Governo digital e linguagem simples, por Rômulo Alexandre Soares

Governo digital e linguagem simples, por Rômulo Alexandre Soares

A pandemia que se instalou em março do ano passado digitalizou boa parte do nosso dia-a-dia, trazendo uma série de transformações na forma que nos comunicamos, que empresas fazem negócios e o poder público interage com cidadãos.

O uso do certificado digital e videoconferências nos deram, por exemplo, uma nova forma de interagir e passamos a assinar procurações, contratos e outros documentos à distância, em nossas casas e protegidos do vírus. A Covid-19 acelerou uma transformação necessária e, para além da grave crise sanitária, mostrou que podemos comunicar melhor e de forma mais inclusiva. Quem lembra, por exemplo, dos quase 46 milhões de trabalhadores informais cadastrados para receber o auxílio emergencial? Ditos invisíveis, estavam fora do radar do governo, sem conta em banco, acesso regular à internet, nem CPF ativo.

No mesmo ritmo, a pandemia exigiu que governo e sociedade passassem a ter um diálogo direto e frequente, especialmente no período de isolamento social rígido, com diversas atividades econômicas suspensas e, agora, também na formação da fila de vacinação. Falhar nesse processo de comunicação com o cidadão pode trazer transtornos enormes para todos. Por sua vez, o acerto tem benefícios visíveis para mitigar dores e perdas.

No Ceará, o cidadão passou a acompanhar não somente os pronunciamentos do governador sobre as medidas adotadas, como a ficar atento às leis que no dia seguinte detalharam essas medidas. E o poder público precisou simplificar sua linguagem para chegar a todos os atingidos pela pandemia. Não se fazer entender teria um preço pago com vidas.

É nesse contexto que progrediu uma acelerada transformação na administração pública e é bem-vindo o Governo Digital. Apesar de se ter tornado oficial agora no final do mês de março com a publicação da lei federal nº 14.129, a digitalização da administração pública e aumento da eficiência, já vinha em curso, gestando a mudança.

No Ceará, ressalto dois bons exemplos. O primeiro, a instituição do Íris, o Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Ceará, criado para acelerar os projetos de Governo Digital e estimular a cultura de inovação na administração pública. O segundo, a aprovação pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente do Ceará – COEMA de uma Resolução que passou a permitir a realização de audiências públicas semipresenciais. Elas não somente garantiram o acesso remoto às reuniões de apresentação de projetos de significativo impacto ambiental, como tornaram mais eficiente o processo de comunicação e divulgação dos estudos. Decisão acertada, assegurando acesso a documentos, antes, durante e após as audiências públicas e permitindo uma maior participação e fiscalização da sociedade no uso de recursos ambientais.

O Governo Digital veio para ficar, desburocratizando, fortalecendo e simplificando a relação do poder público com a sociedade. Além disso, é inclusivo, possibilita o tratamento adequado a idosos e pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Essa mudança incentiva a participação social no controle e na fiscalização da administração pública. Mais do que isso, atinge um valor estratégico: participar gera senso de pertencimento no cidadão.

(artigo publicado no Jornal OPovo em 09/04/2021. Ver aqui.)

Por Rômulo Alexandre Soares

EllaLink liga Europa e América Latina através do primeiro cabo submarino

EllaLink liga Europa e América Latina através do primeiro cabo submarino

A EllaLink anunciou hoje a chegada do seu sistema de cabos submarinos de baixa latência de última geração a Fortaleza, no Brasil. Este cabo chegará em breve a Portugal, ligando diretamente os dois continentes a partir de Sines e proporcionando um nível de conectividade internacional sem precedentes.

A rede EllaLink, que conecta diretamente a América Latina e a Europa, foi concebida para dar resposta às crescentes necessidades dos mercados europeu e latino-americano, fornecendo conectividade contínua de alta velocidade entre ambos os continentes. A chegada do cabo EllaLink resultará em melhorias para todas as plataformas de telecomunicações, bem como para os serviços na Cloud, todos os tipos de negócios digitais e ainda a indústria de gaming.

