M. Dias Branco, sócia CBPCE, quer fábrica no exterior para melhorar receita em dólar e diminuir custo em trigo

M. Dias Branco, sócia CBPCE, quer fábrica no exterior para melhorar receita em dólar e diminuir custo em trigo

Empresa está de olho no aumento do preço do trigo nas flutuações cambiais

A M. Dias Branco está colocando em prática plano de internacionalização da marca. A empresa está de olho na ampliação de sua receita em dólar e na diminuição de custo com o trigo. A principal arma para atingir esses dois objetivos é adquiri plantas fora do Brasil. As informações são do site Infomoney.

Uma das razões para a M. Dias Branco pensar nessa tática é o fato do Brasil não ser autossuficiente em trigo. Dessa forma, é preciso importar parte importante do insumo, sobretudo da Argentina. Ucrânia e Rússia, dois produtores de destaque em trigo estão em guerra e isso piorou a situação para os produtores que precisam do grão.

Outra razão para o passo internacional é que a companhia entende que o mercado brasileiro está consolidado, não restando tanta margem para crescimento interno. “O terceiro pilar de crescimento da M. Dias é a internacionalização da companhia. Por dois motivos. Primeiro porque nós já temos um terço do mercado brasileiro. Em algumas regiões, a gente chega a ter 90% de marketshare. Em algum momento a gente vai ter dificuldade de acessar novos mercados aqui no Brasil”, disse Gustavo Theodozio, CFO da empresa.

Fonte: O Otimista em 16.08.2022

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,73 Bilhões em 2021

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,73 Bilhões em 2021

Um crescimento de +32,30% nas vendas para o exterior em relação a 2020. O estado é o 14º maior exportador brasileiro, sendo o 1º lugar do país em Pescados (102 Mi), 2º em Calçados (225 Mi), 3º em Frutas (US$ 170 Mi), 4º em Semimanufaturados de Ferro e Aço (US$ 1,6 Bi) e 4º também em Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 183 Mi).

Os principais produtos exportados em 2021 foram Semimanufaturados de Ferro e Aço (US$ 1,64 Bi), Calçados (US$ 225,52 Mi), Motores, Geradores e Transformadores Elétricos (US$ 187,66 Mi) e Castanhas de Caju (US$ 187,35).

Especificamente para Portugal, o valor em exportações alcançou US$ 6,44 Milhões, 13,53% menor do que em 2020. Destaque para Combustíveis, Óleos e Ceras Minerais (US$ 3,2 Mi), Frutas (US$ 1 Mi) e Calçados (US$ 718.510 mil). Houve aumento de vendas nos setores de Móveis e Mobiliário Médico-Cirúrgico (+83,27%), Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (+55,87%), Plásticos (+27,45%) e Madeira, Carvão Vegetal e Obras de Madeira (+99,93%).

Em sentido inverso, as importações cearenses de produtos portugueses chegaram a US$ 4,72 Milhões, 58,06% menores do que em 2020. Destaque para Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (US$ 2,1 Mi), Plásticos (US$ 963.612 mil) e Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 367.554 mil).

Conheça aqui (https://bit.ly/32c3rh6) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará – CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados. Curta e compartilhe esta iniciativa com a sua rede no LinkedIn.

Fonte: Observatório de Negócios Internacionais FCPCB

Movimentação de contêineres cresce 8,7% no Porto do Pecém em 2021

Movimentação de contêineres cresce 8,7% no Porto do Pecém em 2021

Ao longo do ano passado, um total de 410.557 TEU’s (244.811 unidades) passaram pelo porto cearense, o que representa um crescimento de 8,7% em relação a 2020, quando foram movimentados 377.726 TEU’s (228.362 unidades)

O terminal portuário do Pecém conseguiu, pela primeira vez na sua história, superar o patamar de 400 mil TEU’s em sua movimentação anual de contêineres. Ao longo de 2021, um total de 410.557 TEU’s (244.811 unidades) passaram pelo porto cearense, o que representa um crescimento de 8,7% em relação a 2020, quando foram movimentados 377.726 TEU’s (228.362 unidades).

