M. Dias Branco vai recomprar ações

M. Dias Branco vai recomprar ações

O conselho de administração da M. Dias Branco aprovou ontem um programa de recompra de ações, para adquirir até 10% dos ativos em circulação. Presidida por Ivens Dias Branco Jr desde 2014, a companhia atualmente exporta para 37 países e gera mais de 18,5 mil empregos diretos em 15 fábricas no Brasil.

Nestas unidades são produzidas massas, biscoitos, misturas para bolo, margarinas, torradas, snacks, gorduras vegetais e farinha e farelo de trigo de diferentes marcas, como Adria, Vitarella, Richester, Pilar, Fortaleza, Piraquê, Finna e outras.

Para os próximos anos “a nossa expectativa é de melhora e continuarmos a realizar investimentos, como, por exemplo, o novo e maior moinho de trigo do Rio Grande do Sul, que inauguramos recentemente”, avalia Ivens Jr. , ressaltando ainda que a empresa estruturou uma área de exportação para ganhar cada vez mais relevância no mercado externo, e assim avançar no processo de internacionalização de forma robusta e sustentável nos próximos anos.

Ivens também continua avaliando oportunidades de crescimento por aquisições, levando em frente as iniciativas de crescimento orgânico. Apuramos que ano passado, a Bauducco voltou a ser sondada, após a aquisição da Piraquê.

Fonte: Balada In em 21.01.20

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

O setor de energia renovável detém a maior fatia do bolo de aplicações. Indústria, construção civil, infraestrutura e saúde são também setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e geração de empregos

Apesar de ritmo ainda lento para a retomada da economia brasileira, o Ceará começa 2020 com mais de R$ 9,02 bilhões em investimentos privados já confirmados para este ano. Indústria, construção civil, energias renováveis, infraestrutura e saúde são alguns setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e, consequentemente, geração de empregos no mercado de trabalho cearense.

Somente o segmento de energias renováveis deve representar maior parcela do aporte garantido para impulsionar a economia cearense nos próximos anos. Com os projetos eólicos, solares e linhões de infraestrutura, frutos de leilões realizados em anos anteriores, devem ser aplicados R$ 7,9 bilhões, incluindo o mercado livre.

De acordo com Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis, alguns projetos já entraram em andamento neste início de ano e outros têm prazo de execução até 2024. Dentre os municípios estão Fortim, Milagres, Limoeiro do Norte, Caucaia, Lavras e Trairi.

E, apesar de incertezas em relação ao novo marco da geração distribuída no Brasil (quando o consumidor produz sua própria energia) – já que novas regras estão em discussão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) -, este é um segmento que deve continuar em expansão no Estado.

O Complexo Industrial do Pecém (Cipp), por exemplo, pretende investir R$ 450 mil em placas solares para gerar energia para abastecer o prédio comercial, o bloco de utilidade de serviços e o carregamento de carros elétricos. A Universidade Federal do Ceará e Instituto Federal do Ceará (IFCE) também possuem iniciativas nesta área.

Dentre as novas operações já confirmadas, está a chegada da Klabin, a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, com uma fábrica de caixa de papelão ondulado em Horizonte (CE). Em setembro do ano passado, a empresa anunciou que R$ 48 milhões já foram aprovados pelo Conselho para primeira fase de investimentos.

Na saúde, é a instalação do primeiro centro de distribuição da Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil, no município do Eusébio, que tem gerado boas expectativas de negócios no setor neste início de ano. A inauguração de um centro no Ceará faz parte da estratégia de expansão do grupo que pretende até 2022 produzir 17 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Anunciado pelo Governo do Estado há três anos, o Polo Químico de Guaiúba também deve começar a receber as suas primeiras seis indústrias neste ano. São estas: Wana Química Ltda; Intrapack Indústria e Comércio de Plástico Ltda; Indústria de Móveis CB Ltda.; Fortfix; SL Plast e a Forpack Indústria de Embalagens Ltda.

De acordo com o presidente do Sindiquímica, Marcos Soares, somados, os investimentos devem girar em torno de R$ 40 milhões. Outras 12 empresas estão previstas para 2021. “Estamos só esperando fazer a ligação da energia para as empresas iniciarem as obras. Algumas já iniciam a operação ainda neste primeiro semestre”.

Além disso, a fábrica de cimento Votorantim, instalada há mais de dez anos no Pecém, também anunciou R$ 200 milhões em expansão no local, que teve o ponto de partida ainda em 2019 e segue ao longo deste ano. A previsão é que a empresa aumente a produção em até 800 mil toneladas por ano e a expectativa é que novos empregos sejam gerados na região.

Há também o saldo das obras de modernização do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, que não entraram no cálculo dos investimentos. De acordo com a Fraport, até 2020 devem fechar R$ 1 bilhão. A aplicação iniciou em 2018, com a expansão do terminal.

Ainda há 5% de obras restantes para novos banheiros no desembarque doméstico, controle de passaporte eletrônico no canal internacional de entrada e saída do País e novo local para o desembarque internacional, no mesmo piso do atual. Mais 200 vagas serão disponibilizadas no estacionamento; e a pista de pouso e decolagem será ampliada em 210 metros. A empresa não divulgou quando já foi aplicado.

Na Construção Civil, a empresa italiana Planet Smart City anunciou investimento de US$ 40 milhões para a criação de uma cidade inteligente em Aquiraz. O empreendimento deverá ser inaugurado neste ano. (Colaboraram Irna Cavalcante e Bruna Damasceno)

Fonte: Jornal O Povo em 12.01.20