Federação das Câmaras Portuguesas realiza Webinar de lançamento da Missão Ecossistema Financeiro Português

Federação das Câmaras Portuguesas realiza Webinar de lançamento da Missão Ecossistema Financeiro Português

A missão empresarial ocorrerá em Lisboa de 16 a 20 de maio com o objetivo de levar empresários, investidores, executivos e empreendedores interessados em investimento estrangeiro e em conhecer o ecossistema financeiro de Portugal.

O Webinar, mediado por Eugênio Vieira, Presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, foi realizado na manhã desta terça-feira e contou com as participações de Armando Abreu, Presidente da FCPB; Nuno Rebelo de Sousa, Vice-Presidente da FCPB; Eduardo Migliorelli, CEO da Atlantic Hub; Filipe Rosa, CEO do Gap Ventures; e Raul Santos, Vice Presidente da CBPCE e CEO da SGS Investimentos.

A iniciativa é fruto da parceria da Federação com a Atlantic Hub, empresa portuguesa que apoia empresários brasileiros na internacionalização de seu negócio para a Europa a partir de Portugal.

Desde 2017, a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil (FCPB) leva empresários, executivos, empreendedores e investidores brasileiros para Portugal com o objetivo de abrir portas para novos negócios. “Nossa missão é obter resultados concretos para os negócios”, diz Armando Abreu, Presidente da FCPB.

A comitiva que deverá seguir para Lisboa no dia 16 de maio deste ano, contará com uma equipe especializada de consultores formada por importantes players do mercado financeiro brasileiro e português: FCPB e suas câmaras, Atlantic Hub, No Gap Ventures, SGS Investimentos, Aveiro Consultoria e APSV Advogados.

Serão quatro dias focados em conexões com entidades públicas e privadas portuguesas que devem potencializar novos negócios aos participantes, por meio de visitas técnicas, curadoria e networking.

Para saber mais sobre a Missão Ecossistema Financeiro Português, é só entrar em contato com asc@atlantichub.com ou contato@fcpcb.com.br .

Webinar de lançamento:
Missão Empresarial Portugal ECOSSISTEMA FINANCEIRO
Assista aqui: https://bit.ly/Ecossistemafinanceiro-webinar

 

Layanna Pontes retorna a associação com CBPCE

Layanna Pontes retorna a associação com CBPCE

Layanna Pontes é advogada vocacionada em consultoria de Migração e Regularização de estrangeiros no Brasil desde 2006.

O acompanhamento é feito presencial ou de forma remota (on-line), orientando desde o Planejamento Migratório, Fiscal, Autorização de residência (visto), Regularização de Estrangeiros, Regularização de Imóveis e Licenciamento ambiental.

Contatos:
Layanna Pontes
layannapontes@hotmail.com

 

Qair fecha acordo com primeiro navio de produção de Hidrogênio Verde do mundo

Qair fecha acordo com primeiro navio de produção de Hidrogênio Verde do mundo

O grupo Qair International, através da subsidiária Qair Brasil, anunciou nesta sexta-feira (4) acordo com a Energy Observer, o primeiro navio de hidrogênio do mundo. O Energy também é o primeiro embaixador francês dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), tornando-se um parceiro oficial de sua rede mundial Odyssey para ações nos próximos 3 anos.

A motivação da parceria é acelerar a transição da matriz energética mundial através da tecnologia. A Qair vai compartilhar com o Energy Observer sua visão internacional e multilocal do desenvolvimento da produção de energia limpa.

O Energy Observer funciona com emissão zero de carbono. Ele atua como um como um laboratório para a transição energética. Ele foi pensado para otimizar a geração de energia solar, eólica e hídrica. Em cada um desses campos, o laboratório envia experimentos, desenvolve, otimiza e reúne os componentes mais eficientes do mundo. Em seguida, armazena sua produção de energia em baterias e, principalmente, em um sistema completo de hidrogênio renovável produzido a partir da eletrólise da água proveniente do mar.

A parceria também vai estudar e preservar o meio marinho, ambiente em que atua, e que estão levando o grupo à apoiar tal iniciativa destinada à descarbonizar e preservar os oceanos. “Estamos muito satisfeitos em contar com a Qair entre nossos parceiros oficiais. Essa colaboração é muito consistente: a Qair é uma empresa ágil, internacional e um player versátil no campo das energias renováveis, assim como o Energy Observer! A sua experiência será preciosa para a continuação da nossa Odisséia ao redor o mundo”, disse Victorien Erussard, presidente e fundador do Energy Observer.

