CORIN reúne representantes da cadeia produtiva do COMEX no Ceará

CORIN reúne representantes da cadeia produtiva do COMEX no Ceará

Na manhã desta terça-feira (30/07), o Conselho Temático de Relações Internacionais (CORIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) reuniu profissionais atuantes na cadeia produtiva das relações internacionais e comerciais do Ceará. Com suas experiências, eles debateram temas estratégicos que afetam diretamente o setor na Casa da Indústria e impactam a balança comercial do Ceará.

A reunião foi coordenada pela Presidente do CORIN e Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Karina Frota, e contou com a participação de Roberto Araújo e Marineuza Nobre (Star Logística, especialistas em Logística Internacional), Roberto Cariri e Valdenice Sousa (especialistas em Agronegócios e Turismo), Veronica e Rita Gurgel (LGA Negócios Internacionais), Clivânia Teixeira (Diretora Executiva da Câmara Brasil Portugal no Ceará), e Marta Campelo (Ideias e Soluções Empresariais).

Durante o encontro, diversos temas de interesse da cadeia produtiva do Comex e indústria cearense foram abordados, incluindo:

• Oportunidades e desafios enfrentados no comércio exterior.
• Estratégias para a atração de investimentos internacionais.
• Necessidade de ampliar a presença do Ceará em mercados globais.
• Inovações na logística internacional e seus impactos.
• Desenvolvimento de parcerias e cooperações internacionais.
• Políticas públicas de apoio ao setor exportador.
• Sustentabilidade e competitividade nas cadeias produtivas.
• Promoção da cultura e do turismo como vetores de internacionalização.

Karina Frota enfatizou a relevância dessas discussões para o fortalecimento da competitividade das empresas cearenses. “Nosso objetivo é criar um ambiente propício para o crescimento das indústrias locais no mercado internacional, promovendo a inovação e a excelência em nossos produtos e serviços”, afirmou a Presidente do CORIN.

Fonte: SFIEC em 30/07/2024

A Rota do Café no Ceará, por Anya Ribeiro, sócia CBPCE

A Rota do Café no Ceará, por Anya Ribeiro, sócia CBPCE

A Rota do Café no Ceará é um caminho que atravessa séculos de história e tradição. Essa cultura, introduzida na região do Maciço de Baturité (1824), impulsionou não apenas a economia, mas também moldou o tecido social e cultural do estado. Desde os primórdios da produção cafeeira, o café tem sido uma fonte de sustento para muitas comunidades, criando laços entre produtores, comerciantes e consumidores.

Explorar casas de antigas fazendas de café, saborear os aromas e os sabores do café cearense e mergulhar na rica herança que essa bebida deixou em sua passagem pelo Ceará é uma viagem que promete encantar os sentidos e enriquecer o conhecimento sobre a história e a importância do café neste belo estado do Nordeste brasileiro.

A Rota Verde do Café inicia em Baturité, segue por Guaramiranga e Mulungu, finalizando no Sitio São Luis , em Pacoti. É possível fazer visitas diferenciadas, passeios nos cafezais, ouvir narrativas dos séculos passados, entender o ciclo do café e, em alguns casos, até acompanhar a colheita, sem deixar de degustar um delicioso café! O passeio é uma verdadeira viagem no tempo!

Fonte: Anya Ribeiro em 30/07/2024

César Ribeiro: O Ceará avança colhendo frutos pelo mundo

César Ribeiro: O Ceará avança colhendo frutos pelo mundo

O Estado do Ceará vem executando com seriedade e muita gestão as políticas de Estado e também políticas de governo. Isso porque, no âmbito diplomático, as políticas de Estado se fazem por ambiência e muita transversalidade. Um acordo de cooperação ou livre comércio, por exemplo, pode ser tratado como política de Estado e suas aprovações fiscais são vistas à luz de políticas de governo.

Cada vez mais, o Ceará vem buscando parcerias internacionais sólidas e de valor que criem novos mercados e novas possibilidades para seguir avançando rumo ao crescimento social e econômico e também segue determinado em ser referência nacional.

