A2IT Tecnologia: 5 dicas de Segurança da Informação para PMEs

A2IT Tecnologia: 5 dicas de Segurança da Informação para PMEs

São muitos os detalhes e problemas a gerir numa pequena ou média empresa, e nos dias de hoje, em que o uso da tecnologia da informação se tornou uma constante, as adversidades passaram a ser mais complexas.

Garantir a segurança da informação é, por isso, essencial para o sucesso de qualquer negócio.

Hoje partilhamos consigo 5 dicas para gerir a segurança da informação das pequenas e médias empresas.

1. Estabelecer uma política de segurança da informação

Criar uma política de TI deve ser uma prioridade máxima em qualquer empresa.

Desta forma, é possível que todos os funcionários tenham noção de todas regras e expectativas, desde códigos de acesso até à privacidade dos clientes, o que permite um maior respeito pelas normas, e também, uma melhor organização dos processos.

2. Proteger os dados e fazer backups

Fazer backups é a forma mais fácil e segura de garantir que não corre o risco de perder a informação vital da sua empresa.

Caso necessite de ajuda profissional para o conseguir de forma eficaz e segura, a A2it Tecnologia tem disponível o serviço A2it Cloud Backup.

3. Manter o software atualizado

Manter os sistemas atualizados, de preferência de forma automática, é fundamental para garantir a segurança da informação na sua empresa.

Já que a maioria dos ataques de hackers e “vírus” surgem devido a pequenas falhas de segurança, atualizar o software mantém a informação protegida!

4. Instalar softwares de segurança

Softwares que mantenham todos os seus recursos protegidos – servidores, computadores, tablets, smartphones e outros dispositivos – vão fazer com que seja possível evitar malware, phishing ou outros ataques comuns na Internet.

5. Terceirização de Serviços de Segurança

Se a sua pequena ou média empresa não possui recursos financeiros ou humanos para gerir a segurança da informação do negócio, deverá contratar uma empresa especializada para o efeito.

A A2it Tecnologia oferece soluções de segurança que o vão ajudar a salvaguardar toda a informação da sua empresa de forma eficiente.

Contatos:
Lisboa Lisboa-PT
+351 212 765 265

Porto
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Fonte: A2IT Tecnologia

Indústrias de pequeno e médio porte podem se beneficiar das vantagens competitivas da ZPE Ceará

Indústrias de pequeno e médio porte podem se beneficiar das vantagens competitivas da ZPE Ceará

Estudo aponta potencial para negócios relacionados à transformação de minerais não metálicos, metalurgia, alimentos, máquinas e aparelhos elétricos, equipamentos de informática e eletrônicos. Uma combinação de infraestrutura e condições de negócios vantajosas não só para grandes indústrias, mas também para aquelas de pequeno e médio porte com foco na exportação.

Assim desenha-se uma nova fase para a ZPE Ceará, que, agora, com a implementação do setor 2, expande o leque de oportunidades para plantas industriais de todos os tamanhos, que buscam vantagens competitivas para atuar no mercado internacional.

Todas as atividades industriais exportadoras são bem-vindas, porém estudo de mercado desenvolvido pela subsidiária do Complexo Industrial e Portuário do Pecém revela grande potencial para negócios relacionados à transformação de minerais não metálicos, alimentos, máquinas e aparelhos elétricos, equipamentos de informática e eletrônicos, assim como metalurgia.

Considerando a pauta de exportações cearenses, a indústria de transformação de peixes e crustáceos, frutas, castanha de caju, ceras vegetais e rochas ornamentais (a exemplo de mármores e granitos) também podem, e devem, ter na ZPE Ceará forte aliada na expansão de seus negócios internacionais, ante os benefícios ofertados.

Leia a matéria completa no site do Trends CE

Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Não é de hoje que a participação dos pequenos negócios no mercado de crédito não condiz com a sua grande importância na economia nacional, que atualmente correspondem a 29,5% do PIB e mais da metade dos postos de trabalhos formais no país. Em análise feita pelo Sebrae com dados disponibilizados pelo Banco Central desde 2012 até o 1º trimestre deste ano, observa-se que enquanto a concessão média de crédito para os pequenos negócios foi de cerca de 14,7%, para as médias e grandes empresas esse percentual é acima de 85%. Com o avanço da pandemia, os problemas estruturais que dificultam o acesso ao crédito por parte das micro e pequenas empresas ganharam mais visibilidade.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a natureza da falta de acesso ao crédito por parte dos pequenos negócios decorre de problemas informacionais no mercado de crédito relacionados às características do segmento. “Os pequenos negócios têm muita dificuldade de prestar informações corretas e de qualidade para o sistema financeiro. Poucos tem sistema contábil e gestão financeira organizada. Dependendo dos critérios exigidos pelo banco, quanto mais informações corretas e de qualidade os empreendedores possam fornecer às instituições financeiras, maior a probabilidade de conseguirem empréstimos”.

A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 25 de junho e 30 de junho, com a participação de 6.470 empresários, mostrou que o aumento na proporção de empresas que buscam empréstimo (de 39% para 46%) não tem acompanhado o ritmo de liberação de crédito, que continua lento, com aumento de 16% para 18%. O levantamento também que revelou que entre os principais motivos para a recusa dos bancos, está a negativação (19%); sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das microempresas e empresas de pequeno porte.