A rede EllaLink irá estender-se por todo o Brasil a partir da região do Ceará, conectando os pontos principais em São Paulo e Rio de Janeiro. Na Europa, a EllaLink oferece ligações seguras a Data Centers em Lisboa, Madrid e Marselha, em conjunto com os seus parceiros Equinix e Interxion. EllaLink ligará também a ilha da Madeira e Cabo Verde, tendo já em vista outros potenciais pontos de ligação com Mauritânia, Marrocos e nas Ilhas Canárias. O sistema Ellalink estará disponível no segundo trimestre de 2021.

A estação da EllaLink integra o Sines Tech – Innovation & Data Center Hub. A localização deste Hub combina, no mesmo espaço, acesso facilitado a terreno economicamente viável, redes de alta densidade de energia, rotas alternativas de fibra ótica de alta disponibilidade para Madrid e Lisboa, bem como um local robusto e seguro para a ligação de cabos submarinos e o desenvolvimento de Data Centers.

Fonte: EllaLink/AICEP

Portugal entra para o grupo de países mais digitais na Europa

Portugal entra para o grupo de países mais digitais na Europa

Portugal foi aceite no D9+, o grupo informal de estados-membros que reúne os países europeus com melhor classificação no Índice Anual de Economia e Sociedade Digital (DESI) da Comissão Europeia, mais dois outros países que partilham ambições semelhantes para o Digital Mercado Único.

Do D9+, fazem parte: Dinamarca, Finlândia, Suécia, Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Reino Unido, Irlanda e Estónia, aos quais se juntaram a República Checa, Polónia e, agora, Portugal.

O Secretário de Estado para a Transição Digital destaca que «este é um importante reconhecimento do trabalho em curso para que Portugal seja, cada vez mais, reconhecido como um líder da Inovação na Europa. A entrada no D9+ é especialmente relevante numa altura em que estamos em preparação para a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia».

Esta entrada foi acompanhada pela assinatura da posição conjunta sobre Inteligência Artificial, intitulada Innovative and Trustworth AI: Two Sides of the same Coin, um documento não oficial que defende a adoção de uma estratégia Europeia comum para esta tecnologia, centrada na promoção da inovação e minimizando os riscos através da criação de uma estrutura regulativa clara, alinhada com os princípios éticos da União Europeia.

Recorde-se ainda que Portugal foi recentemente considerado pela Comissão Europeia como “país fortemente inovador”, de acordo com a edição de 2020 do European Innovation Scoreboard (EIS 2020), ocupando o 12.º lugar do ranking dos países mais inovadores da União Europeia, tendo subido seis lugares face à posição que ocupava no EIS 2016.

Fonte: IAPMEI

Para este executivo, a África será a ponte digital entre o Brasil e a Ásia

Para este executivo, a África será a ponte digital entre o Brasil e a Ásia

Em entrevista à EXAME, Antonio Nunes, presidente da Angola Cables, diz que a empresa de cabos submarinos estuda levar conexão até a Ásia

O continente africano – e mais especificamente os países da região sul, como Angola e África do Sul – poderá se tornar em alguns anos uma espécie de ponte digital para o tráfego da internet entre os países da América do Sul e da Ásia, facilitando a conexão entre a China e o Brasil, por exemplo. Essa é a visão do executivo Antonio Nunes, presidente da Angola Cables, companhia responsável por instalar o primeiro cabo submarino de fibra óptica entre o Brasil e o continente africano.

Desde que foi inaugurado há dois anos, o Sistema de Cabos do Atlântico Sul (SACS, na sigla em inglês) permitiu um ganho significativo nas conexões entre o continente africano e o Brasil, reduzindo pela metade a latência — o tempo necessário para que um pacote de dados seja transmitido de um ponto a outro. O SACS tem ainda uma capacidade de transmissão de 42 terabits por segundo, permitindo uma conexão mais veloz para a troca de dados entre as duas regiões.

