Turismo e meio ambiente

Turismo e meio ambiente

A Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA) participou da 81ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial do Turismo e Eventos. O encontro discutiu qual é a política para o meio ambiente – incluindo as Unidades de Conservação (UCs) e os Parques Naturais do Ceará – que irá integrar-se às novas tendências para a retomada do turismo no Ceará, pós- Covid-19.

Há um consenso que, dentre as mudanças que ocorrerão na temática meio ambiente e turismo, estarão a valorização da natureza e do turismo interno. Este último será mais importante daqui para frente, até pelo cenário de fragilização econômica e de insegurança sanitária gerada pela pandemia. Neste sentido, cada vez mais, a cultura local será valorizada.

Isso poderá ser o nosso grande diferencial, pois o Ceará possui um vasto potencial ecológico, turístico, econômico, social e educacional, concentrado em suas UCs, que se localizam tanto no litoral quanto no sertão e nas nossas serras, oferecendo um variado cardápio natural de fauna e flora, aliado à uma intensa beleza cênica.

As empresas de turismo precisam retornar com um novo olhar, ou seja, vendo o turismo na transversalidade das demais atividades. Afinal, trata-se de um novo tempo para a economia do Ceará, que exige um modelo de desenvolvimento sustentável, olhando para os territórios e suas especificidades.

Para ajudar no desenvolvimento destas concepções, a Sema ganhou assento permanente nesta Câmara Setorial, bem como no Grupo de Trabalho criado para discutir o turismo nas UCs, dialogando com a Secretaria de Turismo do Estado.

Paralelamente, está avançando o projeto de Zoneamento Ecológico e Econômico da Costa do Ceará (ZEEC) com objetivo de oferecer segurança jurídica aos investidores, de forma que se adequem, da melhor maneira, nos espaços de forma a gerar desenvolvimento econômico sem expor a riscos os nossos bens naturais.

Artur Bruno
Secretário do Meio Ambiente do Ceará

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Fonte: Diário do Nordeste em 08.07.20

Tecnologias da Embrapa ajudam Ceará a dobrar produção de algodão

Tecnologias da Embrapa ajudam Ceará a dobrar produção de algodão

As tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ajudaram o Ceará a dobrar a safra de algodão neste ano. O estado deve colher uma área de aproximadamente 2 mil hectares de algodão a partir deste mês, graças a novas cultivares desenvolvidas pela pesquisa, o manejo moderno e apoio de assistência técnica rural, além do incentivo de grandes empresas têxteis.

“Desde 2019, começamos a produzir em uma nova base tecnológica adaptada à região. Com a tecnologia de que dispomos hoje, o Ceará tem todas as condições de ter um algodão de alta produtividade e qualidade”, afirmou Fábio de Albuquerque, pesquisador da Embrapa. Segundo ele, os custos de produção no Ceará podem ser equivalentes à metade, ou até mesmo a um terço dos custos de cultivo de algodão no cerrado.

O Projeto de Modernização da Cultura do Algodão teve início no estado em 2018, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, com participação da Embrapa Algodão. O projeto também envolve diversas instituições de desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão, secretarias municipais de Agricultura, instituições financeiras e representantes dos produtores.

O aumento na produção encontra mercado no próprio estado. O polo têxtil robusto do Ceará é o terceiro maior do país, com pelo menos quatro grandes empresas do setor com unidades no estado. Atualmente, a produção de algodão no estado se concentra em três polos principais: Cariri, Sertão Central e Chapada do Apodi.

Pragas
O estado passou décadas lidando com o bicudo, a principal praga do algodão e responsável por uma queda na produção durante muito tempo. “Quando o bicudo chegou, não tínhamos tecnologia para combater e perdemos a luta contra o inseto. Fazia uns 30 anos que não produzíamos algodão”, disse o produtor Marcos Landim, da região do Cariri cearense.

A praga ainda existe, mas hoje é possível identificar de maneira precoce o ataque praga e controlá-la. “Hoje em dia, nós temos tecnologia para prever a quantidade de bicudo que haverá por área e quando ele vai atacar”, explicou Landim.

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Fonte: Agência Brasil em 07.07.20

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

O Programa Fortaleza Online completou cinco anos após seu lançamento com 52 serviços disponíveis à população da Capital cearense. Ao todo, foram mais de 733 mil documentos emitidos entre licenças, autorizações, alvarás e isenções. Os serviços estão disponíveis 24 horas, sete dias da semana.