A Qair é um produtor independente de energia exclusivamente renovável com atuação em 17 países. Ela cria, financia, constrói projetos eólicos, solares, hidrelétricos e de hidrogênio verde por conta própria há mais de 30 anos.

Fonte: O Otimista

Sociedade Beneficente Dous de Fevereiro completou 150 anos, e nova diretoria é empossada

Sociedade Beneficente Dous de Fevereiro completou 150 anos, e nova diretoria é empossada

“Dous” de Fevereiro de 1872. Um grupo de Portugueses fundava a Sociedade Beneficente Portuguesa Dous de Fevereiro em Fortaleza . Muitos deles jamais regressariam à sua terra natal . Esta era a forma de cultivar a saudade e o seu bem estar . Os valores luso-brasileiros passavam a ter porto seguro através de uma associação que é uma das mais longevas do Ceará e do Brasil . Pouco numerosa mas influente a comunidade portuguesa via assegurado o ponto de encontro , o convívio, os socorros mútuos , a cultura.

Beneficência como pedra angular, cultura como alicerce , convívio como a doce mobília desta casa que nos acolhe desde sempre.

Esta semana no dia “dous “ de Fevereiro foi o dia da homenagem aos nossos fundadores e sócios que no legaram este patrimônio de experiencias que perpetua esta casa. No Mausoléu da SBP no Cemitério São João Batista foi hora de emocionada gratidão . Honramos também com homenagens nosso Primeiro Presidente Comendador Ribeiro da Cunha e o nosso Primeiro Procurador Manoel Pereira Valente.

Oriundo de Braga em Portugal para o longínquo Ceará , como poderia imaginar Pereira Valente que um descendente seu criado em Aveiro, Portugal, filho de um Português e de uma Cearense, seu trineto, viria a ser Presidente precisamente hoje.

Esta é a casa em que tantos familiares meus já prestaram serviço como diretores e presidentes incluindo o meu pai Jaime de Pinho Neto Brandão.

As celebrações do Sesquicentenário durante um ano são a oportunidade de exaltarmos esse agradecimento e esse exemplo . Até hoje esta casa ainda se mantem com contribuições patrimoniais efetuadas pelos nossos antecessores e pela energia e tempo dedicado com abnegação por muitos como os diretores e sócios presentes aqui hoje .
Destaco sobremaneira a dedicação do nosso Presidente António de Pinho Oliveira que após 13 anos de Presidência com muita dedicação e empenho em circunstâncias muito difíceis nos confia agora a grande responsabilidade da Presidência. A nossa diretoria agora empossada tem missão muito clara.

Durante o ano de celebrações expressar gratidão, sublinhar o exemplo dos que nos antecederam.
Temos prevista a publicação da obra histórica sobre a Comunidade Portuguesa e a SBP Retomar na sede em edição histórica a celebração presencial do Dia de Portugal em 10 de Junho de 2022.

Integrar e promover iniciativas para as celebrações dos 200 Anos da Independência do Brasil

Somos Beneficência e Cultura. Para executar nossa missão necessitamos de recursos. Edgar Cardoso um grande engenheiro português deixou-nos grande obras entre elas pontes icônicas como a ponte da Arrábida no Porto . Obras de Arte . No entanto para cada ponte que se constrói quase toda a sua estrutura é para suportar a si mesma .

Apenas uma parte da estrutura uma parte pequena é para suportar os veículos que circulam por cima dela . Da mesma maneira mantemos esta estrutura patrimonial que temos de gerir com o máximo de zelo possível . Nossa Galeria Comercial e nossa Sede Social . Não podemos perder nunca o foco de que visamos beneficência, cultura. Promovemos o encontro e convívio e os valores luso-brasileiros. Temos por isso de maximizar nossos recursos sobretudo num momento mais difícil como este que atravessámos nos últimos dois anos.

É nosso objetivo fomentar novos usos para a nossa sede social , recuperar com versatilidade o salão nobre que será multiusos. Teremos uma sede adequada para eventos, encontros corporativos. Nosso espaço é especial, oferece soluções internas e ao ar livre, estacionamento próprio, duas piscinas, campo de jogos, biblioteca . Estamos mesmo na praia e temos o conforto do acesso quase pé na areia.

