Apex Brasil: e-Xport Meeting abre inscrições

Apex Brasil: e-Xport Meeting abre inscrições

O e-Xport Meeting é o encontro anual sobre e-commerce internacional realizado pela Apex-Brasil.

Ele foi criado para conectar as empresas brasileiras aos maiores especialistas de e-commerce internacional, trazendo tecnologias, tendências e melhores práticas para que você possa levar sua marca cada vez mais longe.

O Programa e-Xport promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio da inserção sustentável no comércio eletrônico internacional e da melhoria de sua presença digital. Desde 2017, o Programa desenvolve diversas ações de sensibilização, capacitação, promoção de negócios e conexão sobre tecnologias para marketing digital e e-commerce. Estimulando assim os negócios e a transformação digital nas empresas por meio da adoção do comércio eletrônico internacional.

O evento será totalmente online e ao vivo. Estamos construindo uma agenda incrível para a edição 2021.

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Como acelerar 10 anos de avanços tecnológicos na sua empresa em poucos meses; Google ensina

Como acelerar 10 anos de avanços tecnológicos na sua empresa em poucos meses; Google ensina

Empresa criou programação especial para comemorar o Dia Nacional da da Micro e Pequena Empresa e auxiliar empreendedores

A restrição das atividades em decorrência da pandemia do novo coronavírus forçou e acelerou a digitalização de centenas de negócios, viabilizando a continuidade da operação no período. Para ajudar os empreendedores a fazer essa adaptação e potencializar os resultados de quem já deriu aos canais digitais, o Google inicia nesta segunda-feira (05) uma série de ações para auxiliar. Uma delas é como acelerar dez anos de avanços tecnológicos em poucos meses para acompanhar o crescimento do novo consumo à distância.

Apesar da crescente adesão das micro e pequenas empresas ao ecommerce, levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que 12% dos que ainda não utilizam o ecommerce não sabem como aplicar ao seu negócio.

Recente pesquisa do Google em parceria com a IPSOS também demonstra que 54% dos participantes estão comprando mais em lojas online durante a pandemia e que 43% deles não veem mais razão para ir até a loja física quando têm a opção de comprar online.

Analisando os dados gerais do ecommerce no Brasil, como cada segmento se adaptou e as iniciativas individuais que mais geraram retorno, o Google elencou tendências e dicas de posicionamentos que deram certo durante a pandemia.

1- Uso do marketplace

Segundo a Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (Abcomm), apenas em março, 107 mil novos estabelecimentos se registraram no ambiente online. A opção pode ser mais rápida e barata do que desenvolver uma plataforma própria em meio à crise.

2 – Lojistas físicos que apostaram no online

Empresas físicas que resolveram apostar nos canais digitais acabaram saindo na frente e com um aumento de tráfego superior. Enquanto lojas presentes on e offline avançaram 63% no tráfego em junho, aquelas exclusivamente virtuais apresentaram alta de 39%, segundo dados do SimilarWeb.

3- Crescente concorrência

Outra tendência capturada pelo Google é que, com o maior número de compras de produtos do dia a dia através da internet, as lojas iniciaram um corrida para disponibilizar em seus canais tais itens e capturar parte das vendas, aumentando a concorrência e com marcas diversificando seus segmentos de atuação.

Dessa forma, a plataforma enumerou três estratégias para vender em canais digitais:

– Acelerar os planos de vender no e-commerce, focando em produtos de higiene ou não perecíveis
– Prezar por entregas bem feitas e dentro dos prazos
– Tornar possível entregas mais robustas, como acontece nos deliveries de supermercado

Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa

Aproveitando as comemorações do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, o Google preparou uma programação para ajudar empreendedores. Uma das ações é um treinamento no Google Academy sobre o novo comportamento do consumidor e insights para ajudar o pequeno negócio a se reinventar.

Já para aqueles que precisam dar os primeiros passos nas vendas on-line, atrair clientes e ter sucesso nessa nova empreitada, o Google e a Loja Integrada lançam a Jornada Quero Vender Online, que será realizada entre os dias 6 e 8 de outubro, começando sempre às 12h.

Os empreendedores também poderão contar com mentorias, que acontecerão entre os dias 13 de outubro a 24 de novembro, e abordarão temas desde como tirar uma ideia do papel a gestão das emoções para empreender.

