Ceará atrai oportunidades de investimento em inovação urbana

Ceará atrai oportunidades de investimento em inovação urbana

O planejamento de tecnologias urbanas sustentáveis é tendência para inovação e melhoria da gestão das infraestruturas e qualificação dos serviços urbanos para os cidadãos. O Ceará tem potencial no desenvolvimento de cidades inteligentes

Desafios para governos, empresas e universidades crescem com o aumento da população urbana e trazem a necessidade de novas formas de geração de energia, preservação de recursos naturais, transportes eficientes, educação e saúde, segurança e alimentação.

Diante desse cenário, a construção de smart cities tem se tornado uma tendência no uso de tecnologia de modo estratégico, como soluções sustentáveis com foco na qualidade de vida dos cidadãos.

Segundo a Comissão Europeia, as cidades inteligentes são aquelas que usam as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) para tornar mais eficientes e sustentáveis as redes de transporte público e os sistemas de iluminação, calefação e abastecimento de água no espaço urbano.

Além de garantir espaços públicos mais seguros e mais adequados às necessidades da população.

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Cabo submarino é “oportunidade única” para a Península Ibérica e América do Sul

Cabo submarino é “oportunidade única” para a Península Ibérica e América do Sul

O presidente executivo do consórcio EllaLink, que está a construir o cabo de telecomunicações submarino entre a América do Sul e a Europa, disse, em entrevista à Lusa, que esta ligação “é uma oportunidade única” para a Península Ibérica.

O cabo submarino, denominado também de EllaLink, começou a ser construído em janeiro de 2018 e vai iniciar atividade comercial em maio deste ano.

“É um cabo de telecomunicações submarino, uma peça de plástico, cobre e fibra ótica, com seis mil quilômetros de comprimento, que liga a Europa, pelo porto de Sines [Portugal], e a América do Sul, através do porto de Fortaleza [Brasil]”, afirmou o presidente executivo da EllaLink, Philippe Dumont.

Trata-se de “uma grande infraestrutura de 150 milhões de euros” que levou cerca de quase dois anos e meio a ser construída, referiu, apontando que “99% da comunicação internacional” é feita por cabos submarinos.

“Penso que é uma oportunidade única para as empresas portuguesas e espanholas, em geral, por causa da história entre a Península Ibérica e a América do Sul”, afirmou o responsável da EllaLink, apontando que existem muitas empresas com filiais no Brasil e vice-versa.

“Este cabo é realmente um elemento único para fomentar os negócios entre a Península Ibérica e a América do Sul: se quer um grande negócio precisa de uma infraestrutura digital forte e robusta e é isso que a EllaLink oferece”, salientou Philippe Dumont.

A ancoragem do cabo submarino em Sines acontece numa altura em que Portugal tem como aposta estratégica a transição digital, o que, para o presidente executivo da EllaLink, “é o casamento perfeito”.

“Recebemos um apoio significativo das autoridades portuguesas desde o ínicio”, sublinhou o gestor.

“Também temos um plano muito ambicioso para desenvolver o parque de Sines, a que chamamos de Sines Tech”, prosseguiu, salientando o facto de este porto ter um conjunto de atributos da localização.

“Temos muito apoio das autoridades portuguesas para desenvolver um `data center` [centro de dados]” em Sines, “é uma localização fantástica, tem imenso terreno, tem área industrial e muita energia”, incluindo unidades de painéis solares que irão surgir, e “não está longe de Lisboa e Madrid”.

As empresas “OTT (`Over-The-Top`) Google, Facebook, entre outras, estão a desenvolver os seus `data centers` na parte Norte da Europa e em breve irão desenvolver no Sul” do continente e “acredito que Sines é o melhor ativo que Portugal tem”, considerou Philippe Dumont.

Questionado sobre a construção de um `data center` em Sines, Philippe Dumont foi perentório: “Espero que mais do que um `data center`, mas não vai acontecer da noite para o dia. Poderá levar cinco a 10 anos, mas há espaço. [Sines] tem tudo o que é preciso para se construir um parque de `data centers` na parte Sul da Europa”.

Destacou ainda o facto de todo o tráfego vindo de África, da costa Oeste, vir a passar por aquela zona, com todos os cabos submarinos que surgirão nos próximos anos.

Existe um “crescimento significativo do tráfego de África, em particular”, continente que “é provavelmente um dos mais interessantes mercados” a dar resposta “nos próximos 10 anos”, salientou Philippe Dumont.

Sobre a razão da escolha de Sines, o presidente executivo da EllaLink destacou a sua localização.

