Confiança da indústria no País alcança maior ponto em dez anos

Confiança da indústria no País alcança maior ponto em dez anos

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado ontem (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou em dezembro o maior valor desde maio de 2010, quando ficou em 116,1 pontos. Com o avanço de 1,8 ponto este mês, o ICI atingiu 114,9 pontos e fechou o quarto trimestre de 2020 com média de 113,1 pontos, 14,7 pontos a mais do que a média do terceiro trimestre, que ficou em 98,4.

De acordo com a economista da FGV Ibre Renata de Mello Franco, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação encerra o ano com um desempenho surpreendente, após “atingir o fundo do poço” em abril. “A recuperação da confiança, impulsionada pelos bens intermediários, indica que o setor está em uma conjuntura favorável, com aceleração da demanda e estoques ainda em nível considerado baixo. Além disso, o Nuci [Nível de Utilização da Capacidade Instalada] mostrou aumento relevante, voltando, após mais de cinco anos, a patamar próximo à sua média histórica”.

Apesar da queda de 0,4 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada, para 79,3%, o segundo mês seguido com resultado negativo, a média do Nuci do quarto trimestre ficou em 79,6%, 4,3 pontos percentuais acima da média do terceiro trimestre. Por outro lado, Renata destaca que o resultado do mês confirma a tendência de desaceleração das taxas de crescimento dos indicadores, tanto de momento atual quanto das perspectivas futuras. “Apesar das expectativas em geral indicarem otimismo, a incerteza elevada, a falta de matérias primas, a elevação de preços e a cautela dos consumidores têm deixado os empresários cautelosos em relação ao segundo trimestre”.

O aumento da confiança foi verificado em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados em dezembro, sendo que 17 deles ficaram acima do nível registrado em fevereiro, antes da pandemia de covid-19 se instalar no Brasil. O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,7 ponto, chegando a 119,9 pontos, o maior valor da série.

O indicador do nível dos estoques aumentou 3,1 pontos, chegando ao novo recorde de 129,3 pontos. Apresentaram queda a parcela de empresas que consideram os estoques insuficientes, passando de 15,7% para 14,6%, e também as que avaliam os estoques como excessivos, de 8,0% para 6,5%. (Agência Brasil)

Indústria e comércio registram crescimento recorde em agosto

Indústria e comércio registram crescimento recorde em agosto

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os setores apresentaram as maiores altas da série história para o mês de agosto, impulsionados pela demanda reprimida. Agronegócio também evolui

A demanda reprimida pela paralisação das atividades presenciais e a incerteza instaurada na economia em decorrência da pandemia de Covid têm contribuído para impulsionar os resultados do setor produtivo cearense nos meses pós-reabertura. Após registrarem resultados positivos em julho, a indústria e o varejo do Estado apresentaram crescimento de 5,7% e 9,5% em agosto, respectivamente.

Os dados representam os melhores resultados para o mês dentro da série histórica das pesquisas divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além da demanda reprimida que, sustentada consideravelmente pelo pagamento de recursos emergenciais à população, vem proporcionando uma visão menos nebulosa para a atividade econômica cearense neste fim de ano, o reforço das chuvas, mais generosamente distribuídas em 2020, parece arrematar as expectativas cada vez menos pessimistas. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), também divulgado ontem pelo IBGE, a estimativa é que a produção cearense de grãos cresça 42% neste ano em relação à safra obtida em 2019.

O diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), João Mário França, avalia que os números positivos estão fortemente sustentados em dois fatores: pagamento do auxílio emergencial, permitindo que as famílias mais pobres consumissem o básico e que a economia conseguisse se manter aquecida, e o Plano de Retomada Gradual das Atividades Econômicas do Governo do Estado.

“Há dois fatores que devem ser destacados: o plano gradual de retomada das atividades, iniciado em junho e que vem seguindo sem nenhum tipo de retrocesso, como ocorreu em outras cidades brasileiras; e outro aspecto muito importante é o auxílio emergencial, que conseguiu sustentar a demanda. Sem o recurso, não seria possível consumir o básico. E, à medida que o comércio vai vendendo, vai crescendo a demanda da indústria, então toda uma cadeia vai sendo alavancada”, detalha o diretor geral do Ipece.

Ele reforça que a paralisação das atividades ocorreu justamente em um momento no qual “não adiantaria manter o funcionamento presencial”.


“As pessoas estavam com medo de sair para comprar, então era preciso controlar primeiro a questão de saúde para que a economia, posteriormente, retomasse”, destaca João Mário França, acrescentando que as perspectivas para o fim do ano são positivas. “Acreditamos que em outubro nós veremos novamente números positivos”, completa.

