A transição energética para um Ceará justo e inclusivo. Por Rômulo Alexandre Soares

A transição energética para um Ceará justo e inclusivo. Por Rômulo Alexandre Soares

A transição energética é o grande desafio de uma sociedade global eletrointensiva. O aumento das temperaturas médias na terra, a maior frequência de eventos climáticos extremos e a elevação do nível do mar estão relacionadas à emissão de gases de efeito estufa, oriundos, em grande parte, da queima de combustíveis fósseis para a geração de energia.

O World Summit on Energy Transition (WSoET), que será realizado no Ceará nos próximos dias 28 e 29 de novembro no Centro de Eventos, reflete esse ponto de partida que demonstra a profunda conexão entre transição energética e mudanças climáticas. Aliás, o mesmo que guiou a recente reunião do G20, com o apoio do Pacto Global, que apontando os princípios que devem guiar os esforços globais, dentre eles, a erradicação da pobreza energética, o diálogo social e a promoção de soluções tecnológicas acessíveis.

Esta relação entre emergência climática e uso de fontes renováveis de energia coloca o Ceará numa posição privilegiada, fruto das suas óbvias vantagens locacionais e trajetória de aproveitamento do sol e vento há mais de três décadas. Como diz a nossa campeã de kitesurf Estefânia Rosa, “o Ceará tem vento para dar e para vender”.

Eu já era advogado, quando sai da faculdade de Direito há exatos 30 anos, para testemunhar essa oportunidade. Eram da antiga estatal Coelce os três aerogeradores implantados na ponta do Mucuripe, na segunda metade dos anos 1990, anunciando os bons ventos do Ceará. Poucos anos depois, o PROINFA, lançado na transição entre os governos de Fernando Henrique e Lula, atribuiria ao Ceará uma importante fração dos projetos eólicos contratados no início do milênio. Começava ali uma jornada bem-sucedida ligada à geração de energia limpa. Não demoraria muito para uma segunda vantagem locacional ser revelada: a produção de energia por fonte solar.

As energias renováveis não trouxeram para o Ceará apenas a oportunidade de gerar eletricidade, mas também de integrar o estado a uma rede de alcance global que abrange empresas líderes em outros mercados e que, fazendo negócios no estado, investiram capital. De fato, o Ceará não atraiu apenas empresas de geração de energia, mas também outros atores dessa cadeia produtiva, como fabricantes de pás eólicas, aerogeradores, softwares e outros serviços especializados. O cluster de energia do Ceará já nasceu global, com a atuação de multinacionais europeias que já investiam na geração de energia eólica e viram no Ceará uma oportunidade de aumentar a escala de seus negócios em um estado integrado a um país e mercado continentais.

É nesse contexto que, há cerca de dois anos, decidiu-se investir na proposta de tornar o Ceará o hub brasileiro do hidrogênio verde. Em dezembro de 2021, num trabalho realizado pela McKinsey, o estado foi o primeiro a reunir, no Brasil, o ecossistema de energias renováveis para elaborar um roadmap que permitisse — à terra que, em 1997, implantou sua primeira usina eólica, e, em 2011, sua primeira usina solar — produzir a primeira molécula de hidrogênio verde ainda em 2022.

Se hoje se fala de hidrogênio verde no Ceará como uma oportunidade associada à transição energética, é importante dizer que nada disso teria sido possível sem essa jornada de quase 30 anos, que pavimentou um ambiente e governança favoráveis à atração de novos investimentos para gerar energia limpa. A proposta de criação de um hub de hidrogênio verde no Pecém trará uma nova etapa no processo de internacionalização e amadurecimento desse cluster de energia, especialmente a partir da atração de outros investimentos em logística e transporte de amônia para a Europa, e da associação da produção de hidrogênio verde à geração eólica no mar.

