Ambiente promissor fará Ceará avançar na inovação, aponta estudo

Ambiente promissor fará Ceará avançar na inovação, aponta estudo

Segundo índice de inovação 2020, elaborado pela Federação das Indústrias do Ceará, o Estado apresenta uma capacidade para a inovação maior do que o seu real desempenho neste ano, o que sinaliza mais desenvolvimento futuro

Assim como em 2019, o Ceará ficou na 13ª posição no ranking nacional de inovação elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) em 2020. No Nordeste, o Estado ficou na 3ª colocação, atrás de Pernambuco (11º) e da Paraíba (12º), segundo o Índice Fiec de inovação dos estados. No entanto, os demais indicadores sinalizam a formação de um ambiente promissor que deve fazer o Estado avançar nos próximos anos.

No ranking de “capacidades”, que avalia o ambiente para inovação dos estados, o Ceará ficou na 11ª posição, e no ranking de “resultados”, que avalia a inovação em si, o Estado ficou na 13ª colocação.

Apesar da melhora no ranking de capacidades, passando da 13ª colocação em 2019 para a 11ª posição neste ano, o Ceará manteve o 13º lugar tanto no ranking de resultados como no ranking geral. Para a Fiec, essa discrepância demonstra “uma aptidão ociosa do Ceará, uma capacidade maior que seu real desempenho, e que poderia estar sendo mais bem aproveitada para a efetividade de inovação”.

Embora o Ceará não tenha avançado em termos gerais, o economista Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Fiec, destaca a qualidade da pós-graduação, da participação de mestres e doutores na indústria e da produção científica. No entanto, ele diz que a indústria local não se beneficia completamente do potencial da produção acadêmica. “A qualidade das instituições tem evoluído muito nos últimos anos, mas a gente não consegue traduzir isso em resultado”, diz. “Os nossos mestres e doutores não têm conseguido aumentar o número de patentes no Estado, o que nos deixa na 19ª colocação no item ‘propriedade intelectual’. Além disso, estamos apenas na 23ª posição quanto à competitividade global dos setores tecnológicos, porque a nossa indústria ainda é muito concentrada em setores de baixa tecnologia”.

Produção científica

De acordo com o estudo, o Ceará ficou na 10ª posição tanto em “produção científica” como em “inserção de mestres e doutores na indústria”. No quesito “qualidade da pós-graduação”, ficou em 11º e em “qualidade da graduação”, em 16º. Para Muchale esses indicadores poderão ter reflexo no resultado geral dos próximos anos. “Como a capacidade de inovação do Estado está em uma melhor posição, é possível que haja um ganho no futuro. Fica mais fácil alavancar porque já há uma base de ciência e tecnologia no Estado. E isso nos deixa otimista”.

Ciência e tecnologia

Com relação aos investimentos públicos em ciência e tecnologia, o Ceará aparece na 14ª colocação no País e na 5ª posição no Nordeste. O indicador considera as despesas com ciência e tecnologia como porcentagem das despesas totais. “O investimento público em educação não tem trazido o mesmo ganho dos investimentos do setor privado”, diz Muchale.

Para o economista, a atração de mestres e doutores para a iniciativa privada tem sido um dos desafios para alavancar a inovação no Estado. “Essas capacidades seriam intensificadas com a inclusão dessas pessoas no setor privado, que apresenta uma maior capacidade para o desenvolvimento da inovação, transformando com mais velocidade conhecimento em riqueza. E o Ceará tem uma situação fiscal que favorece esses investimentos”, diz.

Para a Fiec, ao criar um ambiente propício por meio de investimentos, “o setor público pode ser altamente eficaz em mitigar” incertezas e estimular o setor privado a investir em inovação. “Parte fundamental desse apoio se dá por meio do investimento público em Ciência e Tecnologia (C&T), o qual funciona como catalizador do investimento privado, atraindo novos atores e compartilhando os riscos inerentes ao processo”.

Infraestrutura

Além dos investimentos diretos em ciência e tecnologia, Muchale diz que empreendimentos como a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) é de extrema importância para o aumento da competitividade e desenvolvimento de áreas relacionadas à inovação, já que proporciona um intercâmbio e concorrência com mercados mundiais.

“A ZPE traz uma competitividade autêntica, sendo um vetor de desenvolvimento muito importante para o Estado. Mas, para isso, a gente precisa atrair indústrias intensivas em inovação e tecnologia. A gente já tem uma academia com robustez técnica, o que precisamos agora é de integração”.

