O Ceará na transição energética

 

O Ceará na transição energética

A transição energética, que visa substituir os combustíveis fósseis por energias renováveis, impacta positivamente o estado do Ceará. No Brasil, na geração de eletricidade, predominam as energias renováveis que participam com 82,6%, valor muito superior à média mundial.

O mesmo não ocorre em outras atividades, na indústria e nos transportes, que demandam carvão e derivados do petróleo em maior proporção.

Para promover a substituição dos combustíveis fósseis em todas essas atividades, a principal opção escolhida foi o hidrogênio verde (H2V) que é produzido com o uso de energias renováveis.

O H2V pode substituir os combustíveis fósseis na maioria dos seus usos. Permite ser armazenado e transportado para países que detém potencial de energias renováveis suficiente para atender suas necessidades.

No cenário internacional, o Brasil é destaque, pois poderá produzir o H2V ao menor custo. A região Nordeste é privilegiada por deter gigantesco potencial de energia eólica (dos ventos) e solar, que são as fontes de energias mais competitivas. Diante desse cenário favorável, o Ceará partiu na frente com seu projeto de HUB de H2V no Pecém. Empreendedores internacionais do setor de energia estão desenvolvendo seus projetos de produzir H2V no Ceará.

Os investimentos previstos são bilionários. Em grande parte, serão realizados no Ceará, mas para maior benefício, o Ceará terá que atrair a cadeia produtiva, como já ocorre com a energia eólica em que temos fábrica de turbinas e pás eólicas.

Os últimos acontecimentos decorrentes do conflito na Ucrânia resultaram em aumento substancial do preço do petróleo e do gás natural. Esse fato contribui para acelerar a transição energética.

Países da União Europeia estudam a antecipação de suas metas de H2V para reduzir a dependência atual do gás russo.

Muitos são os desafios para que o Ceará alcance o êxito nesse projeto. Nós, cearenses, temos que apoiá-lo acreditando que seu sucesso posicionará nosso estado num patamar mais elevado de desenvolvimento social e econômico.

Por Jurandir Picanço, Consultor de energias da FIEC, Membro da Academia Cearense de Engenharia ACE.

 

EDP abre inscrições para o programa EDP Labelec Merit Award 2022

EDP abre inscrições para o programa EDP Labelec Merit Award 2022

Estão abertas as inscrições para o EDP Labelec Merit Award 2022, premiação que reconhecerá a melhor tese de mestrado ou doutorado sobre a área de energia. Para participar, é preciso inscrever o documento válido e realizado em uma universidade ou instituição de Ensino Superior de um dos países onde o Grupo EDP atua, incluindo o Brasil. Os temas avaliados serão:

Geração e integração de energias renováveis e descarbonização
Redes Inteligentes e distribuição de energia
Novas soluções de energia limpa
Tecnologias de Inovação e soluções digitais no setor

O trabalho pode ser redigido em inglês ou em português. Para a melhor tese de doutorado, o prêmio é de 20 mil Euros. Se a tese for de mestrado, o vencedor recebe 15 mil Euros.

Participe e inscreva-se até 31/03 através deste link 

Fonte: EDP Energias

CEO da EDP fala sobre tendências para o futuro do setor elétrico na Rio Innovation Week

CEO da EDP fala sobre tendências para o futuro do setor elétrico na Rio Innovation Week

O presidente da EDP no Brasil, João Marques da Cruz, acredita que o mercado brasileiro seguirá a tendência global de liberalização, o que exigirá adaptação de todas as empresas do setor e gerará oportunidades para diversos modelos de negócio.

A declaração aconteceu durante o painel CEO Energy, da Rio Innovation Week, mais completo encontro de inovação e tecnologia da América Latina, encerrado neste domingo (16).

