Diretor da Fetranslog-NE é entrevistado pelo portal O Otimista

Diretor da Fetranslog-NE é entrevistado pelo portal O Otimista

Com décadas de experiência em logística, o presidente do Setcarce – segundo sindicato mais antigo do setor em atividade no País – fala sobre os desafios da atividade no Brasil e Ceará.

Para ele, um novo modelo de transporte é necessário, algo que passa pela integração dos modais e investimentos em energia limpa, com destaque para o hidrogênio verde.

Marcelo Maranhão tem experiência de décadas em logística no Brasil. Atualmente cumpre mandato na presidência do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado do Ceará (Setcarce), o segundo mais antigo do setor em atividade no Brasil. Também é vice-presidente extraordinário para o transporte de granéis e sólidos da NTC&Logística.

Toda essa experiência lhe dá uma visão realista da logística no País, atividade que tem desafios importantes a serem superados, a fim de que o Brasil não fique estagnado.

Em entrevista ao O Otimista, ele aponta problemas e sugere possíveis soluções para o setor, estratégico também para a economia cearense, principalmente neste momento de atração de novos investimentos ao Estado.

O Otimista: Vamos começar falando sobre os 80 anos do Setcarce, um dos principais sindicatos patronais do setor. O que tem programado para comemorar essa data?

Marcelo Maranhão: O Setcarce completa agora, no dia 13 de abril, 80 anos de fundação. É o segundo sindicato no segmento de transporte mais antigo em funcionamento no Brasil. Todos os meses, nós teremos eventos destinados aos associados e não associados. Fóruns de RH, discussões tributárias, discussões sobre o custo do transporte e dois grandes eventos. Um será a festa dos 80 anos, em que o Setcarce vai premiar algumas autoridades com o Prêmio Otacílio Correia. O prêmio foi criado em 2009 para homenagear pessoas que trabalharam pelo transporte de carga. O segundo evento será em novembro, com a Expolog. Iremos fazer um movimento diferenciado do que fizemos nos outros anos. Ao contrário do que imaginávamos no contexto da pandemia, o evento cresceu, tomou proporção internacional.

O Otimista: Quais foram as mudanças que a pandemia impôs ao setor de logística?

Marcelo Maranhão: Mudou por completo a forma de fazer logística no mundo. Não só no Brasil, não só no Ceará. As novas tecnologias aplicadas na programação, na logística, no transporte rodoviário. Além do problema criado pela pandemia no mundo todo, principalmente nos portos. Então, é necessário fazer um novo modelo de logística. O mercado de logística absorveu bem esse novo modelo de transporte.

O Otimista: Mais de 70% das cargas movimentadas no País são no modal rodoviário, o que torna o Brasil dependente das estradas. Esse modelo precisa mudar mais rapidamente e com a inserção de outros modais?

Marcelo Maranhão: Vai mudar. Aliás, já está mudando com a abertura do novo modelo da BR do Mar, permitindo que empresas internacionais invistam na cabotagem no Brasil. Esse modal deve ter um crescimento grande nos próximos cinco ou dez anos. Além disso, o Ministério da Infraestrutura tem feito um esforço para melhorar a condição ferroviária. O transporte rodoviário vai ser prejudicado com isso? Não. Caminhão não foi feito para rodar trechos de 3 mil quilômetros. Nós pegamos um caminhão no Ceará e vamos até o Rio Grande do Sul. O ideal para o caminhão é que ele trabalhe na faixa de até 800 quilômetros. Para isso, os modais são complementares. Nada melhor do que o casamento cabotagem e transporte rodoviário. Aí nós teremos um transporte bem mais eficiente e bem mais barato. Aí ganha o embarcador, o transportador e o consumidor.

O Otimista: Quanto à BR do Mar, apesar de termos mais de 2 mil quilômetros de litoral, também temos uma área muito maior ainda no interior do Brasil. Essa BR do Mar também contempla a navegação fluvial dos rios que são navegáveis no País?

