Sócio da CBPCE, José Wahnon em destaque

Sócio da CBPCE, José Wahnon em destaque

O sócio da CBPCE, José Wahnon é administrador, com formação em administração Hoteleira e Nutrição, tem empresas de consultoria na área de Implantação e Procedimentos de Hoteis com todos os serviços necessários para garantir o sucesso de uma implantação hoteleira, consultoria em higiene alimentar, prestando auxilio neste momento aqueles empresários preocupados com a retomada dos negócios ajudando no desenvolvimento dos seus protocolos de higiene.

Contato:
jwconsultoriahoteis@gmail.com
Hotel Laguna Blu
JW Consultoria
NUTFOR Consultoria em Higiene Alimentar
85 9 9966-1897

Fonte: CBPCE em 15.07.20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Hubs na retomada: um longo caminho de perseverança

Hubs na retomada: um longo caminho de perseverança

De um estado que vinha crescendo, nos últimos 15 anos, cerca de 0,6% acima da média do PIB nacional, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), espera-se que disponha de boas ferramentas para buscar superar uma grave crise econômica como a atual, ampliada sobremaneira pela pandemia do novo coronavírus. Pelo menos essa é a aposta do Executivo cearense, fundamentada nos investimentos feitos em sua chamada “trinca de Hubs”.

A posição geográfica privilegiada abriu espaço para a consolidação dos hubs aéreo, marítimo e tecnológico, materializados nos centros de conexões aéreo da Air France/KLM/GOL e portuário CIPP/Porto de Roterdã, e no data center AngoNAP Fortaleza, respectivamente. Mas, afinal, como ficaram as atividades desenvolvidas nessas três frentes e quais as perspectivas para um futuro próximo, no pós-pandemia?

A TrendsCE ouviu especialistas nas respectivas áreas e buscou informações junto às secretarias estaduais e diversos atores do mercado para tentar traçar o cenário que teve de ser redesenhado nos últimos meses para os setores envolvidos. O panorama, em geral, é otimista, mas praticamente todas as fontes entrevistadas alertam para um longo caminho à frente, de esforço e perseverança, visando a recuperação do patamar anterior dos trabalhos.

Aéreo

Dois a três anos, caso a vacina para o coronavírus não seja descoberta. Essa é a previsão mais realista das fontes ouvidas pela reportagem para uma volta à normalidade do trade turístico no Estado e, consequentemente, do hub aéreo estadual.

Tendo em perspectiva a queda abrupta da movimentação registrada, por exemplo, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, que, após registrar mais de 53 mil passageiros advindos do exterior em janeiro, recebeu apenas nove usuários internacionais em todo o mês de maio, a retomada no hub aéreo cearense e, consequentemente, no trade turístico, será inevitavelmente lenta. Um exemplo disso é que, na primeira semana de julho, a Air France/KLM, que anteriormente fixara a data em 8 deste mês para a volta das operações na capital cearense, informou ainda não ter um calendário estabelecido para o retorno dos voos internacionais para o Ceará.

Os entrevistados apontam que, além da necessidade de total segurança, a readequação motivada por alterações de protocolo e até novos hábitos adquiridos durante o período de isolamento social podem deixar todo o processo mais moroso.

“Tudo ainda é muito incerto, mas podemos fazer um exercício prospectivo com base no que ocorre hoje na Europa e na Ásia. Retomaremos os voos, contudo não retomaremos patamares anteriores em dois ou três anos, pois há mudanças de hábito para as quais ainda não sabemos qual será o impacto em voos para fins de negócios”, avalia Gildemir da Silva, pesquisador em Economia dos Transportes e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), citando como exemplo as videoconferências, recurso que teve grande aceitação durante a quarentena e passou a ser alternativa para os deslocamentos a trabalho.

O docente projeta ainda que novos protocolos de distanciamento social, readequação das aeronaves – necessárias em uma indústria projetada para altas densidades – e um maior número de demandas sazonais – mais pessoas deixando para viajar apenas nas férias, por exemplo – devem provocar novas altas nos preços das passagens.


A prudência também está evidenciada no discurso do secretário do Turismo, Arialdo Pinho, que igualmente calcula em dois ou três anos o intervalo necessário para a total normalização das operações.

“Se conseguirem desenvolver uma vacina eficaz, esse período deve diminuir para um ano. Isso porque as companhias aéreas precisarão se adequar e, com certeza, isso trará mais custos”, acrescenta o titular da pasta.

“Estamos estabelecendo uma série de protocolos para que o visitante se sinta tranquilo e que possamos conquistar o status de destino seguro”, garante Pinho.

