CBPCE oferece descontos exclusivos para quem deseja participar da Missão Websummit Lisboa 2021

CBPCE oferece descontos exclusivos para quem deseja participar da Missão Websummit Lisboa 2021

A Missão Web Summit Lisboa 2021 é uma missão de negócios, tecnologia e inovação que vai conectar startups e empresários brasileiros com o ecossistema empreendedor de Portugal que figura entre os melhores da Europa que irá acontecer de 31/10 a 06/11 de 2021.

Um dos pontos altos da missão é a participação no Web Summit, a maior e mais importante conferência de tecnologia, inovação e empreendedorismo no mundo, além de contar com diversas visitas técnicas focadas em networking e oportunidades de negócios em uma das mais vibrantes startups-cities da Europa.

Compre através da CBPCE e tenha um desconto especial no pacote, aproveite, compre já, para obter o desconto basta inserir o código mwscamarace.

Venha conosco conhecer o ecossistema de negócios em Portugal.

Serviço:
Missão Web Summit 2021
Data: 31.10 a 06.11
Comprar: https://bit.ly/mwebsummit
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Vagas limitadas!!!

A2it Tecnologia, sócia da CBPCE, participa do evento mundial HPE Discovery

A2it Tecnologia, sócia da CBPCE, participa do evento mundial HPE Discovery

O HPE Discovery é um evento mundial onde só os principais parceiros Hewlett Packard Enterprise participam, e a A2it participou dos últimos anos presencialmente, porém este ano em decorrência da pandemia o evento será de forma virtual.

Quer conhecer as melhores formas de adaptar a sua organização à transformação digital? Convidamos a participar no #HPEDiscover2021, de 23 a 25 de junho, juntamente com a A2it Tecnologia.

O evento terá três dias de ações em escala global, acesse o site e registre-se http://bit.ly/A2itHPE

Fonte: A2IT Tecnologia

A2IT Tecnologia: 5 dicas de Segurança da Informação para PMEs

A2IT Tecnologia: 5 dicas de Segurança da Informação para PMEs

São muitos os detalhes e problemas a gerir numa pequena ou média empresa, e nos dias de hoje, em que o uso da tecnologia da informação se tornou uma constante, as adversidades passaram a ser mais complexas.

Garantir a segurança da informação é, por isso, essencial para o sucesso de qualquer negócio.

Hoje partilhamos consigo 5 dicas para gerir a segurança da informação das pequenas e médias empresas.

1. Estabelecer uma política de segurança da informação

Criar uma política de TI deve ser uma prioridade máxima em qualquer empresa.

Desta forma, é possível que todos os funcionários tenham noção de todas regras e expectativas, desde códigos de acesso até à privacidade dos clientes, o que permite um maior respeito pelas normas, e também, uma melhor organização dos processos.

2. Proteger os dados e fazer backups

Fazer backups é a forma mais fácil e segura de garantir que não corre o risco de perder a informação vital da sua empresa.

Caso necessite de ajuda profissional para o conseguir de forma eficaz e segura, a A2it Tecnologia tem disponível o serviço A2it Cloud Backup.

3. Manter o software atualizado

Manter os sistemas atualizados, de preferência de forma automática, é fundamental para garantir a segurança da informação na sua empresa.

Já que a maioria dos ataques de hackers e “vírus” surgem devido a pequenas falhas de segurança, atualizar o software mantém a informação protegida!

4. Instalar softwares de segurança

Softwares que mantenham todos os seus recursos protegidos – servidores, computadores, tablets, smartphones e outros dispositivos – vão fazer com que seja possível evitar malware, phishing ou outros ataques comuns na Internet.

5. Terceirização de Serviços de Segurança

Se a sua pequena ou média empresa não possui recursos financeiros ou humanos para gerir a segurança da informação do negócio, deverá contratar uma empresa especializada para o efeito.

A A2it Tecnologia oferece soluções de segurança que o vão ajudar a salvaguardar toda a informação da sua empresa de forma eficiente.