“É provavelmente o porto de entrada no Atlântico mais a sudoeste da Europa. Se olhar para a geografia, Sines é um porto importante” e é “o ponto mais curto da costa em direção à América do Sul”, continuou o responsável.

“É também o ponto mais curto para chegar ao leste e sudeste dos Estados Unidos” e “nós queremos estar mais perto possível do outro ponto que queremos alcançar porque significa que a infraestrutura irá custar menos”, apontou.

Para a escolha de Sines contou também o facto de ser a localização mais segura.

“Queremos garantir que o cabo não seja cortado devido à atividade humana”, explicou.

Hoje, é anunciada a chegada do cabo submarino EllaLink em Sines, depois de há algumas semanas ter sido feito o `desembarque` em Fortaleza, Brasil.

“O cabo é feito de dois desembarques, há duas partes, mas não estamos ainda conectados, essa conexão será feita no meio do Atlântico”, que depois de conectado terá ainda muito trabalho à volta da rede”.

Já o lançamento comercial, “está programado para ser por volta do início de maio”, acrescentou.

Assim, comemora-se hoje “a ancoragem do cabo em Sines porque é um marco importante na construção da obra”, salientou Philippe Dumont.

Depois de Sines, proceder-se-á a ligação da Madeira ao cabo, seguida de Cabo Verde.

O investimento de 150 milhões é financiado em cerca de metade por “clientes âncora” e a outra parte pelo fundo de investimento pan-europeu Marguerite II.

Relativamente ao retorno deste investimento, o presidente executivo espera que tal aconteça em “mais ou menos cinco anos” depois do lançamento comercial do serviço, ou seja, “algures em 2026”.

Com este cabo submarino “não vamos abrir um canal de comunicação que não exista já”, disse, apontando que atualmente se uma pessoa pretender contactar alguém no Brasil, essa ligação provavelmente passará por Paris ou Londres primeiro, depois atravessará o Atlântico Norte até chegar algures na costa Leste e, só depois, chegará a São Paulo.

“É assim que a rede está estruturada” e “esse é um caminho muito longo. Isso é apenas história, é um facto da vida porque muita atividade dos conteúdos foi criada nos Estados Unidos, a rede é muito centrada nos Estados Unidos”, prosseguiu.

“O que este cabo faz é apenas reequilibrar o fluxo. Ou seja, agora você poderá colocar um núcleo diretamente entre a Europa e a América do Sul sem passar pelos Estados Unidos”, o que significa que “o tempo para a informação ir e voltar vai ser reduzido para metade”.

Com o cabo submarino EllaLink, quem estiver em indústrias como por exemplo a banca ou o `gaming` (jogos `online`) “irá ver benefícios significativos”, sendo que o primeiro é a “redução da latência” e o segundo “são os custos”.

Em suma, “irá custar menos e será mais rápido”, como também irá evitar “algumas dependências dos Estados Unidos”, rematou.

O projeto EllaLink consiste num cabo submarino com quatro pares de fibras no seu tronco, conectando Fortaleza e Sines e também a `data centers` em Madrid e Lisboa através de uma rede terrestre. Cada par de fibra pode transportar 18 terabits, resultando numa capacidade global do sistema de cerca de 80 terabits.

Fonte: Mundo Lusíada

Campanha ‘Ceará: Pode Chegar’ lança descontos em hotéis e parque aquático para atrair turismo local

Campanha ‘Ceará: Pode Chegar’ lança descontos em hotéis e parque aquático para atrair turismo local

A iniciativa tem parceria com o setor hoteleiro da Capital

Para impulsionar a atividade turística no Ceará, o Visite Ceará – Fortaleza Conventions & Visitors Bureau lançou a campanha “Ceará: Pode Chegar”, oferecendo descontos em hotéis de Fortaleza, assim como no parque aquático Beach Park. A iniciativa tem foco no público local e regional.

Com o tema “Se Encontre, Se Encante”, a campanha, que inclui o lançamento de um site, pretende potencializar o setor afetado pela pandemia mostrando que é possível realizar atividades turísticas de forma segura. Os descontos chegam a 20%, incluindo pacotes de fim de semana em hotéis e resorts.

A iniciativa conta com parceria do Beach Park, Sonata de Iracema, Hotel CrocoBeach, Hotel Praiano, Hotel Mareiro, Gran Mareiro, VILLA Mayor, Quality hotel, Grand Marquise e Dom Pedro Laguna.

Fonte: Diário do Nordeste

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

O Ceará tem desenvolvido uma ambiência digital diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. Já são mais de 500 provedores de acesso à internet, empregando mais de quatro mil pessoas

O maior investimento em tecnologia e inovação desenha um cenário novo e promissor para a economia do Ceará. A estratégia de tornar o Estado um hub de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), somada à posição geográfica privilegiada, tem atraído não só o olhar, mas também aportes significativos por parte de investidores.