“Segurança” é outra palavra que estabelece um norte para os trabalhos da Fraport, dona da concessão do Aeroporto Pinto Martins, para que a normalidade seja retomada o quanto antes no terminal. “Seguimos rigorosamente as recomendações das autoridades de saúde e as medidas neste sentido já foram implementadas”, diz Andreea Pal, presidente da empresa no Brasil, citando ações como a cuidadosa desinfecção das áreas, feita em conjunto com o Exército, uma rotina intensificada de higienização, especialmente em banheiros, corrimãos, assentos e elevadores e a orientação constante com avisos sonoros de todo o equipamento.

Tais mudanças de rotina serão imprescindíveis num panorama que aponta uma queda de 91% na procura por voos domésticos em maio, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em comparação com o mesmo período de 2019. Com relação a voos internacionais, a redução foi de 97%.

“As companhias aéreas também implementaram medidas para manter o distanciamento durante o embarque e desembarque e, além disso, é muito importante ressaltar que a cada 3 minutos, 99,7% das partículas do ar que circula nas cabines das aeronaves são filtradas, por meio de um sistema chamado filtro de ar HEPA, que evita a disseminação do Coronavírus durante as viagens. Sendo assim, viajar de avião é muito mais seguro do que de ônibus ou permanecer em um ambiente com pouca ventilação. Estamos prontos para oferecer um ambiente limpo e seguro a todos”.

Andreea Paal, presidente da Fraport no Brasil

Marítimo

Se o termo segurança é palavra-chave para alcançar uma consistência nas operações do hub aéreo cearense no pós-pandemia, pode vir a ser um dos grandes trunfos no equivalente marítimo, representado pelo Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), quando o “vendaval” provocado pela crise, enfim, for debelado. Esse “Ás” na manga, para Igor Pontes, PhD em Logística e professor da Faculdade CDL, é proporcionado por sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

“O Porto do Pecém já é uma infraestrutura logística consolidada. Os dados de crescimento do CIPP, tanto de carga contêinerizada como carga geral, corroboram essa assertiva. O impacto da pandemia não será diretamente no porto, mas na economia mundial e mais severamente no Brasil. Por outro lado, possuir uma ZPE garante ao CIPP um certo grau de segurança econômica. Isso porque as empresas que ali estão têm a produção voltada para o mercado internacional, como é o caso da siderurgia da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém). Nesse contexto, também destacam-se as operações de pás eólicas, que, apesar de não estarem na ZPE, grande parte de sua produção é escoada pelo Porto”.

O professor, entretanto, se diz cético em relação aos rumos da economia brasileira, por esta se ressentir da falta de um “grande pacto nacional para a retomada”, especialmente no atual cenário de incertezas imposto pela crise política e econômica.

“O País precisa de diretrizes claras, metas, apoio financeiro, envolvendo todos os entes da federação e as classes empresariais em prol de um crescimento sustentável”, diz, para em seguida acrescentar: “O tom do discurso sobre os temas de políticas sociais, ambientais e das relações exteriores tem provocado o isolacionismo do Brasil no cenário internacional e, consequentemente, se reverterá em inversões de IED (Investimentos Estrangeiros Diretos) cada vez menores, como tem sinalizado claramente a comunidade europeia”.

Não obstante reconheça o esforço do Ministério da Infraestrutura, Pontes afirma que o Brasil se ressente da ausência de um plano nacional de longo prazo para a construção de um sistema de transporte logístico “adaptado às vocações regionais e ainda de um esforço de integração intra-regional e inter-regional”.

“A engenharia financeira do Ministério (da Infraestrutura) é pautada, sobretudo, na atração de capitais, seja através de concessões ou de antecipação de outorgas. A questão que se coloca é se será através desse modelo que o País diminuirá seu déficit de infraestrutura. A resposta até poderá ser positiva. Contudo, emerge uma segunda pergunta mais complexa: essa ‘nova’ infraestrutura delegada à iniciativa privada apoiará o desenvolvimento do País ou simplesmente respeitará a lógica mercantil do lucro? Não é uma pergunta simples, tanto que os maiores portos do mundo mantêm suas autoridades portuárias sob a tutela do Estado”.

Igor Pontes, PhD em Logística

Por conta disso, para Pontes, o hub marítimo do Pecém enfrentará dois tipos de concorrência: uma dos portos da Região Nordeste, sobretudo, Suape e Itaqui, e uma disputa cada vez mais acirrada no próprio Estado com a profissionalização da Companhia Docas.