No setor da construção, Fortaleza foi a primeira cidade brasileira a concluir um documento de Alvará de Construção em 30 minutos. Antes da virtualização do serviço, a emissão do documento era realizada no prazo de 30 a 60 dias úteis.

Também estão disponíveis serviços como Certificado de Inspeção Predial, Certidão de Logradouro, Confinantes, Endereço e Número, Licença Ambiental Simplificada, Plano de Gerenciamento de Resíduos, Licença de Publicidade, Autorização de Utilização Sonora, dentre outros.

“Mais que desburocratizar, o Fortaleza Online pretende aproximar o Poder Público do cidadão, possibilitando que as oportunidades de ascensão econômica e social promovida pela implantação de novos empreendimentos, edificações e intervenções urbanísticas propiciem uma cidade mais justa, inclusiva, sustentável e competitiva”, destaca a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz.

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Fonte: Focus em 07.07.20

Por que investir no Ceará?

Por que investir no Ceará?

Após uma longa preparação, com reforços em infraestrutura, inovação e capital humano, é hora de o Estado deixar de ser apenas um ‘lugar bonito num canto do globo’ para começar a ganhar pontos com novos vestidores

Já se vê ao longe, como uma pequena jangada perdida na imensidão do mar, o tempo em que o Ceará era identificado apenas com belas imagens praianas e o mito do “sertanejo forte”, além da receptividade e humor característicos de seus habitantes. Às portas da terceira década do Século XXI, o Estado prepara-se para mostrar ao mundo que é, sim, o lugar certo para se fazer negócios a partir de agora. E tal vocação se ampara não apenas nos atributos geográficos, mas também, e cada vez de forma mais significativa, nos avanços em infraestrutura. Trata-se de uma visão que vem ganhando aderência no setor produtivo cearense, pautada eminentemente na inovação e na preparação de talentos voltados ao empreendedorismo.

Tal tendência pode ser captada no desempenho do Estado no Produto Interno Bruto (PIB), que vem crescendo, em média, mais do que o nacional. Para se ter uma ideia, em 2019, o desempenho ficou em 2,11% contra 1,1% do País, com destaque para a indústria e seus 4,08% frente aos 0,5% da Federação como um todo.

Boa parte dessa pujança se deve aos investimentos públicos em infraestrutura realizados nos últimos anos, que abriram caminho para a chamada “Trinca de Hubs”, fazendo valer, enfim, a vantagem da posição geográfica que põe o território cearense numa espécie de “esquina” da América do Sul, mais próxima dos continentes europeu e africano e da América do Norte.

Um dos integrantes da trinca é o hub tecnológico. Nos últimos anos, o Governo do Estado tem investido pesadamente em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Entre as ações, que incluem o processo de migração de todas as suas operações de TI para o ambiente de nuvem, barateando e agilizando processos, destaca-se a atração de empresas com base tecnológica, cujo marco importante, em abril de 2019, é a instalação do Data Center Angonap e a instalação dos dos cabos submarinos Sacs e Monet, num investimento de aproximadamente US$ 300 milhões da multinacional Angola Cables. Os dois cabos ligam, por meio da fibra óptica, as Américas e a África. uma nova rota de conectividade com os Estados Unidos e o continente asiático. Já o prédio de 3.000 m² é mais uma forma de atrair novos provedores de conteúdo e internet e mais investimentos em tecnologia e pesquisa. Tudo valendo-se da posição estratégica no mapa-mundi e da agilidade nas operações, facilitadas pelo conjunto de 14 cabos submarinos – em breve serão 18 – que já chegam à cidade de Fortaleza e faz da Capital um hub de comunicação de dados.

“A melhor localização para os data center ou se dá perto de grandes conglomerados de clientes, e aí o Estado de São Paulo é um grande polo de atração, ou por estarem próximos de hubs de comunicação, caso do Ceará. Porque nem todos os clientes estão concentrados (no mesmo lugar). Existe um grande número de clientes difusos. E a melhor experiência do usuário para esse tipo de serviço seria na utilização de data centers próximos de hubs de comunicação, porque oferece menores tempos de latência, uma melhor gestão de risco e uma maior disponibilidade do serviço. E, naturalmente, o preço cai na proximidade desses hubs. Então há um conjunto de fatores que fazem com que o Ceará possa ser esse polo de atração no Brasil, além de São Paulo, da indústria de data center, que tem como seu principal cliente a computação em nuvem”, explica o presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Adalberto Pessoa.