No entanto, a ambição em se posicionar como um importante ator na transição energética, deve ser marcada pela adoção de uma abordagem que vá além da mera expansão das fontes renováveis. Como será discutido no WSoET por um seleto grupo de stakeholders que vem de mais de 20 países espalhados em quaro continentes, as estruturas sociais, econômicas e de governança precisam evoluir para sustentar essa posição e garantir que os benefícios da transição sejam amplamente distribuídos. A transição deve ser inclusiva, gerar empregos, fortalecer as cadeias produtivas locais e promover o desenvolvimento econômico regional de forma equitativa. A transição exige políticas públicas que assegurem justiça social, proteção aos mais vulneráveis e a criação de empregos de qualidade. O Ceará tem despontado como um exemplo de resiliência e inovação na transição energética. A instalação de parques eólicos e solares e a proposta de criação de um hub de hidrogênio verde reforçam a ambição em se tornar um cluster global de energia limpa.

Em outras palavras, é vital que a transição energética, que move empresas, governo estadual, entidades de classe e academia, tenha como propósito, além de produzir excelentes resultados para seus investidores e para o clima na terra, também promover uma transição energética justa. A transição não pode aprofundar o fosso entre parcela da sociedade que aproveita a eletricidade e a outra que sequestram carbono. Isso vale à escala subnacional, nacional e global. O recente lançamento no Ceará, do Programa Renda do Sol, que visa contribuir com a redução da pobreza por meio da geração de renda pela microgeração distribuída de energia solar residencial, é um bom exemplo dessa construção concertada entre diversos atores públicos e privados.

Para uma sociedade eletrointensiva, não há outros caminhos: agir para mitigar os impactos das mudanças climáticas, adaptar-se e se revelar, num horizonte de 25 anos, bem-sucedida em não exigir a todos um Planeta B — aliás, que ainda não existe.

Por Rômulo Alexandre Soares, advogado, sócio da firma APSV Advogados e co-fundador do Instituto Winds for Future

A transição energética para um Ceará justo e inclusivo. Por Rômulo Alexandre Soares

A transição energética para um Ceará justo e inclusivo. Por Rômulo Alexandre Soares

A transição energética é o grande desafio de uma sociedade global eletrointensiva. O aumento das temperaturas médias na terra, a maior frequência de eventos climáticos extremos e a elevação do nível do mar estão relacionadas à emissão de gases de efeito estufa, oriundos, em grande parte, da queima de combustíveis fósseis para a geração de energia.

O World Summit on Energy Transition (WSoET), que será realizado no Ceará nos próximos dias 28 e 29 de novembro no Centro de Eventos, reflete esse ponto de partida que demonstra a profunda conexão entre transição energética e mudanças climáticas. Aliás, o mesmo que guiou a recente reunião do G20, com o apoio do Pacto Global, que apontando os princípios que devem guiar os esforços globais, dentre eles, a erradicação da pobreza energética, o diálogo social e a promoção de soluções tecnológicas acessíveis.

Esta relação entre emergência climática e uso de fontes renováveis de energia coloca o Ceará numa posição privilegiada, fruto das suas óbvias vantagens locacionais e trajetória de aproveitamento do sol e vento há mais de três décadas. Como diz a nossa campeã de kitesurf Estefânia Rosa, “o Ceará tem vento para dar e para vender”.

Eu já era advogado, quando sai da faculdade de Direito há exatos 30 anos, para testemunhar essa oportunidade. Eram da antiga estatal Coelce os três aerogeradores implantados na ponta do Mucuripe, na segunda metade dos anos 1990, anunciando os bons ventos do Ceará. Poucos anos depois, o PROINFA, lançado na transição entre os governos de Fernando Henrique e Lula, atribuiria ao Ceará uma importante fração dos projetos eólicos contratados no início do milênio. Começava ali uma jornada bem-sucedida ligada à geração de energia limpa. Não demoraria muito para uma segunda vantagem locacional ser revelada: a produção de energia por fonte solar.