Para a gestão do hub marítimo instalado no município de São Gonçalo do Amarante, a cautela é palavra de ordem na retomada, conforme atesta a análise do presidente do Complexo, Danilo Serpa:

“Estamos estudando muitos cenários nesse momento. De acordo com projeções e análises que estamos fazendo, com base nas informações dos nossos clientes e parceiros, temos a certeza que sentiremos algum tipo de impacto no primeiro semestre e, provavelmente, no segundo. Desde abril, a produção mundial de bens e mercadorias começou a ser afetada de forma mais severa, inclusive forçando a indústria a reduzir ou até mesmo suspender suas atividades, decretando férias coletivas e adotando outras ações que certamente afetarão diretamente a movimentação portuária do Pecém e de outros portos espalhados pelo mundo. Precisamos ser cautelosos nesse momento”.

Danilo Serpa, presidente do CIPP

Contudo, passada a hora mais crítica da pandemia, para o dirigente, o momento é de mirar para o futuro, e isso passa indubitavelmente pelas obras de infraestrutura, que poderão garantir a boa operacionalidade do terminal.

“Hoje estamos com todas as obras em andamento. E nossa expectativa é que o governador Camilo Santana possa inaugurar, após essa pandemia, a nossa segunda expansão para elevar a capacidade operacional do Pecém. Teremos o décimo berço de atracação; uma segunda ponte de acesso aos píeres; além de um novo portão conectado à rodovia das placas, que também será inaugurada para ligar diretamente o porto à CSP”, descreve.

Tecnológico

Para completar a trinca estratégica, a gestão estadual conta com o hub tecnológico. E sua proposta elementar segue sendo manter o Ceará bem conectado com o mundo, mesmo durante a pandemia. Com base no Data Center AngoNAP, inaugurado em 2019 basicamente para tentar consolidar a atração de novas empresas tecnológicas no Estado, os trabalhos voltados para a transformação digital, que há anos já vêm se concretizando, não foram paralisados. Pelo contrário.

É o que afirma presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Adalberto Pessoa. Nos últimos três meses, ele informa que a presença do hub conseguiu atrair escritórios de corporações como AWS (Amazon), Google, Microsoft, Oracle e IBM. “Ou seja, atraímos o Top 5 da indústria ocidental de computação em nuvem. Esses cinco grandes provedores estão atuando no Estado através de suas empresas parceiras. Hoje, já passam de 20 as parcerias nesse hub tecnológico, com empresas daqui do Ceará, como Lanlink, Mob e BSPAR, e outras que ainda estão vindo, de Brasília, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Então, apesar da pandemia, estamos de vento em popa na construção dessa iniciativa”, propaga Pessoa.

De forma semelhante, para a advogada e coordenadora do setor de Startups e Direito Digital no escritório Albuquerque Pinto Advogados, Mariana Zonari, o que vem por aí pode ser considerado alvissareiro, com as dificuldades abrindo novos caminhos.

“Entendo que esse baque na economia local, provocado pela pandemia do coronavírus, que ninguém estava esperando, traz muito mais oportunidades que ameaças. Tem virado clichê, mas não deixa de ser verdade: a gente acelerou exponencialmente nosso processo de transformação digital, seja no público ou no privado. Vivemos 50 anos em três meses. Por exemplo, discutíamos há anos e anos a telemedicina. Do dia para a noite, virou algo extremamente necessário e foi regulamentado. Havia uma tendência ao trabalho remoto e a discussão vinha se arrastando, mas este também acabou implementado”, cita Zonari, que também é gestora de Inovação Jurídica do Íris (Laboratório de Inovação e Dados do Estado).

Enquanto muitos negócios conseguiram tornar a crise de certa forma oportuna, outros amargaram a dura realidade de constatar que o despreparo para situações emergenciais, como a que a economia mundial teve de lidar agora, pode mesmo ser fatal para a vida de uma empresa na terceira década do Século XXI. “Foi uma situação vivida não só no Ceará como no mundo inteiro e fez com que novos e pequenos negócios tivessem um boom. Fez, sim, com que outros fechassem ou estivessem prestes a fechar suas portas, mas não podemos levar isso como algo extremamente negativo. Isso porque as empresas que não conseguirem se adaptar aos novos modelos de negócio, às novas tecnologias e a esse movimento de transformação digital vão dar espaço às que estejam antenadas e conectadas com esse movimento”, expõe.

Para Pessoa, a visão pragmática, porém positiva do futuro, já implementada no presente, é uma consequência premente dos esforços empreendidos no hub. “Não podemos ser como um otimista sonhador, nem o pessimista que nos torna incapaz de gerar mudanças. Prefiro apontar para um cenário realista com aspectos de um pensamento positivo. A Etice tem mantido sua missão de prover soluções para o setor público, em especial para o Governo do Estado, que é nosso principal cliente”, assinala o gestor.

