Comércio do Ceará tem maior crescimento do Brasil

Comércio do Ceará tem maior crescimento do Brasil

O IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de junho, e o Ceará teve a maior alta nas vendas de todo o país. O estado teve um crescimento de 2,5% no volume de vendas do comércio varejista em relação a maio. Já em comparação a junho de 2020, o crescimento foi de 3,4% e a variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 4,4%.

Além do volume de vendas, outros dados demonstram o desempenho do comércio cearense. De acordo com a Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), o mês de julho registrou um aumento de 12% na quantidade de empresas criadas, com relação ao mesmo período do ano passado.

Das 10.324 empresas criadas no período no estado, 3.802 foram no setor de comércio (36,83%). A atividade que registrou maior número entre os novos negócios foi o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios com 1.281 empresas registradas.

Diante das oportunidades que o cenário oferece, empresas e trabalhadores do segmento têm também muitos desafios a superar. Um deles diz respeito à qualificação. Enquanto muitos trabalhadores ainda sofrem por não ter qualificação adequada para ocupar as vagas num mercado de trabalho cada vez mais disputado, muitas empresas sofrem para encontrar profissionais capacitados para atuar de acordo com as demandas atuais, especialmente com o crescimento do comércio eletrônico, impulsionado pela pandemia.

Nesse contexto, o Senac Ceará atua para oferecer cursos nos mais diversos segmentos que envolvem o comércio de bens, serviços e turismo. Desde o início da pandemia, a instituição passou a oferecer, além dos cursos presenciais, vários cursos remotos, para atender diferentes necessidades do público.

Outro fator capaz de fortalecer as empresas, não apenas no contexto de retomada da economia, mas de forma permanente, são as instituições que representam a categoria. Os sindicatos patronais sustentam a estabilidade das relações entre patrões e empregados, funcionando como intermediador nas decisões com o sindicato laboral e sendo responsável por negociar as convenções coletivas e dissídios coletivos. Também são eles que fazem a mediação, junto aos órgãos públicos, na defesa de pautas do setor.

As federações e confederações se constituem a partir da união desses sindicatos e fortalecem a eles e as empresas associadas, tanto representando os interesses do setor quanto oferecendo vantagens em forma de serviços e produtos.

Atualmente a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) é formada por 34 sindicatos, que oferecem para os seus filiados vários benefícios. Além disso, a Fecomércio sempre está atenta à agenda política estadual e nacional para defender os interesses das categorias que representa.

Através da Federação, as empresas filiadas aos sindicatos têm acesso a descontos e condições especiais na compra de carro zero km, telefonia móvel, plano de saúde, certificado digital, instituições de ensino superior, cartões corporativos, soluções fiscais, soluções financeiras e em serviço funerário.

Leia mais no site da Trends CE

Fonte: Trends CE

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Engie e EDP(Sócia CBPCE) planejam produção de hidrogênio verde no Ceará

Engie e EDP(Sócia CBPCE) planejam produção de hidrogênio verde no Ceará

Companhias devem assinar um memorando de entendimento com o governo do Ceará para fazer parte de hub de hidrogênio

A francesa Engie e a portuguesa EDP planejam investir na produção de hidrogênio verde (H2V) no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Nos próximos dias, as companhias devem assinar um memorando de entendimento com o governo do Ceará para fazer parte do hub de hidrogênio do CIPP, que já conta com quatro memorandos assinados até agora: Enegix, White Martins, Qair e Fortescue.

A Engie e a EDP são sócias na Ocean Winds (OW Offshore), join venture 50%-50% criada em 2019, com sede na Espanha.

Segundo a OW Offshore, a empresa não participa das tratativas com o governo do Ceará.

Atualmente, a OW Offshore está licenciando cinco parques eólicos offshore no Brasil, com 15 GW de capacidade — a maioria de grande porte. Projetos no Rio Grande do Sul (700 MW e 6,5 GW); Rio de Janeiro (5 GW); Rio Grande do Norte (2 GW); e Piauí (999 MW).