No quesito “infraestrutura e inovação”, o Ceará ficou na 11ª colocação no Brasil e na 3ª posição do Nordeste, atrás de Pernambuco (8º) e Sergipe (9º). “O Ceará está bem na parte de infraestrutura de tecnologia, mas ainda está mal no que se refere a parques tecnológicos”, diz Muchale.

Fonte: Diário do Nordeste em 12.10.2020

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes organizações brasileiras

A M.Dias Branco entrou no ranking das 100 empresas que mais se destacaram no âmbito da inovação. É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas brasileiras.

A entrada no grupo se deu após a companhia cearense ter realizado duas edições do programa Germinar (em 2018 e 2019).

“Esse reconhecimento do mercado nos mostra que estamos no caminho certo de conexão com o ecossistema de startups, trazendo cada vez mais soluções e inovações tecnológicas para a nossa empresa, além de auxiliar empreendedores a se desenvolverem”, afirma o diretor executivo de P&D da Companhia, Fernando Bocchi.

São avaliadas tanto as empresas quanto as startups. O levantamento feito este ano apontou que houve um crescimento exponencial no relacionamento entre startups e grandes empresas, revelando que nos últimos 12 meses, 1.635 empresas estabeleceram parcerias com startups, um crescimento de 20 vezes em cinco anos de dados apresentados pelo movimento.

Fonte: Focus em 03/09/2020

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M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes organizações brasileiras

A M.Dias Branco entrou no ranking das 100 empresas que mais se destacaram no âmbito da inovação. É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas brasileiras.

A entrada no grupo se deu após a companhia cearense ter realizado duas edições do programa Germinar (em 2018 e 2019).

“Esse reconhecimento do mercado nos mostra que estamos no caminho certo de conexão com o ecossistema de startups, trazendo cada vez mais soluções e inovações tecnológicas para a nossa empresa, além de auxiliar empreendedores a se desenvolverem”, afirma o diretor executivo de P&D da Companhia, Fernando Bocchi.

São avaliadas tanto as empresas quanto as startups. O levantamento feito este ano apontou que houve um crescimento exponencial no relacionamento entre startups e grandes empresas, revelando que nos últimos 12 meses, 1.635 empresas estabeleceram parcerias com startups, um crescimento de 20 vezes em cinco anos de dados apresentados pelo movimento.

Fonte: Jornal Focus em 03.09.2020

IEL Ceará lança Hub de Empreendedorismo e Inovação nesta quarta-feira (2/9)

IEL Ceará lança Hub de Empreendedorismo e Inovação nesta quarta-feira (2/9)

O Ceará vai ganhar, nesta quarta-feira (2/9), um novo espaço voltado à conexão entre ideias inovadoras e empresas, com foco na indústria. Será lançado o Hub de Empreendedorismo e Inovação do IEL Ceará, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará), em parceria com o Sebrae, com o objetivo de impulsionar a inovação na indústria cearense e promover o desenvolvimento do setor. O lançamento ocorrerá às 17h, em um evento online, com a palestra “Transformando ideias em negócios inovadores”, a ser ministrada pela consultora Roseanne Pimentel. Na ocasião, o IEL Ceará irá lançar também o primeiro edital de fomento ao desenvolvimento de negócios para a indústria, numa parceria com a Prefeitura de Fortaleza. Em seguida, outros editais serão lançados com a inclusão de novos parceiros, inclusive o Sebrae que será um grande parceiro do IEL/CE em mais essa ação.

A superintendente do IEL, Dana Nunes, explica que o Hub de Empreendedorismo e Inovação do IEL Ceará é mais que um espaço de ideias. A proposta é fazer um link entre ideias e indústrias. Além de ser um ambiente para geração de soluções, será um local também onde as ideias mais maduras serão mapeadas e trabalhadas para que possam efetivamente ajudar as indústrias a superarem seus desafios.

Na prática, será um espaço para empreendedores criarem negócios e produtos transformadores. O hub tem a proposta de ser uma ambiência que inspire a geração de novas ideias, a troca de conhecimentos e que acelere a transformação dessas ideias em negócios, produtos e processos inovadores para o mercado, utilizando mentorias, metodologias ágeis, abordagens de gamificação, entre outras. Podem participar empreendedores com negócios já constituídos ou aqueles que querem abrir um negócio, além de startups.

