CORIN reúne representantes da cadeia produtiva do COMEX no Ceará

CORIN reúne representantes da cadeia produtiva do COMEX no Ceará

Na manhã desta terça-feira (30/07), o Conselho Temático de Relações Internacionais (CORIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) reuniu profissionais atuantes na cadeia produtiva das relações internacionais e comerciais do Ceará. Com suas experiências, eles debateram temas estratégicos que afetam diretamente o setor na Casa da Indústria e impactam a balança comercial do Ceará.

A reunião foi coordenada pela Presidente do CORIN e Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Karina Frota, e contou com a participação de Roberto Araújo e Marineuza Nobre (Star Logística, especialistas em Logística Internacional), Roberto Cariri e Valdenice Sousa (especialistas em Agronegócios e Turismo), Veronica e Rita Gurgel (LGA Negócios Internacionais), Clivânia Teixeira (Diretora Executiva da Câmara Brasil Portugal no Ceará), e Marta Campelo (Ideias e Soluções Empresariais).

Durante o encontro, diversos temas de interesse da cadeia produtiva do Comex e indústria cearense foram abordados, incluindo:

• Oportunidades e desafios enfrentados no comércio exterior.
• Estratégias para a atração de investimentos internacionais.
• Necessidade de ampliar a presença do Ceará em mercados globais.
• Inovações na logística internacional e seus impactos.
• Desenvolvimento de parcerias e cooperações internacionais.
• Políticas públicas de apoio ao setor exportador.
• Sustentabilidade e competitividade nas cadeias produtivas.
• Promoção da cultura e do turismo como vetores de internacionalização.

Karina Frota enfatizou a relevância dessas discussões para o fortalecimento da competitividade das empresas cearenses. “Nosso objetivo é criar um ambiente propício para o crescimento das indústrias locais no mercado internacional, promovendo a inovação e a excelência em nossos produtos e serviços”, afirmou a Presidente do CORIN.

Fonte: SFIEC em 30/07/2024

Política de Investimentos: Ceará Global 2021 busca atrair negócios ao Estado

Política de Investimentos: Ceará Global 2021 busca atrair negócios ao Estado

Ceará Global 2021 é o maior evento sobre a internacionalização de negócios no Estado do Ceará.

O evento será realizado nos dias 14 e 15 de outubro com o tema “Clusters: As oportunidades para o comex e a atração de Investimento”.

A programação inclui debate sobre a agenda de desenvolvimento sustentável e painéis sobre novas economias e mercados estratégicos para o Ceará, a exemplo da edição de 2020, o evento será em formato online, ao vivo.

Fonte: Coluna Inácio Aguiar, Diário do Nordeste

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Lançado relatório comex Brasil Portugal do primeiro trimestre de 2021

Lançado relatório comex Brasil Portugal do primeiro trimestre de 2021

Óleos têm papel relevante no comércio entre o Brasil e Portugal. Juntos, combustíveis e azeites, somam mais de 50% das trocas entre os dois países. Mas essa história é feita também de outros produtos, como componentes para a indústria da aviação, bebidas, pescados e grãos.

Estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso, por exemplo, têm um papel relevante nessa relação e onde existem Câmaras Portuguesas.

Visite, por exemplo, a Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro, a Câmara de Comércio Brasil Portugal RS ou uma das outras 14 Câmaras Portuguesas existentes de norte a sul do Brasil.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas no Brasil tem o apoio de APSV Advogados.

Clique aqui e confira o relatório.

Fonte: Federação das Câmaras Portuguesas

Afonso Gabinete, sócio da CBPCE, promove encontro online sobre comércio exterior

Afonso Gabinete, sócio da CBPCE, promove encontro online sobre comércio exterior

A pandemia vem produzindo repercussões não apenas de ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na história recente das epidemias.

Partindo-se destas perspectivas e cenários internos e externos, o Afonso Gabinete traz o tema “Os efeitos da pandemia na economia do Brasil e na economia mundial” com o José Pimentel.

Ele é consultor master do Afonso Gabinete e atua como professor em algumas das melhores instituições de ensino superior.

De igual modo é um homem de negócios com vasta experiência no Brasil e no exterior, palestrante e representante de missões internacionais em feiras. Economista com formação em finanças internacionais e Comércio Exterior em Barcelona ES.

A conversa assim pautada será com um profissional de alta performance, interagindo com uma visão holística da economia brasileira e da economia mundial deste período e das tendências do pós.

Os encontros “Quintas do Comex” terão temas sobre o Reforma tributária, Serviço Social corporativo, Planos de Negócios, Projetos Ambientais (resíduos, passivos) e suas repercussões, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, Acessibilidade e apoio para o uso de Libras, acompanhe nas redes da Afonso Gabinete e sabia mais sobre os encontros.