A combinação dos portos com os novos parques eólicos offshore atrai investidores interessados no hidrogênio verde.

A expectativa é que a nova fonte de energia renovável seja capaz de suprir uma parte relevante da enorme demanda de eletricidade necessária na eletrólise para sintetização do H2V.

EDP e Engie já operam no Ceará. A EDP com a termelétrica a carvão UTE Pecém – I, localizada no CIPP, e a Engie com o Conjunto Eólico Trairi.

O parque eólico onshore da francesa possui um total de 212,6 MW de capacidade instalada e 102,3 MW de garantia física para comercialização.

Na semana passada, representantes da Engie se reuniram com o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética para discutir hidrogênio.

A companhia espera desenvolver 4 GW de capacidade de H2V no mundo até 2030.

Hidrogênio para substituir carvão em térmicas
No caso da EDP, o hidrogênio verde é considerado essencial para viabilizar a continuidade das operações da companhia no Ceará.

Como meta do seu programa de descarbonização, em janeiro a companhia desativou sua termelétrica em Sines, Portugal, também abastecida a carvão.

A EDP fazia parte de um consórcio ao lado da Galp, REN, Martifer, Vestas e Engie, que pretendia criar um hub de H2V na região onde está a usina e com isso convertê-la para a utilização de hidrogênio verde como combustível, já até o fim de 2022. Porém, em maio deste ano, EDP e Galp abandonaram o projeto.

Eólicas offshore no Pecém
A francesa Qair prevê uma planta de geração eólica offshore com capacidade instalada de 1.216 GW, na plataforma de Acaraú-Ceará e uma planta de eletrólise com capacidade de 2.240 MW, para produção de aproximadamente 296 mil toneladas hidrogênio verde por ano.

O investimento total previsto é de US$ 6,95 bilhões, com geração de dois mil empregos durante a construção das plantas e 600 empregos diretos na operação dos projetos.

A expectativa da empresa, com sede no Ceará, é produzir, armazenar, transportar e comercializar o combustível renovável já a partir de 2023.

A fabricante chinesa Mingyang também pretende instalar uma torre eólica piloto com 15 MW de potência – voltada para o offshore – próximo de Pecém.

Previsto para 2022, o projeto contará com uma turbina de alta capacidade nos padrões atuais, mercado em disputa pelos fornecedores globais.

A empresa avalia a instalação de uma fábrica no porto para atender ao mercado eólico brasileiro, tanto em terra quanto para os futuros parques marítimos.

Representantes da Mingyang, Saipem e BI Participações e Investimentos se reuniram com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) do Ceará na semana passada. A BI desenvolve campos offshore no Nordeste.

Atualização: ao contrário do informado inicialmente, a OW Offshore diz não participar das tratativas envolvendo o governo do Ceará.

Fonte: EPBR em 26.07.2021

CBPCE realizará live com o tema A Inovação no Ceará e em Portugal

CBPCE realizará live com o tema A Inovação no Ceará e em Portugal

No dia 29/07, a CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Ceará e em Portugal e contará com a participação dos sócios CBPCE, Miguel Costa Manso da A2it, Mário Gurjão da Inova Mundo e o parceiro Eduardo Migliorelli da Atlantic Hub.

As lives acontecem toda quinta-feira a partir das 11h00(Brasil) e 15h00(Portugal), com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

O bate papo será conduzido pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

Fortaleza se prepara para a segunda edição do Festival Gastronômico Sabores do Ceará

Fortaleza se prepara para a segunda edição do Festival Gastronômico Sabores do Ceará

Após grande sucesso em 2020, O Festival Sabores do Ceará chega em Fortaleza para sua segunda edição, desta vez com a previsão de 70 estabelecimentos participantes. Acontecerá entre os dias 26 de agosto a 7 de setembro de 2021, e é realizado pelo SEBRAE CE em parceria com a Abrasel, Fecomércio, Associação dos Chefs de Cozinha – ACC /CE, Sindirest e Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Turismo.