Para o executivo, em meio a essa progressiva abertura, a inovação será fundamental para o futuro dos negócios. “Por meio dela, conseguimos nos adaptar a um novo ambiente de negócios, mais competitivo, e criar modelos para ofertar soluções mais sustentáveis e limpas”, afirmou João Marques da Cruz. O executivo também apontou a descentralização como uma das principais tendências do setor para os próximos anos. “Caminhamos para a descentralização da produção e ampliação da participação de novas fontes, como a solar. A matriz energética precisa se adaptar ao novo contexto mundial. Através da inovação podemos encontrar novas formas de geração e armazenamento de energia e de gerar valor para a sociedade”, disse. O CEO da EDP ainda destacou a necessidade de investimento em uma infraestrutura robusta de transmissão de energia para garantir que a energia gerada pelas novas fontes renováveis consiga chegar a todo o território num país de dimensões continentais como o Brasil.

João Marques da Cruz abordou a importância de avançar na agenda da transição energética diante do ganho crescente de relevância da pauta ESG diante dos investidores e sociedade. Para o presidente da EDP no Brasil, é preciso pensar estrategicamente e colocar em prática ações dessa agenda. “A importância do ESG é real. A responsabilidade com o meio ambiente, com a sociedade, com as pessoas e com a sua diversidade deve pautar os negócios, gerando valor para todas as partes envolvidas”, complementou.

Em 2021, pelo segundo ano seguido, a EDP foi a considerada empresa do setor elétrico mais engajada com o ecossistema de Inovação no Brasil pela plataforma 100 Open Startups. Também criou o primeiro veículo de corporate venture capital do segmento, a EDP Ventures Brasil. A Companhia ocupa também o primeiro lugar no ranking geral do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, mais respeitado índice de ESG do mercado de capitais brasileiro.

Sobre a EDP no Brasil
Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Em 2021 foi eleita pelo segundo ano consecutivo a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, ocupando o primeiro lugar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, no qual figura há 16 anos.

Fonte: Portugal Digital

Pelo segundo ano consecutivo, EDP é a empresa do setor elétrico mais engajada com startups

Pelo segundo ano consecutivo, EDP é a empresa do setor elétrico mais engajada com startups

Companhia é a única empresa de energia a figurar no top 20 da classificação geral do ranking Top 100 Open Corps 2021

Pelo segundo ano consecutivo, EDP é a empresa do setor elétrico mais engajada com startups

A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico no país, foi apontada pelo segundo ano consecutivo como a companhia do setor elétrico mais engajada com o ecossistema da inovação. O reconhecimento foi feito pelo ranking Top 100 Open Corps, que destaca as empresas mais comprometidas com o fomento da inovação por meio da interação com startups. A EDP é a única empresa de energia a figurar no Top 20 da classificação geral.

Apenas em 2020, a EDP se conectou com 230 novas startups, quase que dobrando o volume de interações. Destas, 65 avançaram para sessões de mapeamento de oportunidades, o que resultou em 20 projetos para testes de novas soluções ou modelos de negócios.

A principal iniciativa da companhia com esse intuito é o Starter Business Acceleration, programa global de aceleração do Grupo EDP. A edição deste ano recebeu 736 inscrições de 78 países ao redor do mundo. Três startups brasileiras estão entre as 10 finalistas: Litro de Luz, NeuralMind e SolarZ.

Recentemente a EDP lançou o Desafio EDP TransformAção, iniciativa que tem o objetivo de buscar startups com soluções que possam agregar aos desafios da empresa, promovendo novas formas de pensar e fazer para o setor de energia no Brasil. As inscrições estão abertas até o dia 29 de agosto, pelo site https://edptransformacao.liga.ventures.

Com o objetivo de criar um processo estruturado para que os projetos de Inovação na EDP aconteçam de maneira mais ágil, a companhia criou esse ano a Innovation Factory, uma célula de trabalho propositiva, que dá todo o suporte para as áreas trazerem soluções inovadoras que possam melhorar produtos, serviço e processos em todas suas unidades de negócio. Em pouco mais de 5 meses já foram mapeadas mais de 40 oportunidades de melhoria e 26 projetos em andamento.