Fortaleza, por exemplo, virou um polo de concentração de cabos submarinos. Já são 15 deles conectando a cidade ao mundo. Ao mesmo tempo, empresas de serviços digitais colocam a capital cearense no radar dos grandes data centers internacionais. Soma-se a isso, os milhares de quilômetros de fibra ótica cruzando o estado, formando o chamado Cinturão Digital. Uma teia de conexões capaz de gerar capilaridade e um leque enorme de oportunidades de negócios.

“A tecnologia da informação e comunicação é uma área meio. Necessária para a grande maioria das atividades econômicas. Nesse sentido, o Estado se coloca com um diferencial competitivo exatamente por possuir essa infraestrutura digital”
Adalberto Pessoa, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice)

De acordo com ele, nos últimos dez anos, o Estado investiu de forma maciça na construção de uma ambiência digital totalmente diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. “Hoje, temos o Cinturão Digital, que já é composto por mais de 14 mil quilômetros de fibra ótica, chegando aos 184 municípios do Estado, atendendo a diversas demandas de serviços públicos como escolas, hospitais, postos de saúde, segurança pública, entre outros, assim como da iniciativa privada”, ressalta.Segundo Pessoa, isso refletiu no número de empreendedores e na geração de mais emprego e renda. “De 2015 para cá surgiram mais de 500 provedores de acesso à internet espalhados pelo Estado, empregando mais de quatro mil pessoas, girando, só no ano passado, cerca de R$ 1 bilhão na economia cearense”, destaca.

“Além do que, parte desses provedores, principalmente os de médio e grande porte, que conseguiram concessão de pares de fibra ótica do Cinturão Digital, acabaram se tornando provedores de âmbito regional, pois construíram, a partir daí, suas próprias redes. Para se ter uma ideia, o Governo do Ceará investiu, inicialmente, em oito mil quilômetros de cabos de fibra ótica no Cinturão Digital. Porém, os três maiores provedores instalados no Ceará têm hoje mais de 25 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, ou seja, três vezes mais”
Júlio Cavalcante, secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará (Sedet)

Atualmente, além do Ceará, esses provedores de acesso à internet cobrem outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e até estados do Norte e Centro-Oeste. “Tudo interligado a partir do Ceará, tornando o Estado um grande centro de internet de alta velocidade e hub de comunicação de dados que conecta o país a diversos continentes”, afirma. Segundo Cavalcante, nos últimos cinco anos, o Governo do Ceará investiu R$ 70 milhões só no Cinturão digital. Soma-se a isso mais R$ 3 milhões nos corredores digitais.

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Mármores e granitos podem render US$ 100 mi anuais em exportações ao Ceará

Mármores e granitos podem render US$ 100 mi anuais em exportações ao Ceará

Terceiro maior exportador de mármores e granitos do Brasil, com uma participação de 3%, depois do Espírito Santo e Minas Gerais, o Ceará deverá atrair 10 novas empresas para o Estado nos próximos cinco anos.

Com isso, poderá ampliar as exportações dos atuais US$ 23,3 milhões (até novembro) para US$ 100 milhões, o que lhe dará a segunda colocação no ranking nacional do setor. No mercado interno, a expectativa também é favorável sinalizando um 2021 bastante próspero.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Mármores e Granitos do Estado do Ceará (Simagran), Carlos Rubens Alencar, considera que o avanço se deve à grande visibilidade que o setor vem tendo dentro e fora do País. Mais da metade (56%) do volume total exportado é de blocos, notadamente quartzitos in natura, mas ele acredita que é possível ampliar o beneficiamento local no próximo ano, com agregação de valor, já que vem sendo aumentada a capacidade de desdobramento das rochas.

Os municípios cearenses que mais exportam são Caucaia, Santa Quitéria e Uruoca.“Além de deter, em suas minas, dentre outras, a Taj Mahal, a mais desejada rocha que se tornou grife internacional, o Estado tem disponibilidade de espaço, na segunda fase da Zona de Processamento de Exportações (ZPE), para abrigar novos empreendimentos do setor de minerais. As maiores empresas extratoras e de transformação de pedras já estão aqui e outras tantas estão a caminho”Carlos Rubens Alencar, presidente do Simagran

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Volta do transbordo de combustíveis no Pecém deve elevar arrecadação

Volta do transbordo de combustíveis no Pecém deve elevar arrecadação

Em fevereiro, Petrobras vai retomar operação suspensa desde 2014 no Ceará. Combustível chegará em navios grandes e será distribuído a embarcações menores, que farão o transporte para estados do Norte e Nordeste

A retomada do transbordo de combustíveis no Porto do Pecém anunciada ontem (17) pelo governador Camilo Santana deve alavancar a arrecadação de impostos do Estado. A operação, que estava suspensa desde 2014 pela Petrobras, voltará a ocorrer em fevereiro do ano que vem e permitirá a distribuição de combustíveis de navios maiores para navios menores, que transportarão o combustível para outros estados do Norte e Nordeste.