Em entrevista exclusiva à EXAME, Nunes afirmou que, depois de conectar Angola à América do Sul, aos Estados Unidos e à Europa com uma rede de cabos submarinos, a empresa está em negociações para estender uma nova conexão de fibra óptica até a Ásia. Dessa forma, o tráfego que hoje segue uma rota pelos Estados Unidos ou pela Europa poderia ter um novo trajeto alternativo passando pela África. “As ligações entre a América do Sul e a Ásia, usando a África como uma plataforma, e não a Europa ou os Estados Unidos, é algo que está nos planos e que pode vir a agregar muito valor com essa infraestrutura”, disse Nunes.

A Angola Cables foi formada em 2009 em um consórcio de cinco operadoras de telefonia angolanas, que se mobilizaram para ampliar a infraestrutura de telecomunicações do país numa época que a economia crescia a taxas acima de 10% ao ano, impulsionada pelos altos preços do petróleo.

À EXAME, Nunes falou também da importância das conexões de fibra óptica para a economia de Angola e da África e de como elas permitem que os países da região possam digitalizar os setores da economia, como a agricultura, e tenham acesso a serviços online, como atendimentos médicos. Nunes também vê a África como um novo polo de mão de obra para empresas de tecnologia, uma vez que o continente tem uma população numerosa, com cerca de 1,3 bilhão de habitantes, e com uma grande quantidade de jovens. “Os próximos programadores do mundo vão ser africanos”, disse ele. A seguir, os principais trechos da entrevista, feita de seu escritório, em Luanda, de onde ele falou por videoconferência:

O que mudou nas telecomunicações entre o Brasil e Angola desde que o cabo submarino entrou em operação?

O primeiro cabo que instalamos no Brasil é um cabo que vem de Miami, nos Estados Unidos, até Fortaleza e São Paulo, no Brasil. Esse cabo realmente foi revolucionário para as comunicações no Brasil, porque na época havia mais de dez anos que não se faziam investimentos em cabos submarinos no Brasil. Foi um projeto que revolucionou sem dúvida as comunicações no Brasil, reduzindo os custos. Depois a Angola Cables, quase dois anos atrás, concluiu também um projeto do cabo do SACS, que é o cabo que liga Fortaleza a Luanda. Esse cabo trouxe também para o Brasil uma maior conectividade internacional. Antes dele, o Brasil dependia totalmente das ligações com os Estados Unidos para se conectar a outros lugares, como a Europa. Hoje o Brasil tem ligações diretas para a África através desse cabo. E tem ligações indiretas para a Europa e para a Ásia sem passar pelos Estados Unidos. Isso foi realmente uma mudança de paradigma nas telecomunicações brasileiras.

O que levou a empresa a fazer esse investimento?

Houve um convênio feito entre o Brasil e Angola, que vem desde os anos 80, que estabeleceu a criação e uma ponte digital entre os dos países. A Angola Cables veio a materializar esse acordo depois da assinatura em 2012. Além disso, quando fizemos o estudo do mercado e da ligação entre Angola e África e com a América Latina, percebemos que havia muita demanda de tráfego de dados da África para os Estados Unidos. E por isso fizemos a complementariedade da infraestrutura, com a ligação entre Fortaleza e Miami. Com isso, nos tornamos um operador a nível do Atlântico. Temos infraestruturas da África para a Europa. Temos infraestrutura da África para a América do Sul. E infraestrutura da América do Sul para a América do Norte. Somos o único operador hoje que consegue oferecer uma ligação a completa no Atlântico. Ligando o Atlântico Norte ao Atlântico Sul.

Qual é a capacidade dos cabos e como está a utilização?

O cabo do SACS, que liga Angola ao Brasil, tem cerca de 42 terabits por segundo de capacidade. É claro que nem 10% dessa capacidade ainda é usada. É um projeto que está numa fase de maturidade. É um paradoxo, mas a internet fundamentalmente foi concebida numa concepção Norte-Norte e Norte-Sul. A internet hoje circula fundamentalmente no Hemisfério Norte. E depois, a Europa alimenta a África, e os Estados Unidos alimentam a América do Sul. O que nós estamos a fazer é algo extremamente inovador, que é uma ligação Sul-Sul.