EDP abre inscrições para o Starter Business Acceleration 2021

A EDP foi ainda a primeira do setor elétrico brasileiro a criar um veículo de venture capital, a EDP Ventures, com recursos a serem destinados a startups que atuam em seis verticais: energia renovável, redes inteligentes, armazenamento de energia, inovação digital, soluções com foco no cliente e áreas transversais. Atualmente, no Brasil,a empresa tem 8 startups no seu portfólio.

“Temos um orgulho imenso de novamente figurar como a principal companhia do setor elétrico no engajamento com o ecossistema de inovação. Buscamos estar sempre à frente das principais iniciativas de inovação que possam gerar bons frutos para a sociedade e ajudem a acelerar a transição energética. Aqui, acreditamos que inovação acontece de ponta a ponta, do mapeamento da oportunidade ao aporte financeiro no parceiro. O reconhecimento no Top 100 Open Corps nos motiva ainda mais”, afirma Andrea Salinas, diretora de Inovação e Ventures da EDP no Brasil.

“Publicado desde 2016, o ranking 100 Open Startups se consolidou como referência para o mercado, construído a partir de critérios objetivos, com a proposta de reconhecer e premiar as corporações líderes em open innovation com startups, além das startups mais atraentes para o mercado corporativo”, diz Bruno Rondani, CEO da plataforma.

Top 100 Open Corps

A premiação é parte do Ranking 100 Open Startups, que chega à sua sexta edição em 2021, registrando números recordes do ecossistema de inovação. Foram registrados 26.348 relacionamentos de open innovation entre corporações e startups, dobrando o volume de 2020. Corporações com contrato aumentaram de 1.968 para 3.334, um crescimento de 69%. Além disso, das 18.355 startups que fazem parte da plataforma 100 Open Startups, 2.344 fizeram negócios com ao menos uma empresa.

Sobre a EDP no Brasil

Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Foi eleita em 2020 a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, figurando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Fonte: EDP Brasil

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Qair Brasil, sócio CBPCE, lançará oficialmente seu PodCast

Qair Brasil, sócio CBPCE, lançará oficialmente seu PodCast

É oficial: no dia 30 de julho será lançado o PodQair, o podcast da Qair Brasil, sócia CBPCE. Uma novidade, cheia de energia e conteúdo pra você curtir e ficar informado!

“Vamos trazer pautas exclusivas e importantes para o setor, batendo papo com convidados especiais para descomplicar as energias renováveis.”

Em breve, disponível nas principais plataformas digitais perto de você.

Fonte: Qair Brasil

Qair Brasil avança na construção de Complexo Eólico em expansão no Ceará

Qair Brasil avança na construção de Complexo Eólico em expansão no Ceará

O mês de abril marca uma nova fase nas obras do Complexo Eólico Serra do Mato, da Qair Brasil, subsidiária da francesa Qair Internacional. A concretagem da base do primeiro aerogerador foi concluída com êxito, indicando o sucesso da fase de expansão do maior empreendimento da Companhia no Brasil, até o momento.

Após a conclusão o Complexo será formado por 29 torres V150 Vestas, de aproximadamente 58 toneladas de aço e 125 metros de altura, cada, distribuídas em 6 parques eólicos com capacidade total instalada de 121,8 MW. O empreendimento contará também com a instalação de outros 101 MW em seu projeto solar.

Localizado no município cearense do Trairi, o Complexo Eólico Serra do Mato, trata-se de uma expansão do Complexo Eólico Serrote (205 MW), que já está em fase final de obras e têm sua conclusão total prevista para maio de 2021.

Sobre:
A Qair Brasil é a subsidiária do grupo Qair International, de origem francesa, com operações em 16 países e larga experiência adquirida em mais de 30 anos de atuação no mercado de energias renováveis. Com empreendimentos no Brasil desde o início de 2018, possui sua sede administrativa em Fortaleza/CE e desenvolve vários projetos em diferentes estados da região Nordeste.

Fonte: Qair Brasil

EDP abre inscrições para o Starter Business Acceleration 2021

EDP abre inscrições para o Starter Business Acceleration 2021

Startups podem se inscrever na edição do programa mundial de aceleração da EDP até 24 de maio. Todos os módulos serão realizados virtualmente.