“Mantivemos as ações de expansão de estrutura do nosso Cinturão Digital, continuamos, mesmo nesse ambiente de pandemia, fazendo conexões de escolas e de unidades de saúde, como o próprio (Hospital) Leonardo Da Vinci, que foi conectado ao Cinturão Digital, nos últimos dois meses mais de 30 escolas foram conectadas, ou seja, mantivemos nosso ritmo de expansão da estrutura de conectividade”

Adalberto Pessoa, presidente da Etice

Outra novidade que tem relação direta com o hub tecnológico cearense prevista para o pós-pandemia é um aplicativo, desenvolvido pelo Íris, chamado Ceará App, que teve seu lançamento em maio de 2020, com o apoio da Secretaria da Saúde (Sesa), voltado apenas ao combate ao coronavírus e terá sua atuação ampliada em breve. “Será a porta de entrada para todos os serviços públicos do Estado, um portal único de serviços, e isso será de extrema importância também na retomada”, assegura Zonari.

Fonte: TrendsCE em 15.07.20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

VemTambém conquista mais de 22 mil assinantes em uma semana

VemTambém conquista mais de 22 mil assinantes em uma semana

A VemTambém, primeira revista 100% digital e interativa, única no seguimento do turismo no Brasil, e a única revista digital do Norte e Nordeste, já conta com mais de 22 mil assinantes. O periódico marca uma nova fase do grupo, que passa a levar as melhores notícias de Turismo com interatividade e sustentabilidade a um clique de distância.

Ainda não assinou a revista? Clique aqui, faça a sua assinatura, indique 3 amigos e concorra a uma viagem para Portugal.

Os quatro cantos do mundo já contam com leitores da nova VemTambém, neste período conhecido como “novo normal”. Além disso, os assinantes concorrem a uma viagem para Portugal, com ida e volta (aéreo), hospedagem na rede de hotéis Vila Galé e R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) para gastar como quiser.

Lembrando que: a assinatura da Revista VemTambém é gratuita e demora menos de 2 minutos para ser feita, experimente.

Essa e outras notícias também podem ser acompanhadas pelas redes sociais da VemTambém! Acesse aqui. 

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: VemTambém em 06.07.20

Movimentação no Porto de Fortaleza cresce 9% no 1º semestre, apesar da pandemia

Movimentação no Porto de Fortaleza cresce 9% no 1º semestre, apesar da pandemia

Os granéis sólidos foram responsáveis pela alta, enquanto os granéis líquidos se mantiveram praticamente estáveis.

Mesmo no cenário econômico abalado pela pandemia da Covid-19 no primeiro semestre deste ano, o Porto de Fortaleza registrou crescimento de 9% na movimentação de cargas, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

A alta foi puxada pelos produtos: trigo, escória, clínquer, manganês, magnésio, vergalhão, tarugo de aço e os derivados de petróleo. As 2,34 milhões de toneladas registradas até o momento, representam 53% de tudo o que foi movimentado em 2019 (4,4 milhões de toneladas).

Granéis

Os granéis sólidos cresceram 19% em junho comparado ao mesmo mês de 2019, passando de 909.195t para 1.080.406t. Com o segundo melhor desempenho, aparece a carga geral, registrando aumento de 10,5%, (+20.459t). Os granéis líquidos se mantiveram praticamente estáveis, passando de 1.030.956 toneladas para 1.041 toneladas.

De acordo com a diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará, Mayhara Chaves, o crescimento contínuo do granel sólido neste ano possibilitou igualar a movimentação de granel líquido de 2019, que liderou o volume de cargas do ano anterior.

De janeiro a junho deste ano, os granéis sólidos responderam por 46% da movimentação total e os granéis líquidos por 45%. No mesmo período ano passado, respectivamente, foram 43% e 48%. A carga geral se manteve estável em 9%.

“A movimentação eficiente dos granéis sólidos está consolidando essa carga no Porto de Fortaleza, que só não foi maior devido à pandemia da Covid-19. Em relação aos granéis líquidos, o período de isolamento social iniciado em março deu uma freada no consumo, que agora já está voltando próximo da normalidade e em breve teremos um desempenho melhor desta carga” Mayhara Chaves (diretora-presidente da CDC).

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: Diário do Nordeste em 08.07.20

Turismo e meio ambiente

Turismo e meio ambiente

A Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA) participou da 81ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial do Turismo e Eventos. O encontro discutiu qual é a política para o meio ambiente – incluindo as Unidades de Conservação (UCs) e os Parques Naturais do Ceará – que irá integrar-se às novas tendências para a retomada do turismo no Ceará, pós- Covid-19.

Há um consenso que, dentre as mudanças que ocorrerão na temática meio ambiente e turismo, estarão a valorização da natureza e do turismo interno. Este último será mais importante daqui para frente, até pelo cenário de fragilização econômica e de insegurança sanitária gerada pela pandemia. Neste sentido, cada vez mais, a cultura local será valorizada.