Aliada à infraestrutura e com investimentos feitos na formação de capital humano em universidades e escolas profissionalizantes, há ainda a intenção, da parte do Executivo estadual, de aplicar a Ciência de Dados na gestão pública. Assim, apostam os gestores, abriria-se caminho para uma otimização na oferta de serviços, resolução de gargalos existentes e uma maior transparência na tomada de decisões do poder público.

Pelo ar
O segundo integrante do trio de hubs cearense é o aéreo, que apresenta como principal trunfo o centro de conexões em operação com o consórcio Air France-KLM/Gol. A localização no globo terrestre, o que faz com que um voo entre Fortaleza e Lisboa dure menos de sete horas, foi novamente um ótimo argumento para a definição da parceria.

Isso sem falar nas obras de requalificação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que agora está sob a gestão de suas operações a cargo da empresa alemã Fraport e deve ser concluída até 2021, num investimento de R$ 1 bilhão. Intervenção que oferece uma capacidade 50% maior para passageiros em um equipamento de 60 mil m².

A mudança de patamar do terminal vem em época oportuna, uma vez que, conforme dados do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), apenas no primeiro ano de funcionamento do centro de conexões, foi registrado um crescimento de 103,88% no número de passageiros internacionais. Outro levantamento, realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que Fortaleza passou a atrair um milhão a mais de passageiros com a chegada do novo hub. Se entre maio de 2017 e abril de 2018 passaram por lá 4,9 milhões de usuários, este número passou para 5,9 milhões de maio de 2018 a abril de 2019.

“Não tenho dúvida que vamos ter aqui o melhor aeroporto do Norte e Nordeste do Brasil. Estamos trabalhando, juntamente com a Prefeitura da cidade, para fazer de Fortaleza um grande centro de conexões aérea, conectar Fortaleza com o mundo”, revelou o governador Camilo Santana, quando da ocasião do lançamento da nova área de check-ins do equipamento, em abril de 2019.

Voos diretos internacionais disponíveis a partir de Fortaleza:

– Paris (França);
– Amsterdã (Holanda);
– Frankfurt (Alemanha);
– Lisboa (Portugal);
– Miami e Orlando (EUA);
– Buenos Aires (Argentina);
– Ilha do Sal (Cabo Verde);
– Cidade do Panamá (Panamá);
– Caiena (Guiana Francesa);
– Madri (Espanha).

Hub logístico – do mar à Transnordestina
No hub marítimo, alicerçado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e com expectativa de um grande salto em suas operações nos próximos anos após a parceria firmada com o Porto de Roterdã, em outubro de 2018, o grande diferencial, para muitos especialistas, é a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará.

Claro que a posição geográfica, novamente, acaba dando uma boa vantagem ao Estado, umas vez que o equipamento está próximo dos mercados consumidores da Ásia, Europa, África e América do Norte. Além disso, com uma área de 13.337 hectares, o complexo, que acaba por ser uma espécie de hub logístico, oferece infraestrutura rodoviária, ferroviária e portuária, completada pelo atrativo dos incentivos fiscais, a capacitação de pessoas e a segurança energética, entre outros chamarizes para investidores.

“O fato de possuir uma Zona de Processamento de Exportação garante ao CIPP um certo grau de segurança econômica. Isso porque as empresas que ali estão têm a produção voltada para o mercado internacional, como é o caso da siderurgia da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém, empresa baseada no complexo). Nesse contexto, também destacam-se as operações de pás eólicas, que, apesar de não estarem na ZPE, tem grande parte da produção escoada pelo Porto”, explica Igor Pontes, PhD em Logística e professor da Faculdade CDL.

Foram mais de 18 milhões de toneladas movimentadas no Pecém apenas em 2019, conforme dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), mas a expectativa é de que esses números se tornem ainda mais expressivos quando, enfim, forem concluídas as obras da ferrovia Transnordestina, que vai oferecer 30 mil toneladas/ano em capacidade de transporte. Há a expectativa de que as obras na via, que em seu trecho cearense, de 527Km de extensão, que vai ligar o porto à cidade de Missão Velha, na Região do Cariri, cheguem a 30% até o fim deste ano. A intervenção foi iniciada em 2006 e acabou paralisada em 2016, sendo retomada no segundo semestre de 2019.