A nossa comunidade luso-brasileira terá uma infraestrutura ainda melhor para poder desfrutar também ela a sua sede. Se a sede é adequada para ser locada e rentabilizada é ainda melhor para nós que a desfrutamos sobretudo aos domingos, mas que poderemos usufruir cada vez mais durante a semana.

A atual administração de recursos permite-nos afirmar que as mensalidades recebidas dos sócios são integralmente destinadas para beneficência e cultura e a parcimoniosa administração assegura os custos fixos.

Vamos fazer ampla reflexão sobre os desafios que o associativismo cultural e de beneficência atravessa no Brasil, Vamos promover a adesão de sócios que se entusiasmem com o nosso projeto e que desejem efetivamente contribuir e rejuvenescer a nossa missão. Temos de estar à altura da responsabilidade de receber este legado . Com imaginariam um dia nossos fundadores que um dia voos diretos ligariam Fortaleza a Lisboa e um cabo submarino de fibra ótica entre estas duas cidades seria instalado a poucas centenas de metros deste local?

Fortaleza é agora a capital com maior PIB do Nordeste, Estamos num momento crucial de reflexão sobre o futuro da nossa Associação mas que pode ser também auspicioso. Se estivermos ancorados nos valores da Beneficência e Cultura , bens perpétuos e universais, teremos assegurado vida longa para a nossa Sociedade Beneficente Portuguesa.

Finalizo com as sábias palavras de incentivo do filósofo Agostinho da Silva “o que um faz, por todos faz ; o que a coletividade avança a todos favorece”

O Presidente da Beneficente Portuguesa
Francisco Neto da Silveira Brandão

“Conecte-se 2022”: Mais de 100 empresárias de vários países partilham experiências de negócios em Portugal

“Conecte-se 2022”: Mais de 100 empresárias de vários países partilham experiências de negócios em Portugal

Empreendedoras lusofalantes de oito países realizam encontro presencial com uma programação focada no desenvolvimento de parcerias e no estreitamento de laços empresariais.

Empreendedoras de quatro continentes e oito países estarão reunidas, entre os dias 7 e 9 de março, num encontro empresarial cujo objetivo é a partilha de experiências e o desenvolvimento de negócios e parcerias. O “Conecte-se 2022”, evento que acontece em Portugal, vai aproximar mulheres que, além de estarem conectadas pelo empreendedorismo, também estão unidas pela língua portuguesa.

Realizado pelo Clube Mulheres de Negócios de Portugal, o “Conecte-se 2022” não poderia ocorrer em momento mais oportuno para o empreendedorismo feminino. No Brasil, por exemplo, mais de nove milhões de mulheres estão à frente dos seus próprios negócios, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). O país é o sétimo num ranking mundial de proporção de empreendedorismo feminino, conforme dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

O empreendedorismo feminino também se mostra cada vez mais relevante em Portugal. Ao longo de 2020, 75% dos projetos de criação de negócios levados a cabo por brasileiros neste país são encabeçados por mulheres, de acordo com o Alto Comissariado para as Migrações (ACM).

A preocupação com esse contexto, e a possibilidade de impulsionar as mulheres no setor empresarial, serviram de estímulo para a realização do “Conecte-se 2022”, como destaca Rijarda Aristóteles, presidente do Clube. “Queremos promover uma experiência feminina única que reúna empresárias de língua portuguesa de todo o mundo para um encontro intenso de aprendizagem, networking e inspiração para novos negócios”, afirma.

Programação
As atividades do “Conecte-se 2022” vão ser realizadas nas cidades do Porto e Lisboa, escolhidas por fazerem parte de uma já conhecida rota empresarial de Portugal. A programação conta com mesas-redondas, entrevistas, espaços para relacionamentos empresariais, lançamentos de livros e discussões sobre atividades empresariais como a vinicultura e a ourivesaria.
A estimativa é que o evento reúna, diariamente, 100 participantes entre empresárias de diversos países e ramos; empreendedoras locais; e líderes empresariais e institucionais. As inscrições para o “Conecte-se 2022” podem ser feitas pelo site, usando o link  www.clubemulheresdenegociospt.com/conecte-se .