Marcelo Maranhão: No primeiro momento, ela contempla a Bacia Amazônica. Acreditamos que, posteriormente, a gente consiga interligar a Bacia do Sudeste. Mas a interiorização vai acontecer com mais força com a ferrovia, na longa distância, e com a rodovia na curta e média distância. Essa é a integração dos modais que deve acontecer. No caso do Ceará, a Transnordestina tem que sair, tem que funcionar, interligar toda aquela região produtora agrícola do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. E trazer essa safra para ser escoada através do Porto do Pecém. E o sentido inverso, principalmente na carga fracionada para o comércio, indústria… Aí, sim, entra o modal rodoviário. Porque vai entregando de cidade em cidade, ponto em ponto, empresa por empresa. Aí os modais vão se conversando, porque o ferroviário e o marítimo não chegam em todo canto, mas o rodoviário chega.

O Otimista: Além dessa ressignificação de haver mais possibilidades de conexão, diminuir as distâncias dessas viagens de caminhão, quais outras principais mudanças que o setor deve passar, principalmente, na questão do hidrogênio verde e de outras fontes menos poluentes?

Marcelo Maranhão: O setor de logística é muito receptivo a alterações. Vai levar algum tempo para que a indústria produza os equipamentos, no caso, os caminhões para utilizarem o hidrogênio verde. Nós já temos exemplos de caminhões de fora de estrada, que trabalham em minerações, funcionando com hidrogênio verde. O modal de combustível fóssil naturalmente vai se esgotando. E vamos ter dois modais. Um deles, que pra nós é ideal pela nossa capacidade de produção, é o hidrogênio verde. O outro é o elétrico.

O Otimista: Sobre o Custo Brasil, quais são os principais entraves para que se diminua o preço da logística?

Marcelo Maranhão: O primeiro é combustível. Nós não temos eficiência no transporte. Nós temos uma frota já um pouco ultrapassada, com alto consumo, principalmente em relação ao autônomo. Ainda temos uma grande parcela do transporte rodoviário feito por autônomos agregados às empresas. Mas nós precisamos de um programa de fornecimento de combustível. Não sabemos quanto vai custar o combustível amanhã. Essa insegurança é que complica a vida do empresário do transporte autônomo. Isso reflete diretamente no embarcador e consumidor final.

O Otimista: Em relação à peleja entre governadores e governo federal quanto ao ICMS sobre combustíveis, a decisão a respeito o congelamento influi tanto assim no preço final ou o que complica mesmo é essa política de preços da Petrobras?

Marcelo Maranhão: Em média, o ICMS sobre o combustível no Brasil está em 28%. Pagar 28% de imposto de circulação num produto que julgamos ser essencial para o País é altíssimo. Aí vem a política da Petrobras, que, no meu entender, não é correta. Combustível é material essencial para o funcionamento do País. Não pode ser política de governo. É preciso que as partes busquem uma solução definitiva e duradoura na política de preços dos combustíveis. Você não pode acordar e o combustível ter subido 8%, 10%.

O Otimista: Agora vamos falar dos fatores locais…

Marcelo Maranhão: O transporte se mede por eficiência. No Ceará, nós temos uma situação de uma malha viária bem melhorada. O principal corredor logístico no Ceará é o Anel Viário, que faz a interligação dos dois portos: Mucuripe e Pecém, permitindo também a interligação das regiões Norte e Sul do Estado. Nós estamos há 12 anos na construção desse Anel Viário. Precisamos resolver isso em definitivo, inclusive, acabando com insegurança do tráfego no local. Todo dia, vemos acidente no Anel Viário, muitas vezes com mortes. Isso é inadmissível. Na mesma situação do anel viário, nós temos a CE-155, ligação da BR-222 com o Porto do Pecém.

O Otimista: Qual o problema dessa rodovia?

Marcelo Maranhão: A gente precisa pontuar que a cereja do bolo da logística do Ceará é o Porto do Pecém. Nós temos um projeto de 10, 15 anos atrás que não está pronto. Não foi aplicado. E já não atende mais às necessidades do porto. Um exemplo: quando começamos a construção dessa rodovia, as pás eólicas que são produzidas na região do entorno do Porto do Pecém mediam 36 metros. Hoje já temos pás medindo 109. Estamos com um projeto de rodovia que está atrasado e estamos construindo uma coisa que já não atende. É como dar uma vacina que já não vai funcionar. É preciso rever esse projeto.