Inovação como a “grande chance”

De olho no desenvolvimento econômico, o Estado do Ceará busca olhar para o futuro alicerçado em capital humano, que passa, inexoravelmente, pela educação. De acordo com dados da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) e baseando-se em estudos sobre a qualidade do ensino, o Ceará possui 55 escolas de ensino médio entre as 100 mais bem avaliadas do Brasil.

Na transição dos jovens para o mercado de trabalho, a palavra inovação tem sido quase onipresente. Pelo Estado, surgem diversas iniciativas voltadas para o tema, caso do Projeto Clusters Econômicos de Inovação (link para a matéria dos clusters), que reúne setor produtivo, poder público e instituições acadêmicas com o objetivo de gerar mais e melhores oportunidades de emprego e empreendedorismo nas 14 regiões de planejamento do Ceará. Dessa maneira, por meio da inserção de ideias inovadoras, que podem vir ainda a incentivar a criação de novas startups nos respectivos clusters econômicos de maior potencial e cuja formação de ensino superior e profissionalizante tenha maior oferta na região, busca-se o tão almejado desenvolvimento.

A ação é conjunta das secretarias do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e Ciência e Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e a vinculada Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

Para gestores locais, a busca por alternativas que não mirem a evolução do PIB estadual apenas pelas lentes da execução massiva de obras de infraestrutura representa a oportunidade de fazer a economia do Ceará crescer de forma ainda mais rápida e segura, mesmo em tempos de economia nacional estagnada.

“É o grande momento que temos para poder fazer nesta crise um novo desenvolvimento diferenciado para o Estado, fugindo simplesmente da questão dos ativos físicos, que são as fábricas, os prédios, as máquinas, e usando algo que temos de muito rico, que são exatamente as cabeças que estão espalhadas pelo Interior”, ressalta Júlio Cavalcante, secretário Executivo de Comércio, Serviço e Inovação da Sedet, e responsável pelo Projeto Clusters Econômicos

Cavalcante acrescenta que essas jovens mentes podem ser encontradas em diversas instituições de ensino, “com uma vontade enorme de resolver problemas. Elas poderão contar com uma estrutura de Comunicação e Internet, num investimento complementado pela iniciativa privada que faz com que o Estado seja um dos mais conectados em banda larga do Brasil.

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Fonte: Trends CE em 30.06.20

Governo do Estado está analisando dois programas de incentivo a micro e pequenas empresas no Ceará

Governo do Estado está analisando dois programas de incentivo a micro e pequenas empresas no Ceará

Segundo o secretário Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico e Trabalho) mais de 2 mil negócios deverão ser envolvidos nos projetos que deverão estar focados em clusters econômicos e em inovação

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho do Estado apresentou dois programas de incentivo à micro e pequenas empresas cearenses ao governador Camilo Santana. Focado em clusters de inovação e na realidade apresentada para pós-pandemia, os projetos deverão envolver mais de 2 mil negócios.

A informação foi confirmada pelo titular da Sedet, Maia Junior, durante o Seminário de Gestores Públicos: Prefeitos do Ceará 2020.

Segundo Maia, os projetos estão sendo desenvolvidos em parceria com a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), o Sebrae e a Fecomércio-CE. Os projetos deverão focar na economia do conhecimento para explorar a realidade da economia após os impactos da crise do novo coronavírus e explorar potenciais tecnológicos.

“Estamos com dois programas já na mesa do governador Camilo Santana voltados para as micro e pequenas empresas, um em parceria com o Sebrae e outro com a Aprece e a Fecomércio, que vai envolver mais de 2 mil empresas e que vai testar essa nova realidade da economia do conhecimento e vai testar as oportunidades que o Ceará capitalizou, que são o capital humano e a inovação”, explicou Maia.

O secretário, no entanto, não deu mais detalhes sobre os projetos, que deverão ser anunciados pelo governador Camilo Santana caso sejam aprovados.

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Fonte: Diário do Nordeste em 24.06.20

Vem aí o Ceará Global 2020 trazendo o futuro em 360º

Vem aí o Ceará Global 2020 trazendo o futuro em 360º

O evento é uma das ações do movimento Ceará Global, criado em 2016 no âmbito da Câmara Setorial de Comércio Exterior da ADECE, numa articulação com a Câmara Brasil Portugal no Ceará e FECOMERCIO-CE, FIEC, SEBRAE-CE e UNIFOR (Comitê Gestor).

