Outsourcing: 4 vantagens para grandes empresas e PME

Outsourcing: 4 vantagens para grandes empresas e PME

Sabia que o Outsourcing pode trazer vantagens para a sua organização, seja ela uma grande empresa ou uma PME? Neste artigo, apresentamos 4 vantagens em contratar uma empresa externa que o ajuda a alcançar os objetivos da sua organização.

1. Redução significativa de custos
O outsourcing torna-se um recurso mais económico quando se trata de áreas mais específicas e fora do core business. Isto porque, a compra de equipamentos ou a expansão da empresa, pode acarretar custos significativos, que ao contratar serviços de outsourcing a mudança poderá custar menos e permite ter uma equipa especializada na área, que o apoia na concretização dos objetivos organizacionais.

Assim, o outsourcing pode reduzir os custos na contratação de serviços como:

Administração de Sistemas e Rede
HelpDesk
Segurança
Introdução de Dados
Ler também: Outsourcing: Que serviços podem ser contratados

2. Foco na competitividade
Ao contratar este tipo de serviço, está a conseguir dar resposta às necessidades da sua empresa, que por sua vez, otimiza os vários recursos (tanto humanos, financeiros ou físicos). Neste sentido, torna-se mais competitiva no mercado, por estar focada nas atividades chave, adicionando mais valor para o cliente, sem deixar de lado a qualidade do serviço prestado.

3. Aumento da eficiência e produtividade
Ao contratar uma empresa especializada nessa área, irá conseguir distribuir melhor as competências, dado que cada função é ocupada por profissionais da área em específico. Assim, permite não só manter ou melhorar a qualidade, como também aumentar a produtividade da empresa.

Assim, estará concentrado “naquilo que faz melhor”, enquanto que o “restante” é entregue a especialistas.

4. Diminuição dos riscos
Quanto maior for o conhecimento, menor o risco em falhar. O outsourcing apresenta-se como uma estratégia para responder às necessidades da empresa, que vão além do know-how interno.

Para a A2it Tecnologia, o outsourcing é uma oportunidade para criar valor, minimizando os riscos e melhorando a capacidade de resposta nos departamentos de TI.

Fonte: A2IT

Áustria reitera rejeição de acordo comercial UE-Mercosul

Áustria reitera rejeição de acordo comercial UE-Mercosul

“Os vastos fogos florestais na região da Amazônia, também conhecida como o pulmão da Terra, em conjunto com um aumento nos modos intensivos agroindustriais nos países do Mercosul, irão exacerbar o aquecimento global”

O Governo austríaco, numa carta enviada ao primeiro-ministro, António Costa, reiterou a sua rejeição do acordo comercial UE-Mercosul e apelou a que Portugal, enquanto presidência da União Europeia (UE), “assegure” que a sua votação seja feita “abertamente”.

“O acordo Mercosul é contrário aos nossos esforços para responder à crise econômica de uma maneira que é compatível com as ambições e compromissos ambientais e climáticos, não construindo um sistema econômico mais resiliente”, lê-se numa carta, datada de 04 de março, endereçada pelo vice-chanceler austríaco, Werner Kogler, ao primeiro-ministro, António Costa, a que a Lusa teve acesso.

Frisando que, no programa da presidência portuguesa do Conselho da UE, Portugal “sublinha o interesse estratégico” em concluir o acordo comercial com o Mercosul, Kogler manifesta “grandes preocupações” com a sua ratificação.

“Os vastos fogos florestais na região da Amazônia, também conhecida como o pulmão da Terra, em conjunto com um aumento nos modos intensivos agroindustriais nos países do Mercosul, irão exacerbar o aquecimento global. Se continuarmos a promover o crescimento econômico e comercial sem termos em consideração os impactos na biodiversidade, nos ecossistemas e nos recursos naturais, estaremos inevitavelmente a caminhar para uma catástrofe climática”, aponta o vice-chanceler.