Para ajudar os donos de pequenos negócios que pensam em buscar crédito ou que não sabem o que considerar como importante na hora de procurar uma instituição financeira, o Sebrae preparou orientações importantes:

1. Atenção ao controle financeiro com informações detalhadas do seu negócio
O dono do pequeno negócio precisa estar livre de restrições para ter êxito na solicitação de crédito, pois essa é a principal condição para ter acesso ao crédito. A maioria dos bancos faz esse tipo de exigência. A depender da política de crédito de cada instituição, esses fatores são mais ou menos relevantes e intensificados. Por isso, é tão importante ter melhor controle e cuidados com sua gestão financeira. Ter conhecimento sobre o próprio negócio e sobre os números é fundamental, com um registro contábil detalhado. São todas informações úteis para a tomada de crédito e, muitas, vezes exigidas pelas instituições financeiras.

2. Pesquise em outras instituições financeiras, além dos grandes bancos. Se você já procurou algum banco para solicitar empréstimo, mas não deu certo, não se deixe levar pela negativa. A 5ª edição da pesquisa sobre impacto da pandemia nos pequenos negócios mostrou que outras instituições financeiras, como cooperativas de crédito e bancos regionais estão com maior nível de aprovação de empréstimos para as micro e pequenas empresas. Para te ajudar nesta tarefa, o Sebrae criou uma coletânea com mais de 170 linhas de crédito para pequenos negócios que foram lançadas durante a pandemia. Você pode acessar aqui. O documento apresenta as linhas de crédito disponíveis em bancos públicos federais, bancos privados com atuação nacional, bancos regionais e agências de fomento, cooperativas financeiras e fintechs.

3. Avalie se não há alternativas que podem suprir a sua necessidade de crédito
Antes de buscar o crédito, procure analisar a real necessidade da sua empresa e garantir meios para um futuro pagamento. Avalie se há medidas alternativas que podem ser tomadas e que não envolvem o crédito propriamente dito, como negociação com os fornecedores para conseguir mais prazo para pagamento, descontos e renegociações de custos fixos. No momento em que muitos negócios estão com dificuldades, uma possibilidade é negociar.

4. Procure o Sebrae para receber orientações sobre crédito assistido.
Se você concluir que realmente precisa do crédito neste momento, mas ainda não se sente seguro para procurar uma instituição financeira, saiba que o Sebrae oferece a possibilidade de crédito assistido, em que você recebe orientações, inclusive para utilizar esses recursos da melhor forma. Na Caixa Econômica, por exemplo, pesquisa apontou que os empresários encaminhados pelo Sebrae tiveram três vezes mais chance de obter um empréstimo no banco. Conheça mais sobre o crédito assistido do Sebrae acessando este link. 

No Portal Sebrae, os empresários também podem encontrar diversos materiais informativos sobre controle das finanças para enfrentar a pandemia. Clique aqui para conhecer um conteúdo específico sobre quais os principais pontos que os bancos analisam para aprovar o crédito.

Fonte: Sebrae-ce em 15/07/20

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Caixa inicia crédito para micro e pequenas empresas

Caixa inicia crédito para micro e pequenas empresas

A Caixa Econômica Federal começou a operar, ontem, o programa de crédito para micro e pequenas empresas que conta com garantia da União e taxas de juros mais baixas do que as de mercado. O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foi aprovado pelo Congresso para facilitar o acesso ao crédito de pequenos negócios que sofrem com a pandemia do novo coronavírus.

A gestão do presidente Jair Bolsonaro foi criticada pela demora na implementação e regulamentação de um sistema de crédito emergencial para esse segmento. O início das operações se dá aproximadamente três meses após as primeiras medidas de restrição e isolamento social nos estados, com fechamento de empresas nas cidades.

O governo disponibilizou R$ 15,9 bilhões, que serão usados como garantia dos empréstimos. Todos os bancos podem aderir ao programa. A Caixa informou ter disponibilizado R$ 3 bilhões para essas operações. Empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões ao ano podem participar. Desse total, 80% dos financiamentos serão direcionados a companhias com faturamento de até R$ 360 mil ao ano.

O valor máximo liberado por CNPJ será de 30% da receita bruta anual observada em 2019. Os recursos poderão ser usados em capital de giro ou uma combinação de investimento associado a capital de giro. Empreendimentos que aderirem terão oito meses de carência para pagar a primeira parcela. O montante deverá ser quitado nos 28 meses seguintes.

Juros
A taxa de juros corresponde à Selic (hoje em 3% ao ano) acrescida de 1,25% ao ano. Inicialmente, o governo propôs uma garantia do Tesouro correspondente a 85% do valor das operações. Os 15% restantes das eventuais perdas deveriam ser honradas pelos bancos.
Diante da resistência de instituições financeiras e de parlamentares, Bolsonaro editou uma MP (medida provisória) que ampliou esse percentual para 100% de cada operação, limitado a 85% da carteira total oferecida pelo banco. “Com esse volume de garantias, nós conseguimos ofertar o crédito a uma base muito maior de empresas. Dada essa garantia, o risco de crédito é menor. Como consequência, poderemos emprestar para um número maior de empresas”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

De acordo com o executivo, a disposição do governo em assumir perdas faz com que os bancos criem disposição para emprestar a empresas com classificação de risco pior. “O rating de crédito da empresa poderá ser inferior ao que normalmente a Caixa realizaria em termos de operação”, afirmou.
Para captar o empréstimo, a empresa assumirá contratualmente a obrigação de não reduzir o número de empregados até 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito.