Isso poderá ser o nosso grande diferencial, pois o Ceará possui um vasto potencial ecológico, turístico, econômico, social e educacional, concentrado em suas UCs, que se localizam tanto no litoral quanto no sertão e nas nossas serras, oferecendo um variado cardápio natural de fauna e flora, aliado à uma intensa beleza cênica.

As empresas de turismo precisam retornar com um novo olhar, ou seja, vendo o turismo na transversalidade das demais atividades. Afinal, trata-se de um novo tempo para a economia do Ceará, que exige um modelo de desenvolvimento sustentável, olhando para os territórios e suas especificidades.

Para ajudar no desenvolvimento destas concepções, a Sema ganhou assento permanente nesta Câmara Setorial, bem como no Grupo de Trabalho criado para discutir o turismo nas UCs, dialogando com a Secretaria de Turismo do Estado.

Paralelamente, está avançando o projeto de Zoneamento Ecológico e Econômico da Costa do Ceará (ZEEC) com objetivo de oferecer segurança jurídica aos investidores, de forma que se adequem, da melhor maneira, nos espaços de forma a gerar desenvolvimento econômico sem expor a riscos os nossos bens naturais.

Artur Bruno
Secretário do Meio Ambiente do Ceará

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: Diário do Nordeste em 08.07.20

Tecnologias da Embrapa ajudam Ceará a dobrar produção de algodão

Tecnologias da Embrapa ajudam Ceará a dobrar produção de algodão

As tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ajudaram o Ceará a dobrar a safra de algodão neste ano. O estado deve colher uma área de aproximadamente 2 mil hectares de algodão a partir deste mês, graças a novas cultivares desenvolvidas pela pesquisa, o manejo moderno e apoio de assistência técnica rural, além do incentivo de grandes empresas têxteis.

“Desde 2019, começamos a produzir em uma nova base tecnológica adaptada à região. Com a tecnologia de que dispomos hoje, o Ceará tem todas as condições de ter um algodão de alta produtividade e qualidade”, afirmou Fábio de Albuquerque, pesquisador da Embrapa. Segundo ele, os custos de produção no Ceará podem ser equivalentes à metade, ou até mesmo a um terço dos custos de cultivo de algodão no cerrado.

O Projeto de Modernização da Cultura do Algodão teve início no estado em 2018, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, com participação da Embrapa Algodão. O projeto também envolve diversas instituições de desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão, secretarias municipais de Agricultura, instituições financeiras e representantes dos produtores.

O aumento na produção encontra mercado no próprio estado. O polo têxtil robusto do Ceará é o terceiro maior do país, com pelo menos quatro grandes empresas do setor com unidades no estado. Atualmente, a produção de algodão no estado se concentra em três polos principais: Cariri, Sertão Central e Chapada do Apodi.

Pragas
O estado passou décadas lidando com o bicudo, a principal praga do algodão e responsável por uma queda na produção durante muito tempo. “Quando o bicudo chegou, não tínhamos tecnologia para combater e perdemos a luta contra o inseto. Fazia uns 30 anos que não produzíamos algodão”, disse o produtor Marcos Landim, da região do Cariri cearense.

A praga ainda existe, mas hoje é possível identificar de maneira precoce o ataque praga e controlá-la. “Hoje em dia, nós temos tecnologia para prever a quantidade de bicudo que haverá por área e quando ele vai atacar”, explicou Landim.

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: Agência Brasil em 07.07.20

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

Fortaleza Online completa cinco anos e alcança 52 serviços digitais

O Programa Fortaleza Online completou cinco anos após seu lançamento com 52 serviços disponíveis à população da Capital cearense. Ao todo, foram mais de 733 mil documentos emitidos entre licenças, autorizações, alvarás e isenções. Os serviços estão disponíveis 24 horas, sete dias da semana.

No setor da construção, Fortaleza foi a primeira cidade brasileira a concluir um documento de Alvará de Construção em 30 minutos. Antes da virtualização do serviço, a emissão do documento era realizada no prazo de 30 a 60 dias úteis.

Também estão disponíveis serviços como Certificado de Inspeção Predial, Certidão de Logradouro, Confinantes, Endereço e Número, Licença Ambiental Simplificada, Plano de Gerenciamento de Resíduos, Licença de Publicidade, Autorização de Utilização Sonora, dentre outros.

“Mais que desburocratizar, o Fortaleza Online pretende aproximar o Poder Público do cidadão, possibilitando que as oportunidades de ascensão econômica e social promovida pela implantação de novos empreendimentos, edificações e intervenções urbanísticas propiciem uma cidade mais justa, inclusiva, sustentável e competitiva”, destaca a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz.