Este ano será um experiência online, cheia de novidades e imersões, mas com o mesmo propósito de mostrar a presença estrangeira no Ceará e o Ceará que está conectado a vários mercados ao redor do mundo.

Participe do melhor encontro para debater comércio exterior, atração de investimento estrangeiro e cooperação internacional.

As inscrições serão divulgadas em breve, para mais informações sigam o Ceará Global nas redes sociais.

https://www.linkedin.com/company/cear%C3%A1-global/

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Fonte: Ceará Global em 17.06.20

As celebrações da semana Martim Soares Moreno tiveram início ontem 26

As celebrações da semana Martim Soares Moreno tiveram início ontem 26

Começou pelo mar as celebrações do Dia de Martim Soares Moreno, o herói da pátria e fundador do Ceará (lei estadual 16.891). Ontem aconteceu a primeira live e contou com a presença do Cmte. Roberto Lima e do velejador Daniel Azevedo que falaram sobre as correntes, ventos e velas e os desafios no século XVII de navegar pelos mares do nordeste do Brasil.

Uma iniciativa da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Com o apoio do Instituto do Ceará e do Grupo Fortaleza Antiga no Facebook.

O próximo evento será amanhã 28/05 a partir das 16h e contará com a presença de Auricélio Fontenele, Emanne Pereira e Rômulo Alexandre Soares que falarão sobre “O Siará em Imagens”, e seguirá para a programação no dia 29/05 a partir das 10 da manhã com J. Terto de Amorim, José Carlos Florens e Alberto de Souza, os participantes falarão sobre os registros do forte de São Sebastião e para fechar a programação, no dia 30/05 a partir das 16h acontecerá o encerramento da semana falando sobre Martim Soares Moreno: O herói da Pátria e Fundador do Ceará.

Programação:

26/05 | 16h
Verdes Mares Bravios: Correntes, Ventos e Velas

28/05 | 16h
O Siará em Imagens

29/05 | 10h
Registros do Forte de São Sebastião

30/05 | 16h
Martim Soares Moreno: O Herói da Pátria e Fundador do Ceará

Para assistir aos eventos, basta acessar o link da página no Facebook
https://www.facebook.com/HeroiMartimSoaresMoreno/

Fonte: CBPCE em 27/05/20

Plano de retomada da economia poderá ser anunciado na manhã desta quarta-feira (27)

Plano de retomada da economia poderá ser anunciado na manhã desta quarta-feira (27)

Versão final deverá ser apresentada pelo Governo do Estado aos representantes dos setores da economia cearense ainda nesta quarta (27)

Segundo o secretário de desenvolvimento econômico e trabalho do Estado, Maia Júnior, o projeto deverá ser anunciado na manhã de hoje (27) pelo governador Camilo Santana.

“Vamos apresentar a versão final ainda hoje, às 19h, para os representantes da economia para que possam analisar e fazer alguma consideração. Se tudo for aprovado, o governador deverá apresentar amanhã pela manhã”, disse Maia.

A afirmação foi dada durante uma transmissão ao vivo realizada pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará.

Apesar do decreto de isolamento social, Maia Júnior afirmou que 75% da economia do Estado – considerando o valor adicionado bruto – está operando normalmente durante a pandemia. Considerando todos os serviços essenciais, isso representaria 60% do empregos ativos no Estado.

“Temos hoje 75% da economia e 60% dos empregos operando normalmente. E boa parte desses 75% são serviços essenciais. Estamos planejando agora para reabrir os 25% da economia e os 40% dos empregos que estão parados”, afirmou Maia.

PROFISSIONAIS LIBERAIS
Sobre os profissionais liberais, o titular da SDE disse apenas que o plano de retomada contempla de forma favorável o setor. Ele não detalhou em qual das etapas de liberação do plano de reabertura a categoria será incluída, mas disse que os profissionais podem ir “esquentando os tamborins”.

O plano de retomada do Governo do Estado deverá ser baseado em até 4 fases e durar pelo menos 56 dias, com 14 dias por etapa.

A data de início, no entanto, deverá ser baseado nos índices de saúde, considerando possíveis reduções ou estabilização das taxas de contaminação, internações e óbitos causados pelo novo coronavírus. Entre cada fase, os índices serão monitorados pelos especialistas da área da saúde.