Assim, e destacando que a UE “tem um papel chave a jogar agora, em nome das gerações futuras”, para “evitar o cenário” descrito, Werner Kogler reitera a rejeição do Governo austríaco de ratificar o acordo comercial entre a UE e a região do Mercosul.

“É por esta razão que o Partido Popular Austríaco [do primeiro-ministro, Sebastian Kurz] e o Partido Verde Austríaco [em coligação] concordaram, no seu acordo governamental, em rejeitar o acordo comercial UE-Mercosul que está atualmente a ser concluído. O Parlamento austríaco também passou unanimemente resoluções legalmente vinculativas com este efeito”, comunica.

Além do acordo propriamente dito, a rejeição em questão, segundo o vice-chanceler austríaco, engloba também quaisquer “tentativas eventuais” para ratificar o texto através de “uma declaração conjunta”, um “protocolo em anexo” ou uma “separação do acordo”.

“Também nos iremos firmemente opor a estas tentativas. Para nós, não é aceitável que sejam feitas estas tentativas para ultrapassar qualquer resistência de um grupo qualificado de Estados-membros dentro da UE”, lê-se na missiva.

Nesse âmbito, Werner Kogler insta António Costa a “assegurar que o voto no acordo comercial tenha lugar abertamente, sem qualquer tipo de manobra política, e com total atenção pública”.

O vice-chanceler exorta ainda a UE a “aproveitar” o Pacto Ecológico Europeu para promover a “proteção climática internacional” e dar um “novo ímpeto” ao Acordo de Paris, um “progresso” que o acordo com o Mercosul iria “minar”.

“Para nós, o impacto do acordo comercial UE-Mercosul é um fator decisivo na crise climática. Perante este contexto, o Governo Federal Austríaco concordou em fazer o máximo para opor a ratificação do acordo com os países do Mercosul”, conclui.

Identificado como uma prioridade pela presidência portuguesa, o acordo comercial, alcançado em junho de 2019 entre a UE e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), após duas décadas de negociações, está atualmente em fase de tradução e revisão jurídica, finda a qual, com um acordo político dos 27, os países de ambos os blocos deverão ratificá-lo.

No entanto, vários Estados-membros, eurodeputados e organizações da sociedade civil têm manifestado fortes reservas relativamente à ratificação do acordo, por terem preocupações relativas à sua compatibilidade com o cumprimento do Acordo de Paris e com o impacto que terá para o aquecimento global, apontando, entre vários problemas, a desflorestação da Amazônia.

Para a presidência portuguesa, esta preocupações são legítimas e podem ser ultrapassadas através de uma “clarificação adicional” ao acordo.

Fonte: Mundo Lusíada

Pequenos negócios são mais impactados com lockdown e apoio é necessário, apontam economistas

Pequenos negócios são mais impactados com lockdown e apoio é necessário, apontam economistas

Cenário exige repetição de série de medidas de suporte durante suspensão das atividades, como o auxílio emergencial e facilidades para acesso ao crédito

Passado quase um ano do primeiro lockdown, a segunda suspensão das atividades não-essenciais em Fortaleza e em outras cidades do Estado deve, mais uma vez, atingir em cheio as pequenas empresas, principalmente as informais. Sem capital ou qualquer estrutura para dar suporte suficiente para atravessar o período, e com um auxílio emergencial bem menor, a situação deve ser ainda mais difícil neste ano.

Para o economista Alex Araújo, a tendência é que o impacto de um segundo lockdown para a economia seja ainda mais forte do que no ano passado. “E preocupa muito a perspectiva, porque a gente está entrando agora em lockdown por um período curto, mas há muita possibilidade de ser continuado”, avalia.

O aumento das restrições ocorre em um momento em que empresas e o próprio orçamento familiar já estão consideravelmente comprometidos, aponta Araújo. Ele explica que o período de retomada que se teve no segundo semestre do ano passado não foi suficiente para que os pequenos negócios fizessem caixa para passar por nova temporada de fechamento.