Por isso, está bem inserido no cenário global, encurtando as distâncias entre o território cearense e os continentes asiático, europeu, americano, africano e a Oceania com uma série de ações como acordos de cooperação, convênios, cidades e estados irmãos, investimentos, trocas de conhecimentos e busca por inovação e novas tecnologias, evidenciando o dinamismo e transversalidade de suas relações internacionais. E com isso, o Estado cresce, sob a liderança do governador Camilo Santana, atuante no seu propósito de construir um Ceará universal, bem posicionado, firme em suas políticas fiscais, sereno no combate e gestão de crises e referência em várias áreas, como na nossa premiada educação, no combate às desigualdades sociais e na condução da grave pandemia do Covid-19 que ainda nos ronda, garantindo vacinação para os cearenses.

Trabalhando juntos, seguiremos mais longe. Com esse portifólio, em 2022, o Ceará vai com tudo para consolidar-se internacionalmente, agora também com o hidrogênio verde, destacando-se na produção de energia limpa, junto aos hubs aéreo, portuário e de dados já existentes e bastante ativos, produzindo um celeiro de oportunidades de Investimentos e geração de empregos e prosperidade.

São muitas portas abertas e o novo ano certamente será um tempo de colher frutos pelo mundo. Voe Ceará, o céu certamente não será seu limite. Sol e vento serão aliados na busca de novas oportunidades, de menos desigualdades e mais trabalho, com mais governança, compromisso com o meto ambiente e com um futuro. para nossas crianças.

Artigo de César Ribeiro
Secretário de Assuntos Internacionais do Estado do Ceará

Publicado no Jornal O Povo

O Ceará sem fronteiras, por Rômulo Alexandre Soares

O Ceará sem fronteiras, por Rômulo Alexandre Soares

Já se passaram quase 30 anos desde que a criação da Organização Mundial do Comércio e do Mercosul sopraram novos ventos na economia do Ceará. Nesse período, as trocas comerciais do estado saltaram de pouco mais de US$ 900 milhões para US$ 6.5 bilhões. Mas a globalização não impactou apenas o comércio externo cearense. Também trouxe uma onda de investimentos estrangeiros que permitiu florescer novas indústrias, como as da energia e do turismo, duas atividades em que a presença de investidores estrangeiros não passa desapercebida. Neste contexto, a implantação de um hub aéreo foi decisiva, facilitando o acesso de empreendedores estrangeiros ao Ceará. Por isso, a importância de se retomar em 2022 as quase 50 frequências semanais ligando Fortaleza a outras metrópoles na Europa, África e Américas do Sul e do Norte.

Apesar da pandemia ter resistido em 2021, podemos celebrar alguns números do comércio exterior. Encerrado o ano, o Ceará despontou com o 1º lugar nacional na exportação de pescados, 2º em calçados, 3º em semiacabados de aço e em frutas e 4º em máquinas e aparelhos elétricos. Nesse contexto, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém se destaca por representar uma fatia expressiva das trocas comerciais do estado com o mundo e ter elevado o Ceará à condição de terceiro mais importante exportador da região nordeste, superando Pernambuco. Apesar da concentração de transações associadas unicamente à Companhia Siderúrgica do Pecém, chamo a atenção para o fato de que pela primeira vez na história, mais de 400 empresas cearenses exportaram em 2021, quase 100 a mais do que em 2020. A expectativa é que o PEIEX e o NUPEX, exitosos programas de promoção da cultura exportadora conduzidos, respectivamente, pela FIEC e UNIFOR, façam crescer esse número e se chegue a mais de 500 empresas exportadoras cearenses em 2022.

