp, REN, Martifer, Vestas e Engie, que pretendia criar um hub de H2V na região onde está a usina e com isso convertê-la para a utilização de hidrogênio verde como combustível, já até o fim de 2022. Porém, em maio deste ano, EDP e Galp abandonaram o projeto.

Eólicas offshore no Pecém
A francesa Qair prevê uma planta de geração eólica offshore com capacidade instalada de 1.216 GW, na plataforma de Acaraú-Ceará e uma planta de eletrólise com capacidade de 2.240 MW, para produção de aproximadamente 296 mil toneladas hidrogênio verde por ano.

O investimento total previsto é de US$ 6,95 bilhões, com geração de dois mil empregos durante a construção das plantas e 600 empregos diretos na operação dos projetos.

A expectativa da empresa, com sede no Ceará, é produzir, armazenar, transportar e comercializar o combustível renovável já a partir de 2023.

A fabricante chinesa Mingyang também pretende instalar uma torre eólica piloto com 15 MW de potência – voltada para o offshore – próximo de Pecém.

Previsto para 2022, o projeto contará com uma turbina de alta capacidade nos padrões atuais, mercado em disputa pelos fornecedores globais.

A empresa avalia a instalação de uma fábrica no porto para atender ao mercado eólico brasileiro, tanto em terra quanto para os futuros parques marítimos.

Representantes da Mingyang, Saipem e BI Participações e Investimentos se reuniram com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) do Ceará na semana passada. A BI desenvolve campos offshore no Nordeste.

Atualização: ao contrário do informado inicialmente, a OW Offshore diz não participar das tratativas envolvendo o governo do Ceará.

Fonte: EPBR em 26.07.2021

CBPCE realizará live com o tema A Inovação no Ceará e em Portugal

CBPCE realizará live com o tema A Inovação no Ceará e em Portugal

No dia 29/07, a CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Ceará e em Portugal e contará com a participação dos sócios CBPCE, Miguel Costa Manso da A2it, Mário Gurjão da Inova Mundo e o parceiro Eduardo Migliorelli da Atlantic Hub.

As lives acontecem toda quinta-feira a partir das 11h00(Brasil) e 15h00(Portugal), com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

O bate papo será conduzido pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

Fortaleza se prepara para a segunda edição do Festival Gastronômico Sabores do Ceará

Fortaleza se prepara para a segunda edição do Festival Gastronômico Sabores do Ceará

Após grande sucesso em 2020, O Festival Sabores do Ceará chega em Fortaleza para sua segunda edição, desta vez com a previsão de 70 estabelecimentos participantes. Acontecerá entre os dias 26 de agosto a 7 de setembro de 2021, e é realizado pelo SEBRAE CE em parceria com a Abrasel, Fecomércio, Associação dos Chefs de Cozinha – ACC /CE, Sindirest e Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Turismo.

Este ano, a proposta do evento é celebrar a Diversidade Gastronômica do município, sendo “O mundo em Fortaleza” o tema central do festival. Os estabelecimentos interessados têm até o dia 20 de julho para realizar a sua inscrição, devendo cada restaurante oferecer até três (3) pratos distintos nas seguintes categorias: Lanches, Petiscos, Prato Principal e Sobremesas.

A formatação do evento para 2021 será híbrida – o público poderá desfrutar dos pratos participantes tanto no restaurante, quanto pelo delivery, de acordo com a disponibilidade de cada estabelecimento. A programação seguirá formato semelhante: para além dos pratos, o festival prevê atividades online e presenciais ao longo de todo o Festival.

Essas e outras informações serão disponibilizadas detalhadamente no site e redes sociais do evento, acompanhe!

Site: festivalsaboresdoceara.com.br e instagram @festivalsaboresdoceara.

Fonte: VemTambém em 26.07.2021

ZPE Ceará é referência no Ministério da Economia para sistema de monitoramento e avaliação no país

ZPE Ceará é referência no Ministério da Economia para sistema de monitoramento e avaliação no país

Os estudos preliminares com base na Zona de Processamento de Exportação cearense demonstraram impacto no PIB, na geração de empregos e no salário médio do estado

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará foi utilizada pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), do Ministério da Economia, como referência para apresentar o novo sistema de Monitoramento e Avaliação (M&A) do regime.

A empresa subsidiária do Complexo do Pecém, primeira free zone a entrar em operação no país, foi utilizada como piloto para o novo sistema, que conta com a coordenação conjunta da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).

O sistema de M&A deve trazer resultados positivos para outras ZPEs do país. Os estudos preliminares com base na empresa cearense demonstraram impacto no PIB, na geração de empregos e no salário médio do estado.