Contatos:
Lisboa Lisboa-PT
+351 212 765 265

Porto
+351 919 363 386

Fortaleza
+55 85 3242 0732

Belo Horizonte
+55 31 985 854 524

Fonte: A2IT Tecnologia

Novo cabo submarino de fibra óptica torna Fortaleza o ponto mais conectado do mundo, diz Governo

Novo cabo submarino de fibra óptica torna Fortaleza o ponto mais conectado do mundo, diz Governo

A capital cearense já conta com outros 15 cabos que conectam o Brasil a cinco continentes

Ancorado na Praia do Futuro, Fortaleza recebeu mais um cabo de fibra ótica submarino que conecta o Brasil à Europa. O 16º cabo entrou em operação nesta terça-feira (1º) e torna a Capital o ponto de maior entroncamento de cabos no mundo, segundo o Governo do Estado.

A nova conexão, promovida pela empresa portuguesa EllaLink, vai reduzir em até 50% a latência, como é chamado o tempo de resposta na transmissão de dados entre os dois continentes.

Com isso, negócios digitais, serviços em nuvem, bancos eletrônicos, mídia de entretenimento e jogos online devem se beneficiar com a nova rede.

CONEXÃO FORTALEZA-PORTUGAL
O novo cabo, de 6 mil km de extensão, conecta Fortaleza e Sines, em Portugal, e é o primeiro a ligar o Brasil à Europa diretamente. O investimento da empresa portuguesa foi de 150 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão).
“Foram dez anos de trabalho árduo, da ideia inicial ao dia de hoje, uma aventura humana que envolveu muitos profissionais, e agora vamos conectar os dois continentes pelos próximos 25 anos, por meio de uma infraestrutura moderna”

Phillipe Dumont
CEO da EllaLink

“Estamos transformando o Ceará, que antes era apenas um ponto de passagem dos cabos submarinos, em um local onde as empresas de tecnologia estão investindo cada vez mais em data centers, empresas desenvolvedoras de softwares etc”, ressaltou o secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Julio Cavalcante.

HUB DE FIBRA ÓPTICA
A capital cearense já conta com outros 15 cabos submarinos de fibra óptica que interligam o Brasil a África, Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

A localização geográfica contribui para Fortaleza ser considerada um importante polo de concentração de cabos. Alguns desses já operam desde 2000.

Fonte: Diário do Nordeste

Alltech Segurança, uma empresa que inova em tecnologia agora visa seus colaboradores

Alltech Segurança, uma empresa que inova em tecnologia agora visa seus colaboradores

A Alltech, preocupando-se com a integração social dos seus colaboradores, agora inova com a criação de um cartão de crédito colaborativo para todos que fazem parte da empresa.

Aumentando a possibilidade de compra e manejo econômico para seus colaboradores, a Alltech criou um cartão colaborativo, aumentando assim a disponibilidade de movimentação financeira e participação efetiva dos seus colaboradores no mercado financeiro.

Com o intuito de criar oportunidades, estabilidade financeira, gestão de tempo e tornar o mercado finaneiro mais acessível para os mesmos, a Alltech inovou de forma acertiva nesse momento atual, onde o apoio e as possibilidades financeiras estão cada vez mais necessárias.

Uma empresa que inova em tecnologia, não poderia deixar de fora seus colaboradores!

Fonte: Alltech Segurança

Outsourcing: 4 vantagens para grandes empresas e PME

Outsourcing: 4 vantagens para grandes empresas e PME

Sabia que o Outsourcing pode trazer vantagens para a sua organização, seja ela uma grande empresa ou uma PME? Neste artigo, apresentamos 4 vantagens em contratar uma empresa externa que o ajuda a alcançar os objetivos da sua organização.

1. Redução significativa de custos
O outsourcing torna-se um recurso mais económico quando se trata de áreas mais específicas e fora do core business. Isto porque, a compra de equipamentos ou a expansão da empresa, pode acarretar custos significativos, que ao contratar serviços de outsourcing a mudança poderá custar menos e permite ter uma equipa especializada na área, que o apoia na concretização dos objetivos organizacionais.