“Desde o início da gestão do presidente Ricardo Cavalcante, o IEL Ceará inova não só na oferta de soluções para as empresas, mas também se reinventando enquanto instituição. Buscamos nos aproximar cada vez mais do mercado, das empresas, e hoje somos um IEL diferenciado. Sentimos a necessidade de ir além, já que o IEL Ceará passou a coordenar todo o programa de inovação do Sistema FIEC. Percebemos que não basta ter ideias inovadoras, precisamos ter uma ambiência em sinergia com o ecossistema de inovação para tirar as boas ideias do papel e fortalecer a indústria cearense. Então, o nosso propósito é criar uma ambiência para que isso possa de fato ocorrer e que não seja só um espaço de ideias, mas de soluções concretas para a indústria, que façam nossas empresas se desenvolverem e prosperarem”, justifica.

De acordo com ela, todos os sindicatos associados à FIEC serão envolvidos na ação de forma que as soluções criadas no hub possam beneficiar todos os segmentos industriais.

A primeira ação do hub será o lançamento de um edital, em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, que irá selecionar ideias para pré-incubação, voltadas ao setor industrial. Serão selecionadas 30 ideias que receberão apoio para o desenvolvimento de soluções aos principais desafios da indústria cearense. As ideias selecionadas poderão crescer de forma acelerada e ganhar escala, contando com toda a infraestrutura do Hub, capacitação, uma rede de mentores, networking e possibilidade de acesso a financiamento. Outros detalhes do edital serão divulgados no dia do lançamento.

“O grande diferencial do Hub do IEL Ceará, que é também nosso maior desafio, será acelerar as ideias, prototipá-las, testá-las e implementá-las nas empresas, tudo muito alinhado com nossas diretrizes e parceiros. Vamos contribuir fortemente com esse desenvolvimento incentivando o empreendedorismo e as ações inovadoras. No processo de ideação e execução, contaremos com a parceria das outras casas do Sistema FIEC – SESI e SENAI – e com o SEBRAE/CE”, destaca Dana.

Serviço:
Lançamento do Hub de Empreendedorismo e Inovação do IEL Ceará
Data: 2/9/2020
Horário: 17h
Evento online
Informações: 3421-6515/6516 ou 99270-7210

Fonte: Sfiec em 02/09/2020

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UFC cria primeiro condomínio de inovação e empreendedorismo do NE

UFC cria primeiro condomínio de inovação e empreendedorismo do NE

Além de abrigar startups e empresas juniores, complexo também investirá em Inteligência artificial (IA) em parceria com universidade chinesa. Fundo criado irá ajudar no desenvolvimento dos projetos

O primeiro Condomínio de Inovação e Empreendedorismo do Nordeste estará vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC) e será inaugurado em agosto. Instalado em um prédio de cinco pavimentos e mais de 2 mil metros quadrados de área construída, será a sede administrativa do Parque Tecnológico da UFC, da Escola Integrada de Desenvolvimento e Inovação Acadêmica (EIDEIA), da Agência de Inovação (UFC Inova) e de um centro de pesquisa em inteligência artificial.

Pensado como um espaço de conexão entre a universidade e os setores produtivos, o reitor da UFC, Cândido Albuquerque, diz que o Condomínio e Parque Tecnológico, instalado no Campus do Pici, buscarão acolher as demandas das empresas e da sociedade, desenvolvendo soluções.

O reitor lembra que todas as universidades no mundo têm espaços voltados ao desenvolvimento de tecnologia com pesquisa aplicada. “Hoje [ontem], mostramos nosso condomínio de empreendedorismo, que é um espaço onde o aluno vai poder desenvolver suas ideias e onde as startups e empresas juniores poderão apresentar suas pesquisas ou produtos aos empresários”, diz.

Além do condomínio, as instalações do complexo também incluirão uma incubadora de startups e espaço de coworking para atender estudantes, pesquisadores, executivos, empresários e gestores públicos. Abrigará ainda células da FIEC, Fecomércio e Sebrae, bem como agências juniores da universidade que não possuem sede própria. Segundo Albuquerque, o Nutec e a Embrapa serão alguns dos condôminos. “O condomínio será uma porta de entrada. Se um empresário precisar de uma pesquisa ou desenvolver uma solução ou produto, ele procurará nosso condomínio, podendo começar pela Sala da Fiec, de onde será encaminhado para o professor especialista na área

Laboratórios

Mais de 200 laboratórios da universidade cearense, que agora serão multiusuais, estarão conectados ao complexo. O Condomínio de Empreendedorismo e Inovação está vinculado a todas as áreas (Saúde, Tecnologia da Informação, Educação, Engenharia, Construção Civil, dentre outras. “Todos os professores da UFC terão acesso aos laboratórios e o aluno que tiver uma grande ideia, mas não tem o dinheiro ou espaço para desenvolver seu projeto, poderá ir para lá. “Hoje, eles fazem isso nos corredores ou bibliotecas da instituição”.