Este ano, a proposta do evento é celebrar a Diversidade Gastronômica do município, sendo “O mundo em Fortaleza” o tema central do festival. Os estabelecimentos interessados têm até o dia 20 de julho para realizar a sua inscrição, devendo cada restaurante oferecer até três (3) pratos distintos nas seguintes categorias: Lanches, Petiscos, Prato Principal e Sobremesas.

A formatação do evento para 2021 será híbrida – o público poderá desfrutar dos pratos participantes tanto no restaurante, quanto pelo delivery, de acordo com a disponibilidade de cada estabelecimento. A programação seguirá formato semelhante: para além dos pratos, o festival prevê atividades online e presenciais ao longo de todo o Festival.

Essas e outras informações serão disponibilizadas detalhadamente no site e redes sociais do evento, acompanhe!

Site: festivalsaboresdoceara.com.br e instagram @festivalsaboresdoceara.

Fonte: VemTambém em 26.07.2021

ZPE Ceará é referência no Ministério da Economia para sistema de monitoramento e avaliação no país

ZPE Ceará é referência no Ministério da Economia para sistema de monitoramento e avaliação no país

Os estudos preliminares com base na Zona de Processamento de Exportação cearense demonstraram impacto no PIB, na geração de empregos e no salário médio do estado

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará foi utilizada pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), do Ministério da Economia, como referência para apresentar o novo sistema de Monitoramento e Avaliação (M&A) do regime.

A empresa subsidiária do Complexo do Pecém, primeira free zone a entrar em operação no país, foi utilizada como piloto para o novo sistema, que conta com a coordenação conjunta da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).

O sistema de M&A deve trazer resultados positivos para outras ZPEs do país. Os estudos preliminares com base na empresa cearense demonstraram impacto no PIB, na geração de empregos e no salário médio do estado.

“Essa política de avaliação é extremamente importante, pois nos mostra os caminhos a seguir e as lacunas que devemos superar no nosso setor. Nos orgulhamos de sermos uma referência para o Brasil e estamos à disposição de todas as outras ZPEs que estão iniciando suas operações e que querem conhecer todo o nosso know-how e experiência de mercado”, declara o presidente da companhia, Eduardo Neves.

O evento em que o novo sistema foi apresentado ocorreu de forma online, com a presença de representantes de diversas ZPEs já autorizadas a operar no Brasil, incluindo a diretoria da ZPE Ceará, a única atualmente em operação.

RESULTADOS IMPORTANTES
O piloto da ZPE Ceará foi realizado pela empresa internacional Global Policy Incubator (GPI), especialista no aperfeiçoamento das capacidades governamentais para a elaboração de políticas industriais mais eficazes.

“O ‘piloto’ da ZPE Ceará foi importante para que pudéssemos verificar se esse sistema de M&A seria possível de ser aplicado no setor. Dessa forma, podemos dizer que estamos muito satisfeitos com o resultado, pois conseguimos obter dados bastante robustos sobre os impactos da ZPE na região”, afirma a especialista em política industrial e desenvolvimento internacional da GPI, Lídia Ruppert.

Atualmente, 52% das exportações do estado correspondem a mercadorias processadas na ZPE Ceará. Para Neves, isso evidencia o impacto da empresa na balança comercial. “Não temos dúvidas de que somos uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento econômico do Ceará”, destaca.

ENTENDA O SISTEMA DE M&A
O Ministério da Economia solicitou a elaboração de um sistema contínuo de monitoramento e avaliação do regime brasileiro de ZPEs. A mecânica é baseada na legislação vigente e tem o objetivo de construir subsídios para a avaliação das políticas públicas estabelecidas para as ZPEs.