Assim, o outsourcing pode reduzir os custos na contratação de serviços como:

Administração de Sistemas e Rede
HelpDesk
Segurança
Introdução de Dados
Ler também: Outsourcing: Que serviços podem ser contratados

2. Foco na competitividade
Ao contratar este tipo de serviço, está a conseguir dar resposta às necessidades da sua empresa, que por sua vez, otimiza os vários recursos (tanto humanos, financeiros ou físicos). Neste sentido, torna-se mais competitiva no mercado, por estar focada nas atividades chave, adicionando mais valor para o cliente, sem deixar de lado a qualidade do serviço prestado.

3. Aumento da eficiência e produtividade
Ao contratar uma empresa especializada nessa área, irá conseguir distribuir melhor as competências, dado que cada função é ocupada por profissionais da área em específico. Assim, permite não só manter ou melhorar a qualidade, como também aumentar a produtividade da empresa.

Assim, estará concentrado “naquilo que faz melhor”, enquanto que o “restante” é entregue a especialistas.

4. Diminuição dos riscos
Quanto maior for o conhecimento, menor o risco em falhar. O outsourcing apresenta-se como uma estratégia para responder às necessidades da empresa, que vão além do know-how interno.

Para a A2it Tecnologia, o outsourcing é uma oportunidade para criar valor, minimizando os riscos e melhorando a capacidade de resposta nos departamentos de TI.

Fonte: A2IT

APSV: Os desafios da implantação de startups

APSV: Os desafios da implantação de startups

Nos últimos anos o Brasil vem se tornando referência em todo mundo no mercado de startups, mas mesmo assim ainda existem diversos desafios na implantação desse modelo de negócio.

Tudo começa no desafio de transformar uma ideia em produto, entender a burocracia e conhecer os documentos e autorizações que são necessários para a abertura da empresa. Além disso existe a dificuldade para conseguir investidores e crédito no mercado.

Os desafios para a implantação de startup são muitos, mas com organização é possível superar todos eles.

Quer saber como está a segurança jurídica da sua startup? Acesse, de forma gratuita, o nosso CHECK UP jurídico para startups no site do APSV Connect: http://apsvconnect.com.br/

Fonte: APSV

Índice de felicidade entra no foco das empresas

Índice de felicidade entra no foco das empresas

Com a pandemia, cresce interesse por ferramentas para medir o bem-estar dos funcionários

Se antes da pandemia o bem-estar dos profissionais já era visto como ativo estratégico por um número crescente de empresas, agora a questão deixou de ser tendência para se tornar urgência. Uma pesquisa realizada pela clínica Med-Rio Check-up, no Rio de Janeiro, mostrou que o estresse crônico se tornou o principal fator de risco para a saúde dos executivos. Três em cada cinco homens e uma em cada três mulheres sofrem do mal.

Na direção oposta, a felicidade passou a ser considerada um índice objetivo de medição do bem-estar. “Quando o grau de felicidade do colaborador se eleva, é possível verificar a elevação de outros indicadores, como a satisfação dos clientes e, consequentemente, o lucro da empresa”, afirma Fernando Brancaccio, fundador da plataforma de humanização organizacional FairJob.

Para ajudar as organizações a mensurar o nível de bem-estar e identificar que práticas precisam de ajustes, a plataforma usa o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) – conceito criado no Butão como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) ocidental. Transposto para a realidade corporativa, o FIB analisa o grau de felicidade dos colaboradores a partir de 62 perguntas que avaliam a percepção sobre dimensões como bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, educação, cultura, padrão de vida e governança.

Na sequência, a FairJob relaciona os resultados com o indicador NPS (Net Promoter Score), que mede a experiência dos clientes, e o EBITDA, que quantifica o lucro operacional das empresas. Paralelamente, alinham-se os indicadores internos ao ESG (Environmental, Social and Governance), que mede a intenção e a percepção externa sobre as áreas ambiental, social e de governança da empresa. “Deixa de ser uma construção subjetiva para refletir o dia a dia do que o gestor está fazendo certo e do que deveria fazer”, diz Brancaccio. “A falta de bem-estar psicológico é a próxima pandemia pela qual vamos passar, por isso está acontecendo uma mudança de comportamento”, acredita.