“O próprio auxílio emergencial que vinha mantendo grande parte da economia ativa no ano passado já está há mais de dois meses sem o pagamento desse valor. Isso terminou fazendo com que quem tinha alguma reserva usasse para sobrevivência”, salienta

“Tem outros setores sofrendo, por exemplo, de escolas privadas, academias. São segmentos que normalmente trabalhavam com pouco capital de giro e a maioria de pequeno porte, então a capacidade financeira é limitada. Tem um efeito nessa economia que é responsável pela qualidade de vida de muitas famílias que vai ser muito afetada agora”.

O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef), Raul Santos, endossa a avaliação de que os pequenos serão mais impactados, destacando que muitas empresas de pequeno e médio porte tiveram dificuldades para investir em canais digitais para se adaptar ao período

“Acho que o maior problema vem muito em cima dos informais, pessoal que trabalha em feira, esse tipo de coisa que a dependência da presença física é muito grande. O microempreendedor está extremamente prejudicado, não tem carteira assinada, não vai entrar na ajuda do governo, a não ser o auxílio emergencial, que será menor. E é uma fatia bem interessante da economia. Eles movimentam bastante a nossa economia em termos pulverizados”, aponta.

Na avaliação de Araújo, a tendência é que a situação provoque ainda mais fechamentos. “Dependendo da duração que tenha e olhando para o cenário de vacina, a gente não consegue perceber aqui no Brasil quando vamos voltar à normalidade, então pode se ter um período prolongado que leve à falência de muitos negócios”.

Medidas de suporte
Nesse contexto, Araújo reforça a necessidade de retomar medidas como as de acesso a linhas de créditos. “É muito preocupante o impacto que pode trazer, vai ser necessária a repetição de uma série de medidas que foram adotadas no ano passado, o próprio auxílio emergencial, medidas de apoio às empresas e outras linhas de crédito que possam ser oferecidas para fazer com que os negócios tenham como sobreviver a esse teste de fogo tão forte que é a nova paralisação”, diz.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) já enviou um ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Issac Sidney, pedindo a prorrogação dos prazos de pagamento de empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) (Pronampe).

Já as medidas de incentivo anunciadas pelo Governo Estadual ao setor de eventos e de alimentação fora do lar são consideradas paliativas, afirma o vice-presidente do Ibef, Raul Santos.

“Isso vai servir para ter uma sobrevida, mas não vai ser suficiente para manter o negócio aberto. Esse tipo de ajuda é mais para dar um pouco mais de tempo para as pessoas irem se organizando, mas não tem a menor possibilidade de uma ajuda dessa manter o faturamento. Até porque esse pessoal já vem sofrendo desde março do ano passado”, ressalta.

Para ele, as empresas precisam investir em soluções internas tendo como norte o serviço digital. Mas Santos afirma que o governo poderia oferecer soluções além do dinheiro, como capacitação ou acesso a conteúdos que melhorem a qualidade dos pequenos negócios online.

“Acredito que o grande segredo para frente é o investimento em canais digitais de relacionamento. Isso teria que ser feito de qualquer jeito ao longo dos anos, a pandemia apenas trouxe o desafio de acelerar esse processo”.

“O governo tem um corpo técnico bem capacitado, então poderia estar deslocando algumas pessoas para o desenvolvimento de tecnologias que o pessoal de renda mais baixa, o autônomo, trabalhador informal, microempreendedor pudesse usar esses canais para poder escoar suas vendas”, completa Santos.

Aprendizagem com a pandemia
O presidente do Ibef avalia que, como algumas empresas conseguiram apressar os passos na modernização dos serviços para os meios digitais, a experiência preparou alguns setores para lidar os efeitos de novo endurecimento das regras diante do quadro de emergência sanitária.

“No geral é ruim para todo mundo, é fato. Mas sendo o segundo lockdown, já convivendo com essa pandemia há um ano, vários são os setores que se preparam e aceleraram os canais digitais. Não é uma novidade e desde o fim do ano que vinha essa ameaça de ter ou não o lockdown. Vários negócios se prepararam, quem não tinha canal digital passou a ter”, aponta.