O Otimista: A Câmara Setorial de Logística, da qual o senhor também faz parte, já está fazendo uma articulação ligada a essa questão?

Marcelo Maranhão: Aí entra a história da pandemia. Durante esse período da crise sanitária, dificultou um pouco esse trabalho das câmaras de modo geral. Mas a Câmara de Logística vem trabalhando com força em cima disso. A gente tem um apoio grande da Adece. O problema é que as questões são muito maiores, não depende exclusivamente da Adece, não depende exclusivamente do Governo do Estado. Tem que pegar todos os anuentes: embarcador, transportador e governo, sentar e definir os projetos. Mas isso vem melhorando. Você vê o próprio Anel Viário, que não está em situação ideal, deixa muito a desejar, mas melhorou muito nos últimos três, quatro anos.

Fonte: O Otimista

Fetranslog-NE: Setor de transportes está numa crescente positiva

Fetranslog-NE: Setor de transportes está numa crescente positiva

O transporte é o único segmento transversal, pois atinge a todos os outros, desde a indústria até o turismo, passando pelo comércio, prestação de serviços, todas as cadeias produtivas.

O Diretor da FETRANSLOG-NE Marcelo Maranhão, afirmou que o mercado de transporte rodoviário de cargas tem crescido tal qual a economia, dentro dos padrões que estão se expandindo a indústria e o comércio. Com relação à agricultura, afirmou que é um item à parte, pois depende da safra, não sofrendo tanto os impactos da pandemia. Com tudo isso, ressalta que está numa vertical positiva.

“O setor de insumos para a construção civil teve um crescimento maior. Mas o industrial e do comércio não cresceram com a mesma velocidade, principalmente no Norte e Nordeste. O transporte é o único segmento transversal, pois atinge a todos os outros, desde a indústria até o turismo, passando pelo comércio, prestação de serviços, todas as cadeias produtivas. É o elo de ligação entre todos os setores econômicos, pois tanto atua no transporte de mercadorias quanto de pessoas”, disse.

Ele lembrou que o setor tem alguns gargalos, como o reajuste dos insumos do transporte, principalmente combustíveis e pneus, pois nos últimos 12 meses o preço óleo diesel subiu 51%, enquanto os pneus aumentaram 53%. “E com um agravante: no caso dos pneus há restrição de produtos, devido à queda na produção por falta de matéria prima, alta do dólar está inviabilizando a importação, aliado ao frete marítimo”, destacou.

Fetranslog é a nova sócia da CBPCE

Apesar de não apontar de quem é a culpa pelo aumento dos combustíveis, Maranhão disse que alguma coisa precisa ser feita. “Não sei se é do Governo Federal, dos estaduais, da Petrobras, mas o consumidor está pagando essa conta, que está elevada. Os transportadores autônomos estão se mobilizando, junto com o pessoal da agricultura, para fazer grandes manifestações no dia 7 de setembro”, salientou.

Ele afirmou não acreditar em greve nos próximos dias, mas que as manifestações devem ser significativas em todo o território nacional, principalmente em Brasília. “Apesar de todos estes entraves, sempre o segundo semestre é melhor que o primeiro. E com o avanço da vacinação e outras medidas que estão sendo tomadas, temos uma expectativa positiva para os quatro últimos meses deste ano”, comentou Marcelo Maranhão.

Fonte: Baladain-negócios

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Fornecedora Engenharia e Logística, do Grupo Fornecedora, é destaque no programa EDPartiners da EDP

Fornecedora Engenharia e Logística, do Grupo Fornecedora, é destaque no programa EDPartiners da EDP

A Fornecedora – Engenharia e Logística, empresa líder no Nordeste em movimentação de matérias e terceirização de frota (máquinas de construção, industriais e caminhões) foi o principal destaque do prêmio nacional EDPartners 2020/2021.