No quinto andar do edifício funcionará o Instituto de Inteligência Artificial, que estará vinculado ao gabinete do reitor e à Universidade Nankai, na província de Nankai (China), numa parceria entre as duas instituições. Albuquerque ressalta que a universidade chinesa se destaca no desenvolvimento de inteligência artificial. “Lá estão sendo desenvolvidos robôs para realização de cirurgia á distância via tecnologia 5G”.

Fundo próprio

A Universidade Federal do Ceará também criou um Fundo Patrimonial que permitirá à instituição ser sócia das empresas que forem geradas no Parque Tecnológico. Cândido Albuquerque espera que o fundo seja operacionalizado ainda este ano. “Estamos regulamentando para fixar o aporte inicial de recursos, mas o valor ainda não está definido”. Os recursos virão da receita própria da UFC, do aluguel de imóveis da instituição, das livrarias, restaurantes e da venda de imóveis não são utilizados pela universidade. “O Fundo tem ainda essa possibilidade de receber doações da iniciativa pública e privada e, fundamentalmente, de pessoas físicas”, diz o reitor.

No complexo também estará instalado um escritório de negócios voltado a discutir e firmar acordos de patentes entre a universidade e as empresas que desenvolverem produtos. O percentual de participação da UFC nessas patentes não será fixo. Albuquerque diz que ele será negociado caso a caso. No térreo do edifício haverá uma sala que funcionará como uma espécie de showroom de tudo o que está sendo ou foi produzido pelas empresas incubadas. Lá, empresários poderão conhecer os projetos e pesquisas que poderão agregar valor ao produto que ele busca desenvolver.

Presidentes de sindicatos já agendaram reuniões com pesquisadores

O reitor Cândido Albuquerque recebeu os presidentes da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, ontem (30), no Pici, onde apresentou o empreendimento. A comitiva contou ainda com a presença de cerca de 10 presidentes de sindicatos industriais, interessados na potencialidade dos projetos que poderão ser desenvolvidos no local.

Cândido Albuquerque diz que, após a visitação, alguns negócios foram apalavrados e reuniões agendadas para a próxima semana. “A ideia foi muito bem recebida pelos presidentes”, diz. O presidente da Fiec, que também preside o Conselho Deliberativo do Sebrae-CE e representou a instituição na ocasião, acredita que através dessa iniciativa será possível alinhar demandas do setor produtivo às pesquisas desenvolvidas na universidade, beneficiando o desenvolvimento do Estado. Para Ricardo Cavalcante, o condomínio é um marco histórico que possibilitará a união da academia com o setor produtivo em prol do desenvolvimento do Ceará.

“Todo o saber está na academia e, nesse sentido, é grande a contribuição que ela pode dar à sociedade e ao setor produtivo, encontrando saídas para problemas enfrentados no mercado. Esse condomínio será uma oportunidade para a gente desenvolver novos processos e novos produtos, tanto nas empresas do formato tradicional quanto nas startups. Será um novo momento para a gente da Federação e para a sociedade em geral também”, opinou.

Cavalcante destacou ainda o olhar contemporâneo e de projeção que o equipamento traz para a UFC. “O maior patrimônio do Ceará são as pessoas. Temos que parar de perder as inteligências daqui para outros estados e países. Se universidade e mercado estiverem unidos, poderemos não só reter esses profissionais, mas, ao mesmo tempo, dar à sociedade as respostas que ela demanda”, acrescentou.

O presidente da Fecomércio, Maurício Filizola, destacou que o setor produtivo já está alinhado, atuando em cooperação, em diversas ações e agora a universidade chega para somar. “Quando o setor produtivo se une com a universidade nós temos a possibilidade de ampliar essa interação e dar mais resultado para a economia e para o desenvolvimento da sociedade. O condomínio é uma extensão do que estamos fazendo, agora com a universidade, para que na prática a gente traga ferramentas de apoio aos empresários em benefício também do desenvolvimento da sociedade”, comentou.