“O lockdown é necessário para conter a pandemia. O impacto vai ser bem menor do que foi no ano passado e afeta diferentemente os segmentos, uma vez que a indústria continua funcionando normalmente e a construção civil”, concorda Silvana Parente, vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon CE) e diretora de Economia Popular e solidária da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

A economista reforça a necessidade de se acelerar o processo de vacinação contra a Covid-19 para se poder avançar no campo econômico. “A economia e a saúde caminham passo a passo. A economia só vai começar a retomar mesmo quando a gente conseguir conter a pandemia e acelerar o processo de vacinação”, frisa Silvana Parente.

Fonte: Diário do Nordeste

“É possível ter resultados nos negócios em meio a adversidade?” esse é o tema do nosso evento de hoje, às 17:30

“É possível ter resultados nos negócios em meio a adversidade?” esse é o tema do nosso evento de hoje, às 17:30

Neste momento globalmente desafiador para a sociedade e economia, o que mais as empresas querem é Sobreviver e Crescer!

Para isso, elas precisam aumentar a produtividade, fortalecer a sua imagem e melhorar os seus resultados, sendo competitivas no mercado.

Mas, como fazer? Como é possível engajar toda a empresa diante de cenários tão adversos?

Reunimos empresários, especialistas em finanças, gestão e pessoas para conversarmos sobre esse tema tão instigante e desafiador. E você é nosso convidado para participar deste bate papo!

Dia 24/02
Das 17:30 às 18:30
Via Zoom
Inscrições: http://bit.ly/evento-cbpce

Vila Galé adota energia limpa em seus hotéis brasileiros

Vila Galé adota energia limpa em seus hotéis brasileiros

A rede Vila Galé de hotelaria passou a usar fontes de energia limpa em seus hotéis do Brasil. Todos eles estão certificados pela Delta Energia, utilizando energia proveniente dos ventos (eólica), solar, pequenas centrais hidrelétricas e por biomassa.

Vila Galé Cumbuco (CE), Touros (RN), Marés (BA), os Eco Resorts Vila Galé Angra dos Reis (RJ) e Cabo de Santo Agostinho (PE), e os hotéis de cidade – Vila Galé Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro já adotaram a medida. O único que está em processo de certificação é o Vila Galé Paulista, inaugurado há cerca de seis meses em São Paulo.

Fonte: Revista Vemtambém

Conferência | Por uma Europa Verde – o contributo das empresas portuguesas

Conferência | Por uma Europa Verde – o contributo das empresas portuguesas

Em março de 2020, a Comissão Europeia apresentou um novo plano de ação para a Economia Circular enquadrado no Pacto Ecológico Europeu, que tem por objetivo acelerar a transição da UE para uma Economia Circular, visando reforçar a indústria europeia, ajudar a combater as alterações climáticas e preservar o ambiente natural da EU.

A Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, que decorre no 1.º semestre de 2021, tem entre as suas prioridades promover uma recuperação europeia alavancada pelas transições climática e digital, assinalando que a Economia Circular é essencial para uma Europa Verde, facilitando a transição para uma economia competitiva e neutra em termos de carbono e impulsionado o crescimento sustentável, assim como a inovação e a segurança do abastecimento energético e de recursos.

A Economia Circular é, não só, uma oportunidade para Portugal, como um requisito da sustentabilidade do seu desenvolvimento económico futuro, tendo em consideração as metas definidas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 e no Acordo de Paris, assim como na Visão Estratégica de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030 e no Plano de Recuperação e Resiliência.

O Projeto E+C – Economia Mais Circular
Reconhecendo que em Portugal ainda existe uma elevada margem de progressão em matéria de Circularidade, a CIP entendeu útil envolver-se de uma forma pró-ativa na promoção de boas práticas de Economia Circular, visando apoiar a identificação de mais ações e medidas que beneficiem as empresas e o país, numa lógica de integração dos objetivos de circularidade na gestão corrente das empresas.