Somente no mês de novembro de 2021, foram movimentados 40.239 TEU’s no Porto do Pecém – o melhor resultado obtido num único mês ao longo do ano passado. De acordo com o diretor de operações do Complexo do Pecém, Waldir Sampaio, a movimentação acumulada superior a 400 mil TEU’s é motivo de orgulho e consequência de um grande trabalho que envolve muitos profissionais.

“Superar a barreira dos 400 mil TEU’s era um grande objetivo de todo o nosso time, então é motivo de muito orgulho termos alcançado esse resultado em 2021. Trata-se da maior quantidade de contêineres já registrada em um único ano desde que o Porto do Pecém foi inaugurado, o que nos motiva, ainda mais, a seguir trabalhando para alcançar novos recordes neste 2022, ano em que o nosso terminal portuário completa 20 anos de história”, diz.

A cabotagem (movimentação entre o Pecém e outros portos brasileiros) respondeu por 344.332 TEU’s, crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2020. No longo curso (movimentação entre o Pecém e outros portos do mundo), o crescimento foi de 33%, de 49.640 TEU’s, em 2020, para 66.225 TEU’s, em 2021.

Volume em toneladas

As mercadorias transportadas em contêineres somaram o volume de 5.389.230 toneladas (t) no ano passado, o segundo tipo de carga mais movimentada no Porto do Pecém em 2021 – atrás apenas do granel sólido, com 9.827.740 t. A carga conteinerizada foi, assim, a segunda carga mais relevante na composição do índice de natureza da carga em toneladas, com 24% de participação.

Na comparação com 2020, a movimentação de cargas conteinerizadas, em toneladas, apresentou um crescimento de 11,8% no acumulado do ano passado.

Principais cargas conteinerizadas
Cereais
Sal
Enxofre
Terras e pedras
Gesso
Cal
Cimento
Frutas
Alumínio
Plásticos

Fonte: O Otimista

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,46 Bilhões entre Janeiro e Novembro de 2021

Observatório de Negócios Internacionais FCPCB: O Ceará exportou US$ 2,46 Bilhões entre Janeiro e Novembro de 2021

O Ceará exportou US$ 2,46 Bilhões para o mundo entre Janeiro e Novembro de 2021, um aumento de +24,79% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Os principais produtos foram Ferro Fundido e Aço (US$ 1,46 Bi), Calçados (US$ 198,84 Mi), Aparelhos e Materiais Elétricos e suas partes (US$ 182,43 Mi) e Frutas (US$ 166,44 Mi).

O estado é atualmente o 14º maior exportador do Brasil, sendo 1º lugar em Pescados (US$ 89,07 Mi), 2º lugar em Calçados (US$ 198,77 Mi), 2º em Frutas (US$ 153,48 Mi), 2º em Preparações Hortículas (US$ 56,68 Mi) e 4º em Aparelhos e Materiais Elétricos e suas partes (US$ 182,43 Mi), entre outras colocações interessantes.

Num panorama luso-brasileiro, o total em exportações do estado para Portugal chegou a US$ 5,69 milhões. Destaque para os setores de Combustíveis e Óleos Minerais (US$ 2,74 Mi), Frutas (US$ 927,02 mil) e Calçados (US$ 718,51 mil), com aumento de vendas também nos setores de Móveis e Mobiliário Médico-Cirúrgico (+83,27%), Gorduras e Óleos Animais e Vegetais (+43,08%) e Plásticos (+27,45%).

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Observatório de Negócios Internacionais da FCPCB: O Brasil exportou US$ 14,18 Bilhões em Carnes e miudezas comestíveis em 2021

Observatório de Negócios Internacionais da FCPCB: O Brasil exportou US$ 14,18 Bilhões em Carnes e miudezas comestíveis em 2021

Liderando as vendas nacionais estão Santa Catarina (US$ 2,34 Bi), Paraná (US$ 2,33 Bi), Rio Grande do Sul (US$ 1,6 Bi) e Mato Grosso (US$ 1,5 Bi).