“Essa política de avaliação é extremamente importante, pois nos mostra os caminhos a seguir e as lacunas que devemos superar no nosso setor. Nos orgulhamos de sermos uma referência para o Brasil e estamos à disposição de todas as outras ZPEs que estão iniciando suas operações e que querem conhecer todo o nosso know-how e experiência de mercado”, declara o presidente da companhia, Eduardo Neves.

O evento em que o novo sistema foi apresentado ocorreu de forma online, com a presença de representantes de diversas ZPEs já autorizadas a operar no Brasil, incluindo a diretoria da ZPE Ceará, a única atualmente em operação.

RESULTADOS IMPORTANTES
O piloto da ZPE Ceará foi realizado pela empresa internacional Global Policy Incubator (GPI), especialista no aperfeiçoamento das capacidades governamentais para a elaboração de políticas industriais mais eficazes.

“O ‘piloto’ da ZPE Ceará foi importante para que pudéssemos verificar se esse sistema de M&A seria possível de ser aplicado no setor. Dessa forma, podemos dizer que estamos muito satisfeitos com o resultado, pois conseguimos obter dados bastante robustos sobre os impactos da ZPE na região”, afirma a especialista em política industrial e desenvolvimento internacional da GPI, Lídia Ruppert.

Atualmente, 52% das exportações do estado correspondem a mercadorias processadas na ZPE Ceará. Para Neves, isso evidencia o impacto da empresa na balança comercial. “Não temos dúvidas de que somos uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento econômico do Ceará”, destaca.

ENTENDA O SISTEMA DE M&A
O Ministério da Economia solicitou a elaboração de um sistema contínuo de monitoramento e avaliação do regime brasileiro de ZPEs. A mecânica é baseada na legislação vigente e tem o objetivo de construir subsídios para a avaliação das políticas públicas estabelecidas para as ZPEs.

O projeto está sob a coordenação conjunta da Secretaria Executiva do CZPE e da Unido. O objetivo principal é a criação de um sistema de monitoramento abrangente, apoiado em indicadores-chave de desempenho (KPIs, pelo seu acrônimo em inglês) relevantes.

Este sistema será a base para avaliações detalhadas dos impactos econômicos, sociais e ambientais do desempenho industrial das ZPEs em níveis nacional, estadual e local.

Fonte: Diário do Nordeste

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Só em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, alta de 45%. Reaquecimento da economia mundial e aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses

O reaquecimento da economia mundial neste ano e o aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses e, consequentemente, a elevar a balança comercial do Estado. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) – elaborado com informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia –, nos primeiros cinco meses deste ano, o Ceará exportou um total de US$ 832,3 milhões, o que equivale a um aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. Somente em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, montante 45% superior ao mesmo mês de 2020.

Com relação às importações, o Ceará alcançou US$ 1,28 bilhão no acumulado do ano (20,6% a mais que o observado em igual período de 2020), resultando em um saldo negativo de US$ 448 milhões na balança comercial. No entanto, há plenas perspectivas de recuperação, considerando a ampliação dos mercados com os quais o Estado tem comercializado produtos e matérias-primas: no total, o Ceará exportou 1.068 variedades de produtos, avanço de 9%.

De janeiro a maio deste ano, o Brasil obteve o total de US$ 108,63 bilhões em exportações, crescimento de 30,6% em relação aos cinco primeiros meses de 2020.

“O crescimento das exportações cearenses vem em alinhamento com o crescimento das exportações no Brasil, ou seja, de recuperação de demanda, principalmente do cenário externo, de commodities, e das grandes participações de crescimento dessa exportação. O crescimento e a recuperação mundial, principalmente na China, vêm demandando crescentes exportações do Ceará”, observa o economista Ricardo Coimbra, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).

Produtos

Nesse cenário, ganham destaque dois dos itens que mais contribuíram para a pauta de exportações cearenses: as placas de aço e as pás para geradores de energia eólica. O item “ferro fundido, ferro e aço” resultou em US$ 426,8 milhões para o Estado, alta de 0,6% ante igual período do ano passado. Já o setor “máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes” representou US$ 70,9 milhões para a economia cearense. Juntos, esses dois itens equivalem a 59,7% do total exportado pelo Estado no acumulado de 2021.

“Atualmente, o Ceará tem duas grandes empresas que estão se destacando nas exportações: a Companhia Siderúrgica do Pecém e a Aeris Energy. Esse crescimento do comércio exterior em relação ao ano passado está relacionado com o aumento das vendas de placas de ferro para outros países, e também das pás de energia eólica, que ganhou impulso com o trabalho da Aeris. A companhia, inclusive, tem ampliando de forma constante a sua produção e comercialização dos seus produtos”, analisa Ricardo Coimbra.