Fundadora do Instituto Feliciência, a psicóloga Carla Furtado ressalta que o processo de reconhecimento do bem-estar como fator estratégico é parte de uma transformação sistêmica na forma de fazer e gerir negócios. Ela fala ainda que a escala FIB não avalia a felicidade em si, mas as condições sociais de felicidade. “Afinal, somos seres inteiros, não somos um indivíduo dentro e outro fora do trabalho”, lembra.

“Outro ponto relevante é a segurança psicológica, que preconiza que, quando as pessoas se sentem seguras para contribuir com ideias e compartilhar preocupações, há maior probabilidade de incremento em inovação e performance”, explica. Já onde o medo é fator dominante, ela afirma que as oportunidades de crescimento são reduzidas e os riscos de erros, ampliados.

Tecnologias corporativas
A startup Hisnek, desenvolvedora da Ivi (assistente de saúde e bem-estar que ajuda o mercado corporativo a cuidar dos colaboradores e conta com clientes como Pearson, Suzano e Ambev), cresceu 60% no período da pandemia. Construída em cima de protocolos rígidos de saúde, a tecnologia atua como funil para identificar e direcionar o tratamento de casos mais graves e oferecer apoio para que casos mais simples não avancem.

Com a chegada da pandemia, um mapeamento feito a partir das respostas de mais de 700 colaboradores da base da Ivi mostrou que algumas emoções se tornaram mais homogêneas. Começaram a aparecer queixas como cansaço (30%), preocupação (10%), insegurança (9%) e ansiedade (15%).

Em 30 dias de interação com a tecnologia, os resultados diminuíram significativamente, segundo a Hisnek. No segmento educacional, a ansiedade passou de 15% para 11%; o cansaço, de 25% para 21%; a preocupação, de 10% para 4%. Já no setor de seguros, os colaboradores passaram a ter como principal sentimento o engajamento (37%) e o aumento no índice de felicidade foi de 3%. A área de tecnologia – uma das mais atingidas pela ansiedade –, teve alta de 15% no mesmo índice.

Outro exemplo de apoio é o Well One, aplicativo da Aon Brasil que permite promover e monitorar a saúde em uma perspectiva holística, nas dimensões física, social, emocional e financeira. “Ele ajuda os colaboradores a compreenderem o que é necessário para administrar melhor estilo de vida e finanças”, diz o vice-presidente executivo de health & retirement solutions, Paulo Jorge Cardoso.

Autora do livro Dá um Tempo! (Ed. Principium), a jornalista Izabella Camargo estudou a fundo as consequências que uma agenda sobrecarregada pode trazer à saúde. Após entrevistar especialistas e personalidades como Fernanda Montenegro, Nelson Motta e Padre Fábio de Melo e viver ela mesma a experiência da síndrome de burnout, ela fala sobre estabelecer limites em um mundo sem limites. “Naquele conceito de que o trabalho engrandece a pessoa, a gente glamouriza uma agenda cheia”, reflete. “Só que está muito claro que ou a gente aprende a descansar e ter momentos de pausa ou vai ter de aprender a trabalhar doente.”

Fonte: Estadão em 18.01.2021

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

O Ceará tem desenvolvido uma ambiência digital diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. Já são mais de 500 provedores de acesso à internet, empregando mais de quatro mil pessoas

O maior investimento em tecnologia e inovação desenha um cenário novo e promissor para a economia do Ceará. A estratégia de tornar o Estado um hub de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), somada à posição geográfica privilegiada, tem atraído não só o olhar, mas também aportes significativos por parte de investidores.

Fortaleza, por exemplo, virou um polo de concentração de cabos submarinos. Já são 15 deles conectando a cidade ao mundo. Ao mesmo tempo, empresas de serviços digitais colocam a capital cearense no radar dos grandes data centers internacionais. Soma-se a isso, os milhares de quilômetros de fibra ótica cruzando o estado, formando o chamado Cinturão Digital. Uma teia de conexões capaz de gerar capilaridade e um leque enorme de oportunidades de negócios.