“Esse reconhecimento muito nos orgulha e renova nosso compromisso com a EDP empresa global do setor de energia que opera em todo Brasil e com presença no complexo industrial do Pecém. Muito obrigado a todos da EDP, nossos colaboradores e fornecedores que nos possibilitaram essa conquista!”

Fonte: Grupo Fornecedora

Fetranslog NE, promove evento sobre os efeitos da lei geral de proteção de dados no próximo dia 22

Fetranslog NE, promove evento sobre os efeitos da lei geral de proteção de dados no próximo dia 22

No dia 22/04/2021 às 14h30 será transmitido via Zoom o Fórum de Debates da FETRANSLOG-NE, o tema será ” Efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD) ,a mesa será presidida pelo Dr Jonathan Oliveira, assessor jurídico da FETRANSLOG-NE. Os debatedores serão do Dr Marcos Vianna, assessor jurídico do SETCARCE, e Dr Eduardo Guimarães, assessor jurídico do SETCEMA. Teremos um convidado especial, Dr Narciso Figueirôa, assessor jurídico da NTC.

A LGPD no transporte trará grandes mudanças na rotina das empresas do setor de logística e de mobilidade urbana, pois estas coletam e processam uma enorme quantidade de dados todos os dias, durante suas operações. Assim, no caso de um supply chain sofisticado, composto por uma grande rede de operadores, fornecedores e varejistas, a pressão é ainda maior para garantir a conformidade dos novos regulamentos.

Serviços:
Os Efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados
Data: 22/04/2021
Hora: 14:30
Transmissão via zoom
Inscrições: http://bit.ly/lgpd-fetranslog-ne

Fonte: Fetranslog Nordeste

Clóvis Bezerra reeleito para cumprir seu último mandato à frente do Setcarce

Clóvis Bezerra reeleito para cumprir seu último mandato à frente do Setcarce

O presidente reeleito do SETCARCE, por unanimidade, Clóvis Bezerra, está planejando as principais ações em prol do setor do transporte rodoviário de cargas, como a questão do preço do diesel. “Temos um problema sério, que envolve a questão política. E, infelizmente, temos de conviver com as variações do valor do diesel. O Congresso Nacional precisa definir essa situação, pois não podemos conviver com diferentes alíquotas de ICMS pelo Brasil afora”, disse. Ele também pontua a importância do setor do TRC no enfrentamento da pandemia.

Ele ressaltou que inicia o novo mandato com o agravamento da pandemia, mas já existe um projeto junto com a FETRANSLOG-NE e a Confederação Nacional do Transporte, que contará com o aval das autoridades competentes, no sentido de serem adquiridas vacinas para imunizar os profissionais que estão na linha de frente, transportando todo tipo de mercadorias pelo País afora, inclusive vacinas. E que isso tem de ser urgente.

Lembrou que, inclusive, já foi lançada a campanha “Vacina Já”, com o objetivo de imunizar os motoristas e também os ajudantes. “Além das equipes que trabalham dentro das empresas, selecionando e realizando as operações de carga e descarga das mercadorias que vão ser transportadas para os mais variados locais. Há uma necessidade de vacinarmos todo esse pessoal”, destacou o presidente do SETCARCE e da FETRANSLOG-NE.

Toda a diretoria é muito unida, tem os mesmos ideais e apoiou de maneira uníssona toda a composição da chapa única. “Temos muitas pessoas preparadas, excelentes, na nossa gestão, como o Marcelo Maranhão, que é meu primeiro-vice, e deverá me suceder à frente do sindicato, pois este será meu último mandato, que pretendo que seja exemplar, à frente do SETCARCE”, ressaltou o dirigente.

E nas próximas semanas será veiculada a primeira revista digital do sindicato, com informações importantes para o segmento de transporte rodoviário de cargas. “Temos muita gente nova, boa, que está pretendendo ajudar, independentemente de integrarem a diretoria ou não. E vamos usar a tecnologia em prol dos nossos associados”, completou Clóvis Bezerra.