“É um tipo de comercialização que o Ceará não tinha e passou a ter. E, além disso, o preço desses itens é muito elevado, principalmente demandado pelo mercado asiático, o que contribui para o incremento dos valores comercializados”, reforça.

Municípios

De acordo com os dados do CIN, 56 municípios cearenses realizaram operações de exportação em 2021; por outro lado, 58 fizeram operações de importação, superando o número de 2020. Entre as cidades, São Gonçalo do Amarante (onde está o Porto do Pecém) lidera em exportações, com US$ 422,8 milhões (49,4% do total), seguida por Fortaleza (US$ 82,9 milhões), Caucaia (US$ 75,4 milhões), Sobral (US$ 51,6 milhões) e Maracanaú (US$ 45,2 milhões).

No ranking nacional das exportações – liderado pelo Estado de São Paulo –, o Ceará ocupa a 15ª posição, com uma participação de 0,8% do total nacional e aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. “O Estado vem crescendo fortemente ao longo dos últimos anos na participação nas exportações nacionais. Temos um déficit na nossa balança comercial, com o volume de importação maior do que o das exportações. E é provável que, nos próximos anos, com a ampliação da comercialização de produtos com maior valor agregado, tenhamos um equilíbrio maior entre os valores exportados e importados, favorecendo a balança comercial do Brasil como um todo”, projeta.

Vendas do setor calçadista crescem 10,6% e sinalizam recuperação
Entre os itens exportados pelo Ceará neste ano, um dos que teve maior aumento, em relação a igual período de 2020, foi o de “calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes”, que resultou em US$ 86,7 milhões comercializados, uma ampliação de 10,6%. Segundo analistas, trata-se de um bom sinal de recuperação do setor, que tem importantes fabricantes no Estado, após anos de perdas para outros polos do país e do mundo.

“O setor calçadista está voltando a mostrar o seu peso. Em um passado bem recente, era o principal produto exportado pelo Estado e, neste ano, está mantendo a participação em um patamar bem significativo. Isso demonstra também a força que a economia do Ceará possui na sua diversificação. Pois, além de matérias-primas, também comercializa importantes produtos processados, como os calçados”.

Também figuram com destaque na pauta de exportações cearenses as frutas, com US$ 67,5 milhões comercializados (alta de 6,3%) e gorduras e óleos vegetais, com US$ 27,2 milhões (6,3% de crescimento). Considerando os itens individuais, o que mais obteve crescimento foi o de fios e tecidos de algodão, que alcançou uma alta de 187,2% na comparação com o mesmo período de 2020, com um total de US$ 18,9 milhões exportados.

O principal destino das exportações cearenses foi os Estados Unidos (US$ 492,7 milhões, ou 59,2% do total), seguido por Coreia do Sul (US$ 41,6 milhões), Canadá (US$ 40,4 milhões) e Argentina (US$ 25,8 milhões). Até o mês de maio, 122 países de todo o mundo compraram produtos e matérias-primas do Ceará.

Fonte: O Otimista

Da nossa língua vê-se o mar

Da nossa língua vê-se o mar

Foi com esse horizonte atlântico no olhar que há 20 anos, no dia 01 de junho de 2001, um grupo de empresários cearenses e portugueses levantou a bandeira da diplomacia econômica das relações luso brasileiras a partir do Ceará e fundaram a Câmara de Comércio Brasil Portugal no Ceará (CBPCE).

Nunca foi tão oportuna a frase de Vergílio Ferreira, “Da minha língua vê-se o mar”, para ilustrar o contexto atual que ambienta a atuação da Câmara em seus 20 anos.. 521 anos após Cabral ter aportado em terras brasileiras, a Ella link concluiu a instalação do cabo submarino de mais de 6000km, ligando Fortaleza à cidade de Sines, em Portugal, presente maior não poderia existir.

Ao longo de sua trajetória compreendendo dez gestões, a CBPCE tem desenvolvido suas ações de forma contínua e com amplitude geográfica crescente, ancorada num conjunto de valores que afetivamente intitularemos luso-brasilidade e que unem Brasil e Portugal – sangue, língua, cultura e passado comuns.

Tem sido a partir destes valores que a CBPCE contribui para a cooperação econômica, social, cultural, científica e tecnológica, sempre contextualizada com a ambiência atual de negócios apropriada ao fortalecimento das relações, sejam elas com seus sócios, institucionais e/ou governamentais.

Graças a essa consciência, a CBPCE tem uma base de trabalho sustentada pela cooperação e relacionamento, produzindo oportunidades de negócios e parcerias que tanto contribuíram nestes 20 anos para apoiar as relações internacionais do estado do Ceará.