Já a produção industrial cearense apresentou crescimento de 5,7% em agosto na comparação com o mês de julho, na série com ajuste sazonal. Ante igual período do ano anterior, houve alta de 5,3%. O economista do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), David Guimarães, avalia o resultado como fundamental para a continuidade da trajetória de recuperação da economia.

“O quadro da indústria geral é animador, configurando a reverberação de perspectivas de controle epidemiológico do Estado no aquecimento do consumo e da produção, em que a diminuição das incertezas sobre novos investimentos toma caráter central”, detalha. Setorialmente ele destaca a fabricação de produtos alimentícios e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que mantiveram uma trajetória de alta, com crescimentos expressivos de 36% e 26,3%, respectivamente, com relação a igual mês do ano anterior.

“Setores mais fortemente impactados pela pandemia, como ‘Têxteis’, ‘Couro e Calçados’ e ‘Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos’, apesar de ainda distantes de recuperarem as perdas anteriores, apresentaram níveis superiores de funcionamento”, avalia o economista do Observatório da Indústria. Contudo, com o resultado de agosto, no ano, a produção industrial cearense ainda acumula queda de 14,8%. Nos últimos 12 meses, a retração é de 9%.

O crescimento de 9,5% observado no volume de vendas do varejo ampliado – que inclui as vendas de material de construção, veículos, motocicletas, partes e peças – em agosto considera a comparação com o mês imediatamente anterior na série com ajuste sazonal. Na comparação entre agosto deste ano com igual período de 2019, o resultado também foi positivo (8%). O reaquecimento ainda não é o suficiente para reverter, entretanto, a queda de 10,4% acumulada no ano e de 5,7% nos últimos 12 meses.

Material de construção

Assim como já havia ocorrido em julho, a venda de material de construção voltou a se destacar no mês passado. A categoria, após apresentar elevação de 23,6% no volume de vendas no sétimo mês de 2020, avançou 38,9% em agosto deste ano, considerando as comparações com iguais meses de 2019.

A diretora institucional da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Cláudia Brilhante, pontua que a pandemia provocou mudanças no comportamento da população cearense. Com a paralisação das atividades e mais tempo em casa, cresceu a preocupação em relação ao ambiente doméstico, o que, na avaliação dela, alavancou as vendas de materiais de construção.

“Existe uma demanda reprimida. Com a pandemia, as pessoas passaram mais tempo em casa e foram percebendo que precisavam consertar, por exemplo, a parede da sala, algum outro cômodo. Isso ocasionou esse crescimento nas vendas de material de construção, assim como houve alta expressiva no segmento de decoração”, detalha Brilhante.

Agronegócio

Outro setor que aponta para um horizonte mais positivo no fim de 2020 é o agronegócio. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a produção de 2020 deve chegar a 804,4 mil toneladas, crescimento de 42,4% ante a safra obtida em 2019 (564,6 mil toneladas) e alta de 73,8% na comparação com o primeiro prognóstico deste ano (462,6 mil t).

No caso das frutas, a produção esperada é de 1,02 milhão de toneladas, o que representa alta de 10% na comparação com a safra obtida em 2019 (928,5 mil toneladas). A supervisora estadual de Estatísticas Agropecuárias do IBGE no Ceará, Regina Dias, avalia que os resultados positivos estão ligados à distribuição de chuvas. No caso das frutas, Dias destaca que o crescimento na estimativa de produção está ligado ao crescimento da área de cultivo.

Fonte: Diário do Nordeste

Faturamento da indústria em agosto supera período pré-pandemia, diz CNI

Faturamento da indústria em agosto supera período pré-pandemia, diz CNI

Os níveis de emprego e de utilização de capacidade instalada também se mantiveram em alta no mês

O faturamento da indústria de transformação ultrapassou em agosto o patamar verificado no início do ano, antes da pandemia, informou nesta terça (6) a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Os níveis de emprego e de utilização de capacidade instalada também se mantiveram em alta no mês.

Segundo a entidade, o faturamento real da indústria de transformação cresceu 2,3% entre julho e agosto. Na comparação com abril, considerado o pico da pandemia, a alta é de 37,8%. Para o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os dados confirmam recuperação em V da atividade industrial.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção industrial cresce há quatro meses consecutivos, depois de atingir o pior desempenho da história em abril. Em agosto, a alta do indicador medido pelo instituto foi de 3,2%.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou nesta terça que a demanda por bens industriais no país subiu 5,9% em agosto, com destaque para os bens de consumo duráveis (14,2%), como veículos (18,6%), um dos segmentos mais atingidos pela pandemia.