A retomada foi anunciada após reunião entre o Governo do Ceará, Petrobras e o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). De acordo com o titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, o Estado buscava a estatal para retomar a operação no porto cearense. “O governador Camilo Santana havia notificado a Petrobras sobre a necessidade de continuar com suas obrigações contratuais e retomar essa movimentação de combustíveis, que são óleo diesel, gasolina, etanol, para retomar o projeto de transformar o Porto do Pecém em um grande hub de combustíveis”, aponta.

“Nós conseguimos licenciar essa operação junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) e a partir de fevereiro que vem, a Petrobras volta a realizar essa operação conosco”, afirmou Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (Cipp S/A).

A operação será retomada inicialmente com três navios para transporte de 200 mil m³/mês, mas segundo Camilo, há perspectiva de ampliação.

O titular da Sedet-CE, Maia Júnior, pontua que o grande objetivo com a medida é fortalecer a arrecadação estadual proveniente de combustíveis, ampliando as receitas e a rentabilidade do Porto do Pecém. “Sabemos que o ano de 2021 será um ano difícil, então é preciso melhorar as receitas e a rentabilidade do porto”, explica o titular da Pasta.

Maia Júnior acrescentou que o presidente da Petrobras, Roberto Castello, disse que “o Pecém e o Estado do Ceará são estratégicos” e que a estatal “quer operar novamente em toda a plenitude dentro do Pecém”.

O consultor na área de Petróleo e Gás, Bruno Iughetti, explica que o transbordo estava suspenso desde 2014 porque o Porto de Itaqui, no Maranhão, havia oferecido, à época, melhores condições para que a Petrobras realizasse lá a operação.

Preço ao consumidor
Ele afirma que a operação de transbordo vai impactar a arrecadação do Estado, mas não deve influenciar no preço dos combustíveis ao consumidor no Ceará, porque a logística de transporte continua a mesma. “O produto destinado aos postos é, foi e será feito pelo Porto de Fortaleza. É importante que se diga: a logística de abastecimento continuará sendo da mesma forma que já vem ocorrendo. Esse combustível não será descarregado no Pecém”, explica Iughetti.

Fonte: Diário do Nordeste em 17.12.2020

BR do mar: A mudança da logística brasileira para a rota marítima

BR do mar: A mudança da logística brasileira para a rota marítima

Cabotagem está em foco no projeto BR do Mar, que avança no Congresso e pode ser aprovado no início de 2021. Mercado espera que a nova legislação possa corrigir problemas e estimular rotas pelo mar

Aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, o projeto que estimula o transporte marítimo de cargas entre portos nacionais, o BR do Mar, significaria mudança de perspectivas na logística nacional. Há um grande potencial não desenvolvido no Brasil, que, devido à falta de segurança jurídica e estrutura de política portuária, desestimulava investimentos. A proposta do Governo projeta mudar isso.

E a iniciativa é para transformar a costa brasileira num verdadeiro ponto de transporte por cabotagem. De acordo com o Projeto de Lei (PL 4.199/2020), as empresas poderão alugar um navio vazio para navegação entre portos do País, a partir da liberação progressiva do uso de embarcações estrangeiras, o que dará um reforço à oferta nacional.

A partir de quatro anos de aprovação da PL, não haverá limites para o afretamento, desde que observadas as condições de segurança definidas. Outro progresso a ser implementado será o uso de bandeira do país de origem destes navios. Isso permitiria uma flexibilização, ao vincular obrigações legais, desde comerciais, fiscais e trabalhistas ao país da bandeira do navio, desde que os tripulantes tenham a garantia mínima de 13º salário, adicional de um terço de férias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e licença-maternidade. E mais, a tripulação dos navios deve ter 2/3 de brasileiros.

Dentre as metas do Ministério da Infraestrutura, está a ampliação da carga anual de contêineres transportados, de 1,2 milhão de TEUs (unidade de medida para cargas) obtidos no ano passado, para 2 milhões de TEUs, em 2022. Também prevê incrementar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos.