Solicitações
As operações devem ser solicitadas pelo site da Caixa (caixa.gov.br/pronampe). Uma ordem para as liberações deverá ser respeitada. Desde ontem, estão autorizadas empresas optantes do Simples. A partir do dia 23, micro e pequenas empresas não participantes do Simples. Em seguida, a partir de 30 de junho, MEIs (microempreendedores individuais).

Fonte: O Estado do Ceará em 17.06.20

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Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

O Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerão garantia emergencial para reduzir risco de pequenas e médias empresas na concessão de crédito. Medida provisória publicada, ontem, no Diário Oficial da União cria o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, com o objetivo de facilitar, durante o período de calamidade, o acesso de pequenas e médias empresas (PMEs) a novos empréstimos.

Segundo o Ministério da Economia, o modelo de estímulo ao crédito por meio da concessão de garantias foi usado por muitos países como medida para mitigar os efeitos da covid-19 no setor produtivo. O ministério acrescenta que no Brasil, durante este período, a carteira de crédito das instituições financeiras referente às grandes empresas aumentou de forma mais acelerada em comparação às pequenas e médias, tendo em vista o ambiente de incerteza e a expectativa de maior inadimplência desse segmento.

Com a publicação da Medida Provisória nº 975, o Ministério da Economia fica autorizado de imediato a aportar R$ 5 bilhões no Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. O programa será operado pelo BNDES, nos moldes do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI). Novos aportes do Tesouro poderão ser realizados até o final do ano de 2020, no valor total de até R$ 20 bilhões, por decisão do Ministério da Economia, conforme a performance do programa e necessidade de concessão de garantias.

O BNDES ficará responsável pela administração dos recursos e outorga das garantias aos agentes financeiros que emprestarem recursos no âmbito do Programa Emergencial do Acesso ao Crédito. A prestação de garantia será de até 80% do valor de cada operação da empresa com o agente financeiro.

De acordo com o ministério, os bancos terão que zelar por uma inadimplência controlada de sua carteira, incluindo todo o processo de recuperação de crédito. Para cada R$ 1 real destinado ao fundo, o ministério estima que possa garantir e destravar até R$ 5 reais em financiamentos às pequenas e médias.

Recursos
O Programa Emergencial de Acesso ao Crédito vai oferecer garantias para os empréstimos realizados até dezembro de 2020 às empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões (apurado em 2019). Ainda segundo o ministério, a utilização dos recursos será livre, portanto, as empresas beneficiadas poderão reforçar o seu capital de giro. O programa deverá estar regulamentado e operacional ao final do mês de junho.

Segundo cálculos da equipe técnica do Governo Federal, a constituição do programa tem relação positiva entre o custo fiscal do aporte e a efetividade da aplicação. “Esses estudos prévios estimam que, para cada R$ 100 do Tesouro Nacional aplicados no programa, há potencial de impacto de R$ 100 em salários de empregados nas firmas apoiadas, sem contar os benefícios indiretos da preservação dos negócios”, conclui o ministério.

Fonte: Agência Brasil em 03.06.20

Empresas Simples de Crédito são alternativa para pequenos negócios reforçarem o caixa

Empresas Simples de Crédito são alternativa para pequenos negócios reforçarem o caixa

Relacionamento próximo aos clientes facilita liberação de crédito e garante mais segurança na negociação

Criada há um ano pelo Governo Federal, a Empresa Simples de Crédito, conhecida como ESC, tornou-se um caminho alternativo para os donos de pequenos negócios que precisam de empréstimo neste momento de crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Além de oferecer condições mais facilitadas do que as dos bancos e outras instituições financeiras, a ESC atua exclusivamente com a oferta de crédito para as micro e pequenas empresas, incluindo o microempreendedor individual (MEI), em uma área limitada à sede da empresa e municípios vizinhos.

De acordo com o analista do Sebrae Adalberto Luiz, as Empresas Simples de Crédito assumem um papel importante no movimento de apoio aos pequenos negócios que enfrentam dificuldades durante a pandemia. “O fato de atuarem de forma bem próxima aos clientes garante uma relação entre as partes muito mais amigável. Além disso, como só podem atuar no município sede e nos limítrofes, a ESC promove o desenvolvimento local, ou seja, a riqueza gerada na região é investida na própria região”, avaliou.

Levantamento feito pelo Sebrae no dia 24 de abril mostra que atualmente existem 646 ESC constituídas no país, sendo que o capital disponível para operações está em torno de R$ 300 milhões. A maioria das ESC (80%) estão constituídas como microempresas, sendo que 67% delas fazem negócios com o MEI. O Sebrae foi um dos maiores defensores da criação dessa modalidade de negócio, como uma forma de ampliar e facilitar o acesso dos pequenos negócios ao crédito. “A ESC veio para romper uma das principais barreiras entre o empresário de micro e pequena empresa e o crédito, que é o excesso de burocracia”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Em Uberlândia (MG), o empresário Eduardo Milagre opera a primeira ESC criada em Minas Gerais, em maio do ano passado. Ele acredita que as Empresas Simples de Crédito estão segurando o mercado dos pequenos negócios durante a crise. Após o avanço do Covid-19, a empresa tem estreitado ainda mais o relacionamento com os clientes. “Estamos buscando nossa clientela para avaliar a necessidade de crédito, pois sabemos que eles estão precisando. Como conhecemos nossos clientes de perto conseguimos avaliar a situação de cada um e, até mesmo quando há alguma restrição, é possível liberar um crédito, pois acompanhamos o dia a dia da empresa”, contou. Em média, a Milagre Empresa Simples de Crédito realiza operações que variam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.