“Importante é que a alta da atividade [industrial] veio acompanhada pelo crescimento do emprego, o que sugere maior confiança do empresário”, disse, em nota, o gerente da CNI.

Consumo de bens industriais cresce 5,9% em agosto, diz Ipea
De acordo com a entidade, o nível de emprego na indústria cresceu 1,9% em agosto, a primeira alta do ano, se aproximando do patamar onde se encontrava antes da crise. O número de horas trabalhadas teve alta de 2,9% no mês.

O rendimento médio real do trabalhador da indústria cresceu 2,8% e ainda está distante do patamar pré-pandemia, já que muitas empresas aderiram a medidas de preservação do emprego, como a redução de jornada ou suspensão de contrato.

O nível de utilização da capacidade instalada chegou a 78,1%, 2,1 pontos percentuais superior ao verificado no mês anterior. Com a evolução, ficou apenas 0,8 ponto percentual do indicador de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia.

Na comparação com o mesmo mês anterior, o faturamento da indústria evoluiu 3,6%, mas os outros indicadores permanecem negativos: o nível de emprego é 3,3% menor, o número de horas trabalhadas cai 3,3% e o rendimento médio real recua 2,2%.

Com a elevada demanda, alguns setores têm percebido dificuldades para encontrar matérias-primas, insumos ou mercadorias, com vem detectando o IBGE. A elevada procura e a taxa de câmbio pressionam a inflação de segmentos como a construção civil, por exemplo.

Fonte: Diário do Nordeste em 06/10/2020

Fiec elabora plano de retomada da indústria; resultado será levado a governos

Fiec elabora plano de retomada da indústria; resultado será levado a governos

Criado há 15 dias pelo presidente da Federação, o Grupo de Trabalho tem participação de industriais e economistas cearenses

O pós-pandemia começa a ser planejado pela indústria cearense, com o objetivo de estabelecer uma estratégia de atuação para quando a contaminação pelo novo coronavírus não mais impedir a atividade econômica no Estado, segundo indica a primeira reunião de um Grupo de Trabalho (GT) comandado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante. O objetivo é elaborar um plano de desenvolvimento da indústria cearense.

“Vamos levar o resultado desse trabalho aos governos para que eles entendam que temos caminhos a serem seguidos, porque o empresário é quem realmente gera emprego e renda”, afirmou Cavalcante.

Criado há 15 dias pelo presidente, o GT tem participação de industriais e economistas cearenses, com o objetivo de discutir estratégias para o desenvolvimento industrial e formular um documento com soluções para a retomada da atividade econômica, que será apresentado em 90 dias aos governos federal, estatual e municipais.

Indústrias de todos os portes e sindicatos industriais serão ouvidos para constatar as reais necessidades.

O Grupo será liderado pelo primeiro vice-presidente da Fiec, André Montenegro, com a coordenação do assessor econômico da Federação, Lauro Chaves Neto. Farão parte ainda o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC) Marcos Soares, e o superintendente de Relações Institucionais da Fiec, Sérgio Lopes.

Ainda participaram, como representantes da academia, os economistas Sérgio Melo, Alcântara Macedo, Firmo de Castro, Célio Fernando, Luiz Eduardo Barros e Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Fiec.

Com certeza, com todos unidos, faremos um excelente trabalho para que nossos industriais e governos tenham um norte nesse pós-pandemia, disse Cavalcante.

Fonte: Diário do Nordeste em 03.06.20

Fiec lança estudo para orientar indústrias a produzirem itens de combate à pandemia

FIEC lança estudo para orientar indústrias a produzirem itens de combate à pandemia

A Federação ds Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) lançou, na última quinta-feira (21), o estudo “Estratégias para a Reorientação Produtiva da Indústria Cearense frente à Covid-19”. O objetivo do material é orientar os representantes do setor a produzirem itens de combate à pandemia do novo coronavírus.

O estudo contém um mapeamento de panorama geral; desenho técnico, materiais, equipamentos necessários; alternativas produtivas, patentes e possíveis empresas fornecedoras.

“O estudo consiste numa iniciativa para contribuir com aquelas indústrias que vejam a possibilidade conversão de suas produções industriais para os itens médicos essenciais de maior demanda pelo sistema de saúde”, explica Byanca Pinheiro, analista de Gestão e Prospectiva Estratégica do Observatório da Indústria.