O projeto está sob a coordenação conjunta da Secretaria Executiva do CZPE e da Unido. O objetivo principal é a criação de um sistema de monitoramento abrangente, apoiado em indicadores-chave de desempenho (KPIs, pelo seu acrônimo em inglês) relevantes.

Este sistema será a base para avaliações detalhadas dos impactos econômicos, sociais e ambientais do desempenho industrial das ZPEs em níveis nacional, estadual e local.

Fonte: Diário do Nordeste

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Só em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, alta de 45%. Reaquecimento da economia mundial e aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses

O reaquecimento da economia mundial neste ano e o aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses e, consequentemente, a elevar a balança comercial do Estado. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) – elaborado com informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia –, nos primeiros cinco meses deste ano, o Ceará exportou um total de US$ 832,3 milhões, o que equivale a um aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. Somente em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, montante 45% superior ao mesmo mês de 2020.

Com relação às importações, o Ceará alcançou US$ 1,28 bilhão no acumulado do ano (20,6% a mais que o observado em igual período de 2020), resultando em um saldo negativo de US$ 448 milhões na balança comercial. No entanto, há plenas perspectivas de recuperação, considerando a ampliação dos mercados com os quais o Estado tem comercializado produtos e matérias-primas: no total, o Ceará exportou 1.068 variedades de produtos, avanço de 9%.

De janeiro a maio deste ano, o Brasil obteve o total de US$ 108,63 bilhões em exportações, crescimento de 30,6% em relação aos cinco primeiros meses de 2020.

“O crescimento das exportações cearenses vem em alinhamento com o crescimento das exportações no Brasil, ou seja, de recuperação de demanda, principalmente do cenário externo, de commodities, e das grandes participações de crescimento dessa exportação. O crescimento e a recuperação mundial, principalmente na China, vêm demandando crescentes exportações do Ceará”, observa o economista Ricardo Coimbra, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).

Produtos

Nesse cenário, ganham destaque dois dos itens que mais contribuíram para a pauta de exportações cearenses: as placas de aço e as pás para geradores de energia eólica. O item “ferro fundido, ferro e aço” resultou em US$ 426,8 milhões para o Estado, alta de 0,6% ante igual período do ano passado. Já o setor “máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes” representou US$ 70,9 milhões para a economia cearense. Juntos, esses dois itens equivalem a 59,7% do total exportado pelo Estado no acumulado de 2021.

“Atualmente, o Ceará tem duas grandes empresas que estão se destacando nas exportações: a Companhia Siderúrgica do Pecém e a Aeris Energy. Esse crescimento do comércio exterior em relação ao ano passado está relacionado com o aumento das vendas de placas de ferro para outros países, e também das pás de energia eólica, que ganhou impulso com o trabalho da Aeris. A companhia, inclusive, tem ampliando de forma constante a sua produção e comercialização dos seus produtos”, analisa Ricardo Coimbra.

“É um tipo de comercialização que o Ceará não tinha e passou a ter. E, além disso, o preço desses itens é muito elevado, principalmente demandado pelo mercado asiático, o que contribui para o incremento dos valores comercializados”, reforça.

Municípios

De acordo com os dados do CIN, 56 municípios cearenses realizaram operações de exportação em 2021; por outro lado, 58 fizeram operações de importação, superando o número de 2020. Entre as cidades, São Gonçalo do Amarante (onde está o Porto do Pecém) lidera em exportações, com US$ 422,8 milhões (49,4% do total), seguida por Fortaleza (US$ 82,9 milhões), Caucaia (US$ 75,4 milhões), Sobral (US$ 51,6 milhões) e Maracanaú (US$ 45,2 milhões).

No ranking nacional das exportações – liderado pelo Estado de São Paulo –, o Ceará ocupa a 15ª posição, com uma participação de 0,8% do total nacional e aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. “O Estado vem crescendo fortemente ao longo dos últimos anos na participação nas exportações nacionais. Temos um déficit na nossa balança comercial, com o volume de importação maior do que o das exportações. E é provável que, nos próximos anos, com a ampliação da comercialização de produtos com maior valor agregado, tenhamos um equilíbrio maior entre os valores exportados e importados, favorecendo a balança comercial do Brasil como um todo”, projeta.