Para o diretor do Centro de Estudos em Transporte da Fundação Getúlio Vargas (FGV Transportes), Marcus Quintella, os benefícios do incentivo ao transporte de cargas entre portos nacionais vão desde ao aumento de competitividade, desburocratização do setor portuário – que até então afastava usuários -, até a qualificação de empresas atuantes na operação e de novos negócios no setor.

“Na matriz de transporte nacional, a cabotagem representa 11%, e se restringe praticamente (aproximadamente 80%) à movimentação de líquidos e gasosos. Precisamos avançar muito ainda no transporte de contêineres, cargas gerais.”

O diretor do FGV Transportes ainda aponta que o projeto vai ajudar no desenvolvimento do conceito de multimodalidade logística, diminuindo custos aos empresários e reduzindo as emissões de gases. “Teoricamente, vai tirar os caminhões das rodovias. Logicamente, o BR do Mar vem mudar esse perfil do Brasil – que transporta 60% das suas cargas nas estradas – ao retirar as grandes distâncias dos caminhões”, completa Quintela.

Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), parceria da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) no Comitê Logística, destaca que o BR do Mar proporcionará a entrada de mais empresas neste mercado, que tem atualmente três prestadoras de serviço.

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 160 milhões de toneladas de cargas foram transportadas por cabotagem de janeiro a outubro deste ano. Pedro afirma que ainda é pouco e há grande potencial de exploração. “Os custos elevados inibem a utilização da cabotagem. Esse é um dos motivos que o Agro e outros setores da economia, como o Atacadista-Distribuidor, ainda utilizam pouco esse modal”.

Carlos Alberto Nunes Filho, gerente comercial da Tecer Terminais Portuários Ceará e diretor da Câmara Brasil-Portugal na área de Logística, diz que a aprovação da PL estabeleceria uma política de longo prazo positiva para a logística nacional, com potencial positivo para os portos cearenses.

O projeto de cabotagem consolida o Estado como hub portuário, opina Carlos Alberto, servindo para entrada e saída de cargas do Ceará e de estados vizinhos. Ele cita o caso de percurso de mercadorias em longas distâncias, como automóveis, que saem em caminhões-cegonha desde São Paulo numa operação custosa e arriscada, vide o aumento do roubo de cargas. Lembra que um caminhão abasteceria uma concessionária, já o navio renderia todo o Estado.

“A operacionalização deve ser mais rápida do que esperamos. Existe uma expectativa de curto prazo por novas rotas – como a que foi confirmada no Porto do Pecém para o Espírito Santo na semana passada, de cargas que estão na rodovia indo para o (modal) marítimo”, analisa.

PROJETO BR DO MAR
A medida legislativa tem como objetivos:
– Aumentar a oferta da cabotagem, incentivar a concorrência.

– Criar novas rotas e reduzir custos.

– Entre outras metas, o Ministério da Infraestrutura pretende ampliar o volume de contêineres transportados, por ano, de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés), em 2019, para 2 milhões de TEUs, em 2022.

– Além de ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados.

+ Para a formulação do programa foram realizadas reuniões com autoridades do governo, usuários, armadores, representantes da construção naval e sindicatos de marítimos.

O QUE É CABOTAGEM?
A cabotagem é a navegação entre portos ou pontos do território brasileiro utilizando via marítima ou fluvial. É um modo de transporte seguro, eficiente e que tem crescido mais de 10% ao ano no Brasil, quando considerada a carga transportada em contêineres.

EIXOS DO PROGRAMA: foca em quatro eixos temáticos – frota, indústria naval, custos e porto.

FROTA – O programa estimula a frota em operação do País para que as Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) tenham maior controle e segurança na operação de suas linhas. Desta maneira, propõe que a empresa que detém frota nacional poderá se beneficiar de afretamentos a tempo (quando o navio é afretado com a bandeira estrangeira, o que permite que ela tenha menores custos operacionais).

EXPECTATIVAS
+ Empregos

O PL traz a obrigatoriedade de tripulação composta por, no mínimo, 2/3 de brasileiros, nos afretamentos a tempo, viabilizada com a estratégia da subsidiária estrangeira.

+ Segurança Jurídica

O regime de admissão temporária para embarcações afretadas, sem registro de declaração de importação, com suspensão total do pagamento dos tributos federais, já é previsto em Instrução Normativa da Receita Federal, e passa a constar em Lei.

+ Novos investidores

Criação da Empresa Brasileira de Investimento na Navegação (EBN-i), que irá constituir frota e fretar as embarcações para EBN’s operarem, dispensando a necessidade de estas investirem em frota própria.