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: Focus em 07.07.20

Diretor da CBPCE, Tadeu Dote Sá, participa do Plano Diretor de Fortaleza

Diretor da CBPCE, Tadeu Dote Sá, participa do Plano Diretor de Fortaleza

O Plano Diretor Participativo é um planejamento municipal que reúne estratégias, diretrizes e regras que norteiam a política de urbanização das cidades, ou seja, ele orienta o desenvolvimento urbano, organizando o crescimento e o funcionamento da cidade.

Como prevê o Estatuto da Cidade de 2001, todo município com mais de 20 mil habitantes precisa ter esse planejamento estratégico, que deve ser renovado a cada dez anos.

Para construir o novo Plano Diretor Participativo de Fortaleza, serão consultados o Governo Municipal, as empresas, os sindicatos, as ONGs, os movimentos sociais, as Universidades e a população em geral, através de debates, audiências e consultas públicas.

Sobre Tadeu Dote Sá
Graduado em Geologia pela Universidade de Fortaleza(UNIFOR), é mestre em geologia na área de concentração em geologia de aplicação pela Universidade Federal do Ceará(UFC), tem especialização em engenharia urbana pela Universidade de Fortaleza(UNIFOR) e Doutorado em Desenvolvimento e Segurança Humana com ênfase em desenvolvimento regional pela Universidad de Barcelona(UB/UMA) tem experiência na área de geociências, com ênfase em geologia, e é o atual diretor de Meio Ambiente e Energias Renováveis da Câmara Brasil Portugal no Ceará.

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: CBPCE em 01.07.20

Por que investir no Ceará?

Por que investir no Ceará?

Após uma longa preparação, com reforços em infraestrutura, inovação e capital humano, é hora de o Estado deixar de ser apenas um ‘lugar bonito num canto do globo’ para começar a ganhar pontos com novos vestidores

Já se vê ao longe, como uma pequena jangada perdida na imensidão do mar, o tempo em que o Ceará era identificado apenas com belas imagens praianas e o mito do “sertanejo forte”, além da receptividade e humor característicos de seus habitantes. Às portas da terceira década do Século XXI, o Estado prepara-se para mostrar ao mundo que é, sim, o lugar certo para se fazer negócios a partir de agora. E tal vocação se ampara não apenas nos atributos geográficos, mas também, e cada vez de forma mais significativa, nos avanços em infraestrutura. Trata-se de uma visão que vem ganhando aderência no setor produtivo cearense, pautada eminentemente na inovação e na preparação de talentos voltados ao empreendedorismo.

Tal tendência pode ser captada no desempenho do Estado no Produto Interno Bruto (PIB), que vem crescendo, em média, mais do que o nacional. Para se ter uma ideia, em 2019, o desempenho ficou em 2,11% contra 1,1% do País, com destaque para a indústria e seus 4,08% frente aos 0,5% da Federação como um todo.

Boa parte dessa pujança se deve aos investimentos públicos em infraestrutura realizados nos últimos anos, que abriram caminho para a chamada “Trinca de Hubs”, fazendo valer, enfim, a vantagem da posição geográfica que põe o território cearense numa espécie de “esquina” da América do Sul, mais próxima dos continentes europeu e africano e da América do Norte.

Um dos integrantes da trinca é o hub tecnológico. Nos últimos anos, o Governo do Estado tem investido pesadamente em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Entre as ações, que incluem o processo de migração de todas as suas operações de TI para o ambiente de nuvem, barateando e agilizando processos, destaca-se a atração de empresas com base tecnológica, cujo marco importante, em abril de 2019, é a instalação do Data Center Angonap e a instalação dos dos cabos submarinos Sacs e Monet, num investimento de aproximadamente US$ 300 milhões da multinacional Angola Cables. Os dois cabos ligam, por meio da fibra óptica, as Américas e a África. uma nova rota de conectividade com os Estados Unidos e o continente asiático. Já o prédio de 3.000 m² é mais uma forma de atrair novos provedores de conteúdo e internet e mais investimentos em tecnologia e pesquisa. Tudo valendo-se da posição estratégica no mapa-mundi e da agilidade nas operações, facilitadas pelo conjunto de 14 cabos submarinos – em breve serão 18 – que já chegam à cidade de Fortaleza e faz da Capital um hub de comunicação de dados.

“A melhor localização para os data center ou se dá perto de grandes conglomerados de clientes, e aí o Estado de São Paulo é um grande polo de atração, ou por estarem próximos de hubs de comunicação, caso do Ceará. Porque nem todos os clientes estão concentrados (no mesmo lugar). Existe um grande número de clientes difusos. E a melhor experiência do usuário para esse tipo de serviço seria na utilização de data centers próximos de hubs de comunicação, porque oferece menores tempos de latência, uma melhor gestão de risco e uma maior disponibilidade do serviço. E, naturalmente, o preço cai na proximidade desses hubs. Então há um conjunto de fatores que fazem com que o Ceará possa ser esse polo de atração no Brasil, além de São Paulo, da indústria de data center, que tem como seu principal cliente a computação em nuvem”, explica o presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), Adalberto Pessoa.