pela primeira vez na história, mais de 400 empresas cearenses exportaram em 2021, quase 100 a mais do que em 2020.
Por sua vez, o estoque de investimentos estrangeiros no estado também é promissor. Conforme dados divulgados pela Câmara Brasil Portugal, não são só coreanos produzindo placas de aço no Ceará. Há franceses, ingleses, espanhóis e holandeses plantando e exportando produtos agrícolas; ingleses destilando cachaça, americanos produzindo embalagens e ceras, gregos na indústria de cimento, espanhóis turbinando o setor da pesca e portugueses liderando projetos turísticos e de energia. Em síntese, são mais de 8 mil empresários de 104 nacionalidades que abriram mais de 5.822 empresas no Ceará nas duas últimas décadas. Há empresas com capitais estrangeiros em Fortaleza, mas também em Caucaia, Aquiraz, Juazeiro do Norte e em outros 135 municípios. A expectativa é que em 2022 o mercado de hidrogênio verde e produção de energia offshore possam expandir consideravelmente a atração de poupança externa para o Ceará.

Além disso, espera-se que a poupança de pequenos investidores estrangeiros permaneça relevante, superando os quase R$ 58,4 milhões que o Ceará recebeu apenas no primeiro semestre de 2021. O Ceará é hoje o principal destino nacional de investimentos de pessoas físicas não residentes e o Câmbio deve se manter em 2022 como uma importante vantagem para estrangeiros investirem no Ceará.

(Artigo publicado no jornal OPovo em 14/01/2022)

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,73 Bilhões em 2021

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,73 Bilhões em 2021

Um crescimento de +32,30% nas vendas para o exterior em relação a 2020. O estado é o 14º maior exportador brasileiro, sendo o 1º lugar do país em Pescados (102 Mi), 2º em Calçados (225 Mi), 3º em Frutas (US$ 170 Mi), 4º em Semimanufaturados de Ferro e Aço (US$ 1,6 Bi) e 4º também em Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 183 Mi).

Os principais produtos exportados em 2021 foram Semimanufaturados de Ferro e Aço (US$ 1,64 Bi), Calçados (US$ 225,52 Mi), Motores, Geradores e Transformadores Elétricos (US$ 187,66 Mi) e Castanhas de Caju (US$ 187,35).

Especificamente para Portugal, o valor em exportações alcançou US$ 6,44 Milhões, 13,53% menor do que em 2020. Destaque para Combustíveis, Óleos e Ceras Minerais (US$ 3,2 Mi), Frutas (US$ 1 Mi) e Calçados (US$ 718.510 mil). Houve aumento de vendas nos setores de Móveis e Mobiliário Médico-Cirúrgico (+83,27%), Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (+55,87%), Plásticos (+27,45%) e Madeira, Carvão Vegetal e Obras de Madeira (+99,93%).

Em sentido inverso, as importações cearenses de produtos portugueses chegaram a US$ 4,72 Milhões, 58,06% menores do que em 2020. Destaque para Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (US$ 2,1 Mi), Plásticos (US$ 963.612 mil) e Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 367.554 mil).

Conheça aqui (https://bit.ly/32c3rh6) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará – CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados. Curta e compartilhe esta iniciativa com a sua rede no LinkedIn.

Fonte: Observatório de Negócios Internacionais FCPCB

Expolog começa hoje em Fortaleza com expectativa de movimentar R$ 500 milhões em negócios

Expolog começa hoje em Fortaleza com expectativa de movimentar R$ 500 milhões em negócios

Com a expectativa de alcançar 3 mil participantes neste ano, a 16ª edição da Feira Internacional de Logística – Expolog 2021, considerado um dos mais importantes na área de logística do País, começa hoje, com a previsão de movimentar R$ 500 milhões em negócios. O evento vai debater, principalmente, a logística nacional e internacional, os cenários e desafios. De forma híbrida, a programação ocorrerá no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, e será transmitida online.

A Expolog é uma realização da Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBP-CE), da Prática Eventos e Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado do Ceará (Setcarce) e do Instituto Future. “Pela segunda vez, promovemos o evento de forma híbrida, o que é um desafio, mas estamos conseguindo organizar as atividades dessa forma, online e nas atividades presenciais. Vamos ter rodadas de negócios e oficinas de como fazer determinadas inovações e implementar modelos de gestão para melhorar a logística no Nordeste e no Brasil. Hoje, estamos vivenciando dificuldades com relação às cadeias globais, o que é um reflexo da pandemia, pois boa parte da produção estava centralizada na China e foi reordenada pelo mundo. Tivemos represamento da demanda muito alta”, diz o membro do comitê organizador da Expolog, Marcelo Bandeira.