Sobre o Clube
O Clube Mulheres de Negócios de Portugal é uma iniciativa criada para conectar empreendedoras do mundo todo, estabelecendo, assim, uma rede em língua portuguesa com foco na realização de negócios e trocas de experiências empresariais femininas.

O Clube investe nas conexões entre empresárias para estimular a geração de negócios sustentáveis, leves e de sucesso, além de promover a liberdade financeira feminina. Formalizado em março de 2020, surgiu com o objetivo de responder às necessidades das empreendedoras diante dos desafios impostos pela pandemia.

Idealizado por mulheres e para mulheres, o Clube tem como diferencial a forma como entende e pratica o relacionamento empresarial, dando voz às empreendedoras nas tomadas de decisões e na elaboração de ações, sempre com a intenção de potencializar novos negócios e parcerias.
 
Conecte-se 2022
Quando: de 7 a 9 de março
Onde: Portugal
Inscrições: www.clubemulheresdenegociospt.com/conecte-se

Contacto imprensa:
Rijarda Aristóteles
Presidente do Clube Mulheres de Negócios PT
+351 968 499 990
+55 15 99693 1210 Brasil – Jornalista Kelly Moraes

Diretor da Fetranslog-NE é entrevistado pelo portal O Otimista

Diretor da Fetranslog-NE é entrevistado pelo portal O Otimista

Com décadas de experiência em logística, o presidente do Setcarce – segundo sindicato mais antigo do setor em atividade no País – fala sobre os desafios da atividade no Brasil e Ceará.

Para ele, um novo modelo de transporte é necessário, algo que passa pela integração dos modais e investimentos em energia limpa, com destaque para o hidrogênio verde.

Marcelo Maranhão tem experiência de décadas em logística no Brasil. Atualmente cumpre mandato na presidência do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado do Ceará (Setcarce), o segundo mais antigo do setor em atividade no Brasil. Também é vice-presidente extraordinário para o transporte de granéis e sólidos da NTC&Logística.

Toda essa experiência lhe dá uma visão realista da logística no País, atividade que tem desafios importantes a serem superados, a fim de que o Brasil não fique estagnado.

Em entrevista ao O Otimista, ele aponta problemas e sugere possíveis soluções para o setor, estratégico também para a economia cearense, principalmente neste momento de atração de novos investimentos ao Estado.

O Otimista: Vamos começar falando sobre os 80 anos do Setcarce, um dos principais sindicatos patronais do setor. O que tem programado para comemorar essa data?

Marcelo Maranhão: O Setcarce completa agora, no dia 13 de abril, 80 anos de fundação. É o segundo sindicato no segmento de transporte mais antigo em funcionamento no Brasil. Todos os meses, nós teremos eventos destinados aos associados e não associados. Fóruns de RH, discussões tributárias, discussões sobre o custo do transporte e dois grandes eventos. Um será a festa dos 80 anos, em que o Setcarce vai premiar algumas autoridades com o Prêmio Otacílio Correia. O prêmio foi criado em 2009 para homenagear pessoas que trabalharam pelo transporte de carga. O segundo evento será em novembro, com a Expolog. Iremos fazer um movimento diferenciado do que fizemos nos outros anos. Ao contrário do que imaginávamos no contexto da pandemia, o evento cresceu, tomou proporção internacional.

O Otimista: Quais foram as mudanças que a pandemia impôs ao setor de logística?

Marcelo Maranhão: Mudou por completo a forma de fazer logística no mundo. Não só no Brasil, não só no Ceará. As novas tecnologias aplicadas na programação, na logística, no transporte rodoviário. Além do problema criado pela pandemia no mundo todo, principalmente nos portos. Então, é necessário fazer um novo modelo de logística. O mercado de logística absorveu bem esse novo modelo de transporte.

O Otimista: Mais de 70% das cargas movimentadas no País são no modal rodoviário, o que torna o Brasil dependente das estradas. Esse modelo precisa mudar mais rapidamente e com a inserção de outros modais?