Serviço:
Os efeitos da pandemia na economia do Brasil e na economia mundial
Data: 29/04
Hora: 19h

Fonte: Afonso Gabinete

Exportações cearenses aumentam 52,9% em relação a fevereiro

As exportações cearenses apresentaram um aumento de 52,9% em março quando comparamos com o mês anterior. O valor de US$ 211,7 milhões foi o melhor resultado mensal em 2020. Se comparado com o mês de março de 2019, o valor obteve um crescimento de 28,7%. No que se refere às importações, o resultado do mês de março de 2020 também foi positivo, com um crescimento de mais de 66,4% se comparado com o mês de fevereiro. O valor corresponde ao dobro do resultado do mesmo período do ano anterior. As informações são do estudo Ceará em Comex, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

O resultado do primeiro trimestre somou US$ 555,5 milhões em exportações no ano de 2020, que corresponde a uma pequena retração de 0,5%, quando comparado com o primeiro trimestre de 2019. As importações no trimestre aumentaram 41,3%, alcançando o valor de US$ 668,9 milhões. Esse crescimento refletiu no aumento negativo da variação do saldo comercial. Em geral, o resultado do primeiro trimestre do comércio exterior cearense foi positivo, considerando as incertezas no cenário econômico mundial em virtude da disseminação do novo coronavírus.

Os países asiáticos foram os primeiros a paralisarem suas atividades econômicas, seguidos da Europa e Estados Unidos, e consequentemente, do Brasil. Na tentativa de diminuir a contaminação pelo vírus, o Governo do Estado do Ceará decretou paralisação das atividades e isolamento social no dia 18 de março de 2020.

O resultado geral das exportações brasileiras foi positivo, considerando principalmente os resultados de estados com menor capacidade exportadora. Para o Ceará, que se mantém em 14º lugar, o trimestre de 2020 correspondeu ao melhor resultado dos últimos três anos em participação nacional, com uma representatividade de 1,12%. Entre os estados do Nordeste, o Ceará permanece como o terceiro principal exportador e obtém 15,4% de representatividade nas exportações da região.

O município de São Gonçalo do Amarante obteve um crescimento de 1,3% das exportações no primeiro trimestre de 2020, totalizando mais de 57% de tudo que é vendido ao exterior pelo Estado do Ceará. O montante de US$ 288 milhões é representado pincipalmente pelo setor siderúrgico.

Caucaia e Sobral apresentaram desempenhos negativos de 8,5% e 18,2%, respectivamente. O destaque positivo ficou para Icapuí que dobrou o valor exportado no trimestre, totalizando US$ 16,5 milhões, alavancado pelo setor de fruticultura, tradicional do município.

Os três setores que mais exportaram no primeiro trimestre de 2020 apresentaram variações negativas quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Uma pequena retração de 1,7% nas exportações do setor de “ferro fundido, ferro e aço” demonstra que o setor permanece em equilíbrio, apesar da redução da atividade industrial no mundo, efeito da paralisação de grande parte das atividades econômicas que tem como objetivo conter a disseminação da Covid-19.

Apesar da queda de 10,7% no principal produto siderúrgico exportado pelo Ceará, que corresponde a “outros produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, de seção transversal retangular, que contenham, em peso, menos de 0,25 % de carbono”, observa-se um crescimento superior a 845,1% na exportação de “produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, que contenham, em peso, 0,25% ou mais de carbono”, produto menos habitual na pauta exportadora cearense.

O setor calçadista sofreu uma retração de 13,5%. Apenas o grupo de produtos de “Outros calçados cobrindo o tornozelo, parte superior de borracha, plástico” decresceu 30,8% se comparado com o mesmo período no ano anterior.

Apesar das dificuldades de produção como consequência da proibição da pulverização aérea de agrotóxicos estabelecida pelo Governo do Estado, o ano de 2020 começou positivo para o setor da fruticultura cearense. As exportações de melões frescos cresceram 143,1%, totalizando US$ 13,9 milhões.

Já as vendas de castanhas de caju permaneceram em equilíbrio somando US$ 27,4 milhões. No total, as exportações do setor ultrapassaram o valor de US$ 46,7 milhões, que corresponde a um crescimento de 21,4% no trimestre. Os Estados Unidos e Holanda foram os principais destinos das frutas cearenses.

O setor “Minérios, escórias e cinzas” cresceu 484% no ano, superando o valor de US$ 11,5 milhões. Ceará iniciou as exportações de manganês no ano passado e tem como principal destino a China.

A cera de carnaúba, tradicional produto exportado pelo estado, sofreu uma retração de 42% e apresentou o pior resultado desde 2010, se analisados os valores exportados no primeiro trimestre dos anos anteriores. Os Estados Unidos e Alemanha permanecem como os principais compradores do produto.

Apesar da retração de 8%, os Estados Unidos permanecem como o principal comprador de produtos cearenses. A participação das suas compras estão em 33% e totalizam US$ 183 milhões.