“A tecnologia da informação e comunicação é uma área meio. Necessária para a grande maioria das atividades econômicas. Nesse sentido, o Estado se coloca com um diferencial competitivo exatamente por possuir essa infraestrutura digital”
Adalberto Pessoa, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice)

De acordo com ele, nos últimos dez anos, o Estado investiu de forma maciça na construção de uma ambiência digital totalmente diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. “Hoje, temos o Cinturão Digital, que já é composto por mais de 14 mil quilômetros de fibra ótica, chegando aos 184 municípios do Estado, atendendo a diversas demandas de serviços públicos como escolas, hospitais, postos de saúde, segurança pública, entre outros, assim como da iniciativa privada”, ressalta.Segundo Pessoa, isso refletiu no número de empreendedores e na geração de mais emprego e renda. “De 2015 para cá surgiram mais de 500 provedores de acesso à internet espalhados pelo Estado, empregando mais de quatro mil pessoas, girando, só no ano passado, cerca de R$ 1 bilhão na economia cearense”, destaca.

“Além do que, parte desses provedores, principalmente os de médio e grande porte, que conseguiram concessão de pares de fibra ótica do Cinturão Digital, acabaram se tornando provedores de âmbito regional, pois construíram, a partir daí, suas próprias redes. Para se ter uma ideia, o Governo do Ceará investiu, inicialmente, em oito mil quilômetros de cabos de fibra ótica no Cinturão Digital. Porém, os três maiores provedores instalados no Ceará têm hoje mais de 25 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, ou seja, três vezes mais”
Júlio Cavalcante, secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará (Sedet)

Atualmente, além do Ceará, esses provedores de acesso à internet cobrem outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e até estados do Norte e Centro-Oeste. “Tudo interligado a partir do Ceará, tornando o Estado um grande centro de internet de alta velocidade e hub de comunicação de dados que conecta o país a diversos continentes”, afirma. Segundo Cavalcante, nos últimos cinco anos, o Governo do Ceará investiu R$ 70 milhões só no Cinturão digital. Soma-se a isso mais R$ 3 milhões nos corredores digitais.

Leia a matéria completa no site TrendsCE

5G deve acelerar desenvolvimento da indústria e agronegócio no CE

5G deve acelerar desenvolvimento da indústria e agronegócio no CE

Com evolução na automação e implementação da internet das coisas, a quinta geração poderá possibilitar um uso ainda maior de sensores e máquinas inteligentes, gerando fluxos ágeis e melhores decisões, projetam especialistas

Com a chegada de novas tecnologias, vários processos na sociedade tendem a evoluir consideravelmente. Com a implementação do 5G, o agronegócio e a indústria cearense poderão registrar, na próxima década, um enorme salto de produtividade e eficiência se conseguirem assimilar soluções que poderão gerar uma capacidade de tomar melhores decisões a partir de um fluxo de dados muito maior, além de ter processos ainda mais automatizados. A perspectiva foi apresentada por pesquisadores da área e por representantes do setor de telecomunicações.

De acordo com o professor Emanuel Bezerra Rodrigues do departamento de computação da Universidade Federal do Ceará (UFC), os ganhos em produtividade nas empresas do segmento industrial e agropecuário estarão baseados na capacidade de utilizar um número consideravelmente maior de sensores e máquinas automatizadas no dia a dia dos negócios. Mesmo que a quarta geração (4G) da telecomunicação sem fio já permita a utilização de sensores atualmente, Bezerra explicou que o 5G possibilitará um uso ainda maior desses sistemas.

No agronegócio, por exemplo, ele citou a possibilidade de utilizar drones automatizados para fazer medições dos campos de produção, ou fazer aplicações de pesticidas, além de poder aplicar chips nos animais para ter leituras vitais constantes.

Na indústria, a utilização de dos sistemas automatizados, sensores e inteligência artificial poderia acelerar o processo de decisão dos empresários pela comunicação constante gerada pelo imenso fluxo de dados gerado pelas informações de produção.