Especificamente para Portugal, o valor em exportações chegou a US$ 3,83 Milhões. Mato Grosso (US$ 1,7 Mi), Paraná (US$ 573 Mil) e Mato Grosso do Sul (US$ 514 Mil) são os principais exportadores de Carne e miudezas para o mercado lusitano.

Destaque para o aumento em vendas dos estados do Mato Grosso (+19,54%), Mato Grosso do Sul (+46,87%), São Paulo (+43,30%) e Rio de Janeiro (+91,86%) na relação Brasil-Portugal.

Em sentido inverso, o Brasil importou US$ 414,21 Mil em Carnes e miudezas comestíveis portuguesas. São Paulo (US$ 411,61 Mil) é o maior estado comprador.

Conheça aqui (https://bityli.com/P02ER) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará – CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados, empresa sócia da CBPCE.

Fonte: FCPCB

Exportações portuguesas aumentam 16,6% e importações sobem 21,9% em agosto

Exportações portuguesas aumentam 16,6% e importações sobem 21,9% em agosto

As exportações portuguesas de bens aumentaram 16,6% e as importações subiram 21,9% em agosto deste ano face ao mesmo mês de 2020, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em julho de 2021, as variações homólogas nominais das exportações e importações tinham sido de 11,4% e 21,2%, respectivamente, sendo que, face a agosto de 2019, verificaram-se subidas de 14,1% e 12,3%, pela mesma ordem.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 12,8% e 16,0%, respetivamente (+8,3% e +15,0%, pela mesma ordem, em julho de 2021). Em comparação com agosto de 2019, registaram-se acréscimos de 11,5% nas exportações e de 7,6% nas importações.

Relativamente ao mês anterior, em agosto de 2021 as exportações e as importações diminuíram 22,1% e 13,9%, respetivamente (+8,9% e +5,7%, pela mesma ordem, em julho de 2021).

Segundo o INE, este decréscimo “estará em parte relacionado com o facto de o mês de agosto ser por norma um mês de paragem para férias de algumas empresas”.

Considerando o trimestre terminado em agosto de 2021, as exportações de bens aumentaram 16,2% e as importações cresceram 24,4% em relação ao mesmo período de 2020 (+26,4% e +33,9%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em julho de 2021).

Já comparando com o trimestre terminado em agosto de 2019, as exportações e as importações aumentaram 8,2% e 3,2%, respetivamente.

Em agosto, o défice da balança comercial de bens aumentou 479 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020 (subiu 131 milhões de euros em relação a agosto de 2019), atingindo 1.754 milhões de euros.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 1.242 milhões de euros, mais 267 milhões de euros face a agosto de 2020 (comparando com agosto de 2019, o défice diminuiu 44 milhões de euros).

De acordo com as Estatísticas do Comércio Internacional do INE, em agosto destacam-se os acréscimos nas exportações e importações de ‘fornecimentos industriais’ (+37,8% e +45,0%, respetivamente; +26,1% e +36,4% face a agosto de 2019).

Nas exportações, e “com exceção do ‘material de transporte’ (-22,5%; -17,3% face a 2019), todas as grandes categorias econômicas apresentaram acréscimos, salientando-se o aumento de ‘fornecimentos industriais’ (+37,8%; +26,1% face a 2019), sobretudo de ‘produtos transformados’, principalmente para Espanha”, refere.

No período acumulado de janeiro a agosto de 2021, face ao mesmo período de 2019, verificou-se um aumento de 4,1% nas exportações (+21,5% face ao mesmo período de 2020), sendo de salientar o acréscimo de ‘fornecimentos industriais’ (+7,6%; +26,1% em relação a 2020). Em sentido contrário, destaca-se o decréscimo, face a 2019, do ‘material de transporte’ (-9,8%; +20,6% face a 2020).

Já nas importações, salientam-se, em agosto de 2021 face a igual mês de 2020, os aumentos de ‘fornecimentos industriais’ (+45,0%; +36,4% face a 2019), sobretudo ‘produtos transformados’, e de ‘combustíveis e lubrificantes’ (+78,7%; +54,1% em relação a 2019), ambos provenientes principalmente de Espanha e o decréscimo do ‘material de transporte’ (-16,8%; -32,6% em relação a 2019).