Com a realização do Censo dos Investimentos Portugueses em 2003, a CBPCE contribuiu para ilustrar as relações econômicas com Portugal no mapa de Comércio Exterior do Ceará. Sempre com o olhar de que os números representam uma troca potencial e fomentam ações para otimizar a oportunidade crescente de relacionamento comercial entre os dois países. Foi nesta vertente que a entidade contribuiu para a fundação da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, hoje contando com 18 instituições no país.

Após alguns acordos de cooperação firmados com várias instituições portuguesas nomeadamente a Câmara de Comércio e Indústria de Aveiro – CCI AIDA, AERSET, CEVAL, ANEMME, entre outras grandes parcerias, a CBPCE fomentou uma das maiores missões de negócios em língua portuguesa, conduzindo empresários de 13 estados do Brasil numa missão de negócios a Portugal, com uma delegação de 82 representantes que cumpriu uma exitosa agenda com grande contribuição para a ampliação dos laços empresariais e institucionais entre os dois países.

Uma outra bandeira que, sem sombra de qualquer dúvida, representa as nossas velas nos navios da modernidade, tem sido a comunicação. Desde seus primeiros passos, a Câmara investiu em ferramentas como site, newsletters, estas até hoje enviadas semanalmente, e formatos de boletins informativos em redes sociais abertas e fechadas. Esses diversos canais de comunicação atingem semanalmente públicos distintos em mais de 100 países, incluindo imprensa, empresários, diplomatas, formadores de opinião, entre outros.

Em 2009, a CBPCE assumiu a presidência da Federação das Câmaras pela primeira vez, tendo como marco da gestão a realização do V Encontro de Negócios em Língua Portuguesa. Com isso, a CBPCE se consolidou como uma das principais instituições portuguesas de articulação das relações luso brasileiras em território nacional.

Com a aproximação e filiação da CBPCE à Rede Mundial de Câmaras Portuguesas, com mais de 60 instituições e atingindo mais de 70 mercados, a Câmara passa a ser uma das mais referenciadas da rede, culminando com a conquista para o Ceará da realização da 9ª Reunião Anual das Câmaras Portuguesas no Mundo e da realização do 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa, pela segunda vez a ser sediado no Ceará.

Em se tratando de eventos estratégicos, a CBPCE vem apoiando a EXPOLOG, um dos maiores eventos de logística do país, contribuindo sobremaneira para a interlocução internacional do evento. A Câmara é ainda a entidade criadora e mantenedora da marca Ceará Global, que se tornou um dos maiores eventos de projeção internacional do estado, conduzido hoje pelas instituições que formam a Câmara Setorial de Comércio Exterior. O Ceará Global segue em agosto de 2021 para sua quinta edição.

Atualmente a décima gestão da Câmara ancora mais uma vez a presidência da Federação das Câmaras, tendo como bandeira a internacionalização, o que se traduz em fomentar ações que permitam conjuntamente com as demais câmaras portuguesas no Brasil e do mundo o estabelecimento da maior rede global de negócios em língua portuguesa, estando atualmente em pleno processo de reconhecimento como entidade de utilidade pública pelo governo português.

Por estas razões singulares, pela persistência e protagonismo, parabenizamos a CBPCE, sobretudo pela forma continuada de fazer acontecer com vanguarda, ancorada em algo que merece de nós todo o respeito, a autossutentabilidade de suas ações.

Parabéns por contextualizar tão bem a porta atlântica de Portugal no Ceará, sempre entendendo e respeitando o fato de que entre Portugal e Brasil há muito mais fatores a unir do que a separar. Acima de tudo, há um oceano que une os dois países e não que os separa, e isso quer dizer muito mais do que as palavras podem expressar. Que venham mais 20 anos! Parabéns aos navegadores da modernidade.

Clivânia Teixeira
Executiva CBPCE

01.06.21

CBPCE: Parcerias com Portugal

CBPCE: Parcerias com Portugal

A Câmara Brasil Portugal no Ceará completou 20 anos de atuação, a data coincidiu com um momento de acordos entre os governos brasileiro e português na área de ciências e tecnologia, abrindo possibilidades de negócios no mundo digital.

Ontem em entrevista ao programa Guia Econômico, da Rádio O POVO/CBN, o presidente da CBPCE. Antônio Eugênio Vieira Filho, destacou as áreas que podem ser beneficiadas por parcerias e investimentos na instalação de cabos de fibra óptica: a indústria criativa, como mercado de jogos, está entre elas, devido à alta conectividade e baixa latência da melhor estrutura.

Também deve ser fortalecidos os serviços em nuvem, a instalação de base de dados, pesquisas e a área da saúde.

Clique aqui para assistir na integra o programa de Guia Econômico.

Fonte: O Povo