As energias renováveis não trouxeram para o Ceará apenas a oportunidade de gerar eletricidade, mas também de integrar o estado a uma rede de alcance global que abrange empresas líderes em outros mercados e que, fazendo negócios no estado, investiram capital. De fato, o Ceará não atraiu apenas empresas de geração de energia, mas também outros atores dessa cadeia produtiva, como fabricantes de pás eólicas, aerogeradores, softwares e outros serviços especializados. O cluster de energia do Ceará já nasceu global, com a atuação de multinacionais europeias que já investiam na geração de energia eólica e viram no Ceará uma oportunidade de aumentar a escala de seus negócios em um estado integrado a um país e mercado continentais.

É nesse contexto que, há cerca de dois anos, decidiu-se investir na proposta de tornar o Ceará o hub brasileiro do hidrogênio verde. Em dezembro de 2021, num trabalho realizado pela McKinsey, o estado foi o primeiro a reunir, no Brasil, o ecossistema de energias renováveis para elaborar um roadmap que permitisse — à terra que, em 1997, implantou sua primeira usina eólica, e, em 2011, sua primeira usina solar — produzir a primeira molécula de hidrogênio verde ainda em 2022.

Se hoje se fala de hidrogênio verde no Ceará como uma oportunidade associada à transição energética, é importante dizer que nada disso teria sido possível sem essa jornada de quase 30 anos, que pavimentou um ambiente e governança favoráveis à atração de novos investimentos para gerar energia limpa. A proposta de criação de um hub de hidrogênio verde no Pecém trará uma nova etapa no processo de internacionalização e amadurecimento desse cluster de energia, especialmente a partir da atração de outros investimentos em logística e transporte de amônia para a Europa, e da associação da produção de hidrogênio verde à geração eólica no mar.

No entanto, a ambição em se posicionar como um importante ator na transição energética, deve ser marcada pela adoção de uma abordagem que vá além da mera expansão das fontes renováveis. Como será discutido no WSoET por um seleto grupo de stakeholders que vem de mais de 20 países espalhados em quaro continentes, as estruturas sociais, econômicas e de governança precisam evoluir para sustentar essa posição e garantir que os benefícios da transição sejam amplamente distribuídos. A transição deve ser inclusiva, gerar empregos, fortalecer as cadeias produtivas locais e promover o desenvolvimento econômico regional de forma equitativa. A transição exige políticas públicas que assegurem justiça social, proteção aos mais vulneráveis e a criação de empregos de qualidade. O Ceará tem despontado como um exemplo de resiliência e inovação na transição energética. A instalação de parques eólicos e solares e a proposta de criação de um hub de hidrogênio verde reforçam a ambição em se tornar um cluster global de energia limpa.

Em outras palavras, é vital que a transição energética, que move empresas, governo estadual, entidades de classe e academia, tenha como propósito, além de produzir excelentes resultados para seus investidores e para o clima na terra, também promover uma transição energética justa. A transição não pode aprofundar o fosso entre parcela da sociedade que aproveita a eletricidade e a outra que sequestram carbono. Isso vale à escala subnacional, nacional e global. O recente lançamento no Ceará, do Programa Renda do Sol, que visa contribuir com a redução da pobreza por meio da geração de renda pela microgeração distribuída de energia solar residencial, é um bom exemplo dessa construção concertada entre diversos atores públicos e privados.

Para uma sociedade eletrointensiva, não há outros caminhos: agir para mitigar os impactos das mudanças climáticas, adaptar-se e se revelar, num horizonte de 25 anos, bem-sucedida em não exigir a todos um Planeta B — aliás, que ainda não existe.

Por Rômulo Alexandre Soares, advogado, sócio da firma APSV Advogados e co-fundador do Instituto Winds for Future

WCM 5.0: Conectado ao futuro e aos desafios globais

WCM 5.0: Conectado ao futuro e aos desafios globais

Com a evolução do mercado global e a crescente conexão com uma agenda universal voltada para sustentabilidade, inovação e eficiência, as organizações enfrentam o desafio de se adaptar a um modelo de gestão alinhado ao futuro. Nesse contexto, o conceito de World Class Manufacturing (WCM) – ou Gestão Classe Mundial – ganha destaque ao integrar melhoria contínua e excelência operacional em toda a cadeia de Supply Chain.