A fala do presidente da Fecomércio foi bastante ligada ao momento atual, com setores como comércio, serviços e turismo entre os mais fragilizados pela pandemia do novo coronavírus: “A pandemia nos trouxe esse olhar de cooperação. E hoje nós estamos vendo aqui a cooperação sendo fortalecida entre a Universidade, a indústria, o comércio. Isso tem tudo para melhorar nossa economia e tornar nosso Estado, conhecido por seu povo resiliente, ainda mais grandioso. Antes, havia uma distância, que está sendo superada hoje”. Ex-aluno do Curso de Farmácia da UFC, disse sentir-se grato de estar colaborando com o crescimento da casa que o formou.

Fonte: O Otimista em 31/07/20

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Portugal é o 12.º país mais inovador da União Europeia

Portugal é o 12.º país mais inovador da União Europeia

Pela primeira vez, Portugal faz parte do grupo de países “fortemente inovadores”, atingindo a melhor posição de sempre no ranking do European Innovation Scoreboard 2020, publicação anual da Comissão Europeia.

Foi publicado a 23 de junho o European Innovation Scoreboard 2020, documento que fornece uma análise comparativa do desempenho da investigação e inovação nos países da União Europeia (UE), bem como em outros países europeus e países vizinhos regionais.

O estudo avalia os pontos fortes e fracos relativos aos sistemas nacionais de inovação e ajuda os países a avaliar as áreas nas quais precisam de concentrar os seus esforços para aumentar o seu desempenho em inovação. Para além disso, faz a distinção entre quatro tipos principais de atividade (condições estruturais, investimentos públicos e privados, atividades de inovação, impacto das atividades) que abrangem, no total, dez dimensões de inovação e 27 indicadores diferentes.

A edição 2020 do European Innovation Scoreboard destaca que o desempenho da inovação na UE continua a aumentar a um ritmo constante, e que, em média, o desempenho da inovação da UE aumentou 8,9% desde 2012, com o maior crescimento a verificar-se em Portugal, Lituânia, Malta, Letónia e Grécia.

Portugal é agora um país “fortemente inovador” e o 12.º mais inovador da União Europeia, ainda assim atrás da Suécia, que lidera o ranking da inovação e é seguida por países como a Finlândia, a Dinamarca, a Holanda e o Luxemburgo.

Em 2019, Portugal era líder do grupo dos países “moderadamente inovadores”, tendo em 2020 passado a integrar o grupo de países fortemente inovadores (aqueles que têm desempenho acima ou próximo da média da UE), onde estão os países acima referidos e também outros como a Alemanha e a França. Esta é a melhor posição de sempre de Portugal neste ranking sendo que, para além disso, é líder, pelo segundo ano consecutivo, na dimensão do ranking focada no nível de inovação nas pequenas e médias empresas (PME), seguido pela Finlândia, Áustria e Bélgica.

Segundo o estudo da Comissão Europeia, os pontos fortes em Portugal são o ambiente favorável à inovação, os sistemas de pesquisa e a introdução da inovação no mercado e nas organizações. De acordo com a publicação, o nosso país encontra-se acima da média da UE em indicadores como:

  • as publicações científicas em coautoria com autores fora do espaço comunitário;
  • a penetração da Banda Larga nas empresas;
  • o número de estudantes internacionais de doutoramento;
  • o registo de marcas comunitárias;
  • as despesas com inovação não-tecnológica;
  • a percentagem de empresas com formação em TIC;
  • a percentagem de PME’s com inovação de produtos ou processos, e também ao nível organizacional e de marketing;
  • a percentagem de PME inovadoras que colaboram com outras PME;
  • o emprego em empresas de elevado crescimento de setores inovadores.

Por outro lado, as dimensões em que o país apresenta resultados mais fracos são o impacto nas vendas e os vínculos e ativos intelectuais. Segundo o documento, Portugal encontra-se, ainda assim, abaixo da média europeia em indicadores como a disponibilidade de capital de risco privado, o investimento em I&D pelas empresas, o registo de patentes ou as exportações de serviços intensivos em conhecimento.

Fonte: Jornal Sapo em 17.07.2020

A transformação digital no Brasil, por Mariana Zonari

A transformação digital no Brasil, por Mariana Zonari

A grave situação de pandemia que estamos vivendo foi responsável por acelerar o – já necessário – processo de transformação digital no Brasil e no mundo. Dentro desse contexto, foi editada no Brasil a MP nº 931/2020, que possibilitou a realização de assembleias virtuais.