Vendas do setor calçadista crescem 10,6% e sinalizam recuperação
Entre os itens exportados pelo Ceará neste ano, um dos que teve maior aumento, em relação a igual período de 2020, foi o de “calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes”, que resultou em US$ 86,7 milhões comercializados, uma ampliação de 10,6%. Segundo analistas, trata-se de um bom sinal de recuperação do setor, que tem importantes fabricantes no Estado, após anos de perdas para outros polos do país e do mundo.

“O setor calçadista está voltando a mostrar o seu peso. Em um passado bem recente, era o principal produto exportado pelo Estado e, neste ano, está mantendo a participação em um patamar bem significativo. Isso demonstra também a força que a economia do Ceará possui na sua diversificação. Pois, além de matérias-primas, também comercializa importantes produtos processados, como os calçados”.

Também figuram com destaque na pauta de exportações cearenses as frutas, com US$ 67,5 milhões comercializados (alta de 6,3%) e gorduras e óleos vegetais, com US$ 27,2 milhões (6,3% de crescimento). Considerando os itens individuais, o que mais obteve crescimento foi o de fios e tecidos de algodão, que alcançou uma alta de 187,2% na comparação com o mesmo período de 2020, com um total de US$ 18,9 milhões exportados.

O principal destino das exportações cearenses foi os Estados Unidos (US$ 492,7 milhões, ou 59,2% do total), seguido por Coreia do Sul (US$ 41,6 milhões), Canadá (US$ 40,4 milhões) e Argentina (US$ 25,8 milhões). Até o mês de maio, 122 países de todo o mundo compraram produtos e matérias-primas do Ceará.

Fonte: O Otimista

Da nossa língua vê-se o mar

Da nossa língua vê-se o mar

Foi com esse horizonte atlântico no olhar que há 20 anos, no dia 01 de junho de 2001, um grupo de empresários cearenses e portugueses levantou a bandeira da diplomacia econômica das relações luso brasileiras a partir do Ceará e fundaram a Câmara de Comércio Brasil Portugal no Ceará (CBPCE).

Nunca foi tão oportuna a frase de Vergílio Ferreira, “Da minha língua vê-se o mar”, para ilustrar o contexto atual que ambienta a atuação da Câmara em seus 20 anos.. 521 anos após Cabral ter aportado em terras brasileiras, a Ella link concluiu a instalação do cabo submarino de mais de 6000km, ligando Fortaleza à cidade de Sines, em Portugal, presente maior não poderia existir.

Ao longo de sua trajetória compreendendo dez gestões, a CBPCE tem desenvolvido suas ações de forma contínua e com amplitude geográfica crescente, ancorada num conjunto de valores que afetivamente intitularemos luso-brasilidade e que unem Brasil e Portugal – sangue, língua, cultura e passado comuns.

Tem sido a partir destes valores que a CBPCE contribui para a cooperação econômica, social, cultural, científica e tecnológica, sempre contextualizada com a ambiência atual de negócios apropriada ao fortalecimento das relações, sejam elas com seus sócios, institucionais e/ou governamentais.

Graças a essa consciência, a CBPCE tem uma base de trabalho sustentada pela cooperação e relacionamento, produzindo oportunidades de negócios e parcerias que tanto contribuíram nestes 20 anos para apoiar as relações internacionais do estado do Ceará.

Com a realização do Censo dos Investimentos Portugueses em 2003, a CBPCE contribuiu para ilustrar as relações econômicas com Portugal no mapa de Comércio Exterior do Ceará. Sempre com o olhar de que os números representam uma troca potencial e fomentam ações para otimizar a oportunidade crescente de relacionamento comercial entre os dois países. Foi nesta vertente que a entidade contribuiu para a fundação da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, hoje contando com 18 instituições no país.