– Burocracia

Determinação para que os processos realizados nos portos sejam mais simples para a cabotagem do que para o comércio exterior. Possibilidade de usar meio digital como comprovante de entrega e recebimento de mercadoria. Não será mais necessário guardar o “canhoto” da nota.

Fonte: Ministério da Infraestrutura

Instalação do primeiro cabo de fibra óptica entre Brasil e Europa começa na Praia do Futuro

Instalação do primeiro cabo de fibra óptica entre Brasil e Europa começa na Praia do Futuro

Cabo da empresa EllaLink chegou ao Ceará na manhã desta segunda (14) e deve ligar os dois continentes em 6 mil quilômetros de extensão

A instalação do cabo submarino de fibra óptica ligando Fortaleza e a cidade de Sines, em Portugal, teve o processo iniciado pela empresa EllaLink na manhã desta segunda-feira (14), na Praia do Futuro.

Com cerca de seis mil quilômetros, o cabo será o primeiro a conectar o Brasil à Europa e chega com a promessa de alta velocidade contínua de conectividade entre os dois continentes.

De acordo com o Diretor de Operações da companhia, o espanhol Diego Matas, a ligação será capaz de fornecer uma passagem de dados mais rápida e eficiente. Além disso, ele aponta, a passagem do cabo é apenas uma das partes de uma infraestrutura bastante complexa.

Como funciona
“Esse sistema implementado pela EllaLink é composto por esse cabo submarino, que é a principal, mas também possui cabos de fibra óptica terrestres para levar essa conectividade até os Data Centers aqui no Brasil e na Europa. Essa parte submarina tem esses 6 mil quilômetros de extensão, o que significa o caminho mais curto entre a Europa e a América do Sul. Hoje em dia, por exemplo, o tráfego de dados é levado da América do Sul até os Estados Unidos, em uma caminho que é o dobro com 12 mil quilômetros, e só após ele segue até o continente europeu, o que muda após essa instalação”, pontua ao citar o processo de instalação em conjunto com as mudanças.

Na prática, ele reitera, a passagem mais curta entre os dois continentes, mais precisamente entre Brasil e Portugal, pode ser crucial para a maior rapidez de dados entre negócios digitais, mídias de entretenimento, jogos, transações bancárias internacionais, etc.

“O atraso na passagem de informações é muito mais baixo entre essa distância. Com a grande capacidade desse sistema, estamos basicamente criando um corredor completamente novo de dados”, explica.

Além disso, os planos são de expandir os parceiros pelo país. “Chegamos aqui a Fortaleza com o cabo, onde já possuímos diversos parceiros para aproveitar essa nova conectividade, mas já temos planos em conjunto com locais como São Paulo e Argentina. Na Europa, mesmo com a conexão em Sines, já expandimos a operação até Lisboa, Madri e Marselha”, afirma.

Passagem do cabo
Na manhã desta segunda, mergulhadores e barcos estiveram a postos para a chegada do cabo até as areias da Praia do Futuro. Em solo, escavadeiras fizeram o processo de ancoragem do cabo, responsável por oferecer, inicialmente, 72Tbps de capacidade em quatro pares de fibras entre Europa e Brasil.

A expectativa, até o momento, é de que o processo de instalação do cabo esteja completa ao fim do primeiro semestre de 2021.

Fonte: Diário do Nordeste em 14.12.2020

Governo deve conceder transposição do São Francisco à iniciativa privada em 2021

Governo deve conceder transposição do São Francisco à iniciativa privada em 2021

A empresa vencedora cuidará da operação dos reservatórios, estações de bombeamento e 477 quilômetros de canais, que alcançam os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte

A transposição do rio São Francisco deve ser concedida à iniciativa privada no próximo ano. O governo planeja fazer o leilão de concessão em julho de 2021.

A empresa vencedora cuidará da operação dos reservatórios, estações de bombeamento e 477 quilômetros de canais, que alcançam quatro estados do Nordeste – Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

O governo tem feito sondagens com investidores e busca empresas de grande porte que poderiam operar um sistema de complexidade alta. No radar da equipe econômica, estão companhias como a brasileira Weg, que já atua em sistemas de distribuição de água e irrigação em outros países.

Programa de Parcerias de Investimentos

“O nosso objetivo é garantir o suprimento hídrico. Nas secas que ocorreram no Nordeste de 2013 a 2016, os quatro estados e o governo federal gastaram de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em medidas emergenciais para garantir o acesso da população à água”, disse à reportagem o diretor de programa da secretaria do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), André Arantes.

A transposição do São Francisco é a maior intervenção hídrica do Brasil. As obras começaram em 2007, durante o governo Lula. O objetivo é interligar as águas do São Francisco a rios dos quatro estados beneficiados.