Neste contexto, nasceu o projeto E+C – Economia mais Circular, uma iniciativa da CIP em parceria com a EY Porthenon, que se centra na realização de um diagnóstico atualizado sobre as barreiras e vias de aprofundamento da Economia Circular nas empresas. Terá como base a aplicação da ferramenta Circulytics, da Fundação Ellen MacArthur, a um grupo restrito de empresas interessadas na Economia Circular, visando demonstrar a nível nacional a capacidade da ferramenta na identificação de oportunidades de progressão em matéria de circularidade.

O projeto contempla 4 fases distintas – Sensibilização política e pública; Auscultação das empresas; Programa Circulytics; Comunicação de resultados e de boas práticas – e tem como principais objetivos:
• A identificação de mais ações e medidas que beneficiem as empresas e o país e a sugestão de soluções para eliminar as barreiras à transição para uma Economia mais Circular e para estimular a sua implementação;
• A promoção da adoção de métricas de circularidade, assumindo que a monitorização é essencial para se conseguir identificar oportunidades de melhoria e desenvolvimento, devendo fazer parte do sistema de gestão de qualquer organização no que diz respeito aos aspetos da circularidade;
• A capacitação das empresas e organizações e a disseminação, de boas práticas e metodologias proficientes na identificação de oportunidades de progressão no domínio da Economia Circular, através da sensibilização e demonstração a nível setorial, regional e nacional.

Conferência | Por uma Europa Verde – o contributo das empresas portuguesas
Com o objetivo de apresentar publicamente o Projeto E+C e sensibilizar a opinião pública para a importância que o tema da Economia Circular tem para o tecido empresarial nacional, a CIP promove, no dia 18 de fevereiro, às 09h00, a Conferência online “Por uma Europa Verde – o contributo das empresas portuguesas”, que pode ser acompanhada no website da CIP, em https://cip.org.pt/.

Clique aqui para acessar a programação

Fonte: CIP

Em recuperação acelerada, indústria do Ceará cresce acima de cinco vezes a alta registrada no Brasil

Em recuperação acelerada, indústria do Ceará cresce acima de cinco vezes a alta registrada no Brasil

O resultado cearense representa uma expansão de 8 meses seguidos de saldo positivo e demonstra uma retomada efetiva do setor de produção industrial após paralisação devido a pandemia de Covid-19

O Ceará encontra-se em retomada da produção industrial após as perdas acumuladas em decorrência da necessidade de se interromper parte das atividades econômicas na pandemia do novo coronavírus. Nos últimos oito meses de 2020, o Estado acumulou uma alta de 120,7% da indústria após queda histórica. Já na passagem de novembro para dezembro, o Ceará cresceu 4,7%, acima de cinco vezes o resultado do Brasil (0,9%).

Já na comparação com dezembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, a indústria cearense saltou 17,7%, estando entre 13 dos 15 locais pesquisados com resultados positivos em dezembro.
As informações foram consolidadas pela última Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-REG) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgada nesta terça-feira, 9. Os dados expressam um alento para o setor que no segundo trimestre do ano passado apresentou queda de 42% na produção, maior redução do País no período.

Após o recuo expressivo, o retorno ao ritmo produtivo no Ceará se mostrou eficiente e o Estado acumulou, em dezembro, o segundo melhor rendimento do Brasil, com alta de 4,7%, ficando atrás apenas do Espírito Santo, com 5,4%. Para o último mês de dezembro, a média nacional ficou em 0,9%.

Mas mesmo em recuperação, ainda há impactos do fechamento temporário de parte do setor durante as medidas mais restritivas que buscaram desacelerar a disseminação do novo coronavírus. No comparativo entre o acumulado da produção industrial cearense em 2020 e em 2019, o Estado teve uma redução de 6,3%, a segunda maior do País. Queda influenciada principalmente pela diminuição da produção de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados e também da confecção.

