Fiec atrai pesca de Portugal

Fiec atrai pesca de Portugal

Empresas de pesca e da indústria naval de Portugal transferirão, em curto prazo, tecnologia para as suas congêneres do Ceará. Esta é a boa notícia que o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, trouxe de Lisboa e Porto, onde esteve na última semana, em reuniões com a elite do empresariado português dos dois setores. Liderando uma comitiva de colegas empresários da indústria cearense de frios, da qual fizeram parte também o diretor-geral do Senai, Paulo André Holanda, e o diretor de Inovação da Fiec, Sampaio Filho, Ricardo Cavalcante declarou à coluna que o futuro do mundo – e do Ceará, também – está umbilicalmente ligado à economia do mar.

“No Ceará, temos hoje 3.500 embarcações de pesca, cuja média de idade é de 25 anos, ou seja, estamos muito atrasados. Para modernizar essa frota, precisamos, entre outras coisas, de uma boa parceria, e é isto que a indústria naval portuguesa nos promete”, adiantou ele à coluna.

O presidente da Fiec participou em Lisboa da Conferência sobre a Economia do Mar, organizada pela Pricewaterhouse. Impressionou-o a informação de que 65% da proteína do mundo provêm dos oceanos. “A Fiec está na proa desse tema no Brasil”, disse Ricardo Cavalcante.

O Ceará – na sua opinião – tem um futuro brilhante na área da economia marinha, principalmente porque o Governo do Estado e a própria Fiec mantêm conversas com empresas internacionais dos setores naval e pesqueiro. A indústria pesqueira de Portugal exporta US$ 1,2 bilhão em pescado; o Ceará, somente US$ 87 milhões em lagosta, atum e peixes vermelhos. Mas no momento em que empresas europeias e norte-americanos aportarem aqui para investir em escola de pesca e na captura e beneficiamento de peixes – com frotas modernas de barcos – “nossa economia do mar dará um grande salto de qualidade, não tenho dúvida”, concluiu Ricardo Cavalcante.

*A Economia do Mar será um dos setores importantes do 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que ocorre nos dias 29 e 30 de abril.
Para mais informações acesse: www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: Egídio Serpa/Diário do Nordeste em 10.01.20

10º ENLP abre inscrições para a Rodada de Negócios

10º ENLP abre inscrições para a Rodada de Negócios

No segundo dia do 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa acontecerá a Rodada de Negócios. O objetivo desse encontro é gerar uma ambiência de negócios e parcerias estratégicas envolvendo instituições inscritas e empresas associadas, as quais serão representantes por seu seus principais gestores.

As vagas são limitadas e o atendimento aos agendamentos solicitados estará sujeito ao volume de empresas inscritas.

A rodada é multissetorial e participarão empresas de diversos setores da economia, como: agronegócios, economia do mar, energia e meio ambiente, gastronomia, setor imobiliário, indústria, inovação e tecnologia, logística, saúde, turismo e mais.

As inscrições são gratuitas e o prazo para efetuar a inscrição é até o dia 10 de abril de 2020.

O espaço da Rodada também está aberto a patrocínios, portanto se deseja expor sua marca com mais destaque entre em contato conosco.

Nossos Contatos: secretariace@cbpce.org.br / +55 85 3261-7423

Serviço:
Rodada de Negócios do 10º ENLP
Local: CENTRO DE EVENTOS DO CEARÁ
Data: 30/04/2020
Hora: 09h ÀS 12h
Inscrições: http://bit.ly/rodadaenlp
Site: www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: CBPCE em 15.01.20

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

O setor de energia renovável detém a maior fatia do bolo de aplicações. Indústria, construção civil, infraestrutura e saúde são também setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e geração de empregos

Apesar de ritmo ainda lento para a retomada da economia brasileira, o Ceará começa 2020 com mais de R$ 9,02 bilhões em investimentos privados já confirmados para este ano. Indústria, construção civil, energias renováveis, infraestrutura e saúde são alguns setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e, consequentemente, geração de empregos no mercado de trabalho cearense.

Somente o segmento de energias renováveis deve representar maior parcela do aporte garantido para impulsionar a economia cearense nos próximos anos. Com os projetos eólicos, solares e linhões de infraestrutura, frutos de leilões realizados em anos anteriores, devem ser aplicados R$ 7,9 bilhões, incluindo o mercado livre.

De acordo com Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis, alguns projetos já entraram em andamento neste início de ano e outros têm prazo de execução até 2024. Dentre os municípios estão Fortim, Milagres, Limoeiro do Norte, Caucaia, Lavras e Trairi.

E, apesar de incertezas em relação ao novo marco da geração distribuída no Brasil (quando o consumidor produz sua própria energia) – já que novas regras estão em discussão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) -, este é um segmento que deve continuar em expansão no Estado.

