Dikoko: Cocoilcutura, um importante vetor econômico para o Brasil

Dikoko: Cocoilcutura, um importante vetor econômico para o Brasil

Para o coco chegar à mesa de um brasileiro ele deve ter passado por muitas mãos. Isso porque a cadeia produtiva do fruto envolve uma sequência extensa de profissionais capacitados em suas diversas áreas de atuação. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em termos de empregos gerados estima-se que 1 ha de coco ocupe, em média, três pessoas em emprego direto e que, cada emprego direto, gera quatro empregos indiretos. Ou seja, sete profissionais estreitamente envolvidos com 1 hectare de produção. Se multiplicarmos esse número pela área colhida no Brasil em 2020, que foi de aproximadamente 257.462 hectares, tem-se um total de, pelo menos, 772.386 empregos diretos e 3.089.544 empregos indiretos gerados ao longo da cadeia produtiva do coco.

Sim, é muita coisa. Mas, é necessário salientar, que todo esse envolvimento estratégico de pessoal não nasceu “do dia para a noite”. Devido a importância dessa atividade agrícola já vislumbrada na década de 70, o governo federal passou a fornecer crédito rural para operações de custeio e investimento, aprovando incentivos fiscais e modernizando a estrutura física em estradas. De lá pra cá a cultura foi ganhando cada vez mais espaço. Com o advento das novas tecnologias o fruto pôde ser melhor aproveitado, derivando diversos novos produtos, para além da água de coco, como o leite de coco, óleo de coco, açúcar de coco e farinha de coco.

Nas últimas décadas, surgiu no cenário nacional um crescente interesse por parte dos produtores de diversos estados brasileiros pela cultura do coqueiro anão, voltado para atender o mercado de água de coco. Isso se deve, em partes, pelo crescimento da renda per capita do brasileiro e pela busca por um estilo de vida mais saudável. Dessa forma, o mercado contou com uma rápida expansão da produção do fruto, no objetivo de atender essa demanda. Dentre as regiões, o Nordeste se destaca como a maior produtora do Brasil, com 82,9% da área e 74,0% da produção nacional (dados do Banco do Nordeste).

A utilização intensa e responsável de insumos, de tecnologia, a implantação de grandes projetos em perímetros irrigados, com a utilização da variedade de coqueiro anão-verde e do híbrido, são importantes fatores para o crescimento constante dessa cultura na região, sobretudo nos estados do Ceará, Bahia e Sergipe. Outra vantagem competitiva diz respeito à localização.

A exportação do fruto e de seus derivados tem ganhado destaque no mercado exterior. Isso se deve a estrutura portuária que se tornou uma facilitadora do trânsito desses produtos e a vantagem relativa à proximidade da Europa e da América do Norte, especialmente, Estados Unidos.

Fonte: Dikoko

Fetranslog-NE, sócia da CBPCE recebe registro sindical

Fetranslog-NE, sócia da CBPCE recebe registro sindical

Publicado no Diário Oficial da União o deferimento do Registro Sindical da FETRANSLOG-NE, concedendo-a personalidade sindical.

foi publicado no DOU – Diário Oficial da União o deferimento do Registro Sindical da FETRANSLOG-NE (Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Nordeste), concedendo-a personalidade sindical.

Fundada em 2018, com sede em Fortaleza/CE, fruto da união dos sindicatos patronais dos estados do Nordeste, a FETRANSLOG-NE tem como base territorial e jurisdição os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

O Registro Sindical vem chancelar uma luta iniciada há anos, capitaneada pelo Presidente Clovis Bezerra, para trazer uma maior e mais qualificada representação do setor de transporte de cargas e logística do Nordeste em todo território nacional.

A FETRANSLOG-NE recebeu apoio institucional da CNT (Confederação Nacional dos Transporte), a qual é entidade filiada, através do Presidente Vander Costa, que foi fundamental para construção do alicerce da federação.

O Presidente Clovis destacou a contribuição da CNT no caminho até a obtenção do Registro Sindical: “O sentimento que o setor de transporte do Nordeste traz a CNT e ao Presidente Vander é gratidão. A estrutura disponibilizada e o trabalho desenvolvido pelo Valter Luís (Diretor de Relações Institucionais), Guilherme Sampaio (Chefe de Gabinete), da Dra. Renata Maffini (Jurídico) e todo o corpo de colaboradores da entidade demonstram a atenção que a entidade tem com nossa região. O Nordeste hoje, definitivamente, possui representação”.

Também filiada a NTC&Logística, igualmente importante para sua constituição, a FETRANSLOG-NE representa os sindicatos do SETCEMA (Maranhão), SINDICAPI (Piauí), SETCARCE (Ceará), SETCERN (Rio Grande do Norte) e SETCEPB (Paraíba).