Os prejuízos, porém, podem ser revertidos ainda neste ano, já que a tendência positiva, segundo estimativas do IBGE, pode se manter pelos próximos meses. A pesquisa classifica o Ceará entre os doze estados brasileiros que apresentaram mais rápida resposta de reversão da série de queda registrada em decorrência da pandemia de Covid-19.

Dentre os setores da indústria que mais influenciaram na retomada estão a fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transporte); de bens intermediários (siderurgia e indústria da construção civil); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, vestuário, produtos têxteis).

Fonte: Jornal O Povo

Demanda por fretes rodoviários cresceu 62% em 2020, aponta relatório

Demanda por fretes rodoviários cresceu 62% em 2020, aponta relatório

Crescimento de 82% no volume de fretes, no segundo semestre, foi puxado pelo agronegócio

Apesar do ano atípico por conta da pandemia, o setor de transporte rodoviário de cargas seguiu firme para superar os desafios enfrentados por toda a economia brasileira, em 2020. O resultado positivo do segmento foi refletido no volume de fretes movimentados no país, que aumentaram 62% na comparação com 2019. O dado faz parte do “Relatório Anual FreteBras – O Transporte Rodoviário no Brasil”, produzido pela Fretebras, plataforma on-line de transporte de cargas da América do Sul, que analisou o mercado de fretes durante todo o ano passado.

De acordo com o estudo, o maior impacto da pandemia no setor de transportes em 2020 foi sentido na primeira metade do ano. Do primeiro para o segundo trimestre, houve queda de 8% nos fretes. A redução ocorreu exatamente no momento em que foram iniciadas as medidas de distanciamento social. Entretanto, a chegada do terceiro trimestre, com uma alta histórica puxada principalmente pela safra recorde de produtos agrícolas, contribuiu para que houvesse um aumento duas vezes maior no volume de fretes em relação ao mesmo período em 2019, registrando um crescimento de 102%.

Preço médio do frete em 2020

Com o intuito de apoiar no equilíbrio e transparência da indústria de transportes rodoviários, a FreteBras anunciou o lançamento do Índice FreteBras de Preço do Frete, que passará a ser divulgado mensalmente.

Segundo a empresa, em 2020, o caminhoneiro que cruzou o Brasil de Norte a Sul recebeu, em média, R$3,93 por km por eixo. Ao seguir pelo Centro-oeste, os ganhos foram mais altos, em média R$4,73. As regiões Sudeste e Nordeste registraram os valores mais baixos do país, média de R$3,81. Ao longo do ano este preço se manteve estável.

Setores em destaque

Com uma grande safra de grãos, o agronegócio foi um dos principais destaques em 2020. Considerando todos os fretes oriundos deste setor, o estudo registrou um volume 71,3% maior que em 2019.

O mercado de insumos também alcançou excelentes resultados com destaque para Construção, que aumentou cerca de 90% o volume de fretes em comparação a 2019. O crescimento do segmento nos três meses finais do ano alcançou o número expressivo de 82,9% na comparação com o mesmo período de 2019.

A categoria de produtos industrializados também mereceu destaque. Durante os primeiros meses de distanciamento social, o setor registrou uma queda de quase 20% na quantidade de fretes, porém a recuperação foi a mais intensa identificada pela FreteBras. O crescimento nos fretes do segundo trimestre foi de 117% e no total do ano, foram realizadas 50,9% mais viagens que em 2019.

A digitalização da indústria de transportes rodoviários

A FreteBras registrou 200 mil novos caminhoneiros se cadastrando pelo aplicativo ou site da empresa para buscar fretes online em 2020. Este crescimento acompanha e aponta que a categoria está buscando mais soluções digitais, que facilitem a relação entre transportadoras e motoristas.