Ele ressalta que o evento será uma oportunidade para repensar a economia e a logística. “Será também uma oportunidade para fazer negócios, para pensar novas oportunidades de trabalho e novos clientes com debates interessantes a respeito da atual realidade. Quando veio a abertura de diversos países, o consumo explodiu. A quantidade de contêineres que temos hoje, por exemplo, já não suporta a demanda. Está faltando chip, as empresas não conseguem produzir carros, eletrodomésticos, em razão da falta de insumos. Nesse cenário, a logística ganha papel muito maior como viabilizadora da retomada da economia que passa, necessariamente, pela logística”, reforça.

SERVIÇO:
Expolog 2021
Quando: 24 e 25/11
Onde:

PRESENCIAL
Centro de Eventos do Ceará (Portão C), de 9h às 20h:

Seminário “Logística no Agronegócio”
Oficinas
Encontros de Network
Exposição de produtos e serviços da logística e do agronegócio.

ON-LINE

Seminário Internacional de Logística com 08 painéis técnicos e palestras com renomados especialistas do setor logístico nacional e internacional
Seminário “Oportunidades para o Jovem na Logística” com 15 palestras
Feira de estandes virtual

Inscrições: www.feiraexpolog.com.br

Fonte: O Otimista

O Ceará é líder nacional na exportação de pescado

O Ceará é líder nacional na exportação de pescado

O Brasil exportou US$ 226,31 milhões no setor de Pescados entre Janeiro e Outubro de 2021, entre peixes, crustáceos e moluscos. À frente das vendas nacionais estão o Ceará (US$64 Mi), Pará (US$53 Mi), Rio Grande do Norte (US$30 Mi) e Bahia (US$20 Mi).

Destaque para o aumento das vendas nos estados do Rio Grande do Norte (+40,57%), Pernambuco (+15,04%), Espírito Santo (+25,37%) e Paraíba (+27,66%), em relação a 2020.

Na relação Brasil-Portugal, as importações superam as exportações. O Brasil importou US$ 819,90 milhões em Pescados de origem portuguesa em 2021. São Paulo (US$ 391 Mi), Santa Catarina (US$ 251 Mi), Rio de Janeiro (US$ 62 Mi) e Minas Gerais (US$ 27 Mi) são os principais estados compradores.

Conheça aqui (https://bityli.com/P02ER) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará – CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados. Curta e compartilhe esta iniciativa com a sua rede no LinkedIn.

Fonte: APSV

 

Vice-Governadora do Ceará faz parceria com Portugal e busca melhorias para o turismo e a educação no estado

Vice-Governadora do Ceará faz parceria com Portugal e busca melhorias para o turismo e a educação no estado

Em Portugal a negócios, Izolda Cela, buscou acordos para melhorias no turismo cearense. Na última quinta-feira um memorando de entendimento entre Portugal e o Ceará foi assinado visando qualificar mão de obra cearense e aperfeiçoar a divulgação do estado com destino interacional.

O encontro também debateu a colaboração entre os países para feiras e eventos internacionais.

Muito se fala que o Ceará será um dos principais destinos de 2022. O documento foi firmado com o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.

Ainda em Portugal, Izolda esteve com a secretária de Educação do Estado, Eliana Estrela; o encontro teve o intuito de coletar dados sobre a formação de professores em Portugal. O País é referência em ensino e na formação de docentes.

Fonte: Revista VemTambém

Portugal e Costa Rica são os dois principais destinos internacionais dos móveis fabricados no Ceará

Portugal e Costa Rica são os dois principais destinos internacionais dos móveis fabricados no Ceará

Em 2019, as exportações quase dobraram em relação a 2018. Em 2020, cresceram 79,38% e, em 2021, tiveram um incremento de 84,55%.