As inscrições para o Starter Business Acceleration estão abertas e vão até o dia 24 de maio. O programa de inovação aberta da EDP, multinacional que atua em toda a cadeia de valor do setor elétrico, estimula a conexão com startups e a geração de novos negócios, além de impulsionar a inovação no setor de energia. A edição de 2021 será totalmente virtual.

Ao longo do programa, as startups participantes terão a oportunidade de apresentar as suas soluções e co-criar com as diferentes unidades de negócios da EDP no Brasil, Espanha, Estados Unidos e Portugal, que, juntas, atendem cerca de 12 milhões de clientes. As selecionadas para cada módulo do programa entrarão em contato com todos os parceiros, independentemente de sua localização.

O programa tem três módulos: Pitch Online, o Módulo Global e a Grande Final. Do total das candidaturas, serão selecionadas 30 startups para participarem do Pitch Online por meio de etapas locais, em cada país. No Brasil, por exemplo, as startups participação de sessões informais de pitch, em diferentes plataformas, com a participação de convidados importantes do mercado, além de outras novidades que serão reveladas em breve.

Após as etapas realizadas em cada país, serão escolhidas 10 startups, ao todo, para integrarem o Módulo Global e a Grande Final, quando será anunciado o vencedor, que recebe um prêmio de 50 mil euros. Além disso, as startups ainda podem ser avaliadas pela EDP Ventures, veículo de investimento de capital de risco do Grupo EDP, para receberem aporte financeiro, além de conhecimento e experiência de mercado. Durante o programa, as startups vão ter acesso a benefícios, como o aconselhamento de mentores e especialistas ligados à indústria de energia, experts em inovação, para apoiar o piloto e dar projeção internacional ao mesmo.

“O Starter Business Acceleration tem o propósito de promover uma conexão relevante com o ecossistema, assim como gerar oportunidades de bons negócios para a EDP e as startups de energia. Estamos em busca parceiros que nos apoiem no desafio de acelerar a transição energética. Mais do que mentorias e financiamento para desenvolver projetos-piloto, buscamos parceiros que possam revolucionar o setor de energia conosco. Por isso, estamos comprometidos em apoiar o empreendedorismo e valorizar a inovação de ponta a ponta. Queremos que as startups cresçam conosco, até encontrar um modelo de negócios viável e escalável”, afirma Andrea Salinas, Diretora de Inovação da EDP no Brasil.

Desafios
Em linha com as áreas estratégicas da EDP, o Starter Business Acceleration está à procura de projetos em sete categorias: soluções para clientes, inovação digital, armazenamento de energia, energias limpas, redes inteligentes, acesso à energia e processos internos inovadores.

Em 2020, o Starter Business Acceleration recebeu o recorde de 820 candidaturas de 74 países, com o Brasil na liderança do número de inscrições – 127. Ao todo, 30 startups foram selecionadas para desenvolver negócios com a EDP e suas parceiras, sendo sete delas brasileiras: Atlas Power, Energy Source, GreenAnt, IndustryCare, Plataforma Verde, Nuveo Technologies e eConciliador. No Brasil, a EDP realizou oito provas de conceito com as startups selecionadas no programa do ano passado, impactando cerca de sete áreas de negócio da Companhia. Em nivel global, foram 15 projetos-pilotos confirmados e mais 18 que estão sendo avaliados, além de dois investimentos concluídos pela EDP Ventures, que trouxeram soluções inovadoras para as várias áreas de negócio da empresa, em diferentes geografias. A edição teve a startup norte-america Yotta Energy como a grande vencedora.

As candidaturas podem ser enviadas até dia 24 de maio em: www.theenergystarter.com.

O Starter Business Acceleration é um projeto de open Innovation da EDP gerido pela Beta-i, uma consultora de inovação colaborativa com base em Lisboa (Portugal).