Recente pesquisa realizada pelo Sebrae, entre os dias 3 e 7 de abril, sobre o impacto do coronavírus nos pequenos negócios, mostrou que a maioria dos donos de micro e pequenas empresas (70%) não havia buscado empréstimo e entre os que buscaram, 60% tiveram a solicitação negada. O empresário Renato Bayer administra uma ESC em Porto Alegre desde agosto do ano passado. Ele considera que as Empresas Simples de Crédito conseguem operar negócios com mais segurança e menos burocracia por ter mais proximidades dos clientes, ao contrário dos bancos. “O empresário que procura crédito entra em contato direto comigo e rapidamente conseguimos avaliar os documentos necessários, fazer o cadastro e liberar o recurso, muitas vezes no mesmo dia, dependendo do caso”, explicou.

Desde o início da pandemia, ele observou um aumento da demanda por crédito de microempreendedores individuais (MEI). Segundo ele, o Sebrae tem um papel fundamental na orientação desses clientes, que ainda se sentem despreparados para a tomada de crédito. “Muitos perderam empregos ou buscam uma renda alternativa neste momento, mas não sabem muito bem como aplicar os recursos”, avaliou.

Orientação para o crédito
O Sebrae possui ampla rede de apoio aos donos de micro e pequenas empresas que enfrentam dificuldades durante a pandemia, com suporte online de equipe técnica especializada. Também oferece cursos de capacitação gratuitos na plataforma de ensino à distância, nas áreas de gestão financeira, fluxo de caixa, viabilidade de negócios, entre outras. Além disso, oferece diversas ações para orientar pessoas que desejam abrir uma ESC de forma consciente e segura. Para conhecer mais clique aqui. 

Fonte: SEBRAE em 04.05.20

Google oferece programa de mentoria gratuito para pequenas empresas

O Google lançou um novo programa de mentoria, em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), para ajudar as pequenas e médias empresas brasileiras durante a crise causada pelo novo coronavírus. No “Cresça com o Google”, empreendedores poderão tirar dúvidas e receber orientações de profissionais sobre gestão de negócios.

A mentoria é dada por 30 mentoras da RME. Durante dois meses, elas irão oferecer 120 sessões de 30 minutos diariamente para os empreendedores interessados. As conversas poderão ser sobre seis temas: vendas online; finanças e contabilidade; inteligência emocional para empreendedores; inovação e modelos de negócio; apoio jurídico; e marketing digital.

Cada pessoa só poderá participar de uma mentoria por tema a cada 30 dias. O agendamento para as sessões ficará aberto até o final de junho de 2020 no site. Para se cadastrar, é necessário ter uma conta Google. Antes da reunião, é preciso enviar dados pessoais, do negócio e as principais dúvidas sobre o tema.

De acordo com a empresa, a mentoria foi criada para auxiliar as pequenas empresas e também para oferecer uma renda extra às mentoras que estão participando do programa. “Com a pandemia do covid-19, pequenas e médias empresas precisam, mais do que nunca, ajuda para manter seus clientes, receitas e funcionários”, afirma Valdir Leme, head de marketing do Google Brasil.

No final de março, o Google anunciou que iria destinar 340 milhões de dólares em créditos no Google Ads para as pequenas e médias empresas do mundo. A companhia também liberou 20 milhões em espaço publicitário para anúncios de utilidade pública voltados para PMEs, como fundos de ajuda humanitária e programas governamentais.

Fonte: Exame em 28.04.2020

A crise do coronavirus vai quebrar minha empresa, e agora? Como se transformar em 4 passos

A crise do coronavirus vai quebrar minha empresa, e agora? Como se transformar em 4 passos

Me chamo Igor. Sou Empreendedor, futurista e arquiteto, fundei minha primeira iniciativa mais inovadora em 2010, um dos primeiros coworkings do Brasil, chamado Elephant, e de lá para cá participei de diversas iniciativas de inovação como aceleradoras de startups, co-fundei mais de 5 hubs de inovação pelo Brasil e mais atualmente um dos principais festivais de tecnologia socioambiental da America Latina, chamado Winds for Future.

Já estou em quarentena a mais de 10 dias, e todo dia minha cabeça muda um pouco, mas tenho uma hipótese que dificilmente irá mudar, a de que o mundo não é o mais o mesmo, e nunca mais será após a pandemia do corona.

A era corona talvez traga para o presente, o que só aconteceria apenas em 2025, 2030.. não sabemos, mas a verdade é, muito do que está acontecendo, já iria acontecer, está apenas sendo MUUUUITO MAIS acelerado, do que já era previsto.

Mesmo que a “cura”, ou tratamento contra o vírus, fossem descobertos HOJE, o mundo demoraria uns 3 a 4 meses para voltar ao normal (todos livres para sair de casa, exceto a 3a idade) e a economia, talvez 1.5 ou 2 anos… mas independente, o caminho não será o mesmo, não voltaremos para o mesmo estagio de um dia antes do corona. Muitos hábitos da sociedade vão mudar, outros que estavam a caminho, serão acelerados, por isso digo, o mundo já mudou, e não tem mais volta.