*Com informações da Fetranslog-NE

FONTE: Mundo Logística

Energia solar: Ceará passa a marca de 10 mil sistemas fotovoltaicos

Energia solar: Ceará passa a marca de 10 mil sistemas fotovoltaicos

Apenas em 2020, o Estado recebeu mais de 6 mil novos sistemas. É o 9º estado do País em potência instalada

Em 2020, o Ceará ultrapassou a marca de 10 mil sistemas de energia solar instalados em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. No ano, o Estado recebeu 6.050 novas conexões de sistemas fotovoltaicos de geração distribuída, o que representou um incremento de 135% em relação ao registrado em 2019 (2.573 novas conexões). Apenas neste ano, de 1° de janeiro até 8 de fevereiro, o Estado recebeu mais 622 novas conexões de sistemas solares.

Com esse incremento, o Ceará tem hoje, 170,9 megawatts (MW) de potência instalada, sendo o nono estado brasileiro com maior potência e o maior do Nordeste. Dos mais de 6 mil sistemas instalados no Estado no ano passado, 4.549 foram em residências, 997 em comércios, 374 no meio rural, 93 em indústrias, 37 em prédios do poder público e 2 em iluminação pública. Ao todo, 181 municípios cearenses contam com pelo menos um sistema fotovoltaico instalado. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para Jonas Becker, coordenador estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) no Ceará, o estado é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. “A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os cearenses, com geração de emprego e renda, e atração de investimentos privados”, diz.

Enquanto o Ceará apresentou um incremento de 135%, no número de sistemas, no Brasil o crescimento foi de 65%, passando de 122,4 mil em 2019 para 202,3 mil em 2020. Com relação à potência instalada, o Ceará responde por 3,5% de todo o parque brasileiro de energia solar distribuída.

O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca que a energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável em todos os estados brasileiros. “A tecnologia fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, diz Sauaia.

Geração distribuída
Com os sistemas de micro e minigeração distribuídas de energia elétrica, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.

Na microgeração distribuída é permitido o uso de qualquer fonte renovável com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e a minigeração distribuída compreende os sistemas com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW, conectadas na rede de distribuição por instalações de unidades consumidoras.

Clique aqui e assista a entrevista com Armando Abreu, presidente da Qair Brasil sobre os investimentos em energias renováveis.

Fonte: Diário do Nordeste

Soluções inovadoras e sustentáveis são essenciais para assegurar economia do mar

Soluções inovadoras e sustentáveis são essenciais para assegurar economia do mar

Especialistas apontam que o Estado tem grande potencial para fortalecer a Economia do Mar atuando em diversos segmentos, como pescado, turismo e energia. Investir em soluções inovadoras com foco na sustentabilidade é uma das ações

A chamada Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que compreende o período de 2021 a 2030, foi instituída em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Inclusive, dentro da Agenda 2030, onde foram estabelecidos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser alcançados por todos os países até 2030, o uso sustentável de oceanos, mares e recursos marinhos ocupa o Objetivo 14 “Vida na Água”.

Segundo Marcelo Soares, cientista‐chefe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e professor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), a Década dos Oceanos foi proposta, “primeiro, para nós conhecermos melhor o que existe debaixo da água. Segundo, para tentarmos resolver os problemas que estão acontecendo, como os resíduos plásticos e a mudança climática.

E, terceiro, também para aproveitarmos a riqueza do mar economicamente, porém, seguindo um planejamento para isso”, avalia.

Riqueza cearense
Dados informados por Marcelo Soares apontam que a Economia do Mar rende, por ano, R$ 2 trilhões ao Brasil, o que equivale a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

Um dos setores que detêm boa parcela desse valor é a mineração, com 94,9% do petróleo e 78,9% do gás produzido no País vindos do mar. Já os 17 estados litorâneos brasileiros, incluindo o Ceará, representam 78,36% do PIB nacional.

O titular da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema), Artur Bruno, ressalta que, nos últimos anos, os países, os governos e a sociedade, de uma maneira geral, têm conseguido perceber a importância dos oceanos para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Leia a matéria completa no site TRENDSCE