Entre os principais pilares que sustentam essa abordagem estão:

📶 Sustentabilidade: redução de emissões e mitigação de impactos ambientais.
📶 Eficiência Operacional: foco em performances otimizadas e redução de custos.
📶 Inovação: busca constante por qualidade em produtos e processos.
📶 Digitalização e IA: utilização de ferramentas tecnológicas avançadas.
📶 Capacitação em Dados: competências em análise estatística e ciência de dados.
📶 Visão Sistêmica: integração entre logística e suprimentos como pilares estratégicos.

O WCM 5.0 reforça que ser uma organização de classe mundial significa não apenas alcançar alta competitividade, mas também ser uma referência em eficiência e liderança no mercado. A filosofia é centrada nas pessoas, promovendo um espírito cooperativo e colaborativo em direção a uma gestão estratégica e direcionada.

Nesta nova era – a era 5.0 –, o protagonismo humano é essencial para impulsionar organizações rumo ao futuro, com soluções sustentáveis e inovadoras no centro de suas operações.

Por Yunare Marinho

Anya Ribeiro, sócia e diretora de turismo da CBPCE participa da 20ª Edição da RURALTUR em Currais Novos, RN

Anya Ribeiro, sócia e diretora de turismo da CBPCE participa da 20ª Edição da RURALTUR em Currais Novos, RN

Entre os dias 21 e 23 de novembro, a cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, foi palco da 20ª edição da RURALTUR, evento que destacou o potencial do Turismo Rural no Brasil. Reunindo líderes, especialistas e empresários de diferentes regiões, a feira reafirmou a forte conexão entre cultura, sustentabilidade e inovação no cenário do Brasil rural.

Anya Ribeiro, participou com uma abordagem inspiradora sobre o impacto do turismo rural na valorização cultural e no desenvolvimento sustentável. Suas contribuições reforçaram o compromisso com iniciativas que unem tradição e inovação, gerando benefícios concretos para as comunidades locais.

O evento contou também com palestras enriquecedoras de nomes como Regina Amorim, gestora de Turismo e Economia Criativa do Sebrae PB, e Joaquim Cartaxo, diretor superintendente do Sebrae CE. Outro ponto alto foi a presença de empresários de destaque, como Marco Grillo, referência no Turismo Rural do Espírito Santo, que compartilharam experiências valiosas para o fortalecimento do setor.

A RURALTUR proporcionou um ambiente propício para trocas de conhecimento e vivências transformadoras. Cada atividade reforçou o papel do Turismo Rural como ferramenta estratégica para impulsionar a economia, promover a sustentabilidade e preservar as riquezas culturais do Brasil.

Mais do que um evento, a RURALTUR foi uma jornada que deixou um legado de aprendizado, inovação e conexão, consolidando-se como um marco para o desenvolvimento do Turismo Rural no país.

Por Anya Ribeiro

Investimento Direto do Exterior em Portugal subiu para 5.600 ME no 3.º trimestre

Investimento Direto do Exterior em Portugal subiu para 5.600 ME no 3.º trimestre

As transações de Investimento Direto do Exterior em Portugal (IDE) subiram para 5.600 milhões de euros no terceiro trimestre, mais 33,33% do que no mesmo período de 2023, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Num comunicado hoje divulgado, o BdP precisa que o aumento das transações de IDE, que se tinham cifrado em 4.200 milhões no terceiro trimestre de 2023, se deveu “sobretudo ao investimento realizado por investidores não residentes no capital de entidades portuguesas” (3.500 milhões de euros).

“Neste valor estão incluídos 1.000 milhões de euros referentes a investimento imobiliário”, adianta o BdP.

O BdP refere ainda que os países europeus foram os que mais investiram em Portugal neste período.

Em relação às transações de Investimento Direto de Portugal no Exterior (IPE), o BdP afirma que as mesmas totalizaram 3.300 milhões de euros no terceiro trimestre, contra 2.000 milhões de euros no mesmo trimestre de 2023.

Destas transações destacou-se o investimento realizado por investidores portugueses em entidades residentes em países do continente europeu.