No Brasil, vamos sofrer ainda mais, pois a nossa mão de obra é muito carente de especialistas, e nossas empresas, mesmo as maiores, detêm pouca, ou nenhuma tecnologia autoral (de nível internacional). Nossos primeiros unicórnios (startups com valor de mercado de 1BI U$) , são principalmente empresas fintechs que conseguiram aproveitar a ruptura de um mercado monopolizado por 4 ou 5 bancos a décadas, e mesmo que já sejam startups gigantes, atuam na sua maioria nacionalmente, ainda precisando comprovar poder internacional de produto e expansão, para assim poderem competir num mercado tão monopolizado que é o mercado digital.

Mas, enfim, e nós? pequenas e micro empresas, nesse universo tão complexo, o que podemos fazer para se transformar e continuar com nossos negócios não apenas vivos, mas crescendo?! (opa, essa hora você deve ta me achando maluco).
Primeiramente, gostaria de enfatizar que meu intuito aqui é escrever um MAP (Mínima adaptação Viável) para micro e pequenos empreendedores, e não uma solução ou programa completo de re-invenção a-jato para todas as empresas. Cada empresa precisará analisar sua realidade e avaliar se é possível uma adaptação rápida ou mais lenta. A boa notícia nesse momento é que quanto menor sua empresa for, mais leve e rápido você poderá se mover e se adaptar.

Vamos aos próximos passos!

Passo 1: Você e sua família

Sua empresa perderá muitos ativos (físicos e recursos financeiros), mas não pode se dar ao luxo de perder você. Além da sua empresa, familia, amigos e entes queridos vão precisar de ajuda, e como as coisas ficaram “um pouquinho” mais difícil, você precisará esta 100% para enfrentar esse momento de transformação.
Comece em manter sua imunidade (física e psicológica) no mais alto padrão possível, da forma mais simples e barata.
– Durma de 7 a 8 horas por dia.
– Beba de 2.5 a 3 litros de água. Se não puder comprar ou não tiver filtro em casa, lembre-se da alternativa de ferver.
– Meditação (vai ajudar a manter você no controle, além de diminuir stress)
– Exercícios (existem muitas formas de se exercitar em casa, pesquise por “como se exercitar em casa” no google). (até essa etapa o gasto foi ZERO)
– Você precisará de menos energia, então avalie comer menos, mas de forma balanceada. (lembre que você estará menos ativo, e que não sabemos quanto tempo essa crise irá demorar, então melhor se adaptar agora).
– Cuide dos outros ao seu redor, lhe ajuda a manter um senso de propósito e passar por essa fase (alem de saber que se alguém precisar de ajuda, todos terão que cuidar daquela pessoa).

Passo 2: Seu ESPAÇO mudou, Sua ROTINA também

Entenda sua nova realidade e prepare sua nova infra-estrutura e rotina.
– Defina um lugar de trabalho tranquilo e ventilado.
– Prepare sua mesa com o que você mais gosta (plantas, porta retratos, objetos de decoração etc)
– Pense na ergonomia como uma todo; altura do computador, cadeira confortável (eu trouxe a mesa e cadeira do meu coworking).
– Escolha o ponto da casa onde a internet wifi seja mais veloz, ou mude o roteador de lugar.
– Reduza sua rotina de trabalho para 4 a 6 horas/dia (Sua rotina mudou completamente, entenda sua realidade e se adapte, pois você terá que economizar recursos que costumava utilizar para terceirizar vários serviços em casa, tais como preparação dos alimentos, lavar roupas, pratos, limpar a casa, cuidar de pessoas ou crianças próximas a você, sendo você agora, a pessoa responsável por isso, precisará de mais tempo, não adianta se iludir)
– Estude !!! mais do que nunca. Sugiro no mínimo 2 horas por dia, tem tempo sim, tire das redes sociais e Netflix. (vou começar sugerindo aprender outras línguas, quanto mais idiomas, maior sua capacidade de alcançar novos mercados, vamos lembrar (temos a vantagem do custo nesse momento, 1U$ = 5R$) ou seja, se nos capacitarmos e concorrermos com outros países, nossa proposta de serviço/produção já começa 5x mais barata. O inglês é falado por praticamente 1/3 do mundo, eu começaria por ai. (no final do artigo coloquei alguns mercados e tendências que serão aceleradas nesse momento).
– Corte custos! Priorize um bom plano de saúde, alimentos que tragam energia, e qualquer custo para manter sua casa funcionando e em segurança.

Passo 3: Mantendo sua “nova” EMPRESA

Controle emocional é a principal habilidade agora. Sugiro que a partir de agora, seu planejamento seja mensal, pois todos os dias, tudo pode mudar.
– Faça um planejamento mensal de Receita, por ex: abril, seja pessimista.
– Procure estancar o sangue! Equalize os custos para igualar as receitas, eu sei, é quase impossível, você terá que negociar desde aluguel, fornecedores, pedalar contratos que não possam ser quebrados, fazer o que for, lembre de quando você começou sem nem 1 real, é por ai.
– Para que você possa manter mais pessoas no time, mais talento e gente pensando, e reduzir o impacto de desemprego de forma generalizada, o ideal também é reduzir a carga de trabalho de todos, de 8 para 4 ou no máximo, 6 horas. Para as pessoas que não poderem ficar, eu não chamaria isso de demissão, e sim de “congelamento” de relação, pois nunca sabemos o dia de amanhã e tudo pode voltar ao normal em 2 ou 3 meses… Já que ninguém irá sair de casa, também não precisa pagar vale transporte.
– A partir do time de abril planejado, defina os horários de trabalho que todos possam estar de forma simultânea, e que canais de comunicação irão utilizar (indico o slack para mensagens e google hangouts para video conferências).
– De novo, evite sangramento e perca do caixa, você vai precisar dele no próximo capitulo dessa história.