Marcelo Maranhão: Vai mudar. Aliás, já está mudando com a abertura do novo modelo da BR do Mar, permitindo que empresas internacionais invistam na cabotagem no Brasil. Esse modal deve ter um crescimento grande nos próximos cinco ou dez anos. Além disso, o Ministério da Infraestrutura tem feito um esforço para melhorar a condição ferroviária. O transporte rodoviário vai ser prejudicado com isso? Não. Caminhão não foi feito para rodar trechos de 3 mil quilômetros. Nós pegamos um caminhão no Ceará e vamos até o Rio Grande do Sul. O ideal para o caminhão é que ele trabalhe na faixa de até 800 quilômetros. Para isso, os modais são complementares. Nada melhor do que o casamento cabotagem e transporte rodoviário. Aí nós teremos um transporte bem mais eficiente e bem mais barato. Aí ganha o embarcador, o transportador e o consumidor.

O Otimista: Quanto à BR do Mar, apesar de termos mais de 2 mil quilômetros de litoral, também temos uma área muito maior ainda no interior do Brasil. Essa BR do Mar também contempla a navegação fluvial dos rios que são navegáveis no País?

Marcelo Maranhão: No primeiro momento, ela contempla a Bacia Amazônica. Acreditamos que, posteriormente, a gente consiga interligar a Bacia do Sudeste. Mas a interiorização vai acontecer com mais força com a ferrovia, na longa distância, e com a rodovia na curta e média distância. Essa é a integração dos modais que deve acontecer. No caso do Ceará, a Transnordestina tem que sair, tem que funcionar, interligar toda aquela região produtora agrícola do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. E trazer essa safra para ser escoada através do Porto do Pecém. E o sentido inverso, principalmente na carga fracionada para o comércio, indústria… Aí, sim, entra o modal rodoviário. Porque vai entregando de cidade em cidade, ponto em ponto, empresa por empresa. Aí os modais vão se conversando, porque o ferroviário e o marítimo não chegam em todo canto, mas o rodoviário chega.

O Otimista: Além dessa ressignificação de haver mais possibilidades de conexão, diminuir as distâncias dessas viagens de caminhão, quais outras principais mudanças que o setor deve passar, principalmente, na questão do hidrogênio verde e de outras fontes menos poluentes?

Marcelo Maranhão: O setor de logística é muito receptivo a alterações. Vai levar algum tempo para que a indústria produza os equipamentos, no caso, os caminhões para utilizarem o hidrogênio verde. Nós já temos exemplos de caminhões de fora de estrada, que trabalham em minerações, funcionando com hidrogênio verde. O modal de combustível fóssil naturalmente vai se esgotando. E vamos ter dois modais. Um deles, que pra nós é ideal pela nossa capacidade de produção, é o hidrogênio verde. O outro é o elétrico.

O Otimista: Sobre o Custo Brasil, quais são os principais entraves para que se diminua o preço da logística?

Marcelo Maranhão: O primeiro é combustível. Nós não temos eficiência no transporte. Nós temos uma frota já um pouco ultrapassada, com alto consumo, principalmente em relação ao autônomo. Ainda temos uma grande parcela do transporte rodoviário feito por autônomos agregados às empresas. Mas nós precisamos de um programa de fornecimento de combustível. Não sabemos quanto vai custar o combustível amanhã. Essa insegurança é que complica a vida do empresário do transporte autônomo. Isso reflete diretamente no embarcador e consumidor final.

O Otimista: Em relação à peleja entre governadores e governo federal quanto ao ICMS sobre combustíveis, a decisão a respeito o congelamento influi tanto assim no preço final ou o que complica mesmo é essa política de preços da Petrobras?

Marcelo Maranhão: Em média, o ICMS sobre o combustível no Brasil está em 28%. Pagar 28% de imposto de circulação num produto que julgamos ser essencial para o País é altíssimo. Aí vem a política da Petrobras, que, no meu entender, não é correta. Combustível é material essencial para o funcionamento do País. Não pode ser política de governo. É preciso que as partes busquem uma solução definitiva e duradoura na política de preços dos combustíveis. Você não pode acordar e o combustível ter subido 8%, 10%.

O Otimista: Agora vamos falar dos fatores locais…

Marcelo Maranhão: O transporte se mede por eficiência. No Ceará, nós temos uma situação de uma malha viária bem melhorada. O principal corredor logístico no Ceará é o Anel Viário, que faz a interligação dos dois portos: Mucuripe e Pecém, permitindo também a interligação das regiões Norte e Sul do Estado. Nós estamos há 12 anos na construção desse Anel Viário. Precisamos resolver isso em definitivo, inclusive, acabando com insegurança do tráfego no local. Todo dia, vemos acidente no Anel Viário, muitas vezes com mortes. Isso é inadmissível. Na mesma situação do anel viário, nós temos a CE-155, ligação da BR-222 com o Porto do Pecém.