O BdP também indica que, no final do terceiro trimestre de 2024, o ‘stock’ de investimento direto estrangeiro em Portugal era de 196.500 milhões de euros, e o de investimento direto de Portugal no exterior era de 71.500 milhões de euros, representando, respetivamente, 70% e 26% do Produto Interno Bruto (PIB) português.

“Desde 2008 que ambos os ‘stocks’ têm aumentado, embora a ritmos diferentes”, refere o BdP, adiantando que o Investimento Direto do Exterior em Portugal “mais do que duplicou entre o final de 2008 e o terceiro trimestre de 2024”, enquanto o Investimento de Portugal no Exterior cresceu 32%.

O banco central português afirma ainda que, “quando medidos em percentagem do PIB, o peso do IDE aumentou 25 pontos percentuais, mas o peso do IPE reduziu-se 4 pontos percentuais”.

Fonte: Mundo Lusíada em 26.11.2024

CBPCE realiza painel “Financiando o Futuro da Logística” na Arena Expolog

CBPCE realiza painel “Financiando o Futuro da Logística” na Arena Expolog

A CBPCE convida você para participar da Arena Expolog, parte da programação da Feira Expolog, reconhecida como um dos eventos mais importantes do setor logístico. Este espaço inovador reúne as melhores oportunidades, estratégias visionárias e discussões sobre investimentos que estão moldando o futuro da logística no Brasil e no mundo.

Entre os destaques da Arena Expolog está o painel “Financiando o Futuro da Logística”, moderado por Cibele Gaspar, diretora de Projetos para Investimentos da CBPCE. A especialista conduzirá debates que prometem trazer insights valiosos sobre as tendências e soluções financeiras que estão transformando o setor.

O evento é uma oportunidade única para empresários, investidores e profissionais da área ampliarem seus conhecimentos, criarem conexões estratégicas e explorarem novos caminhos para o crescimento. A Arena Expolog é o lugar certo para quem busca inovação e liderança no mercado logístico.

Não fique de fora! Garanta sua inscrição e acompanhe de perto as discussões que definirão os próximos passos do setor logístico.

Inscreva-se: https://news.cbpce.org.br/arena-expolog

Global Pass é a mais nova associada da Câmara Brasil Portugal no Ceará

Global Pass é a mais nova associada da Câmara Brasil Portugal no Ceará

A Global Pass, empresa especializada em serviços inovadores de imigração e cidadania, é a mais nova associada da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Portugal no Estado do Ceará. O ingresso da Global Pass na CBPCE foi selado na última sexta-feira (15) em Lisboa, durante reunião entre o presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Raul Santos, e o CEO da Global Pass, André Lima.

O encontro entre os dois executivos fez parte da missão de uma delegação da CBPCE em Portugal, concluída nos últimos dias, com o objetivo de fortalecer as relações econômicas e promover intercâmbios focados no desenvolvimento do Ceará.
A chegada da Global Pass à Câmara Brasil Portugal, como sócia mantenedora, acontece exatamente duas semanas após a abertura da loja da empresa no shopping RioMar Fortaleza, na capital cearense. É a primeira loja física da Global Pass no Brasil, que chega ao mercado brasileiro com uma bagagem de mais de seis anos de serviços prestados na Europa.

A empresa iniciou suas operações em Portugal no ano de 2018 e possui no continente europeu uma importante rede de escritórios, inclusive com equipe multidisciplinar formada por administradores, advogados, contabilistas, entre outros técnicos, para assim garantir suporte completo aos clientes dos seus mais variados serviços de imigração.

“Com a associação da Global Pass à nossa Câmara, ressalto a importância de consolidar o Estado do Ceará como um polo estratégico para empresas portuguesas, inclusive para aquelas que contam com a liderança de brasileiros, como é o caso da Global Pass. O associativismo fortalece e reduz as fronteiras geográficas”, pontua Raul Santos – presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará.