Após alguns acordos de cooperação firmados com várias instituições portuguesas nomeadamente a Câmara de Comércio e Indústria de Aveiro – CCI AIDA, AERSET, CEVAL, ANEMME, entre outras grandes parcerias, a CBPCE fomentou uma das maiores missões de negócios em língua portuguesa, conduzindo empresários de 13 estados do Brasil numa missão de negócios a Portugal, com uma delegação de 82 representantes que cumpriu uma exitosa agenda com grande contribuição para a ampliação dos laços empresariais e institucionais entre os dois países.

Uma outra bandeira que, sem sombra de qualquer dúvida, representa as nossas velas nos navios da modernidade, tem sido a comunicação. Desde seus primeiros passos, a Câmara investiu em ferramentas como site, newsletters, estas até hoje enviadas semanalmente, e formatos de boletins informativos em redes sociais abertas e fechadas. Esses diversos canais de comunicação atingem semanalmente públicos distintos em mais de 100 países, incluindo imprensa, empresários, diplomatas, formadores de opinião, entre outros.

Em 2009, a CBPCE assumiu a presidência da Federação das Câmaras pela primeira vez, tendo como marco da gestão a realização do V Encontro de Negócios em Língua Portuguesa. Com isso, a CBPCE se consolidou como uma das principais instituições portuguesas de articulação das relações luso brasileiras em território nacional.

Com a aproximação e filiação da CBPCE à Rede Mundial de Câmaras Portuguesas, com mais de 60 instituições e atingindo mais de 70 mercados, a Câmara passa a ser uma das mais referenciadas da rede, culminando com a conquista para o Ceará da realização da 9ª Reunião Anual das Câmaras Portuguesas no Mundo e da realização do 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa, pela segunda vez a ser sediado no Ceará.

Em se tratando de eventos estratégicos, a CBPCE vem apoiando a EXPOLOG, um dos maiores eventos de logística do país, contribuindo sobremaneira para a interlocução internacional do evento. A Câmara é ainda a entidade criadora e mantenedora da marca Ceará Global, que se tornou um dos maiores eventos de projeção internacional do estado, conduzido hoje pelas instituições que formam a Câmara Setorial de Comércio Exterior. O Ceará Global segue em agosto de 2021 para sua quinta edição.

Atualmente a décima gestão da Câmara ancora mais uma vez a presidência da Federação das Câmaras, tendo como bandeira a internacionalização, o que se traduz em fomentar ações que permitam conjuntamente com as demais câmaras portuguesas no Brasil e do mundo o estabelecimento da maior rede global de negócios em língua portuguesa, estando atualmente em pleno processo de reconhecimento como entidade de utilidade pública pelo governo português.

Por estas razões singulares, pela persistência e protagonismo, parabenizamos a CBPCE, sobretudo pela forma continuada de fazer acontecer com vanguarda, ancorada em algo que merece de nós todo o respeito, a autossutentabilidade de suas ações.

Parabéns por contextualizar tão bem a porta atlântica de Portugal no Ceará, sempre entendendo e respeitando o fato de que entre Portugal e Brasil há muito mais fatores a unir do que a separar. Acima de tudo, há um oceano que une os dois países e não que os separa, e isso quer dizer muito mais do que as palavras podem expressar. Que venham mais 20 anos! Parabéns aos navegadores da modernidade.

Clivânia Teixeira
Executiva CBPCE

01.06.21

CBPCE: Parcerias com Portugal

CBPCE: Parcerias com Portugal

A Câmara Brasil Portugal no Ceará completou 20 anos de atuação, a data coincidiu com um momento de acordos entre os governos brasileiro e português na área de ciências e tecnologia, abrindo possibilidades de negócios no mundo digital.