Fonte: BaladaIN

Saiba como a integração de sistemas e a internet das coisas revolucionam o transporte

Saiba como a integração de sistemas e a internet das coisas revolucionam o transporte

Em um certo sentido, a pandemia permitiu vislumbrar o futuro. Com a aceleração do comércio eletrônico durante o confinamento, cenários que pareciam distantes já estão batendo à porta. A mudança de escala da demanda online detonou uma reação em cadeia, pressionando transporte e logística por mais eficiência.

As soluções que vêm despontando são fortemente baseadas em convergência tecnológica. Trata-se de uma realidade com uso extensivo de dados, alto grau de conectividade entre dispositivos e emprego de mão de obra robótica.

“A covid-19 tornou irreversível a revolução digital também dos transportes. Apostaria que novas tecnologias digitais avançarão mais rápido do que a entrada de novos equipamentos. As novas tecnologias já melhoram os produtos, os serviços existentes e a tomada de decisão.

Elas otimizam processos e promovem a criação de novos negócios, que exigirão mais e diferentes postos de trabalho”, aponta o economista e professor José Roberto Afonso, sócio-fundador da consultoria Finance.

“Por exemplo, as tecnologias embarcadas já contemplam, inclusive, o uso de técnicas de inteligência artificial para lidar com grandes conjuntos de dados e obter previsões com mais assertividade.

Entre outras coisas, é possível saber qual o melhor motorista do dia ou qual o motorista que está próximo de cometer um acidente”, ilustra o especialista.

Sobre a velocidade em que as mudanças estão ocorrendo, Afonso faz um alerta às empresas: “Não se iludam de que haveria o momento certo para pensar o assunto no futuro. A decisão certa é mergulhar na questão desde já”.

Embora as ferramentas disponíveis aqui e agora já sejam muito sofisticadas, há a percepção de que a entrada em funcionamento da rede 5G elevará ainda mais as possibilidades de inovação nos próximos anos.

“Superada de vez a questão da pandemia, o setor transportador terá pela frente o desafio de implementar a inteligência de dados em todos os níveis da operação. Cada vez mais, veículos e sistemas estarão integrados, o que trará maior agilidade e oportunidades de negócio. Manter-se na vanguarda é de suma importância”, comenta o presidente do Sistema CNT, Vander Costa.

TECNOLOGIA EMBARCADA DE PONTA
Para aqueles que sonham com veículos autônomos circulando em rodovias, há notícias promissoras. Em março do ano passado, a startup Locomation anunciou um programa-piloto com a Wilson Logistics.

Em setembro, finalmente, os resultados foram revelados. A empresa norte-americana decidiu equipar 1.120 caminhões de sua frota com uma tecnologia que os torna autônomos de nível 4. Em breve, eles estarão rodando na Costa Oeste do país, pela Pacific Nothwest, partindo de Portland.

Batizada de ARC (autonomous relay convoy), a operação é engenhosa. Os caminhões circulam em duplas. O veículo líder, que vai à frente, conta com um motorista e um copiloto, que se revezam ao volante. Isso ajuda a atender à legislação dos EUA, que permite um máximo de 11 horas de serviço, intercalado por, no mínimo, dez horas de descanso.

Já o caminhão-satélite, que faz o acompanhamento a uma distância de sete metros, não tem motorista. Isso é possível graças à plena coordenação entre os equipamentos, munidos de sensores. Darrel Wilson, CEO da empresa, garante que a dinâmica reduz em 8% o gasto com combustível e que os motoristas ganham qualidade de vida.

A popularização dessa tecnologia, porém, ainda deve demorar. Os especialistas apontam, como entraves, a necessidade de uma regulamentação específica para esses veículos e a instalação de uma rede 5G que garanta um fluxo robusto de dados.

O fato é já existem soluções capazes de entregar o que esperamos do futuro, garante Daniel Schnaider, CEO da Pointer by Powerfleet Brasil, empresa especializada em IoT de frotas.

Mais especificamente, eles atuam em quatro frentes: redução de custos; prevenção de acidentes; segurança contra roubo de cargas; e monitoramento da qualidade do produto transportado. Seus clientes são de grande porte, a exemplo da Ambev, Claro, BRF e JSL.

“Não é o veículo autônomo, mas a gente brinca dizendo que é o semiautônomo”, afirma o CEO, referindo à frota equipada com o DFT (drive feedback device).