O Complexo Industrial do Pecém (Cipp), por exemplo, pretende investir R$ 450 mil em placas solares para gerar energia para abastecer o prédio comercial, o bloco de utilidade de serviços e o carregamento de carros elétricos. A Universidade Federal do Ceará e Instituto Federal do Ceará (IFCE) também possuem iniciativas nesta área.

Dentre as novas operações já confirmadas, está a chegada da Klabin, a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, com uma fábrica de caixa de papelão ondulado em Horizonte (CE). Em setembro do ano passado, a empresa anunciou que R$ 48 milhões já foram aprovados pelo Conselho para primeira fase de investimentos.

Na saúde, é a instalação do primeiro centro de distribuição da Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil, no município do Eusébio, que tem gerado boas expectativas de negócios no setor neste início de ano. A inauguração de um centro no Ceará faz parte da estratégia de expansão do grupo que pretende até 2022 produzir 17 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Anunciado pelo Governo do Estado há três anos, o Polo Químico de Guaiúba também deve começar a receber as suas primeiras seis indústrias neste ano. São estas: Wana Química Ltda; Intrapack Indústria e Comércio de Plástico Ltda; Indústria de Móveis CB Ltda.; Fortfix; SL Plast e a Forpack Indústria de Embalagens Ltda.

De acordo com o presidente do Sindiquímica, Marcos Soares, somados, os investimentos devem girar em torno de R$ 40 milhões. Outras 12 empresas estão previstas para 2021. “Estamos só esperando fazer a ligação da energia para as empresas iniciarem as obras. Algumas já iniciam a operação ainda neste primeiro semestre”.

Além disso, a fábrica de cimento Votorantim, instalada há mais de dez anos no Pecém, também anunciou R$ 200 milhões em expansão no local, que teve o ponto de partida ainda em 2019 e segue ao longo deste ano. A previsão é que a empresa aumente a produção em até 800 mil toneladas por ano e a expectativa é que novos empregos sejam gerados na região.

Há também o saldo das obras de modernização do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, que não entraram no cálculo dos investimentos. De acordo com a Fraport, até 2020 devem fechar R$ 1 bilhão. A aplicação iniciou em 2018, com a expansão do terminal.

Ainda há 5% de obras restantes para novos banheiros no desembarque doméstico, controle de passaporte eletrônico no canal internacional de entrada e saída do País e novo local para o desembarque internacional, no mesmo piso do atual. Mais 200 vagas serão disponibilizadas no estacionamento; e a pista de pouso e decolagem será ampliada em 210 metros. A empresa não divulgou quando já foi aplicado.

Na Construção Civil, a empresa italiana Planet Smart City anunciou investimento de US$ 40 milhões para a criação de uma cidade inteligente em Aquiraz. O empreendimento deverá ser inaugurado neste ano. (Colaboraram Irna Cavalcante e Bruna Damasceno)

Fonte: Jornal O Povo em 12.01.20

Ceará se prepara para exportar melão para China

Ceará se prepara para exportar melão para China

Uma comitiva de agrônomos chineses estará no Ceará para visitar as áreas de produção de melão, no período de 13 a 18 de janeiro. Os chineses vão verificar requisitos fitossanitários para a exportação de melões brasileiros para a China. Um protocolo foi recentemente assinado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China.

Na avaliação da presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), Vilma Freire, a vinda da comitiva chinesa ao Ceará e Rio Grande do Norte abre uma possibilidade interessante para os dois estados – livres da mosca da fruta – iniciarem um canal de exportação para o mercado asiático.

A missão técnica do governo chinês tem o objetivo de auditar a certificação fitossanitária nas áreas livres de moscas das frutas (ALP) nos dois maiores estados produtores de melão do Brasil: Ceará e Rio Grande do Norte.

A inspeção será acompanhada pela equipe técnica da Adagri, liderada pela diretora de sanidade vegetal, Neiliane Sombra. Após a inspeção, a previsão é que nos próximos meses o Ceará inicie os embarques de melão para a China, via porto do Pecém.

O melão produzido no Ceará já é exportado para União Europeia, Estados Unidos, Chile, Argentina, Uruguai e Rússia, e num futuro próximo para a China e Vietnã.

“Com início das exportações para a China, a expectativa de volume exportado é bastante positiva. O setor deve inclusive ampliar a área plantada,” afirmou Sílvio Carlos, secretário-executivo do Agronegócio da Sedet.

Exigências cumpridas
Entre os dias 7 e 9 de janeiro, a Adagri realizou curso para habilitar técnicos em fitossanidade no município de Limoeiro do Norte para atender aos requisitos fitossanitários do governo Chinês.

Exportações com foco no Agronegócio
Após cinco anos de chuvas abaixo da média, o Ceará voltou a ser ator importante nas exportações de frutas. Em 2019, o Ceará vendeu ao exterior mais U$ 62 milhões de dólares nesse segmento; e o melão liderou a lista com U$ 41,5 milhões de dólares.

Fonte: Ceará Portos em 10.01.20