COFRES PÚBLICOS
Maia ainda destacou que crise causada pela pandemia afetou consideravelmente a situação dos cofres públicos do Estado. Segundo ele, a arrecadação do Estado, em abril, apresentou uma queda real de quase 28% em relação a igual período do ano passado.

Além disso, a expectativa é que a situação em maio indique uma queda ainda maior.

“Não estamos nos endividando como o governo central, até porque não podemos fazer isso. Então não temos dívida, mas temos uma queda de receita. Em março, a queda foi de 1% na arrecadação própria do Estado. Em abril, do ponto de vista real, foi de quase 28%. E maio ainda estamos acompanhando, mas pode ficar pior que abril”, disse Maia.

Fonte: Diário do Nordeste em 27/05/20

Crise não inibe e número de cearenses na Bolsa de Valores salta 43%

Crise não inibe e número de cearenses na Bolsa de Valores salta 43%

Mesmo com circuit brakers sucessivos em março e a instabilidade trazida pelo novo coronavírus, o investidor do Estado bateu recorde de crescimento no número de participantes na B3 entre janeiro e abril deste ano

Contrariando a ideia de que, em momentos de crises, cresce o nível de aversão a ativos de risco, o investidor brasileiro, em geral, e o cearense, em particular, acabou aumentando de maneira significativa sua presença na bolsa de valores ao longo de 2020. Mesmo diante de uma das maiores crises econômicas já vistas, o número de investidores pessoa física cresceu de forma consistente desde janeiro, mês após mês.

No Ceará, a quantidade de investidores passou de 30.127, no último dia de 2019, para 43.823, no fim de abril, um incremento de 45% e um recorde histórico para o Estado. E se forem considerados os investidores de todo o País, o incremento foi de 42%.

Além dos motivos que, desde o ano passado, já vinham atraindo investidores para o mercado de capitais, como a queda da taxa básica de juros (Selic), que derrubou a rentabilidade dos títulos de renda fixa, o que se tem visto no decorrer deste ano é o pequeno investidor buscando aproveitar a queda dos preços para comprar ações, diferente do que ocorria em outros momentos de crise, quando a reação normal era buscar segurança em ativos com menor volatilidade. Em março, pior mês do ano para a bolsa, quando o Ibovespa despencou mais de 30% com a ocorrência de seis circuit breakers, a quantidade de investidores cearenses cresceu 10%, com a chegada de mais de 5 mil novas pessoas.

Informação

Para Raul dos Santos Neto, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE) e diretor da CBPCE, o movimento que tem sido observado agora se deve também ao maior grau de informação por parte do investidor, maior entendimento dos riscos envolvidos, e à facilidade em realizar as operações. “O nível de conhecimento sobre o mercado financeiro ampliou-se. Profissionais que não são da área, como médicos e advogados, têm participado mais do mercado. Além disso, há o auxílio das plataformas de negócios, de corretores independentes e dos grandes bancos, que ajudaram na conscientização sobre o mercado de ações”.

O vice-presidente do Ibef-CE destaca ainda a atratividade dos preços dos ativos, após as recentes quedas. “Mesmo diante da queda recente da bolsa, no início da pandemia, em março, as pessoas continuam sacando fortemente recursos de renda fixa e de produtos tradicionais e ampliando suas posições em bolsa”, diz Raul dos Santos. “A bolsa neste momento está extremamente descontada, com empresas subavaliadas, de modo que há muita oportunidade de ganho no mercado”.

Quando registrou seu ponto mais baixo de 2020, no dia 23 de março, aos 63 mil pontos, o Ibovespa amargava uma queda de 46% no ano. Mas, desde então, a bolsa já subiu 22%, reduzindo a queda do ano para 33%. Com o aumento de participação, o investidor pessoa física representa hoje cerca de 25% das negociações da B3 em maio, a maior participação desde agosto de 2010, quando eram 27%. Naquela época, a Bolsa chegou a 610 mil CPFs, recorde batido apenas sete anos depois. Hoje, no entanto, são 2,385 milhões de CPFs cadastrados.

Mesmo diante de oportunidades pontuais no mercado, é preciso ter cautela na escolha dos ativos. “Apesar desse cenário muito complexo a gente ainda vê pessoas físicas entrando na bolsa de valores. E isso é um pouco diferente de do que a gente via em outras crises”, diz o economista Gilberto Barbosa, do escritório Arêa Leão. “Mas a gente ainda está em um cenário de muita incerteza”, ele diz.