Grosso modo, trata-se de telemetria interativa e responsiva, com algoritmos constantemente aperfeiçoados pelo envio de dados e que fala diretamente com o motorista.

“Em média, uma frota nossa gasta 26% a menos de combustível. Temos 16% a menos de custo de manutenção. Conseguimos uma melhora mínima de 400% na qualidade de direção”, detalha.

A inteligência, explicita o CEO, não está apenas em cruzar distâncias e fazer entregas de A até B. Há mais sutilezas. “A inteligência artificial pega os dados do veículo e pode inferir sobre o futuro: tem 70% de chances de quebrar nas próximas duas semanas. Então, nós já corrigimos e o colocamos na estrada”, exemplifica.

Isso permite tomadas de decisão do tipo: comprar veículos com suspensão mais robusta, ainda que sejam mais caros, pois isso compensará no longo prazo. “A conta não é só de tempo e combustível. Se você transporta ovos, precisa saber quantos chegarão quebrados do outro lado. Então, utiliza o dado da telemetria relativo ao nível de trepidação da rota”, conclui.

Fonte: CNT

Clóvis Bezerra tem expectativa positiva para o transporte rodoviário este ano

Clóvis Bezerra tem expectativa positiva para o transporte rodoviário este ano

A ANTT prorrogou, por tempo indeterminado, a validade dos Certificados do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) que venceriam no último dia 31 de dezembro. A prorrogação é fruto de pedido realizado pela CNT, em razão de inconsistências e instabilidades sistêmicas apresentadas na fase de recadastramento. E a expectativa para 2021 está bastante positiva, segundo o empresário Clóvis Bezerra.

A Fetranslog Nordeste, Sócia da CBCPE, e o Setcarce, juntamente com os sindicatos de transportadores rodoviários do Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Maranhão já estão certificados dentro das novas normas do RNTRC, que são exigidos pelas autoridades federais para o tráfego de caminhões que atuam em todo o território nacional.

“A atualização desse registro é uma exigência primária para que os veículos possam circular pelas rodovias brasileiras. Ele permite um controle da frota nacional, desde a idade de veículos como a quantidade de caminhões que cada estado possui. Isso é importante para que as empresas possam observar a questão de renovação de frota, que repercute na segurança em nossas estradas”, explicou Clóvis Bezerra, presidente da Fetranslog Nordeste e do Setcarce.

Ele destacou que foi realizada, nesta quinta-feira (7) uma reunião visando traçar estratégias para o ano que está iniciando, inclusive trocando equipamentos do auditório do Setcarce, para que possam ser realizadas reuniões virtuais, uma das tendências impostas pela pandemia do novo coronavírus.

Apesar disso, afirmou que 2021 já começou acelerando a demanda. “A nossa expectativa é bastante positiva para o setor de transporte rodoviário de cargas. Inclusive estão faltando caminhões para atender à demanda que vem crescendo gradativamente, depois da retomada da economia. Estamos orientando as empresas associadas para que se mantenham atualizadas, a fim de não perderem este bom momento”, completou Clóvis Bezerra.

Fonte: BaladaIn

Marcelo Maranhão reeleito para mais um mandato á frente da Câmara Setorial de logística da ADECE

Marcelo Maranhão reeleito para mais um mandato á frente da Câmara Setorial de logística da ADECE

Diretor da FETRANSLOG-NE reeleito para mais um biênio á frente da Câmara Setorial de Logística da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (CSLOG Ceará).

No último dia 19, de forma online, Marcelo Maranhão (Diretor da FETRANSLOG-NE e SETCARCE) foi reeleito por aclamação para mais um biênio á frente da Câmara Setorial de Logística da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (CSLOG Ceará).