Essa concepção tem mudado?

O que acontece hoje é que as empresas estão já acostumadas a comprar capacidade de transmissão pensando nessa ligação Norte-Sul. Nosso trabalho é agora apresentar a elas as vantagens estratégicas de utilizar as ligações de outra maneira. Porque nós hoje temos a mesma latência de conectividade entre o ponto mais ao sul da África que é a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Londres, no Reino Unido. E da Cidade do Cabo a Miami. Nossa aposta é que as grandes plataformas de conteúdo mundiais, que são americanas, terão mais interesse em alocar o tráfego dos Estados Unidos para o Brasil, que já é um grande consumidor, e a partir do Brasil alimentar a África. Mas é uma questão de tradição. Agora temos que ir escavando para que a tradição mude. É questão de tempo.

Até agora qual foi o principal benefício da ligação?

O grande benefício é a diversificação. No início do ano, tivemos um problema na costa ocidental africana. Houve como se fosse um maremoto. E dois dos cabos alimentam a África Ocidental foram cortados. Portanto, todo nosso tráfego e o tráfego sul-africano foi escoado pelo novo cabo via Brasil. Isso já foi um grande benefício para as comunicações da África Subsaariana. Se não fosse isso, teríamos ficado isolados. Percebemos qual é a importância real de ter uma diversificação de rotas de transmissão.

Houve ganhos de eficiência também?

Sim. Passamos a ter rotas mais eficientes para os Estados Unidos e para o Brasil. Hoje toda a região que está ao sul da Nigéria tem um tráfego muito melhor passando por esse novo cabo. Em eficiência, latência e de quantidade de tráfego.

De quanto foi o ganho?

Entre Miami e Cidade do Cabo temos hoje 130 milissegundos de latência e tínhamos antes 280 ou 300 e poucos. Foi uma melhoria significativa.

Como isso se reflete na prática?

Dou um exemplo. Estamos a desenvolver, com uma empresa do Ceará, um projeto que se chama Respira Brasil. É um software que foi desenvolvido com a ajuda dos nossos engenheiros e foi colocado dentro do nosso data center em Fortaleza. No caso de um paciente que tenha covid-19 ou que vá fazer um teste de radiologia de covid-19, o software consegue interpretar se a pessoa está contaminada ou não através de machine learning. Agora é possível fazemos o mesmo teste, usando essa infraestrutura, com as pessoas em Angola. Um doente que vá em um hospital em Angola e que faz uma radiografia pode ter o resultado analisado praticamente em tempo real. Há também outro exemplo. Nós neste momento estamos a fomentar parcerias na agroindústria digital, o que faz com que por exemplo um pivô de irrigação que esteja instalado em uma fazenda em Angola possa ser controlado por uma pessoa no Brasil. Agora estamos entrando na era do 5G e da internet das coisas e vamos potencializar esses projetos ao maior nível possível.

A Angola Cables chegou a anunciar um investimento de 300 milhões de dólares no Brasil, com o projeto do cabo submarino e do data center em Fortaleza. Esse investimento já foi todo aplicado? Planejam alguma outra expansão?

Esse investimento já foi todo feito. Temos outras intenções de investir. No setor de telecomunicações, só é possível crescer se mantivermos o investimento. Nós temos feito isso. Estamos agora focando os esforços em outras cidades brasileiras para diversificar o tráfego. Abrimos uma operação no Rio de Janeiro, e estamos a ir para a região Sul.

Planejam expandir os cabos submarinos a outras regiões do mundo?