A obra está 97% concluída, segundo o governo. O eixo leste do empreendimento foi inaugurado em 2017 e está em fase de pré-operação. O eixo norte tem previsão para início das operações no primeiro semestre de 2021.

Entre as justificativas para a privatização, o governo argumenta que o empreendimento, de alto custo, é dependente do Orçamento da União, limitado por causa da crise fiscal.

O plano da concessão é uma parceria entre o PPI, do Ministério da Economia, e o Ministério do Desenvolvimento Regional. Membros do Executivo argumentam que o governo não deveria atuar diretamente na operação de sistemas desse tipo, mas sim se preocupar com a regulação da atividade, assim como faz no setor elétrico.

Os investimentos da União na obra já alcançam R$ 10,8 bilhões e o valor total para a conclusão é estimado em R$ 12 bilhões. Além disso, o custo anual de operação e manutenção do sistema gira em torno de R$ 280 milhões, valor integralmente bancado pelo Tesouro Nacional.

Concessão
Os contratos da concessão devem ter duração de 25 a 30 anos. Para fazer a modelagem, o governo contratou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ainda não há definição do modelo, e a conclusão dos estudos deve ser apresentada no primeiro trimestre do próximo ano.

Para atrair interessados, o governo permitirá que eventuais investidores gerem energia solar junto ao sistema da transposição, já que a região recebe alto nível de incidência do sol.

“Nós temos uma demanda bastante firme de energia, que é algo equivalente a 70% do custo de operação e manutenção do sistema. Então, tem um potencial atrativo para uma empresa interessada em prover a autoprodução para o projeto”, afirmou Arantes.

A ideia é que a empresa ou o consórcio vencedor possa usar a energia para alimentar a operação e eventualmente vender o excedente de energia produzida.

Além disso, o empreendimento vai gerar receita por meio da distribuição da água que flui pelos canais. Cada estado beneficiado pagará pelo volume que entrar em seu sistema. A forma de pagamento ainda está em discussão entre os entes e a União.

Os técnicos do governo afirmam que uma das premissas da concessão será a obrigação de que o operador preste o serviço cobrando valores baixos, possíveis de serem pagos pelos usuários.

“A gente tem buscado primordialmente a redução de custo. A ideia é perseguir a modicidade tarifária com a garantia da prestação do serviço pelo setor privado”, disse o diretor de programa do PPI.

A estimativa do governo é que a transposição beneficiará até 12 milhões de pessoas em 390 municípios quando a operação estiver em pleno funcionamento.

Fonte: Diário do Nordeste em 23.11.2020

Estado e Amazon Web Services assinam acordo para criação de Centro de Competências para Transformação Digital no CE

Estado e Amazon Web Services assinam acordo para criação de Centro de Competências para Transformação Digital no CE

O Governo do Ceará, por meio da Empresa de Tecnologia da Informação (Etice), e a Amazon Web Services (AWS), uma empresa Amazon, assinaram acordo de colaboração para criação do primeiro Centro de Competências para Transformação Digital no País, nesta terça-feira (17/11), em live nas redes sociais. O termo de compromisso foi assinado pelo governador Camilo Santana, pelo presidente da Etice, Adalberto Pessoa, e por Paulo Cunha gerente geral da AWS no Brasil. Em um primeiro momento, o centro deve propiciar o ambiente perfeito para lançar ampliar os conhecimentos e gerar novos para o público cearense. O local deve atender a 1000 cidadãos, sendo 700 estudantes e professores.

“Esse centro vai dar oportunidade pros nossos jovens, capacitação na área da educação, pesquisa, desenvolvimento e inovação. E isso é o que o Estado do Ceará tem procurado caminhar e construir. Nós queremos transformar até o final de 2022 o Governo do Estado em um Governo Digital. Para que os serviços para os cearenses sejam todos digitais, simplificados e de melhor qualidade, e que o Estado possa acelerar o seu processo de conectividade”, listou o governador. Também estiveram na assinatura o presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Adalberto Pessoa; e dos titulares da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, e do Planejamento e Gestão (Seplag), Ronaldo Borges.

O governador falou que até o final do mandato dele, em 2022, quer oferecer um governo totalmente digital para o público. E ressaltou a importância da união com a maior empresa de serviços em nuvem do mundo, a AWS.

Segundo Maia Júnior, secretário de Desenvolvimento Econômico, empresas como Google, IBM, Oracle, Microsoft já estão trabalhando aqui em parceria com o Governo do Estado do Ceará. E outras, como a Alibaba estão se credenciando para serem parceiras futuras da Etice. Ele também deu pistas que Estado do Ceará e AWS podem ter novos anúncios em breve. Será que o Data Center está chegando? Ou teremos mesmo um Centro de Distribuição no Estado como em Pernambuco?