Além dos novos projetos, a plataforma continua com o programa Cresça Suas Vendas com o Google que, até o momento, já ajudou mais de 35 mil negócios a criarem suas lojas virtuais. Nele, os inscritos recebem ferramentas e cursos de graça.

Fonte: Diário do Nordeste em 05.10.2020

Área de condomínios logísticos salta 10% no CE e deve dobrar em dez anos

Área de condomínios logísticos salta 10% no CE e deve dobrar em dez anos

Com 204 mil m² no Estado, a área de empreendimentos de armazenagem para a indústria deve ganhar mais 360 mil m² nos próximos anos. Demanda tem crescido gradualmente com o fortalecimento do e-commerce

Utilizados para o armazenamento – seja da matéria prima ou do produto final – por vários segmentos do setor produtivo, os condomínios logísticos no Ceará estão ganhando mais espaço. Segundo maior da região Nordeste em área, esses empreendimentos somam 204 mil metros quadrados em todo o Estado, crescimento de 10,3% ou 21 mil metros quadrados (m²) ante os 183 mil metros observados no segundo trimestre de 2019, conforme levantamento da Colliers International, que presta serviço de inteligência imobiliária para a Associação Brasileira de Logística (Abralog). Em até dez anos, o número deve mais que dobrar, com o incremento de 360 mil m².

A avaliação é do diretor comercial da entidade, Abiner Oliveira. De acordo com ele, já nos próximos meses, a área de condomínios logísticos no Ceará deve receber um incremento de 20 mil metros quadrados. “O mercado do Ceará possui em projeto cerca de 360 mil m², que poderão ingressar no mercado ao longo dos próximos cinco a dez anos”, detalha Oliveira.

O avanço é impulsionado pela alta no consumo e tem uma participação importante do crescimento do e-commerce no primeiro semestre de 2020 com o isolamento social e consequente interrupção das atividades presenciais do varejo. “Quanto mais consumo, maior é a necessidade de armazenagem de produtos. Com a pandemia, o e-commerce está demandando muito espaço em galpões logísticos em todas as capitais, não é diferente em Fortaleza”, pontua o diretor comercial.

De acordo com a pesquisa da Colliers International, o mercado do Ceará apresenta uma taxa de vacância de 10% (relação entre a área disponível e a área total) e o preço pedido médio de R$ 14,95/m².

O levantamento mostra ainda que o Ceará ocupa a nona posição no ranking nacional quando se trata de condomínios logísticos. A liderança da lista é ocupada por São Paulo (9,72 milhões/m²); Rio de Janeiro (1,89 milhões/m²) e Pernambuco (1,02 milhões/m²) – este último líder do Nordeste e com uma área cinco vezes maior que a do Ceará.

Gargalos

Apesar do potencial para o fortalecimento do setor, o coordenador do Núcleo de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Heitor Studart, destaca que o Ceará esbarra no gargalo da infraestrutura das rodovias, o que acaba deixando o Estado bem atrás do vizinho Pernambuco. “O Ceará ainda está iniciando, incipiente. O mercado é totalmente promissor e vem se desenvolvendo de forma agressiva. Não tenha dúvidas de que essa crise do coronavírus veio para acelerar esse crescimento”, diz.

“Ter uma malha rodoviária em bom estado é uma condição fundamental para o desenvolvimento da operação logística e nós infelizmente estamos em dívida com isso. Talvez a expansão em anos passados não tenha sido maior em função do estado do Anel Viário, que há 10 anos está sendo feito e tem atrasado esse crescimento”, lamenta Studart, lembrando ainda do atraso da ferrovia Transnordestina.

“Nós temos projetado oito polos intermodais ao longo da estrutura da Transnordestina, com entroncamento ligando às grandes rodovias. Esse entorno dos polos intermodais favorece grandemente o assentamento de condomínios logísticos, reforçando o desenvolvimento desses empreendimentos”, explica ainda Heitor Studart.

Atualmente, estão em operação no Estado quatro empresas desenvolvedoras de condomínios logísticos, com empreendimentos que se concentram em Fortaleza e Região Metropolitana. Studart avalia, porém, que há potencial para o desenvolvimento do setor em outras regiões, a exemplo do Chapada do Apodi, destacando o agronegócio nessa área, Cariri, Sobral e Quixadá.