Ontem em entrevista ao programa Guia Econômico, da Rádio O POVO/CBN, o presidente da CBPCE. Antônio Eugênio Vieira Filho, destacou as áreas que podem ser beneficiadas por parcerias e investimentos na instalação de cabos de fibra óptica: a indústria criativa, como mercado de jogos, está entre elas, devido à alta conectividade e baixa latência da melhor estrutura.

Também deve ser fortalecidos os serviços em nuvem, a instalação de base de dados, pesquisas e a área da saúde.

Clique aqui para assistir na integra o programa de Guia Econômico.

Fonte: O Povo

Novo cabo submarino de fibra óptica torna Fortaleza o ponto mais conectado do mundo, diz Governo

Novo cabo submarino de fibra óptica torna Fortaleza o ponto mais conectado do mundo, diz Governo

A capital cearense já conta com outros 15 cabos que conectam o Brasil a cinco continentes

Ancorado na Praia do Futuro, Fortaleza recebeu mais um cabo de fibra ótica submarino que conecta o Brasil à Europa. O 16º cabo entrou em operação nesta terça-feira (1º) e torna a Capital o ponto de maior entroncamento de cabos no mundo, segundo o Governo do Estado.

A nova conexão, promovida pela empresa portuguesa EllaLink, vai reduzir em até 50% a latência, como é chamado o tempo de resposta na transmissão de dados entre os dois continentes.

Com isso, negócios digitais, serviços em nuvem, bancos eletrônicos, mídia de entretenimento e jogos online devem se beneficiar com a nova rede.

CONEXÃO FORTALEZA-PORTUGAL
O novo cabo, de 6 mil km de extensão, conecta Fortaleza e Sines, em Portugal, e é o primeiro a ligar o Brasil à Europa diretamente. O investimento da empresa portuguesa foi de 150 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão).
“Foram dez anos de trabalho árduo, da ideia inicial ao dia de hoje, uma aventura humana que envolveu muitos profissionais, e agora vamos conectar os dois continentes pelos próximos 25 anos, por meio de uma infraestrutura moderna”

Phillipe Dumont
CEO da EllaLink

“Estamos transformando o Ceará, que antes era apenas um ponto de passagem dos cabos submarinos, em um local onde as empresas de tecnologia estão investindo cada vez mais em data centers, empresas desenvolvedoras de softwares etc”, ressaltou o secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Julio Cavalcante.

HUB DE FIBRA ÓPTICA
A capital cearense já conta com outros 15 cabos submarinos de fibra óptica que interligam o Brasil a África, Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

A localização geográfica contribui para Fortaleza ser considerada um importante polo de concentração de cabos. Alguns desses já operam desde 2000.

Fonte: Diário do Nordeste

Atividade econômica no Ceará apresenta alta de 3% em março

Atividade econômica no Ceará apresenta alta de 3% em março

Em março deste ano, a atividade econômica no Ceará apresentou alta de 3,09% na comparação com março de 2020, primeiro mês a sofrer impactos da pandemia. Já no acumulado de 12 meses até março, primeiro ano completo sob restrições econômicas, a atividade no Estado recuou 1,86% em relação aos 12 meses anteriores.

Os dados são do Índice de Atividade Econômica Regional do Ceará (IBCR-CE), divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central. O indicador é considerado como uma prévia do PIB.

Considerando o primeiro trimestre deste ano, a atividade econômica cearense cresceu 1,15% ante o primeiro trimestre de 2020, mas recuou 0,74% em relação ao trimestre de outubro, novembro e dezembro de 2020. Na passagem de fevereiro para março de 2021, quando o Governo do Estado adotou novas restrições a setores da economia, a atividade no Ceará recuou 4,68%.

Nordeste
Ainda segundo o Banco Central, a atividade econômica dos nove estados do Nordeste apresentaram um crescimento de 2,63% em março, ante o mesmo mês de 2020. Considerando o primeiro trimestre, a economia da região avançou 0,78% ante o mesmo período do ano passado. Mas, no acumulado de 12 meses até março, a atividade do Nordeste caiu 1,93%.

Fonte: Focus