Baixe aqui a publicação: Anexo DOU, de 27/10/2020, Seção 1, Nº206, pag.63

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação com a Mídia (AICM)

Hoje inicia a Jornada de Negócios no setor de turismo e Eventos

Hoje inicia a Jornada de Negócios no setor de turismo e Eventos

União e determinação reforçam as atividades do setor de Turismo e Eventos para um trabalho integrado na busca de um mundo de inovações pós pandemia. Novas ações entram em prática, oferecem conhecimento e dão força e coragem aos empresários, que não se deixam abater diante das restrições impostas pelo momento.

O evento tem a coordenação da presidente da CSTE, Anya Ribeiro, e será totalmente virtual, através de plataforma online, que abrigará simultaneamente diferentes salas de negociação e será transmitida ao vivo, pelo Youtube da CSTE. A abertura é hoje (28) às 15 horas, contará com as presenças do diretor Técnico do Sebrae, Alci Porto; da gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Karina Frota; e da presidente da CSTE, Anya Ribeiro.

Amanhã, dia 29, a programação tem início às 15h30, com Jornada 1. Produtos Turísticos, e Jornada 2. Insumos. Segundo Anya Ribeiro, o público alvo é predominantemente do Ceará, constituído por agências e operadoras do mercado regional e prestadores de serviços turísticos das cinco Rotas Turísticas do Ceará: Rota das Falésias – litoral leste; Rota das Emoções – litoral oeste – envolve Ceará, Piauí e Maranhão; Rota Verde do Café – Maciço de Baturité; Rota Mirantes da Ibiapaba; e Rota do Cariri. “A ideia é que os resultados dos negócios fiquem internalizados na economia do Ceará”, diz Anya.

MAIS INFORMAÇÕES:
Jornada de Negócios do Turismo
Dias 28 e 29 de outubro
Inscrições gratuitas – (85) 99643.8766 – 99811.1700
Transmissão abertura: Youtube da CSTE
Transmissão reunião: Zoom exclusivo para inscritos

Negócios de Impacto Social foi tema de evento da CBPCE

Negócios de Impacto Social foi tema de evento da CBPCE

A Câmara Brasil Portugal recebeu no 11 de março, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) três empreendedoras de negócios sociais para discutir o assunto no Ceará e no mundo. As convidadas foram a sócia da Diagrama Consultoria e da Flow Desenvolvimento Integral, diretora do Ibef-Ceará e da Câmara Brasil Portugal, Adriana Bezerra; a diretora de Recursos Humanos e Impacto Social da C. Rolim Engenharia e fundadora da Somos Um, Ticiana Rolim; e a fundadora e CEO da Catarina Mina, Celina Hissa.

Tendo como tema “Negócios de Impacto Social: do Ceará para o Mundo!”, o evento foi aberto pelo presidente da Câmara Brasil Portugal, Wandocyr Romero, que destacou as mudanças no mundo e a necessidade de repensar o papel social de cada pessoa. “É preciso repensar o papel social do setor público e do setor privado e suas responsabilidades. O Estado terá compromisso cada vez maior. Esse caminho é inevitável também para as empresas. Precisamos refletir sobre isso”, sugeriu.

Mediado por Adriana Bezerra, o evento foi iniciado por Ticiana Rolim. Ela explicou que os negócios de impacto social estão posicionados entre o segundo e o terceiro setor, em um espaço denominado setor 2,5. Além disso, ela trouxe casos de sucesso de negócios de impacto social no Ceará, no Brasil e no mundo. “O capitalismo consciente traz uma nova abordagem para a condução dos negócios, que são geridos por um conjunto de valores que promovem prosperidade, bem estar social. Usamos muito o conceito o valor compartilhado, uma nova forma de obter sucesso econômico.

Ticiana também apresentou a Somos Um, negócio de impacto social idealizado por ela que busca incentivar o empreendedorismo, inicialmente, entre mulheres e jovens do bairro Bom Jardim, além da ideia de construir casas de baixo custo no bairro.

A fundadora e CEO da Catarina Mina, Celina Hissa, falou sobre a marca. Atualmente, a produção acontece hoje em 3 pólos principais: Fortaleza, a capital do Ceará, Itaitinga, a 40km da capital, e no distrito de Aracatiaçu, no município de Sobral, no norte do Estado. A Catarina Mina está no Reino Unido, Estados Unidos e França.

Em 2014, a marca resolveu revolucionar e abrir os custos de produção, chamando o consumidor para uma conversa, incluindo designers e artesãos, para que pudesse entender mais do mundo e estar mais perto da marca. A empresa ganhou o prêmio Vogue Brasil /Ecoera, em 2015, e em 2016 o Brasil Criativo, da 3M.

Fonte: SFIEC em 12.03.20