Sobre a EDP no Brasil
Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica, além de atuar em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Foi eleita em 2020 a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em Governança e Sustentabilidade, estando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Fonte: Portugal Digital

EDP obtém o melhor resultado de sua história pelo terceiro ano consecutivo

EDP obtém o melhor resultado de sua história pelo terceiro ano consecutivo

A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou o melhor resultado de sua história pelo terceiro ano seguido. A Companhia alcançou Lucro Líquido de R$ 1,5 bilhão em 2020, um aumento de 12,7% em comparação com 2019.

O EBITDA (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 3,4 bilhões, uma alta de 16% em relação ao exercício anterior. Considerando-se apenas o quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 700 milhões, um crescimento de 40,2% em relação ao mesmo intervalo de 2019, e o EBITDA chegou a R$ 1,4 bilhão, uma elevação de 60%.

O desempenho, que marca o fim do mandato de Miguel Setas como CEO da EDP no Brasil e o início de suas atividades como presidente do Conselho da Companhia e membro do Conselho global do Grupo EDP, reflete o sucesso da estratégia adotada em 2020 para mitigar os efeitos econômicos decorrentes da pandemia – o chamado Plano 3R (Reagir, Recuperar e Reformular).

Este trabalho envolveu, numa primeira fase, uma agenda de proteção aos colaboradores, continuidade da operação e ajudas à sociedade; a subsequente adoção de mais de 50 medidas de recuperação de receitas; e, finalmente, a busca por novas oportunidades e alternativas de negócios diante do novo cenário. Em 2020, a Companhia investiu R$ 1,9 bilhão no País, com destaque para o segmento de Distribuição, que recebeu R$ 752 milhões para melhorias e expansão da rede – um aumento de 16,2% frente a 2019.

Foi o terceiro ano consecutivo em que o Capex da Empresa no Brasil superou a marca de R$ 1 bilhão, ou cerca do dobro da média histórica da EDP em anos anteriores.

“É motivo de muito orgulho para nós encerrar este ciclo de sete anos dedicados à presidência da EDP no Brasil com um resultado histórico. E o fazemos após um ano marcante, que exigiu da Companhia enorme capacidade de planejamento, reação e adaptação.

Deixo aqui o meu profundo agradecimento a toda a equipe e parceiros de negócio que contribuíram para que este desempenho fosse possível”, afirma Miguel Setas, presidente do Conselho de Administração da EDP no Brasil.

Crescimento em Transmissão
Apesar das restrições à circulação de pessoas e da suspensão temporária de algumas atividades laborais em 2020, a EDP concluiu as obras do seu Lote 11 de linhas de transmissão de energia, localizado no estado do Maranhão e 203 quilômetros de extensão. Com isso, antecipou em 12 meses o início da operação do empreendimento.

O primeiro trecho, a LT SE Coelho Neto/SE Chapadinha II, já estava em operação comercial desde janeiro, com 19 meses de antecipação em relação ao calendário da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

E a Companhia segue aumentando sua participação no segmento. Na última semana, a EDP comunicou a assinatura de contrato para adquirir no mercado secundário a Mata Grande Transmissora de Energia LTDA, do grupo IG e, por conseguinte, o contrato de concessão do Lote 18, localizado no Maranhão. O investimento é de R$ 88,5 milhões, valor que inclui todos os custos de execução da obra. O projeto já possui licença de instalação e está pronto para construir.

Com esta operação, a EDP Brasil passa a ter sete lotes, totalizando 1.554 quilômetros de linhas de transmissão em seu portfólio.

A EDP já investiu R$ 3,3 bilhões em obras e projetos de Transmissão desde 2016, representando 80% de execução do CAPEX total.

Serão R$ 4,1 bilhões até o final de 2021 para a construção de mais de 1,5 mil quilômetros de linhas e de seis subestações nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Espírito Santo.

Novos negócios
Em 2020, a EDP concluiu nove iniciativas de Soluções em Energia e encerrou o ano com 65,3 MWp de energia solar em seu portfólio – 34,5 MWp em projetos já entregues a clientes como Banco do Brasil, TIM, Claro, e Johnson & Johnson, e 30,8 MWp em projetos em desenvolvimento.