Passo 4: Crie a empresa que vai destruir a sua. Foque TODA a sua energia e recursos em DESMATERIALIZAR, DESMONETIZAR E DEMOCRATIZAR SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS

Se você já tiver produtos ou serviços digitais que geram alguma receita, AGORA é hora de focar neles, mas existe uma diferença, a desmonetização do mundo será grande e você precisa estar preparado para precificar bem o seu produto. Eu imagino que serviços que ja tem preços baixos, com a alta demanda e novo potencial de escala, deverão ficar ainda mais baratos, pois o potencial de crescimento nesse momento é gigante.

E se você NÃO tiver produtos ou serviços digitais? junte as pessoas mais inovadoras da sua empresa, e faça um brainstorming para digitalizar todo o seu negócio, produtos e serviços, pensando com a seguinte lógica:

Praticamente todos os serviços e produtos, podem, de alguma forma, digitalizar sua forma, e levar isso até o cliente de um jeito diferente. Seja um software, atendimento remoto, vender apenas delivery ou por e-commerce… enfim. Mas se você tem muita experiência e entende que seu mercado irá colapsar completamente, considere avaliar o potencial de capital “conhecimento” que existe dentro da sua empresa sobre outros mercados, pode ser que você possa testa-los.

Vamos aos 3 conceitos para transformação digital:
Desmaterialização: Lojas de atacado e varejo, consultórios, encontros físicos, escolas, tudo isso pode ser desmaterializado. Sim, quase tudo pode ser online: Sites, softwares, algoritmos, videos, webinars, venda online etc. Feche imediatamente suas lojas físicas ou escritórios, mude para um endereço virtual (nosso coworking oferece isso! https://elephantcoworking.com.br/endereco-fiscal/) ou negocie uma carência de aluguel até a crise passar, mantendo talvez, apenas um estoque para distribuição, seja por um site, seja por whatsapp.

Desmonetização: O mundo estará com uma grande crise de liquidez, as pessoas, mês a mês priorizarão o essencial para a vida e saúde, muitos estarão desempregados e todos precisarão se adaptar a uma nova forma de consumo.
Antes do corona, talvez você cobrasse 150 reais numa consulta, num serviço ou produto, agora com a crise, talvez você poderá cobrar a metade, mas também gastará a metade, pois seus custos estão reduzidos. O mais importante é continuar gerando valor para a sociedade, e se manter ativo, eu não pensaria em lucro no primeiro momento, antes faturar algo, do que não faturar nada (lógica de manter o cliente) e de acordo com a volta do mercado e a procura for crescendo, os valores vão se ajustando.

Democratização: Nisso as startups e serviços digitais tradicionais são bons, em cobrar barato ou até oferecer de graça (ps: quando você utilizar um produto gratuito, você é o produto) com o plano de vender seus dados ou potencializar outro negócio da rede.
Porque democratizar? porque é onde está a maior parte da população do mundo, e agora, com capital cada vez mais reduzido, e por isso que aqui entra a fase mais difícil, crescer, ganhar escala, reduzir ainda mais os preços, nessa fase você irá ter que utilizar todo o capital da sua empresa para investir de tecnologia, inteligência e marketing para crescer. Foi para isso, que lá atrás (hoje), no começo da crise, você estancou todo o seu recurso, aqui é a hora de investir, aqui é a hora de construir um novo futuro para sua empresa e todos que ajudarão ela a crescer e impactar o mundo.

Mercados e tendências:
Coloco aqui apenas algumas ideias e mercados que já percebo com alto potencial para os próximos meses. Aluguel residencial, agro, varejo online, saúde, logística, educação e claro tecnologia, são alguns dos mercados que devem ser exponencializados nesse momento.
aluguel residencial: Muitas famílias e pessoas idosas devem dividir moradia nesses próximos meses, criando necessidade de uso de novas residências.

Agro e alimentação:
Pessoas mais ansiosas, acumulando alimentos e com menos poder aquisitivo, necessitarão “cortar” intermediários para baixar o valor dos bens. Levar o alimento direto da fazenda até a porta do cliente com certeza terá muitos benefícios, deverão surgir diversos clubes de assinaturas.
Restaurante que já estavam no delivery devem estar focados nisso nesse momento, que não estava, ta virando agora. As famosas cloud/dark kitchens devem pipocar nesses próximos semestres.
Empresas de entrega de doces como um todo, receberam um aumento brutal na demanda mundial nas ultimas semanas.

Varejo online:
A necessidade das pessoas pelo consumo continuará e o e-commerce será uma das únicas alternativas do momento, que mesmo que o mercado volte, muitas pessoas vão testar isso pela primeira vez, o que deve impulsionar novos hábitos.