A gestão para o mandato de 2020/2021 será composta da seguinte maneira:

Presidente: Marcelo Maranhão (FETRANSLOG-NE)
Vice-presidente: Bruno Iugetti (SINDACE)
Secretário-geral: Heitor Studart (FIEC)
Assessor responsável: Carmen Rangel

A Câmara Setorial de Logística do Ceará (CS Log Ceará) foi instalada de acordo com a portaria nº 045/2011, de 16 de setembro de 2011. O objetivo da instituição da Câmara é apontar, discutir, equacionar e propor soluções às principais demandas ligados ao sistema de infraestrutura cearense como os transportes rodoferroviário, aeroviário, dentre outros.

A Câmara, órgão colegiado criado pela ADECE, é composta por representantes de 22 entidades privadas, organizações não-governamentais e órgãos públicos relacionados com a cadeia produtiva do setor.

Os órgãos que compõem a Câmara deverão apontar e tentar superar com eficiência as dificuldades que possam impedir o desenvolvimento sustentável da logística cearense a curto, médio e longo prazo.

Fonte: SETCARCE

Fetranslog-NE lança seu primeiro site institucional

Fetranslog-NE lança seu primeiro site institucional

Idealizado para possuir uma dinâmica intuitiva, o site vem para oferecer uma melhor experiência ao usuário e atender ao comportamento das novas tecnologias

A Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (FETRANSLOG-NE) acaba de lançar seu primeiro site institucional.

Idealizado para possuir uma dinâmica intuitiva, o site vem para oferecer uma melhor experiência ao usuário e atender ao comportamento das novas tecnologias. Em destaque estão as abas interativas, tornando muito mais simples acompanhar as novidades do setor, acessar informações técnicas, serviços ofertados e os sindicatos associados.

Serão colocadas no ar as principais notícias do setor, divulgação dos nossos eventos e publicações internas e externas, tão pertinentes para o transporte rodoviário de cargas (TRC).

A partir do nosso site, cada público poderá encontrar as informações que precisam de forma fácil e organizada, como na aba “Eventos” onde ele irá encontrar os principais eventos sobre o TRC, e na aba “Reuniões” ele encontrará o calendário de reuniões e o quão participativa está a FETRANSLOG-NE junto às entidades de classe e empresariais.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa (ACI) em 10.11.2020

Fetranslog-NE, sócia da CBPCE recebe registro sindical

Fetranslog-NE, sócia da CBPCE recebe registro sindical

Publicado no Diário Oficial da União o deferimento do Registro Sindical da FETRANSLOG-NE, concedendo-a personalidade sindical.

foi publicado no DOU – Diário Oficial da União o deferimento do Registro Sindical da FETRANSLOG-NE (Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Nordeste), concedendo-a personalidade sindical.

Fundada em 2018, com sede em Fortaleza/CE, fruto da união dos sindicatos patronais dos estados do Nordeste, a FETRANSLOG-NE tem como base territorial e jurisdição os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

O Registro Sindical vem chancelar uma luta iniciada há anos, capitaneada pelo Presidente Clovis Bezerra, para trazer uma maior e mais qualificada representação do setor de transporte de cargas e logística do Nordeste em todo território nacional.

A FETRANSLOG-NE recebeu apoio institucional da CNT (Confederação Nacional dos Transporte), a qual é entidade filiada, através do Presidente Vander Costa, que foi fundamental para construção do alicerce da federação.

O Presidente Clovis destacou a contribuição da CNT no caminho até a obtenção do Registro Sindical: “O sentimento que o setor de transporte do Nordeste traz a CNT e ao Presidente Vander é gratidão. A estrutura disponibilizada e o trabalho desenvolvido pelo Valter Luís (Diretor de Relações Institucionais), Guilherme Sampaio (Chefe de Gabinete), da Dra. Renata Maffini (Jurídico) e todo o corpo de colaboradores da entidade demonstram a atenção que a entidade tem com nossa região. O Nordeste hoje, definitivamente, possui representação”.

Também filiada a NTC&Logística, igualmente importante para sua constituição, a FETRANSLOG-NE representa os sindicatos do SETCEMA (Maranhão), SINDICAPI (Piauí), SETCARCE (Ceará), SETCERN (Rio Grande do Norte) e SETCEPB (Paraíba).

Baixe aqui a publicação: Anexo DOU, de 27/10/2020, Seção 1, Nº206, pag.63

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação com a Mídia (AICM)