No acumulado de janeiro a agosto de 2021, em termos homólogos, as importações diminuíram 2,8% (+18,1% face a 2020), salientando-se o decréscimo de ‘material de transporte’ (-32,5%; +8,6% em relação a 2020). Destaca-se também o aumento, face a 2019, nos ‘fornecimentos industriais’ (+14,4%; +32,1% em relação a 2020).

Em agosto deste ano, tendo em conta os principais países parceiros em 2020, o INE salienta nas exportações e nas importações os aumentos nas transações com Espanha (+19,7% e +22,1%, respetivamente), “principalmente de ‘fornecimentos industriais’ em ambos os fluxos e também de ‘combustíveis e lubrificantes’ nas importações”.

Em relação a agosto de 2019, as variações nas transações com Espanha foram de +23,6% e +13,5%, pela mesma ordem.

O instituto estatístico diz ser “de destacar também o aumento das exportações para os EUA (+77,8%; +59,7% face a agosto de 2019), maioritariamente de ‘combustíveis e lubrificantes’ e de ‘fornecimentos industriais’”.

Fonte: Mundo Lusíada

Portugal e Costa Rica são os dois principais destinos internacionais dos móveis fabricados no Ceará

Portugal e Costa Rica são os dois principais destinos internacionais dos móveis fabricados no Ceará

Em 2019, as exportações quase dobraram em relação a 2018. Em 2020, cresceram 79,38% e, em 2021, tiveram um incremento de 84,55%.

As exportações cearenses de móveis para Portugal movimentaram, entre janeiro e agosto deste ano, um total de U$ 271.214,00, cerca de 40% do total das exportações moveleiras do estado. O principal polo moveleiro do Ceará é no município de Marco.

Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo são os principais exportadores de móveis do Brasil. Estados Unidos, Chile e Reino Unido são os principais mercados compradores.

Conheça aqui (https://bityli.com/P02ER) BI produzido pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil em parceria com a CBPCE contendo detalhes das relações comerciais com Portugal, inclusive com dados do comércio exterior de todos os estados brasileiros onde há Câmaras luso-brasileiras.

O Observatório de Negócios Internacionais da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil tem o apoio de APSV Advogados.

Fonte: Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil


Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Exportações do Ceará avançam 3,7% e somam US$ 832,3 milhões de janeiro a maio

Só em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, alta de 45%. Reaquecimento da economia mundial e aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses

O reaquecimento da economia mundial neste ano e o aumento da demanda por commodities, principalmente no mercado asiático, estão ajudando a impulsionar as exportações cearenses e, consequentemente, a elevar a balança comercial do Estado. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) – elaborado com informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia –, nos primeiros cinco meses deste ano, o Ceará exportou um total de US$ 832,3 milhões, o que equivale a um aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. Somente em maio, foram US$ 177,3 milhões comercializados, montante 45% superior ao mesmo mês de 2020.

Com relação às importações, o Ceará alcançou US$ 1,28 bilhão no acumulado do ano (20,6% a mais que o observado em igual período de 2020), resultando em um saldo negativo de US$ 448 milhões na balança comercial. No entanto, há plenas perspectivas de recuperação, considerando a ampliação dos mercados com os quais o Estado tem comercializado produtos e matérias-primas: no total, o Ceará exportou 1.068 variedades de produtos, avanço de 9%.

De janeiro a maio deste ano, o Brasil obteve o total de US$ 108,63 bilhões em exportações, crescimento de 30,6% em relação aos cinco primeiros meses de 2020.

“O crescimento das exportações cearenses vem em alinhamento com o crescimento das exportações no Brasil, ou seja, de recuperação de demanda, principalmente do cenário externo, de commodities, e das grandes participações de crescimento dessa exportação. O crescimento e a recuperação mundial, principalmente na China, vêm demandando crescentes exportações do Ceará”, observa o economista Ricardo Coimbra, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).