“Estamos honrados com a oportunidade de associar a Global Pass à Câmara Brasil Portugal no Ceará. No início desse mês de novembro já havíamos iniciado nossas operações em Fortaleza para oferecer serviços de imigração de qualidade e agora damos mais esse importante passo para demonstrar o nosso compromisso com o fortalecimento das relações entre Brasil e Portugal”, conclui André Lima – CEO da Global Pass.

Contatos:
Site: www.globalpass.store
E-mail: contato@globalpass.store

Fonte: LetsCom em 21.11.2024

A logística na crise ambiental, por Carlos Maia

A logística na crise ambiental, por Carlos Maia

Carlos Maia é vice-presidente do Grupo Termaco Vice-Presidente de Indústria e Comércio da CBPCE

O Brasil nunca enfrentou crises ambientais severas ou desastres naturais como furacões, tornados e terremotos, fenômenos comuns em outros países fora da América Latina. No entanto, nosso país tem lidado com problemas graves alarmados pelas mudanças climáticas, como a seca na região amazônica e as enchentes no Rio Grande do Sul, que prejudicaram as operações de portos e aeroportos. Essas atividades são fundamentais para a logística de cargas, insumos e outros materiais necessários em nosso dia a dia.

A Bacia do Rio Amazonas, por exemplo, enfrenta nos últimos meses uma grande seca. O Rio Solimões, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (SBG) corre o risco de atingir a menor cota já registrada no município de Tabatinga. Esse cenário também é presente em Manaus, no Rio Negro. Nesse contexto, precisamos nos preparar para novas estiagens. Outro fator de preocupação é o assoreamento após as enchentes, o que afetou os portos do Rio Grande do Sul, resultando, em impactos financeiros negativos.

Devemos estar atentos às mudanças climáticas e começar a nos preparar para uma realidade que se aproxima. A tendência é que a situação se agrave a cada ano, portanto, destaco, especialmente para os profissionais do setor logístico, a importância de uma preparação que considere os riscos iminentes.

Se faz necessário que a governança corporativa nas empresas de logística seja o alicerce para a construção de um futuro mais sustentável. Através de gestões transparentes e responsáveis, precisamos garantir que nossos compromissos com a sustentabilidade sejam cumpridos. A equidade nas relações com todos os nossos stakeholders e a busca constante por soluções inovadoras impulsionam nossa jornada. Ao liderar essa transformação e unir forças com outros atores da cadeia logística, podemos construir um futuro mais resiliente para as próximas gerações. Para tanto, incentivamos todos a buscarem a certificação ESG, onde a sustentabilidade ambiental é uma das requeridas.

É importante ressaltar que, embora não possamos atribuir todos os problemas às mudanças climáticas, os eventos extraordinários que estamos enfrentando não foram observados nas últimas décadas com tanta intensidade. Por isso, especialmente na logística, precisamos de uma agenda que nos guie nesse período. Nosso planeta precisa disso e nos conclama a agir.

Carlos Maia é vice-presidente do Grupo Termaco
Vice-Presidente de Indústria e Comércio da CBPCE.

O impacto do empreendedorismo feminino, por Claudênia Régia

O impacto do empreendedorismo feminino, por Claudênia Régia

Claudênia Régia é Sócia-Presidente do Grupo Diamantes

As mulheres empreendedoras não apenas lideram negócios bem-sucedidos, mas também impactam diretamente a sociedade, criando empregos, estimulando a economia e sendo exemplo para futuras gerações.

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é uma data importante para reconhecer e celebrar a trajetória de mulheres que, ao longo dos anos, têm transformado o cenário econômico e social. Apesar dos obstáculos históricos, como a falta de acesso a financiamento, o preconceito de gênero e a falta de apoio institucional, essas mulheres persistiram, guiadas pelo desejo de conquistar sua independência financeira e realizar seus sonhos.

No passado, muitas mulheres encontraram barreiras simplesmente por desejarem participar ativamente do mercado de trabalho e dos negócios. Mesmo assim, elas resistiram, enfrentando estereótipos e limitações culturais, e seguiram firmes, mostrando resiliência e uma determinação incomparável. Esse esforço gerou avanços significativos em diversas áreas, e, hoje, as mulheres ocupam posições de liderança, fundam empresas e são agentes de transformação em suas comunidades.