Destacam-se o crescimento surpreendente de países como o Canadá, Turquia, Bélgica e Polônia. Países que não apresentam tradição nas compras cearenses, aparecem como principais compradores em virtude da demanda por produtos à base de ferro e aço, provenientes da indústria siderúrgica do estado.

O México e Coreia do Sul reduziram suas demandas por produtos siderúrgicos cearenses, levando a uma retração de 53,7% e 31%, respectivamente. A China, primeiro país afetado pelo novo coronavírus, comprou produtos cearenses no montante de US$ 34 milhões, com destaque para produtos de aço, manganês, cera de carnaúba, peixes e crustáceos. As exportações cearenses para a China em 2020 são o melhor resultado da história entre as relações comerciais do estado com o país, quando consideramos o primeiro trimestre dos últimos anos.

As importações brasileiras aumentaram em 4,3% no primeiro trimestre de 2020. O resultado positivo nas importações cearenses apresentam o melhor resultado para um primeiro trimestre em participação nas importações cearenses, cerca de 1,52%.

Analisando os municípios, pela primeira vez desde os resultados do primeiro trimestre de 2014, Fortaleza aparece como o principal município importador do estado. O montante de US$ 234,6 milhões corresponde a 36% das compras do estado no exterior. O crescimento superior a 75,2% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Os principais produtos importados foram combustíveis, trigo e óleo de palma.

Grande destaque para o município de Aquiraz que comprou o montante de US$ 76,5 milhões, oito vezes o valor importado no mesmo período do ano passado, que se deu principalmente pela demanda de maquinas e peças da indústria automotiva.

Enquanto isso, os municípios de Maracanaú e Caucaia, onde estão concentradas grandes indústrias, sofreram uma diminuição de 9,2% e 1,4% respectivamente, na compra de produtos e matéria prima do exterior.

O principal produto importado pelo estado nesse primeiro trimestre permanece sendo a hulha betuminosa. O total importado foi de US$ 83,3 milhões, que corresponde a 12,6% de redução se comparado com o mesmo período do ano passado. Outros combustíveis, como óleo diesel e gasolinas (exceto para aviação) seguem com altas de 225% e 284%, respectivamente. No total, a demanda por combustíveis cresceu 85% e alcançou o valor histórico de US$ 256 milhões apenas nos primeiros três meses do ano.

O setor que corresponde a “Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes” alcançou US$ 62,3 milhões em compras, crescendo 205%. Mais da metade desse montante corresponde aos produtos do grupo “Redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluindo os conversores de torque”. Apenas esse produto cresceu 3740% no início desse ano.

Insumo para a indústria de massas e panificação, os óleos de dendê bruto foram os produtos mais procurados no exterior entre as gorduras e óleos vegetais. O produto é fornecido principalmente pela Colômbia e pela Indonésia. Em compensação, a demanda por cereais obteve uma redução de 7,9% no período.

A procura por produtos químicos orgânicos também sofreu redução no período de 3,6%. Apenas o Glifosato, proveniente especialmente da China e destinado principalmente para a indústria de agrotóxicos, apresentou uma queda superior a 12%.

A demanda do produtos norte-americanos cresceu 124% no primeiro trimestre de 2020, se compararmos com o mesmo período do ano anterior. O país é o principal fornecedor dos combustíveis comprados pelo Ceará. Mais de 38% de tudo o que o Ceará compra no exterior é proveniente dos EUA e atingiu o valor de US$ 236,7 milhões se considerado apenas os três primeiros meses do ano.

A instabilidade provocada pela Covid-19 não comprometeu a relação do Ceará com a China. O estado adquiriu produtos como máquinas e partes para a indústria automotiva, glifosato, painéis e módulos solares e obras de ferro e aço. O montante correspondeu a US$ 138,5 milhões e um crescimento de quase 26% se comparado com o ano passado. O market-share do país corresponde a 20,7% das aquisições cearenses no exterior.

No que se refere a relação do Ceará com países da América do Sul, a Argentina que é principal fornecedor de cereais para o estado, obteve uma redução de 0,9% por produtos no país. Já produtos como a hulha betuminosa e os óleos de palma provenientes da Colômbia contribuíram diretamente para um incremente de 125% na demanda por produtos colombianos.

Grande destaque para as relações do Ceará com a Dinamarca. A compra no montante de US$ 30 milhões apenas nesse ano, promoveu um crescimento superior a 1175%. O principal produto fornecido pelo parceiro corresponde a partes e maquinas que tem como destino a indústria automotiva.

É importante destacar o crescimento de 72% nas operações de importação através do modal aéreo. Em virtude das ações de melhoria e promoção do hub aéreo cearense, essa modalidade poderá ser mais explorada pelas empresas cearenses no futuro.

Clique AQUI para acessar o Ceará em Comex na íntegra.

Fonte: SFIEC em 17.04.2020