Aliada à infraestrutura e com investimentos feitos na formação de capital humano em universidades e escolas profissionalizantes, há ainda a intenção, da parte do Executivo estadual, de aplicar a Ciência de Dados na gestão pública. Assim, apostam os gestores, abriria-se caminho para uma otimização na oferta de serviços, resolução de gargalos existentes e uma maior transparência na tomada de decisões do poder público.

Pelo ar
O segundo integrante do trio de hubs cearense é o aéreo, que apresenta como principal trunfo o centro de conexões em operação com o consórcio Air France-KLM/Gol. A localização no globo terrestre, o que faz com que um voo entre Fortaleza e Lisboa dure menos de sete horas, foi novamente um ótimo argumento para a definição da parceria.

Isso sem falar nas obras de requalificação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que agora está sob a gestão de suas operações a cargo da empresa alemã Fraport e deve ser concluída até 2021, num investimento de R$ 1 bilhão. Intervenção que oferece uma capacidade 50% maior para passageiros em um equipamento de 60 mil m².

A mudança de patamar do terminal vem em época oportuna, uma vez que, conforme dados do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), apenas no primeiro ano de funcionamento do centro de conexões, foi registrado um crescimento de 103,88% no número de passageiros internacionais. Outro levantamento, realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que Fortaleza passou a atrair um milhão a mais de passageiros com a chegada do novo hub. Se entre maio de 2017 e abril de 2018 passaram por lá 4,9 milhões de usuários, este número passou para 5,9 milhões de maio de 2018 a abril de 2019.

“Não tenho dúvida que vamos ter aqui o melhor aeroporto do Norte e Nordeste do Brasil. Estamos trabalhando, juntamente com a Prefeitura da cidade, para fazer de Fortaleza um grande centro de conexões aérea, conectar Fortaleza com o mundo”, revelou o governador Camilo Santana, quando da ocasião do lançamento da nova área de check-ins do equipamento, em abril de 2019.

Voos diretos internacionais disponíveis a partir de Fortaleza:

– Paris (França);
– Amsterdã (Holanda);
– Frankfurt (Alemanha);
– Lisboa (Portugal);
– Miami e Orlando (EUA);
– Buenos Aires (Argentina);
– Ilha do Sal (Cabo Verde);
– Cidade do Panamá (Panamá);
– Caiena (Guiana Francesa);
– Madri (Espanha).

Hub logístico – do mar à Transnordestina
No hub marítimo, alicerçado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e com expectativa de um grande salto em suas operações nos próximos anos após a parceria firmada com o Porto de Roterdã, em outubro de 2018, o grande diferencial, para muitos especialistas, é a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará.

Claro que a posição geográfica, novamente, acaba dando uma boa vantagem ao Estado, umas vez que o equipamento está próximo dos mercados consumidores da Ásia, Europa, África e América do Norte. Além disso, com uma área de 13.337 hectares, o complexo, que acaba por ser uma espécie de hub logístico, oferece infraestrutura rodoviária, ferroviária e portuária, completada pelo atrativo dos incentivos fiscais, a capacitação de pessoas e a segurança energética, entre outros chamarizes para investidores.

“O fato de possuir uma Zona de Processamento de Exportação garante ao CIPP um certo grau de segurança econômica. Isso porque as empresas que ali estão têm a produção voltada para o mercado internacional, como é o caso da siderurgia da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém, empresa baseada no complexo). Nesse contexto, também destacam-se as operações de pás eólicas, que, apesar de não estarem na ZPE, tem grande parte da produção escoada pelo Porto”, explica Igor Pontes, PhD em Logística e professor da Faculdade CDL.

Foram mais de 18 milhões de toneladas movimentadas no Pecém apenas em 2019, conforme dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), mas a expectativa é de que esses números se tornem ainda mais expressivos quando, enfim, forem concluídas as obras da ferrovia Transnordestina, que vai oferecer 30 mil toneladas/ano em capacidade de transporte. Há a expectativa de que as obras na via, que em seu trecho cearense, de 527Km de extensão, que vai ligar o porto à cidade de Missão Velha, na Região do Cariri, cheguem a 30% até o fim deste ano. A intervenção foi iniciada em 2006 e acabou paralisada em 2016, sendo retomada no segundo semestre de 2019.

Inovação como a “grande chance”

De olho no desenvolvimento econômico, o Estado do Ceará busca olhar para o futuro alicerçado em capital humano, que passa, inexoravelmente, pela educação. De acordo com dados da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) e baseando-se em estudos sobre a qualidade do ensino, o Ceará possui 55 escolas de ensino médio entre as 100 mais bem avaliadas do Brasil.