Entenda
De acordo com a Fiec, o colapso do sistema de saúde, temido por consequência da disseminação do covid-19, não se dá apenas pela falta de leitos hospitalares ou da falta de profissionais da área da saúde. Conforme a instituição, além dos equipamentos de respiração mecânica, vários itens também são necessários para o tratamento eficaz dos doentes, tanto para aumentar suas chances de sobrevivência quanto para proteger os profissionais de saúde que estão incumbidos nesta tarefa.

O fornecimento de itens como luvas, máscaras, cateteres, tubos endotraqueais e outros listados neste documento, pontua a entidade, é fundamental para que as atividades hospitalares não cessem e para que nenhum paciente deixe de receber um tratamento digno.

Fonte: Marcia Travessoni em 25/05/20

PIB cearense cresce 2,11% em 2019 e tem desempenho melhor que o nacional

Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará teve desempenho melhor que o nacional em 2019. Enquanto o indicador teve crescimento de 2,11% no estado, Brasil cresceu apenas 1,1%. Setor com maior destaque foi a indústria, que teve retomada no ano passado após queda em 2018 ocasionada pela greve dos caminhoneiros.

Dos três setores que compõem o PIB – Indústria, Serviços e Agropecuária – o primeiro apresentou crescimento de 4,08% no Ceará, em 2019, bem acima do nacional: de 0,5%. Já o segmento de Serviços fechou o ano passado com elevação de 1,78%, também superando o índice no Brasil: de 1,3%. Já o setor agropecuário cearense evoluiu 1,33% em 2019, desempenho equivalente ao nacional, que foi de 1,3%.

O coordenador de contas regionais do Ipece, Nicolino Trompieri, explica que melhor desempenho do Ceará em comparação ao Brasil se dá em grande parte devido ao fato de o Ceará ter um setor de serviços mais abrangentes, principalmente no comércio e turismo. Ele também destaca o crescimento da produção de energia em cerca de 40% ligado à ativação das termelétricas, o que levou a um crescimento maior da indústria.

No setor industrial do Ceará, em 2019, o melhor resultado ficou com o segmento de Eletricidade, Gás e Água (SIUP), com 11,33%, seguido pela Construção Civil, com 3,88%, e Transformação, com 1,25%, enquanto a Extrativa Mineral amargou declínio de -7,21%. Já no setor de Serviços, o melhor resultado ficou com o Comércio, com 4,07%, seguido por Intermediação Financeira, com 2,18%; Transportes, com 1,98%; Alojamento e Alimentação, com 0,98%, e Administração Pública, com 0,26%. Outros Serviços decresceu -1,79%.

Nicolino pondera que, apesar dos números positivos referentes a 2019 não se pode ainda ter uma perspectiva otimista para esse ano. “O momento é de muita cautela para a previsão de 2020 por causa dos efeitos negativos muito grandes da pandemia, são efeitos que passam por várias atividades. É uma crise muito diferente de outras, que tem um problema sanitário, que tá afetando fortemente toda a economia. Por conta desses vários efeitos ainda é cedo para a gente poder dar um tamanho desse efeito negativo para a economia”, analisa.

Antes da pandemia, a projeção é que o PIB cearense crescesse 2,38% em 2020, enquanto o Brasil cresceria 2,25%. Conforme Trompieri, o Ipece está revendo as projeções e analisando os impactos da paralisação da economia para poder traçar novas perspectivas. “Daqui a um tempo a gente deve divulgar a primeira previsão mais apurada de acordo com os últimos fatos. Temos que aguardar o mês de junho, quando a gente marca o PIB do primeiro trimestre, assim como o Brasil”, diz.

Ipece também divulgou o Ipece Conjuntura – Boletim da Conjuntura Econômica Cearense, documento que traz uma análise mais completa do último trimestre. “Detalha bem mais os números retratados no PIB, analisa vários outros indicadores, comércio, indústria, de forma mais detalhada que o próprio número do PIB. É um complemento”, coloca Nicolino.

Fonte: O Otimista em 15.04.2020

Produção industrial avança no CE em novembro, revela IBGE

Produção industrial avança no CE em novembro, revela IBGE

A produção industrial avançou 3,4% no Ceará em novembro, conforme aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. Além do Ceará, dos 15 locais pesquisados, apenas Rio de Janeiro e Mato Grosso tiveram avanço, 11 Estados tiveram recuo.

A pesquisa avaliou a variação em relação ao mês de outubro. O resultado de novembro de 2019 comparado ao do ano anterior, foi de crescimento de 3% no Estado do Ceará. De acordo com o IBGE, o destaque foi para o crescimento na variação de fabricação de outros produtos químicos (38,6%) e fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (35,4%). No entanto, a metalurgia foi a principal influência negativa (-30,3%).