Em dezembro, a Companhia assinou um acordo de investimento na Blue Sol Participações S.A., com o objetivo de adquirir participação de até 40% na empresa, que opera no segmento de geração solar fotovoltaica B2C, com um modelo que inclui soluções completas desde a concepção do projeto, fornecimento de equipamentos, instalação e trâmites documentais para viabilizar a conexão com a concessionária de energia local.

A Blue Sol conta com uma rede de 34 franquias distribuídas por 16 estados. Com a concretização do negócio, a EDP busca obter maior capilaridade de vendas no segmento de energia solar B2C.

A postura pioneira da Companhia – refletida em ações como a parceria com a Embraer na pesquisa do avião elétrico, e a inauguração do primeiro posto de carregamento de veículos elétricos do Brasil – fez com que a EDP fosse reconhecida no ano passado como a empresa mais inovadora do setor com o prêmio Valor Inovação Brasil.

Alavancagem
Por fim, a EDP encerrou o ano com alavancagem consolidada, excluindo os efeitos não caixa, em 2,4 vezes Dívida Líquida/EBITDA, em linha com o ajuste de sua Política de Dividendos e Estrutura de Capital anunciado no último trimestre, que prevê pagamento mínimo de R$ 1,00 por ação e alavancagem entre 2,5 e 3 vezes, com um limite mínimo de 2 de vezes. Além disso, a Companhia propôs o pagamento de R$ 598,6 milhões em Dividendos e JCP (Juros sobre Capital Próprio).

Enfrentamento da pandemia
Antes mesmo da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, a EDP e colocou em marcha um plano de contingência cujas prioridades eram: proteger os colaboradores, assegurar a continuidade da operação e ajudar a sociedade.

Na primeira e na segunda frentes, como presta um serviço essencial, a Empresa implantou o home office para todo o quadro administrativo, mas precisou manter em campo profissionais como eletricistas e leituristas das suas distribuidoras de energia.

Para garantir sua segurança, esses colaboradores foram descentralizados em diversas bases operacionais ao longo da área de concessão, com as demandas sendo enviadas por smartphone e rádio.

Nas usinas de geração de energia, foram adotadas medidas extraordinárias, com o chamado isolamento operacional, em que os times foram divididos e passaram a se revezar entre 15 dias trabalho em confinamento em alojamentos nas usinas ou em pousadas próximas, e 15 dias de descanso em casa.

Na frente de ajudas à sociedade, a EDP destinou mais de R$ 10 milhões à compra de respiradores e EPIs para a rede pública de saúde, à realização de obras elétricas de hospitais de campanha e à doação de 350 toneladas de alimentos e kits de higiene pessoal a comunidades carentes, idosos e povos indígenas por meio do edital EDP Solidária Covid-19, beneficiando mais de 400 mil pessoas em nove estados brasileiros.

Após essa etapa de reação, a EDP iniciou o Plano de Recuperação de Resultados, composto por 57 iniciativas destinadas à neutralização dos efeitos da crise do coronavírus em sua operação. Essas medidas permitiram recuperar um total de R$ 745 milhões.

Agenda ESG
Ao longo de 2020, a EDP intensificou sua agenda de compromissos de ESG. Em junho, tornou-se uma das 13 empresas brasileiras adeptas do pacto Business Ambition for 1,5ºC – Our Only Future, da ONU, pelo qual se comprometeu a garantir que, até 2020, 100% energia que gera sejam provenientes de fontes renováveis, dando sua contribuição para o controle do Aquecimento Global.

A Empresa também foi a primeira do setor de energia na América Latina e de grande porte no Brasil a ter a sua meta de redução de emissões de CO₂ aprovada pela Science Based Targets (SBTi), iniciativa composta por composta pelas entidades internacionais Carbon Disclosure Project (CDP), Pacto Global das Nações Unidas, World Resources Institute (WRI) e World Wildlife Fund (WWF). Miguel Setas, por sua vez, tornou-se porta-voz da Rede Brasil do Pacto Global para o ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis.