Agora estamos a desenvolver novas oportunidades para que o tráfego de dados Brasil possa também chegar à Ásia de uma forma mais eficiente. Por mais que haja uma disputa entre os Estados Unidos e a China, é inegável que a China é uma potência mundial. As ligações entre o Brasil e a China vão naturalmente ser capitalizadas. Tanto que os próprios chineses já construíram um cabo entre a África e o Brasil, que se chama SAIL. Ele só não está operacional, mas está construído. Eles estão à espera do momento certo. Eles são bem mais pacientes do que nós. Mas a tendência é esta. As ligações entre a América do Sul e a Ásia, usando a África como uma plataforma, e não a Europa ou os Estados Unidos, é algo que está nos planos e que pode vir a agregar muito valor com essa infraestrutura.

Durante a pandemia, houve uma explosão no uso de serviços digitais no mundo. Qual foi o impacto para a Angola Cables?

O tráfego de internet da Angola Cables no Brasil aumentou seis vezes desde dezembro até junho. Foi algo impressionante. No entanto, o aumento da receita não é proporcional. Não é só o aumento do tráfego que traz receitas de sustentabilidade da empresa. Por isso temos que olhar para outros fatores, olhar para outros produtos para criar maior valor e manter a sustentabilidade.

Para Angola, qual é a importância econômica dessas conexões de fibra óptica?

Na minha opinião, elas são vitais. Nós pudemos desenvolver setores econômicos que estão em falta no país. Por exemplo, na agricultura. Neste momento estão se a desenvolver em Angola grandes fazendas agrícolas, muitas delas por investidores brasileiros. Essas fazendas, como já estão a vir com o conhecimento tecnológico do Brasil, estão sendo desenvolvidas de uma forma digitalizada. Os tratores já são robotizados. A informação já é centralizada. Portanto, a digitalização desses setores econômicos irá trazer benefícios muito grandes a economias emergentes como as africanas. E isso ocorre em todas as áreas, incluindo na saúde. Já tivemos demanda de um dos hospitais centrais pediatras de Angola a nos pedir o suporte de hospitais no Brasil. Melhorarmos significativamente a qualidade de vida das pessoas através da infraestrutura digital.

E para a África de modo geral?

A África é o segundo continente mais populoso do mundo e é o lugar onde há a maior proporção de jovens no mundo. Por isso eu costumo dizer nos fóruns internacionais que os próximos programadores do mundo vão ser africanos. Porque é aqui que eles estão. Os jovens estão aqui. Temos a oportunidade de ensinar os novos programadores do futuro, que é tipo de mão de obra que o mundo vai precisar nas próximas duas décadas. Já não vamos precisar mais de tantos mecânicos, de tantos pedreiros. Vamos precisar de alguém que programe os carros, e que programe as casas. Porque depois as impressoras 3D vão construir tudo. É o futuro. Não temos hoje essa mão de obra, mas talvez daqui a 10 anos, daqui a 30 anos.

Fonte: Exame em 29/09/2020

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

O Programa Fortaleza Online completou cinco anos após seu lançamento com 52 serviços disponíveis à população da Capital cearense. Ao todo, foram mais de 733 mil documentos emitidos entre licenças, autorizações, alvarás e isenções. Os serviços estão disponíveis 24 horas, sete dias da semana.

No setor da construção, Fortaleza foi a primeira cidade brasileira a concluir um documento de Alvará de Construção em 30 minutos. Antes da virtualização do serviço, a emissão do documento era realizada no prazo de 30 a 60 dias úteis.

Também estão disponíveis serviços como Certificado de Inspeção Predial, Certidão de Logradouro, Confinantes, Endereço e Número, Licença Ambiental Simplificada, Plano de Gerenciamento de Resíduos, Licença de Publicidade, Autorização de Utilização Sonora, dentre outros.

“Mais que desburocratizar, o Fortaleza Online pretende aproximar o Poder Público do cidadão, possibilitando que as oportunidades de ascensão econômica e social promovida pela implantação de novos empreendimentos, edificações e intervenções urbanísticas propiciem uma cidade mais justa, inclusiva, sustentável e competitiva”, destaca a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz.

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Fonte: Focus em 07.07.20