O Otimista: Qual o problema dessa rodovia?

Marcelo Maranhão: A gente precisa pontuar que a cereja do bolo da logística do Ceará é o Porto do Pecém. Nós temos um projeto de 10, 15 anos atrás que não está pronto. Não foi aplicado. E já não atende mais às necessidades do porto. Um exemplo: quando começamos a construção dessa rodovia, as pás eólicas que são produzidas na região do entorno do Porto do Pecém mediam 36 metros. Hoje já temos pás medindo 109. Estamos com um projeto de rodovia que está atrasado e estamos construindo uma coisa que já não atende. É como dar uma vacina que já não vai funcionar. É preciso rever esse projeto.

O Otimista: A Câmara Setorial de Logística, da qual o senhor também faz parte, já está fazendo uma articulação ligada a essa questão?

Marcelo Maranhão: Aí entra a história da pandemia. Durante esse período da crise sanitária, dificultou um pouco esse trabalho das câmaras de modo geral. Mas a Câmara de Logística vem trabalhando com força em cima disso. A gente tem um apoio grande da Adece. O problema é que as questões são muito maiores, não depende exclusivamente da Adece, não depende exclusivamente do Governo do Estado. Tem que pegar todos os anuentes: embarcador, transportador e governo, sentar e definir os projetos. Mas isso vem melhorando. Você vê o próprio Anel Viário, que não está em situação ideal, deixa muito a desejar, mas melhorou muito nos últimos três, quatro anos.

Fonte: O Otimista

CTI Fracht, sócia da CBPCE realizou o evento “COMEX DAY”

CTI Fracht, sócia da CBPCE realizou o evento “COMEX DAY”

No dia 28 de Janeiro foi celebrado pela CTI Fracht, em cerimônia interna, o Comex Day, que é oficialmente o dia do profissional do comércio exterior.

Figura que atua à nível nacional e internacional em resoluções estratégicas para a viabilização do comércio mundial.

Neste dia, foi celebrado decisões de meados de 1808 e 1820, quando a corte portuguesa chegou ao Brasil e assinou a Carta Régia de Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas, dando o primeiro passo para o que temos hoje.

No evento, foram apresentados os resultados de 2021 e as metas e diretrizes para 2022 e, logo após, houve a palestra do Diretor Geral da CTI Fracht, Thiago Abreu, na qual foi enaltecida a importância da cultura organizacional, os pilares da empresa e, também, para promover uma maior interação entre todos os colaboradores da empresa.

Contatos:
CTI FRACHT
Av. Desembargador Moreira, 2800 – 603 – Aldeota, Fortaleza – CE, 60170-172
Email: comercial@ctifracht.com.br
Fone: (85) 3215.4300

Fonte: CTI Fracht

Federação de comércio brasileira defende potencial do Alentejo para investimento do Brasil

Federação de comércio brasileira defende potencial do Alentejo para investimento do Brasil

O presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil afirmou hoje que o Alentejo tem grande potencial para investimento brasileiro, quer no agronegócio quer no turismo.

“Existe hoje uma ação real entre o Estado do Ceará e Fortaleza (Brasil], e Sines” e “existem já uma série de iniciativas no sentido de fomentar a atividade económica” entre os dois territórios, afirmou Armando Abreu no encerramento da terceira edição do “Portugal Negócios & Investimentos”, dedicada à apresentação da Região do Alentejo, que decorreu hoje de forma virtual.

“Mas o Alentejo não é só Sines”, e “existe todo um outro Alentejo que temos de potencializar, seja no agronegócio, seja na parte do turismo”, acrescentou.

O “Portugal — Negócios & Investimentos” é um projeto da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil (FCPCB), que conta com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e que contempla um ciclo de eventos online, a decorrer desde 2021, que nesta sua terceira edição contou com a participação do embaixador de Portugal em Brasília, Luis Faro Ramos.