Para Raul dos Santos, no caso específico do Ceará, também contribui para a popularização dos investimentos em ações é a participação de empresas cearenses na bolsa. “Aqui nós temos empresas como a M. Dias Branco, a Hapvida, a Arco (plataforma de ensino), o que acaba despertando muito a curiosidade das pessoas”, ele diz. “Além disso, mais recentemente houve um fato muito importante que deve ser destacado, que é o aumento da tolerância a risco. O Brasileiro enxergava o mercado de ações como sendo de extremo risco, mas isso se dava muito mais por não conhecer esse mercado do que propriamente pelo risco em si. O que se vê hoje são pessoas mais tolerantes, buscando rentabilizar melhor os seus recursos”.


Investidor estrangeiro

Por outro lado, enquanto o investidor brasileiro vem ampliando suas posições, sustentando a recuperação da Bolsa, que saiu dos 63 mil pontos após os tombos de março para 80 mil pontos em maio, os investidores estrangeiros tiveram, em 2020, a maior saída já registrada, com a retirada de R$ 71 bilhões do mercado de capitais brasileiro desde janeiro. “Com o dólar alto e a taxa de juros muito baixa cria um ambiente que faz com que o investidor estrangeiro deixe o País”, diz Raul dos Santos.

No entanto, o vice-presidente do Ibef-CE espera que, tão logo essa crise passe, o mercado volte a receber novas empresas, como vinha ocorrendo até o início do ano, com abertura de capital de novas companhias. “Em breve, deverão entrar no mercado de bolsa novos players, ampliando o leque de opções para o investidor, como a própria Cagece, que já vinha preparando o IPO, e deu uma segurada por conta dessa crise. Mas assim que houver uma retomada as coisas deverão acontecer”.

Para Gilberto Barbosa, com a Selic no patamar mais baixo da história e com a expectativa de mais cortes, a tendência é que o investidor continue buscando oportunidades na bolsa de valores.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.05.20

Plano de reabertura deve ser apresentado hoje ao governador

Plano de reabertura deve ser apresentado hoje ao governador

Proposta foi ‘refinada’ após ponderações de Camilo Santana, segundo secretário Maia Júnior. O governador afirmou, durante transmissão nas redes sociais, que o plano de reabertura da economia será finalizado nesta semana

O produto final da equipe que elabora o plano de retomada das atividades econômicas do Estado deve ser apresentado hoje ao governador Camilo Santana, segundo afirmou ontem (18) o secretário de Desenvolvimento Econômico e trabalho do Estado, Maia Júnior.

Segundo Maia Júnior, uma reunião para conclusão do projeto deverá ser realizada hoje. O projeto está sendo elaborado por um grupo de trabalho montado pelo Governo do Estado com especialistas da saúde e representantes do setor produtivo.

Maia afirmou que o grupo vem “refinando” o projeto desde a última sexta-feira (19) após algumas considerações feitas pelo governador. O plano deverá ser apresentado e validado pelo chefe do Executivo estadual.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais ontem, o governador informou que o plano de retomada da economia no Estado deverá ser finalizado até o fim desta semana.

Como o Diário do Nordeste informou na última quinta-feira (15), o plano de reabertura da atividade econômica não essencial no Estado deverá durar pelo menos 56 dias, segundo explicou o chefe da Casa Civil, Élcio Batista, ao grupo Líderes Empresariais do Ceará (Lide Ceará).

Mas o projeto de retomada só será aplicado pelo Estado quando os índices de contaminação, internações e óbitos causados pelo coronavírus apresentarem reduções. A perspectiva, segundo o governador, é observar e seguir as recomendações dos especialistas da área da saúde.

Capital

Camilo ainda disse que terá outra reunião com o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, nesta terça, para discutir e avaliar a situação de Fortaleza durante a pandemia. As medidas de isolamento social também estarão na pauta da reunião acertada.

“Todas as minhas decisões têm sido pautadas pelos especialistas da saúde, liderados pelo secretário Dr. Cabeto (Saúde). E amanhã tenho uma reunião com o prefeito Roberto Cláudio para avaliarmos a situação de Fortaleza e possamos decidir os próximos passos de enfrentamento à pandemia”, disse Camilo.

Já na próxima quinta-feira (21), Camilo Santana deverá se reunir com os demais governadores do País e com o presidente Jair Bolsonaro para discutir as medidas de combate à pandemia implementadas e seus impactos econômicos.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.05.20