Além disso, por meio de seu Programa de Inclusão e Diversidade, a Empresa firmou uma série de compromissos. O Programa de Estágio passou a contar com uma meta de equidade racial, com reserva de 50% das vagas para estudantes negros e a Companhia se comprometeu a garantir que, até 2022, 50% de todas as novas contratações venham de grupos sub-representados no quadro geral de colaboradores, haja 20% de mulheres na liderança, e ao menos 30% de mulheres no quadro geral de colaboradores.

Nesse sentido, a EDP dá um novo e importante passo com a criação de uma vice-presidência de ESG, focada em reforçar a integração das pautas de sustentabilidade, responsabilidade social e governança ao negócio, aumentando sua representatividade nos processos de tomada de decisão.

“A criação desta cadeira sinaliza a relevância que dedicamos a esta agenda e demonstra nosso comprometimento com a construção de uma companhia cada vez mais sustentável”, afirma Miguel Setas.

Sobre a EDP no Brasil
Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor.

A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica, além de atuar em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia.

Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina.

Foi eleita em 2020 a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em Governança e Sustentabilidade, estando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Fonte: EDP

Qair Brasil investe R$ 750 milhões em complexo eólico no RN

Qair Brasil investe R$ 750 milhões em complexo eólico no RN

Empresa concretou a primeira base do empreendimento na semana passada e prevê comissionar os aerogeradores no segundo semestre deste ano

A Qair Brasil, subsidiária do grupo Qair International, está investindo cerca de R$ 750 milhões na implantação do complexo eólico Afonso Bezerra, no Rio Grande do Norte. Na última sexta-feira (26/02), foi realizada a concretagem da primeira base, formada por cerca de 58 toneladas de aço, que darão suporte a aerogeradores de 125 metros de altura, com 150 metros de diâmetro.

Localizado nos municípios de Afonso Bezerra e Macau, o complexo eólico será formado por 38 aerogeradores modelo V150, da fabricante dinamarquesa Vestas, sendo distribuídos em seis parques eólicos com capacidade total instalada de 159,6 MW. A energia que será produzida no empreendimento está contratada no mercado livre, informou ao EnergiaHoje a Qair Brasil.
Do início das escavações até a conclusão da concretagem de uma base são aproximadamente 15 dias de trabalho, envolvendo cerca de 60 trabalhadores, de acordo com a Qair Brasil.

As próximas etapas da obra incluem a montagem das demais torres; a energização da subestação do complexo e o comissionamento dos aerogeradores, previsto para o segundo semestre de 2021.

Atuando no Brasil desde o início de 2018, a companhia operava inicialmente com o nome de Quadran Brasil. A empresa possui sede administrativa em Fortaleza (CE) e desenvolve projetos em diferentes estados da região Nordeste.

Fonte: Editora Brasil Energia

Ceará responde por metade dos pedidos de projetos de usina eólica no mar e 37,8% da capacidade a ser gerada

Ceará responde por metade dos pedidos de projetos de usina eólica no mar e 37,8% da capacidade a ser gerada

O projeto mais adiantado em energia eólica offshore do Brasil é cearense. Audiência pública com comunidade de Caucaia será realizada em março. Ceará terá 37,8% da capacidade total de energia a ser produzida no Brasil, com 3,71 GW

O Ceará desponta como polo pioneiro na nova indústria em instalação no Brasil no setor de energias renováveis, com 37,8% da capacidade a ser gerada pelos projetos de usinas eólicas no mar. Os planos de implantação de torres de captação de matriz eólica offshore ganham espaço nos pedidos de licenças no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o processo mais adiantado é cearense. Metade das solicitações no órgão é do Estado.

O potencial dos ventos do Ceará é conhecido mundo afora, desde que o Estado se transformou em point do kitesurfe mundial e foi o primeiro a receber parques eólicos no País no início da década passada. Hoje, o modelo de produção offshore é amplamente utilizado na Europa, mas no Brasil essa indústria ainda não existe.