As mulheres empreendedoras não apenas lideram negócios bem-sucedidos, mas também impactam diretamente a sociedade, criando empregos, estimulando a economia e sendo exemplo para futuras gerações. Graças ao empreendedorismo feminino, vemos histórias de sucesso em que mulheres compraram suas casas, garantiram a educação de seus filhos e conquistaram a liberdade para tomar decisões que antes lhes eram negadas.

Promover o empreendedorismo feminino, portanto, não é apenas uma questão de justiça social, mas uma estratégia essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico. Empresas e governos que investem no potencial feminino fortalecem a economia e criam ambientes mais inclusivos e justos.

Neste Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, celebramos as conquistas dessas mulheres inspiradoras e reforçamos o compromisso de apoiar a igualdade de gênero no mundo dos negócios. Ao remover barreiras e criar oportunidades, abrimos caminho para que mais mulheres possam realizar seus sonhos e continuar transformando o futuro.

Por Claudênia Régia é Sócia-Presidente do Grupo Diamantes

Novas tecnologias na gestão hoteleira, por Ivana Bezerra

Novas tecnologias na gestão hoteleira, por Ivana Bezerra

Ivana Bezerra, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), Vice-Presidente de Turismo e Serviços da CBPCE, Sócia-Diretora do Hotel Sonata de Iracema

Com o setor hoteleiro desempenhando um papel fundamental no crescimento da economia e na atração de visitantes, o Ceará se destaca no turismo brasileiro. Nos últimos anos, a implementação de novas tecnologias na gestão de hotéis tem sido um fator determinante para manter a competitividade e garantir o sucesso das operações. Para o Estado, que conta com uma rede hoteleira diversificada, atendendo tanto ao turismo de lazer quanto ao de negócios, essa transformação tecnológica abre novas oportunidades. Por isso, é essencial tratar desse tema com frequência.

A Inovação tecnológica nos hotéis não se limita à modernização das instalações físicas. Ela abrange a otimização de processos internos, a melhoria do atendimento e a elevação da qualidade da experiência. Um dos avanços mais significativos é a automação do check-in e check-out, que agiliza o atendimento e minimiza o tempo de espera. Vários hotéis já implementaram sistemas digitais, permitindo que os hóspedes realizem o check-in diretamente pelo celular, tornando a estadia mais prática e conveniente.

Outro destaque são os sistemas de gestão integrados, reunindo dados de reservas. inventário e preferências dos clientes, permitindo uma visão completa e em tempo real das operações. Essa integração meIhora a logistica interna e permite identificar padrões e preferências, possibilitando um atendimento mais personalizado. Além disso, a inteligência artificial e o Machine Learning são aliados estratégicos dos gestores. Essas tecnologias ajudam a prever a demanda, ajustar tarifas conforme a sazonalidade e identificar oportunidades de upselling, como pacotes de experiências exclusivas. Os sistemas de gestão de energia e sustentabilidade também desempenham um papel essencial, alinhando-se à crescente demanda por práticas ecologicamente responsáveis. No Ceará, hotéis já adotaram tecnologias avançadas para monitorar o consumo de água e energia, além de implementar programas eficientes de reciclagem.

A segurança dos hóspedes é igualmente priorizada, com o uso de câmeras inteligentes e sistemas modernos de controle de acesso, garantindo um ambiente protegido e tranquilo. Cada Investimento tecnológico é um passo em direção a uma gestão mais eficaz e à satisfação dos clientes, consolidando o Ceará como um destino preparado para as demandas de um turismo moderno e exigente. Devemos seguir o caminho das Inovações, aproveitando o auxilio que a tecnologia pode fornecer em tantas áreas.

Por Ivana Bezerra
Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), Vice-Presidente de Turismo e Serviços da CBPCE, Sócia-Diretora do Hotel Sonata de Iracema