Educação:
A necessidade de se qualificar para um mundo digital, além de novas profissões que devem surgir, deve alavancar o mercado de capacitação profissional a distancia. Home schooling é uma tendência para os pais (educar as crianças em casa), então programas e metodologias para essa modalidade também deverão crescer bastante.

Saúde:
Esse nem se fala, telemedicina, exames clínicos online, digitalização dos atendimentos pelas secretarias de governo, planos de saúde mais acessíveis, e bem estar físico e mental serão a prioridade numero 1. Solução de home care digitais devem bombar.

Logística:
Solução de porta a porta que não utilizam processo humanos devem ser aceleradas no brasil (entregas feitas por drones, robôs etc), além de uma grande aumento das entregas já feitas por meios tradicionais.

Entretenimento:
Games, Realidade Virtual, tvs por assinatura, musicas, plataformas de streaming, tudo que estiver online e sob demanda, nesse momento esta decolando e são essenciais para manter a qualidade de vida e entretenimento para as pessoas isoladas.

Fonte: Igor Joaçaba

“É preciso inserir pequenos e médios do CE no comércio exterior”, diz presidente da CS Comex & IE

“É preciso inserir pequenos e médios do CE no comércio exterior”, diz presidente da CS Comex & IE

Professora de Comércio Exterior e empresária, Mônica Luz avalia que melhorar a infraestrutura também é fundamental para alavancar exportações no Estado

O estímulo à participação de pequenas e médias empresas locais na busca pelo mercado internacional é o que pode levar o Ceará a alcançar a liderança no ranking das exportações do Nordeste. Diante dos dados do Ministério da Economia, que mostram o Estado em terceiro lugar na Região ao exportar US$ 2,27 bilhões em 2019 (atrás de Bahia e Maranhão), a presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro do Ceará (CS Comex & IE), professora de Comércio Exterior da Universidade de Fortaleza e empresária Mônica Luz acredita que essa é uma estratégia fundamental.

O caminho, de acordo com ela, já está sendo trilhado, mas ainda há trabalho a ser feito. O esforço conjunto de órgãos como Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio-CE) e a academia ajuda a construir uma estrada mais sólida.

Mas não é só isso: continuar com um olhar apurado para a melhoria da infraestrutura em todos os modais também é engrenagem importante para ajudar a desenvolver setores com um potencial para o envio ao exterior. “Agronegócio e indústria alimentícia vêm se preparando fortemente. O produto made in Brazil é uma marca muito forte”, acredita.

Como o Ceará está posicionado no comércio exterior com as exportações?

A balança comercial está positiva, mas as exportações cearenses ainda estão concentradas em um segmento. E o nosso objetivo, tanto do Governo, da Agência de Desenvolvimento Econômico, da Câmara Setorial de Comércio Exterior, é envolver as pequenas e médias empresas, ampliar o número de participantes nesse processo de exportação.

Temos uma vantagem muito boa que é a localização geográfica e os investimentos que foram feitos, como a parceria entre o Porto do Pecém e o Porto de Roterdã, com novas rotas para a exportação. Isso amplia a nossa possibilidade de fazer negócios.

O que está sendo feito para colocar essas pequenas e médias empresas dentro das exportações?

A Câmara Setorial vem trabalhando para identificar gargalos, dificuldades que existem nessas pequenas e médias empresas para a inserção delas nesse mercado internacional. Por outro lado, nós também temos movimentos da Câmara, que tem o apoio da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para que seja criada uma ambiência favorável para os investidores estrangeiros na questão da tributação e facilitação na abertura de empresas, porque essa entrada do investimento estrangeiro é muito importante.

Então são duas frentes: a primeira é melhorar esse processo de gestão das pequenas e médias empresas, identificando problemas, produtos que tenham qualidade. Para inserir o pequeno e médio nas exportações, temos ações para participação em feiras internacionais e missões para que ele conheça novos mercados e possa providenciar ações internas em relação à internacionalização. Outra frente é criar uma ambiência para que a gente tenha como trazer mais investimento estrangeiro. Como fazer isso? Através também de parceria com as câmaras bilaterais. Nós já temos algumas câmaras de comércio estrangeiro no Ceará, como a Câmara Brasil-Portugal e Câmara Brasil-Alemanha, que são fundamentais na criação desse elo com esses países.

Existe também um outro movimento forte, por exemplo, da Fiec, de incentivar a indústria cearense nos processos de importação de matéria-prima, de tecnologia, para que a gente possa ter mais competitividade. Nós temos hoje um trabalho forte, então estamos muito bem e existem metas robustas no Ceará no aspecto de internacionalização.

A partir da localização geográfica do Ceará, foram desenvolvidos projetos como essa parceria com o Porto de Roterdã. Tivemos também a chegada da Fraport ao aeroporto. Qual a sua avaliação dessa estratégia de fortalecimento desses modais?

A privatização do aeroporto e a parceria com o Porto de Roterdã sem dúvidas são fundamentais para solucionar um dos nossos gargalos, que é a questão da logística. Foram dois grandes investimentos que ainda vão facilitar muito a pretensão de fazer o nosso produto chegar lá fora. E com isso, fica mais barato, porque a logística é cara.