O professor da UFC explicou que o 5G permitirá que as empresas possam se valer do conceito de Internet das Coisas, que não seria possível com o 4G, que suporta um fluxo de comunicação inferior à nova geração e tem menos confiabilidade quanto à velocidade de transmissão dos dados e da latência. “O 5G, em relação à indústria, temos o conceito da indústria 4.0, que envolve muitas tecnologias como robótica, nuvem, Internet das Coisas (IOT, na sigla em inglês). Então o 5G habilita essa conectividade dentro de uma indústria inteligente. Teremos a aplicação de sensores, inteligência artificial e outras funcionalidades com a chegada dessa nova tecnologia”, disse Emanuel Bezerra.

“No agronegócio, de uma forma similar, a evolução pelo 5G se baseia muito nas questões de IOT, então os sensores e equipamentos que estão no campo enviando informações e dados servirão para que as pessoas possam tomar decisões muito mais precisas e ágeis, já que a conectividade sem fio será de alta confiabilidade para equipamentos que usarem o 5G”, completou.

Evolução
A opinião é corroborada pelo professor e coordenador grupo de pesquisa em telecomunicações sem fio (GTEL) da UFC, Rodrigo Porto. Contudo, ele explicou que – apesar das universidades e operadoras de telecomunicação, segundo ele, estarem prontas para lidar com essa nova tecnologia -, os empresários terão um papel fundamental em saber identificar as próprias necessidades para buscar soluções otimizadas baseadas no 5G.

Outro ponto importante, segundo Porto, é que as operadoras também precisarão repensar a forma de aproximação com os empresários, para também conseguir oferecer soluções otimizadas às empresas à partir dessas novas possibilidades tecnológicas.

“Podemos ter uma eficiência energética muito grande nas empresas, considerando o uso de inteligência artificial, por exemplo. Uma empresa de cimento aqui no Ceará já aplicou esse conceito e teve um ganho de eficiência, mas claro que isso leva um tempo para que isso possa funcionar, até porque as operadoras precisarão se reinventar para conseguir dialogar com os empresários e desenhar soluções que serão positivas e otimizadas para os negócios, até porque a tecnologia é muito nova”, explicou Porto.

Ele também comentou que o 5G poderá apresentar ainda novas aplicações no futuro que não são conhecidas hoje, podendo gerar uma década inteira de desenvolvimento e ganhos em produtividade para os setores da indústria e agronegócio cearenses, se houver a intenção de se aproveitar essas novas tecnologias.

Operação
Contudo, essa evolução deverá ser gradual, segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, uma vez que o mercado ainda está à espera do leilão de frequência de operação do 5G no Brasil, que deve ser realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no próximo ano.

Atualmente, segundo Tude, a quinta geração ainda utiliza o “core da rede 4G”, então já é possível perceber o avanço de velocidade e redução de latência, mas as novas aplicações (pensando em IOT) só deverão estar disponíveis a partir de 2022. “Só não temos o 5G porque não foi feito o leilão ainda. Quando isso for feito as operadoras poderão ofertar o 5G, mas eles vão gastar muito para comprar a frequência e vão de investir na rede, isso leva tempo”.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), André Montenegro, avalia que a indústria cearense está bem preparada para a chegada da tecnologia 5G, pronta para utilizá-la na ampliação da produtividade em diversas atividades dentro do setor.

“O cearense se adequa muito facilmente às novas tecnologias e nós estamos preparados. Será muito importante para que os programas trabalhem com muito mais velocidade. Na Construção Civil, por exemplo, temos uma tecnologia no planejamento de obras que impede o retrabalho e, com isso, temos grande ganho em produtividade. O 5G ajudaria a alavancar essa produtividade, utilizando menos recursos para fazer mais”, explica ele.

Montenegro lembra ainda a importância da tecnologia no desenvolvimento do trabalho realizado pelo Observatório da Indústria da Fiec. “Vai aumentar a capacidade dos nossos computadores e isso vai melhorar o trabalho com dados”, pontua Montenegro. “A Fiec já utiliza inteligência artificial no Observatório da Indústria”, arremata.

Fonte: Diário do Nordeste em 29/12/20