De acordo com Pessoa, a união com a AWS começou há 3 anos. “Gerar formação de pessoas e atualização de pessoal que já estão no mercado. Esse centro tem como importância a empregabilidade, além do empreendedorismo. Além da pesquisa e desenvolvimento. Estado do Ceará é vanguarda no Brasil graças a uma decisão, feita há 4 anos, de migrar as infraestruturas de TI para a nuvem, um lugar seguro, com redundância, um tipo de serviço que a Amazon Web Service tem expertise”, afirmou o presidente da Etice.

Segundo Pessoa, quase todos os dados do governo estão na nuvem com segurança e menos gastos para o Estado, reduzindo a estrutura e tornando a operação mais leve e segura. “Assim, o Estado é capaz de inovar a cada instante”, finalizou dizendo que praticamente todas as secretarias de Estado estão na nuvem.

HUB

A AWS escolheu o Ceará para realizar seu primeiro Centro de Competências para a Transformação Digital no país, e para isso terá como parceiro o Governo do Estado do Ceará através da sua empresa de tecnologia da Informação Etice. A AWS oferecerá os programas AWS Educate e AWS Academy para estudantes e professores universitários, parceria com universidades para o desenvolvimento de pesquisa utilizando a nuvem da AWS, capacitação governamental para transformação digital, além dos programas AWS EdStart e AWS Activate, voltados para aceleração de startups tecnológicas e empreendedorismo.

“Num mundo onde a única constante é a mudança, é imperativo preparar as novas gerações com as ferramentas para moldar o presente e criar o futuro, despertar a sua curiosidade e ensinar-lhes flexibilidade para se adaptarem ao novo contexto de trabalho. É de extrema importância para nós poder ajudar o Governo do Ceará a avançar rapidamente em seus esforços de transformação digital.” declarou Jeff Kratz.

Por meio dos Programas AWS Educate e AWS Academy, os alunos podem obter formação gratuita em habilidades de computação em nuvem. A plataforma é acessível para aqueles que desejam desenvolver seus conhecimentos por meio de aprendizagem individualizada ou atividades conduzidas por professores. Os alunos que têm de 14 a 17 anos podem ganhar os selos Inventor da Nuvem e Explorador da Nuvem, cada um com vários desafios de aprendizado interativo. Os alunos maiores de 18 anos podem se inscrever em 12 planos de carreira em serviços e aplicativos em computação em nuvem, com conteúdo selecionado focado nas posições em nuvem mais demandadas do mercado, como engenheiro de desenvolvimento de software, cientista de dados ou especialista em cibersegurança. Além disso, esses alunos poderão encontrar oportunidades de estágio e trabalho através de um Quadro de Oportunidades oferecido pela plataforma, com vagas disponíveis em parceiros AWS e clientes.

O presidente da Etice, Adalberto de Paula Pessoa, pontua que este projeto trará para o estado um novo patamar de desenvolvimento econômico. “Estamos atraindo a parceria para o Ceará da líder mundial em computação e tecnologia do mundo. Parcerias como esta que estamos estabelecendo com a AWS são fundamentais para consolidação do Hub Tecnológico do Estado do Ceará e que é crucial para o futuro, que é a formação de pessoas. Estamos falando de empregabilidade, do empreendedorismo, de movimentar a economia”, projetou Adalberto.

“Pelo Ceará ter um foco na política de um governo digital, esse cenário nos proporcionou um ambiente perfeito para o projeto, e já queremos atingir mil pessoas em nossa primeira jornada. Na AWS, consideramos que a educação é a peça-chave para o desenvolvimento econômico e a transformação digital de um país, e as ferramentas oferecidas são cruciais para ajudar a preparar a futura geração de profissionais com conhecimentos exigidos pelo mercado global. Parabenizamos o governo do Ceará pela decisão de investir na capacitação de sua população”, declarou Paulo Cunha.

Camilo finalizou o evento lembrando que o Ceará é o Estado que possui a maior rede de fibra ótica do Brasil, com 14 mil quilômetros, além de ser a porta de entrada dos cabos submarinos que traz toda a conectividade ao Brasil. “Construímos aqui o cinturão digital, com internet disponível em todo o Estado, e recebemos os cabos submarinos da Europa, Estados Unidos, e Angola, que foi o primeiro cabo a conectar digitalmente a África ao Brasil, e que todas essas ações fazem parte do processo de conectividade e inovação no Ceará”, disse o governador.