As exportações cearenses de móveis para Portugal movimentaram, entre janeiro e agosto deste ano, um total de U$ 271.214,00, cerca de 40% do total das exportações moveleiras do estado. O principal polo moveleiro do Ceará é no município de Marco.

Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo são os principais exportadores de móveis do Brasil. Estados Unidos, Chile e Reino Unido são os principais mercados compradores.

Conheça aqui (https://bityli.com/P02ER) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados.

Fonte: Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil


Porto Seco entre Iguatu e Quixadá é solução para “gargalo logístico” no Ceará, avalia Sudene

Porto Seco entre Iguatu e Quixadá é solução para “gargalo logístico” no Ceará, avalia Sudene

Para entidade, obra irá desafogar o congestionamento logístico registrado no polo industrial de Maracanaú e impulsionar o hub logístico no Estado

Com intuito de interligar o Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com o começo da ferrovia Transnordestina no Ceará, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) estuda a construção de um porto seco na Região Centro-Sul do Ceará.

O polo de cargas é um dos projetos de infraestrutura que está sendo viabilizado pela Sudene como forma de impulsionar a consolidação do hub logístico de cargas no Estado, com objetivo de impulsionar o setor em toda a região Nordeste.

A estrutura ainda não tem previsão de lançamento, mas conforme o diretor de planejamento da entidade, Raimundo Gomes de Matos, o projeto encontra-se em fase de “estudos técnicos”. O representante da entidade pontuou ainda que o porto seco será construído entre os municípios cearenses de Iguatu e Quixadá.

Durante apresentação em evento realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) nesta terça-feira, 21, Raimundo destacou que o levantamento inicial para implementação da obra está sendo feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

“Precisamos ver os tipos de cargas que poderiam fazer com que a iniciativa privada manifeste interesse positivo em alocar investimentos. O estudo nos dará isso, qual tipo de carga é necessária, qual tipo de regulamentação alfandegária é preciso para então implementar o projeto”, pontua Raimundo.

O intuito da obra de infraestrutura é atuar como um terminal modal de suporte capaz de ligar o fluxo de cargas entre os estados do Nordeste, com destino regional e ainda as cargas para exportação, com saída pelo Porto do Pecém. A obra, após concluída, também servirá como central de despacho das importações recebidas pelo Pecém com destino a todo o Brasil.

Além do suporte logístico no fluxo de cargas, a área do Porto Seco também pode funcionar como um modal alfandegário, com condições especiais de fiscalização com intuito de acelerar o processo de liberação de produtos para o comércio.

Em um investimento complementar, Raimundo pontua prospecções da Sudene de impulsionar a malha área de aeroportos regionais como forma de interligar a região Centro-Sul do Estado aos demais polos de desenvolvimento econômico.

“Precisamos também de um suporte aéreo, para gestão complementar de cargas e que seja capaz de interligar o Porto Seco rapidamente com centros comerciais de gestão no Estado”, complementa.

Hub aéreo que passa por Russas

O município até então cotado como provável futura sede de um afluente do hub aéreo é a cidade de Russas. “Nós já temos uma pista no município e de lá podemos criar essas pontes áreas fundamentais para dinamizar nossa economia”, destaca.

Em um futuro de médio e longo prazo, o representante da Sudene afirma que a infraestrutura poderia se consolidar como “referência no transporte de cargas por via área”. Tal potencial integra o estudo geral de consolidação do Porto Seco.

Outro intuito das obras é desafogar o congestionamento logístico registrado no polo industrial de Maracanaú, definido pelo representante da Sudene como um “gargalo ao desenvolvimento”. Ele estima que por meio do Porto Seco, parte das empresas que atualmente concentram todas as atividades em Maracanaú terão interesse em abrir unidades na região de Iguatu.

“É fundamental para o impulsionamento do hub logístico no Estado, do potencial de exportação do Nordeste e aumentará a concorrência também, já que outras empresas podem vir a se instalar na região”, finaliza.

Fonte: Jornal O Povo