Uma dessas empresas é a LOG, que opera no Ceará há quase cinco anos. A companhia opera na Capital com um condomínio logístico de aproximadamente 111 mil metros quadrados e se prepara para terminar a construção de mais 54 mil metros quadrados, investimento de R$ 80 milhões. O diretor comercial da empresa, Guilherme Trotta, avalia que o Ceará representa um importante mercado e que Fortaleza se destaca por figurar entre os grandes centros urbanos do País.

“Temos 100% de ocupação e muita procura por nossas áreas. Antes da pandemia, já tínhamos mapeado a necessidade do segundo empreendimento”, afirma Trotta. Com o crescimento do e-commerce, a certeza sobre o investimento se fortaleceu: durante a pandemia, houve alta de 40% nas locações dos galpões da LOG no Estado. Do total de clientes alocados nas instalações da LOG, 50% correspondem a empresas do e-commerce.

“O Ceará é um dos primeiros estados onde a gente começa a segunda leva de parques logísticos no País”, arremata o diretor comercial.

Fonte: Diário do Nordeste em 22/09/2020

E-commerce no nordeste: Desafios e oportunidades

Nos últimos anos o e-commerce no nordeste vem crescendo acentuadamente tanto em número de consumidores quanto em volume de compras. Contudo, poucas empresas da região estão apostando efetivamente nessa área e se estruturando adequadamente para esse canal de venda tão precioso.

Segundo os dados do Ebit Nielsen, esse setor teve um crescimento de 12% no último ano, surpreendentemente em um momento em que a economia em geral apresentava sinais de ajustes.

É evidente que existem alguns desafios que causam receio no momento de investir no crescimento do mercado online, porém, as oportunidades progressivas apresentam um cenário favorável que deve ser considerado na perspectiva da transformação digital e do cenário que a humanidade está vivendo no momento.

Algumas das diversas questões que temos que considerar se refere ao aspecto da territorialidade ampla (o nordeste é um país) e acesso a alguns locais, atrelados a aspectos sociais que podem impedir que o e-commerce no nordeste seja realmente explorado.

Embora devam ser consideradas, observamos que esse contexto tem se alterado gradativamente nos últimos anos com uma tendência de ajustes de acordo com as previsões do mercado, mostrando todo o seu potencial de crescimento.

O e-commerce no nordeste e os investimentos

O e-commerce pode ser encarado como uma estratégia de mercado que surgiu com a popularização da internet, onde todas as fases da transação são feitas no meio digital.

Essa janela possibilitou que pessoas de diversas partes do país e do mundo passassem a adquirir produtos sem sair de casa, e que não fossem fabricados, necessariamente, próximos a sua residência.

Por outro lado, a globalização aumentou exponencialmente, e se tornou possível comprar mercadorias do mundo todo, não apenas do Brasil.

Uma vez que essa possibilidade se tornou comum, produtos importados passaram a chegar nas alfândegas nacionais, para serem distribuídos.

Sendo assim, transportar produtos chegados do sul para o nordeste é economicamente mais caro, o que ocasiona fretes mais caros, tornando os produtos desinteressantes.

Com menos consumidores que a região sudeste (58%), muitas empresas acreditam que seja mais viável investir em entregas nessa região, realizando a manutenção desse ciclo que pode proporcionar uma estagnação do e-commerce no nordeste.

Aspectos culturais e macro econômicos

Além da questão territorial, há um certo distanciamento cultural com o nordeste por parte de outras regiões.

Historicamente, a região sul e centro-oeste foram colonizadas primeiro, possuindo maior investimento e recebendo a maior parte dos imigrantes.

Essas regiões criaram estratégias de desenvolvimento pautadas na industrialização e modernização de outros setores da economia, de modo que a economia passou a se concentrar, em grande parte, nesses locais.

Dessa forma, muitas pessoas, e o mercado em geral, mantêm o imaginário que essas regiões possuem maior poder econômico, enquanto as localidades do norte e nordeste são menos abastadas.

Essa linha de raciocínio, ainda que involuntariamente, leva a um baixo investimento das empresas para o e-commerce no nordeste, acreditando que essa aplicação não retornará lucros.

Com o baixo investimento, a uma tendência que os fretes aumentam e o e-commerce para essa região possa ser pouco atrativo, alcançando poucas lojas que se preocupem em enviar produtos para esses locais.

Esse olhar, ainda que superficial, cria a oportunidade para que empresas da região estruturem melhor seus canais de venda e tratem o e-commerce como uma possibilidade de melhorar faturamento e relacionamento com o consumidor que está em sua região.