O empresário e diretor da BI Energia, Lucio Bonfim, resolveu entrar no segmento ainda a ser explorado no Estado. Em 2015 iniciou projeto e depois de praticamente cinco anos, no dia 11 de março, será realizada audiência pública para explicar à comunidade os efeitos da intervenção na costa.

O futuro Parque Eólico Offshore Caucaia Parazinho, em Iparana, terá capacidade de produzir 310 Megawatts (MW) de energia. Bonfim revela que o investimento a ser realizado no empreendimento é de US$ 2,2 milhões por MW ou R$ 5,2 bilhões ao todo. Esse aporte deve ser financiado por bancos nacionais de fomento, como o Banco do Nordeste (BNB), que tem uma linha de crédito específica, e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Como o valor é muito alto, o diretor da BI Energia também espera por investimentos estrangeiros no parque.

“O nosso projeto, em que trabalhamos desde 2015, chegou em um ponto bastante avançado. A indústria que constrói um parque offshore é diferente dos onshore (em terra). Empresas já têm entrado em contato conosco”, comenta.

Nesse cenário de desenvolvimento, o Ceará desponta. De acordo com levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, há seis projetos para geração de energia no mar aguardando aprovação de licenças no Ibama. Metade deles é cearense, além dos dois mais antigos em tramitação. Além do parque em Caucaia, existe a construção do Complexo Eólico Marítimo Asa Branca I, que será instalado na retroárea do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com potência instalada de 400 MW.

De acordo com a EPE, a capacidade total de energia a ser produzida no Brasil com os projetos é de 10,21 GW. Deste total, 3,71 GW são cearenses (37,8%). A entrada nesse mercado com os seis planos em andamento, em poucos anos colocaria o País em posição de destaque na produção mundial em matriz limpa.

Úrsula Carrera, da Diretoria de Licenciamento Ambiental Federal do Ibama, revela que para atender à demanda dos empreendedores, os técnicos precisaram se atualizar para avaliar os pedidos de licença, uma vez que antes não havia petições desta forma. O modelo europeu de licenciamento foi tomado como base. “Essa tipologia de atuação é nova. Ainda não existia uma regulamentação específica para eólicas offshore, mas o Ibama buscou experiências internacionais”.

Sobre o impacto ambiental, há diferenças em usinas em terra e no mar. “No caso dos empreendimentos eólicos offshore, há o trânsito maior de embarcações para manutenção, maior ruído para as comunidades aquáticas. Também existem outros arranjos nos substrato marinho”. Ela ainda destaca que tudo isso é ponderado no momento de liberar o termo de referência e a licença prévia até o período de audiência pública.

No quesito liberações em solo para as linhas de distribuição da energia, os empreendedores não devem encontrar problemas no Ceará. De acordo com o secretário do Meio Ambiente do Estado (Sema), Arthur Bruno, no que se refere à instância estadual, o modelo offshore é bem menos invasivo do que os parques terrestres. “Estamos fazendo um esforço grande para desburocratizar”.

Ele ainda destaca que o fato de ser uma produção de energia limpa torna ainda mais urgente a celeridade nos processos de instalação. “O mundo inteiro vem discutindo a necessidade da substituição de fontes poluentes para energia limpa. Vemos com entusiasmo o fato de o Ceará crescer nessas áreas, pelo fato de não termos usinas hidrelétricas e por termos de reduzir o uso de termelétricas urgentemente”.

No mundo
O atual maior empreendimento fica no Reino Unido, há 75 milhas de distância da costa leste de Grimsby, no parque eólico Hornsea One, que possui 174 turbinas e é capaz de produzir 1,2 GW. Existem projetos brasileiros com capacidades bem maiores aguardando liberação de licenciamento ambiental.

Onshore
O mercado de produção de energia eólica em terra (onshore) no Ceará é o terceiro maior do País em operação. São 79 parques eólicos, com 2,04 GW de capacidade eólica instalada. Atualmente, há, no Estado, em construção ou já contratados, 11 parques, num total de mais 244,80 MW de capacidade instalada. Os dados são da Abeeólica.

Fonte: Jornal O Povo em 12.02.20