Com vários anos de atuação no segmento do mercado societário, o escritório de advocacia Albuquerque Pinto Soares Vieira Advogados, por meio do seu time de startups e direito digital, tem assessorado, com segurança jurídica e agilidade, diversas instituições a realizarem suas assembleias e votações se utilizando da tecnologia na formalização de atos.

Contatos:
Mariana Zonari
E-mail: mariana.zonari@albuquerquepinto.com.br
Fone: +55 85 3308 7300

Fonte: Mariana Zonari / APSV Advogados

Plataforma recebe inscrições de ideias inovadoras para economia

A plataforma Somos Um recebe, até a próxima quinta-feira (16), inscrições gratuitas de ideias e soluções inovadoras para a economia pós-pandemia. Os inscritos concorrem à premiação nos valores de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil

A situação de paralisação das atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus tem provocado novas perspectivas sobre a economia. Enquanto a crise de saúde pública bloqueia o modo habitual de produção das empresas e organizações, parte da sociedade já se inquieta para emplacar um novo paradigma de negócios no Ceará.

Atrás de encontrar essa inovação, o Desafio Retoma Ceará está com inscrições abertas para gestores públicos, empresários e executivos de empresas privadas, agentes do setor financeiro, professores e estudantes universitários, lideranças comunitárias e demais pessoas interessadas em colocar em prática ideias para uma “nova economia”.

Até a próxima quinta-feira (16), a plataforma online Somos Um, em parceria com o Ninna Hub e a Grow+, inscreve gratuitamente propostas inovadoras nesse sentido. As três melhores ideias concorrem às premiações de R$ 5 mil (primeiro colocado), R$ 3 mil (segundo), e R$ 2 mil (terceiro). As inscrições são individuais ou por equipe, de acordo com o regulamento exposto no site.

“O legal é juntar, por exemplo, um gestor público, com alguém que entende de finanças e parte tributária, com empresário, com o comerciante do bairro, pra ele dizer qual é a dificuldade dele e eles pensarem juntos numa solução”, observa a empresária Ticiana Rolim Queiroz, uma das idealizadoras da iniciativa.

O regulamento sugere uma série de temas para direcionar as ideias: aspectos tributários; economia informal, empreendedores informais e informalidade na economia; ampliação e complementação de renda; e desburocratização da economia. E as propostas devem beneficiar, sobretudo, trabalhadores informais, microempreendedores individuais, microempresários e profissionais liberais.

O objetivo é que as ideias beneficiem diretamente os informais (Artesãos, ambulantes, costureiras, diaristas flanelinhas e outros), Micro Empreendedores Individuais – MEI (Cabeleireiros, manicures, mestre de obras e outros), as Micro Empresas – ME (Mercadinhos, salões de beleza, lanchonetes, lojas de roupas e outros) e profissionais liberais, como advogados, consultores, psicólogos, professores / instrutores e outros.

Início

Ticiana Rolim recapitula que a ideia do Desafio surgiu após cinco dias de quarentena no Ceará. Ao lado de outros empreendedores, a empresária refletiu sobre a necessidade de criar uma oportunidade para as pessoas que tivessem dificuldades de inovar neste período de crise.

“É uma chance de elas colocarem o que criam em prática. Ao invés de só colocar a culpa no governo, é sair do jogo de acusação e ser protagonista, fazer a diferença. A pergunta é ‘como colocar meus dons e talentos a serviço dessa pandemia?'”, sugere ela.

Orientada por um pensamento de desenvolvimento sustentável, a empresária conta que, ainda no mês passado, chegou a dar palestras para outros empresários sobre o que seria a “nova economia”. Ela defende como a sociedade agora precisa encontrar, diante dos efeitos da pandemia, um meio termo entre o “capitalismo selvagem” e a paralisação atual, dois polos de um mesmo pêndulo.

“São dois extremos e nenhum é sustentável. Então é preciso ter calma, refletir e pensar numa forma equilibrada de como ganhar dinheiro e mudar o mundo”, vislumbra.

Até a próxima quinta (17), a plataforma online Somos Um, em parceria com o Ninna Hub e a Grow+, inscreve gratuitamente propostas inovadoras para os períodos de crise e pós-crise econômica

Inscreva-se: http://www.somosumce.com.br/

Fonte: Diário do Nordeste em 13.04.2020