Na transição dos jovens para o mercado de trabalho, a palavra inovação tem sido quase onipresente. Pelo Estado, surgem diversas iniciativas voltadas para o tema, caso do Projeto Clusters Econômicos de Inovação (link para a matéria dos clusters), que reúne setor produtivo, poder público e instituições acadêmicas com o objetivo de gerar mais e melhores oportunidades de emprego e empreendedorismo nas 14 regiões de planejamento do Ceará. Dessa maneira, por meio da inserção de ideias inovadoras, que podem vir ainda a incentivar a criação de novas startups nos respectivos clusters econômicos de maior potencial e cuja formação de ensino superior e profissionalizante tenha maior oferta na região, busca-se o tão almejado desenvolvimento.

A ação é conjunta das secretarias do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e Ciência e Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e a vinculada Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

Para gestores locais, a busca por alternativas que não mirem a evolução do PIB estadual apenas pelas lentes da execução massiva de obras de infraestrutura representa a oportunidade de fazer a economia do Ceará crescer de forma ainda mais rápida e segura, mesmo em tempos de economia nacional estagnada.

“É o grande momento que temos para poder fazer nesta crise um novo desenvolvimento diferenciado para o Estado, fugindo simplesmente da questão dos ativos físicos, que são as fábricas, os prédios, as máquinas, e usando algo que temos de muito rico, que são exatamente as cabeças que estão espalhadas pelo Interior”, ressalta Júlio Cavalcante, secretário Executivo de Comércio, Serviço e Inovação da Sedet, e responsável pelo Projeto Clusters Econômicos

Cavalcante acrescenta que essas jovens mentes podem ser encontradas em diversas instituições de ensino, “com uma vontade enorme de resolver problemas. Elas poderão contar com uma estrutura de Comunicação e Internet, num investimento complementado pela iniciativa privada que faz com que o Estado seja um dos mais conectados em banda larga do Brasil.

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: Trends CE em 30.06.20

Do vermelho para o azul: administradora do Porto do Mucuripe aposta em parcerias e concessões

Do vermelho para o azul: administradora do Porto do Mucuripe aposta em parcerias e concessões

Presidida pela engenheira Mayhara Chaves, a Companhia Docas do Ceará apostou numa série de ações para fazer com que a empresa voltasse a ter caixa

Uma companhia pública deficitária que passou do vermelho para o azul. Essa é a nova realidade da Companhia Docas do Ceará (CDC), administradora do Porto do Mucuripe. Os números são mais que satisfatórios: 180% de crescimento do Ebitda* em 12 meses.

Presidida pela engenheira Mayhara Chaves, a CDC apostou numa série de ações para fazer com que a companhia voltasse a ter caixa. As parcerias com empresas, além do aumento constante da movimentação de cargas, deram frutos. Uma prévia foi o resultado financeiro em 2019: R$ 3,33 milhões.

No rol de produtos que alavancaram os números em 2020 estão granéis sólidos (cereais e não cereais), com destaque para o trigo, manganês, escória e clínquer. Nas cargas gerais, as partes de pás eólicas também vêm ganhando espaço, assim como os granéis líquidos. Mesmo com a pandemia, os processos de carga e descarga seguiram um rígido protocolo de medidas de biossegurança.

Para completar, a empresa ainda modelou o berço 106. Construído para receber navio de cruzeiros, quando não está no período da temporada, abriga operações de contêineres.

“Não há dúvida que temos muito trabalho a ser feito para tornar o Porto de Fortaleza cada vez mais competitivo, mas os acertos até aqui foram expressivos. É nessa linha de planejamento, comprometimento e transparência que pretendemos continuar crescendo na movimentação de cargas e na atração de novos clientes com bastante eficiência”, destacou Mayhara Chaves diretora-presidente da CDC.

Concessões
Enquanto as parcerias possibilitaram um aumento de receita para a CDC, as concessões são uma espécie de “cereja” do bolo. O Cais Pesqueiro e a retroárea do Porto do Mucuripe já foram concedidos à iniciativa privada. Quem aguarda para entrar na lista é o Terminal Marítimo de Passageiros, cuja licitação foi cancelada por conta da pandemia da COVID-19.

Também é esperado o arrendamento do Cais Pesqueiro de Camocim, assim como a licitação de uma área destinada à mistura de combustível (antiga Ferrovia Transnordestina Logística) por parte da Secretaria Nacional de Portos e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

* A CDC informou ao Focus que posteriormente detalhará o Ebitda em milhões de reais

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias semanalmente.

Fonte: Focus.jor em 30.06.20