Oportunidades que superam os desafios

Ainda que existam desafios, observamos que nos últimos anos, o e-commerce no nordeste foi o que mais cresceu no quesito consumidores e compras realizadas. Foram mais de 3 bilhões em faturamento no último semestre, apenas com o crescimento da região.

É uma área pouco explorada, com grande potencial de crescimento. Seu faturamento apresenta números elevados e expectativas positivas para o mercado online, que cresceu mais 7% nos últimos seis meses.

Dessa forma, investir no e-commerce no nordeste pode apresentar muitos desafios atualmente, mas, a médio e longo prazo, as oportunidades encontradas superam as adversidades, com um público crescente e crescimento inevitável.

Nas palavras de Aldo Pacheco, especialista em e-commerce, “o nordeste é maior que muitos países e que não se pode ignorar a possibilidade de atingir esse mercado. O e-commerce pode e deve ser considerado como uma estratégia, especialmente pelas empresas locais”.

É nessa perspectiva de um mundo e uma economia em transformação que as empresas do nordeste devem se reposicionar em vias a melhorar faturamento, lucro líquido, fortalecimento de marca, relacionamento com consumidor dentre outras questões.

O nordeste pode ser a solução para o nordeste, ao menos no quesito e-commerce.

Fonte: Carlos Luna em 31.03.2020

Crise do coronavírus leva consumidores a comprarem pela Internet

Crise do coronavírus leva consumidores a comprarem pela Internet

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com o Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, divulga relatório com as variações no faturamento do e-commerce brasileiro causadas pela crise do novo coronavírus (Covid-19). O estudo compara vendas realizadas em fevereiro e março de 2020 com as do mesmo bimestre de 2020 e mostra aumento significativo no consumo dentro do varejo digital.

Em números, a análise mostra que houve aumento significativo no consumo das categorias de Supermercados (80%), Saúde (111%) e Beleza e Perfumaria (83%). Por outro lado, segmentos como Câmeras, Filmadoras e Drones (-62%), Games (-37%), Eletrônicos (-29%) e Automotivo (-20%), apresentaram forte queda no período.

“Houve uma mudança significativa no comportamento do consumidor com a chegada da Covid-19. Setores que geralmente apresentam bons resultados tiveram queda significativa, enquanto outros, de menor porte no e-commerce, ganharam o protagonismo. A tendência é que o cenário continue dessa forma, com consumidores cada vez mais engajados nas compras à distância e movimentando de forma significativa o consumo de categorias relacionadas às necessidades básicas do dia a dia e ao esforço de prevenção da Covid-19”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Esse é um ponto de vista compartilhado por Mauricio Salvador, presidente da ABComm, ao afirmar que a falta de mobilidade urbana é um atrativo valioso para o varejo digital. “As empresas que não levaram seu modelo de negócios para a Internet estão em desvantagem agora, correndo sérios riscos de sobrevivência, principalmente levando em conta o fato de que não sabemos quanto tempo vai durar essa crise”, afirma. “É preciso buscar presença digital. É possível começar a vender online de forma rápida e simples, sem a necessidade de investimentos massivos”, completa.

Ao mesmo tempo em que a oportunidade é real, um novo desafio deve surgir nos próximos dias: logística para as entregas. De acordo com a ABComm, o setor já mostra preocupação com medidas que possam restringir a circulação de empresas que realizam entregas nas cidades, fator que pode abalar a confiança do consumidor com o varejo digital.

“É uma preocupação válida e estamos observando cada vez mais empresas buscando alternativas a esse cenário. Nos Estados Unidos, observamos a movimentação da Amazon para contratar profissionais para os centros de distribuição e rede de entregas, por exemplo. Estamos atentos para observar como deve ser esse comportamento no Brasil com a quarentena instalada em grande parte do país”, finaliza Salvador.

Fundada em 2012, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para fomentar o setor de e-commerce com informações relevantes, além de contribuir com seu crescimento no país. A associação reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento, atuando frente às instituições governamentais, em prol da evolução do setor.

O Compre&Confie é uma nova empresa da CLSS Participações, holding controladora da ClearSale e E-confy. A companhia monitora vendas reais de mais de 80% do varejo digital brasileiro e tem o objetivo de gerar a maior rede de confiança online do Brasil por meio de produtos para varejistas (B2B) e consumidores (B2C).

Fonte: Mundo Lusíada em 24.03.20