O embaixador português, que manifestou total disponibilidade da embaixada para a “facilitação” de contactos e negócios entre os dois os dois países foi, aliás, o primeiro que realçou na sua intervenção que o “Alentejo não é só Sines”

Isto num debate muito centrado nas oportunidades e na importância estratégica de Sines para o Brasil, nomeadamente por causa do seu porto.

“Vejo o agronegócio e a parte do turismo como os dois principais setores capazes e criarem um intercâmbio muito forte” entre empresários brasileiros e portugueses, concretizou depois Armando Abreu.

Já no final, do webinar, em declarações à Lusa por telefone, o presidente da FCPCB foi mais longe, e salientou que Sines “acaba por estar também um pouco na moda no Alentejo, como o próprio Alqueva”.

Porém, na sua opinião, é no agronegócio e no turismo do Alentejo que há várias oportunidades para captar investimento de empresário brasileiros com experiência nos dois setores, alguns que até já vivem em Portugal e outros que continuam no Brasil, admitiu.

Lembrando que “devido à situação económica e política que o Brasil vive existem muitos brasileiros interessados em investir fora” do seu país e quando decidem fazê-lo “é óbvio que o primeiro fator de aglutinação é a língua”, frisou.

Por isso, defendeu: “acho que existe uma grande oportunidade, desde que as oportunidades de negócios sejam apresentadas devidamente a alguns empresários brasileiros, de trazer investimento para Portugal”, na área do agronegócio.

“Do mesmo modo, e até potencializado por estes dois anos de Covid-19, por um desejo das pessoas de terem acesso a um turismo mais calmo e mais misturado com a natureza e com a quantidade de investidores em termos turísticos que existem no Brasil, eu vejo também uma excelente oportunidade de empresários brasileiros investirem em turismo na região alentejana”, acrescentou.

O debate de hoje contou ainda com as participações de Daniel Janeiro, Coordenador do Departamento de Relações Externas da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, de Luís Miguel Silva – Assessor Sistemas, Planeamento e Comunicação da Administração dos Portos de Sines e Algarve, de Rui Pereira – Chefe Gabinete de Apoio à Presidência e Vereação do Município de Sines

As duas edições anteriores, que decorreram em 2021, foram dedicadas à apresentação das Regiões de Aveiro e Madeira.

Fonte: Lusa

Aveiro Consultoria: 5 principais riscos de empresas familiares

Aveiro Consultoria: 5 principais riscos de empresas familiares

Toda empresa exige dedicação diante dos desafios em sua administração, independente do segmento e modelo. E, no caso da gestão familiar, essa atenção deve ser dobrada, pois alguns problemas compartilhados nesses negócios pode ser armadilhas que muitas vezes são subestimadas pelo administrador.

Diante disso, é importante estar ciente de alguns problemas que uma empresa familiar pode passar:

1. Falta de experiência e as regras sobre a sociedade: É fundamental conhecer o cenário de atuação do negócio e sobretudo as regras sobre a sociedade devem ser esclarecidas, deixando claro as incumbências e os direitos, evitando assim futuros conflitos;

2️. Nepotismo em cargos de liderança: isso pode trazer falta de motivação da equipe e uma administração eficaz;

3️. Usar a receita empresarial para gastos pessoais: essa prática pode causar desequilíbrios financeiros do empreendimento;

4️. Concentrar a tomada de decisões em um só poder, normalmente no fundador: nesses casos, na ausência do líder, independente do motivo, pode trazer um enfraquecimento da empresa já que as decisões importantes ficarão suspensas;

5️. Falta de planejamento no momento da sucessão das empresas familiares: esse momento costuma ser crítico e se não houver planejamento e confiança na geração que assumirá os negócios gera insegurança sobre o futuro da empresa.

Fonte: Aveiro Consultoria

A2IT Tecnologia, sócia da CBPCE, ganha a distinção de parceiro gold do ano no Canal HPE Portugal FY21

A2IT Tecnologia, sócia da CBPCE, ganha a distinção de parceiro gold do ano no Canal HPE Portugal FY21

“É com enorme satisfação e orgulho que a A2IT Tecnologia recebe a Distinção de Canal HPE Portugal Parceiro Gold do Ano FY21. Muitos parabéns à nossa equipa!

Continuamos a crescer juntos nesta jornada de transformação digital. Obrigado Hewlett Packard Enterprise”

A2it Tecnologia: sleep well, we are awake.