Por exemplo, nós somos fortes no agronegócio, mas precisamos ter uma logística desde a produção, desde a saída da fruta lá da fazenda até ela estar dentro de um contêiner indo para o exterior. A questão do aeroporto não é só a entrada e saída de mercadorias, mas é também a facilitação de movimentação dos próprios empresários, impulsiona o turismo de negócios e possibilita que o estrangeiro venha ao Estado e conheça o nosso potencial. Nós realmente temos recebido muitas comitivas com o objetivo de conhecer o nosso potencial.

Quais são os mercados com grande potencial de fazer parcerias comerciais com o Ceará?

Bom, a gente sempre tem uma visão voltada para Estados Unidos e também para o mercado asiático, mas temos um cenário muito promissor na Europa, porque há uma demanda muito boa para esses países, principalmente na parte dos alimentos, então nós temos aí vários mercados que são grandes oportunidades de negócios para as empresas cearenses exportarem.

E quais produtos cearenses têm potencial para serem exportados? Quais segmentos o Ceará ainda pode desenvolver mais fortemente para competir no mercado internacional?

Nós temos várias frentes, mas eu vejo que a indústria alimentícia vem fortemente se preparando para isso. Nós temos o agronegócio, com as frutas, e uma boa produção para investir nas exportações, mas nós temos vários outros produtos aqui. A parte de confecção – claro que precisamos melhorar a questão de competitividade, de preço -, mas, por exemplo, a moda praia é muito bem aceita no exterior. O produto made in Brazil é uma marca muito forte, então há vários segmentos que a gente pode apostar. Em alguns deles, a gente tem um trabalho de formiguinha e por isso é muito importante ter a união dos empresários e sindicatos fortalecidos.

O Ceará foi o terceiro em valor exportado entre os estados do Nordeste em 2019, atrás da Bahia e do Maranhão. O que falta para ampliar essa participação?

Precisamos realmente inserir nesse contexto mais indústrias, precisamos colocar a pequena e média empresa, que é um segmento que ainda não conseguiu chegar no mercado externo, e precisamos de melhoria na logística. E a gente já vem trabalhando fortemente com isso. Precisamos trabalhar com essas pequenas e médias empresas, dar suporte e incentivos fiscais. E a carga tributária ainda precisa ser revista para que a gente possa melhorar essa participação.

Em 2019, foi possível observar eventos como a guerra comercial entre EUA e China e a concretização do Brexit. Como a gente pode se encaixar positivamente? Como o Ceará se insere nesses movimentos em termos de comércio exterior?

Eu penso que nós estamos bem localizados geograficamente e com um olhar muito forte para o aspecto das exportações, então o cenário é bom para os próximos anos. Se a gente continuar com esse trabalho em conjunto e essas ações incentivadas, nós temos todo um potencial de produtos e de indústrias. Temos aí nosso polo moveleiro, o nosso polo de roupa íntima, então eu acho que nós temos muito. Nós também contamos com a Zona de Processamento e Exportação (ZPE), criando incentivos para as empresas serem sediadas nesse espaço, então o cenário futuro é positivo.

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Fonte: Diário do Nordeste em 10.02.20

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Os pequenos negócios no Brasil mantiveram, em 2019, um desempenho na geração de vagas de trabalho formal superior ao registrado pelas médias e grandes empresas, resultando no melhor saldo de empregos formais para esse segmento dos últimos cinco anos. Segundo análise do Sebrae feita a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, os pequenos negócios terminaram o ano com um saldo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram o ano com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018.

Em todos os setores da atividade econômica, em 2019, os pequenos negócios registraram saldos positivos de emprego, com destaque para o setor de Serviços, que gerou um saldo de quase 400 mil postos de trabalho, mais da metade dos empregos criados por esse nicho de empresas em 2019. Já as médias e grandes empresas registraram saldo positivo de emprego em apenas um único setor: a Extrativa Mineral (+3.480).

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse resultado confirma a força e a importância estratégica dos pequenos negócios para a economia do país. “O saldo de empregos gerados pelos Pequenos Negócios sinaliza uma continuidade da retomada da economia do país e mostra que por mais um ano, foram as pequenas empresas que sustentaram a geração de novos postos de trabalho com carteira assinada”, destaca Melles.

Dezembro
No último mês de 2019, como ocorre em todos os meses de dezembro, devido principalmente aos desligamentos dos trabalhadores temporários, as empresas brasileiras registraram saldos negativos de emprego, ou seja, mais demitiram do que contrataram. As Médias e Grandes Empresas (MGE) fecharam 155,8 mil postos de trabalho, enquanto as Micro e Pequenas Empresas extinguiram 136,1 mil vagas. No total, considerando também a Administração Pública, foram extintos 307,3 mil postos de trabalho no mês de dezembro. Isso não impediu que os pequenos negócios fechassem o ano com o saldo positivo.

Os Pequenos Negócios registraram, em dezembro de 2019, saldos positivos de empregos no Comércio (14.726 empregos) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (376 vagas), que engloba o saneamento básico, energia elétrica etc. As MGE também registraram saldo positivo no Comércio, de 4.396 empregos.

Por setor
• Agropecuária: 26.761
• Serviços: 394.662
• Comércio: 145.864
• Construção: 95.323
• SIUP: 10.703
• Indústria: 56.546
• Extrativa Mineral: 1.525

Saldos de vagas
• 2014: 776 mil
• 2015: – 209 mil
• 2016: – 270 mil
• 2017: 348 mil
• 2018: 599 mil
• 2019: 731 mil

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 28.01.20

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