Produtos

Nesse cenário, ganham destaque dois dos itens que mais contribuíram para a pauta de exportações cearenses: as placas de aço e as pás para geradores de energia eólica. O item “ferro fundido, ferro e aço” resultou em US$ 426,8 milhões para o Estado, alta de 0,6% ante igual período do ano passado. Já o setor “máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes” representou US$ 70,9 milhões para a economia cearense. Juntos, esses dois itens equivalem a 59,7% do total exportado pelo Estado no acumulado de 2021.

“Atualmente, o Ceará tem duas grandes empresas que estão se destacando nas exportações: a Companhia Siderúrgica do Pecém e a Aeris Energy. Esse crescimento do comércio exterior em relação ao ano passado está relacionado com o aumento das vendas de placas de ferro para outros países, e também das pás de energia eólica, que ganhou impulso com o trabalho da Aeris. A companhia, inclusive, tem ampliando de forma constante a sua produção e comercialização dos seus produtos”, analisa Ricardo Coimbra.

“É um tipo de comercialização que o Ceará não tinha e passou a ter. E, além disso, o preço desses itens é muito elevado, principalmente demandado pelo mercado asiático, o que contribui para o incremento dos valores comercializados”, reforça.

Municípios

De acordo com os dados do CIN, 56 municípios cearenses realizaram operações de exportação em 2021; por outro lado, 58 fizeram operações de importação, superando o número de 2020. Entre as cidades, São Gonçalo do Amarante (onde está o Porto do Pecém) lidera em exportações, com US$ 422,8 milhões (49,4% do total), seguida por Fortaleza (US$ 82,9 milhões), Caucaia (US$ 75,4 milhões), Sobral (US$ 51,6 milhões) e Maracanaú (US$ 45,2 milhões).

No ranking nacional das exportações – liderado pelo Estado de São Paulo –, o Ceará ocupa a 15ª posição, com uma participação de 0,8% do total nacional e aumento de 3,7% na comparação com igual período do ano passado. “O Estado vem crescendo fortemente ao longo dos últimos anos na participação nas exportações nacionais. Temos um déficit na nossa balança comercial, com o volume de importação maior do que o das exportações. E é provável que, nos próximos anos, com a ampliação da comercialização de produtos com maior valor agregado, tenhamos um equilíbrio maior entre os valores exportados e importados, favorecendo a balança comercial do Brasil como um todo”, projeta.

Vendas do setor calçadista crescem 10,6% e sinalizam recuperação
Entre os itens exportados pelo Ceará neste ano, um dos que teve maior aumento, em relação a igual período de 2020, foi o de “calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes”, que resultou em US$ 86,7 milhões comercializados, uma ampliação de 10,6%. Segundo analistas, trata-se de um bom sinal de recuperação do setor, que tem importantes fabricantes no Estado, após anos de perdas para outros polos do país e do mundo.

“O setor calçadista está voltando a mostrar o seu peso. Em um passado bem recente, era o principal produto exportado pelo Estado e, neste ano, está mantendo a participação em um patamar bem significativo. Isso demonstra também a força que a economia do Ceará possui na sua diversificação. Pois, além de matérias-primas, também comercializa importantes produtos processados, como os calçados”.

Também figuram com destaque na pauta de exportações cearenses as frutas, com US$ 67,5 milhões comercializados (alta de 6,3%) e gorduras e óleos vegetais, com US$ 27,2 milhões (6,3% de crescimento). Considerando os itens individuais, o que mais obteve crescimento foi o de fios e tecidos de algodão, que alcançou uma alta de 187,2% na comparação com o mesmo período de 2020, com um total de US$ 18,9 milhões exportados.

O principal destino das exportações cearenses foi os Estados Unidos (US$ 492,7 milhões, ou 59,2% do total), seguido por Coreia do Sul (US$ 41,6 milhões), Canadá (US$ 40,4 milhões) e Argentina (US$ 25,8 milhões). Até o mês de maio, 122 países de todo o mundo compraram produtos e matérias-primas do Ceará.

Fonte: O Otimista

Exportações da M. Dias Branco avançam 112,6% no primeiro trimestre

Exportações da M. Dias Branco avançam 112,6% no primeiro trimestre

A receita líquida das vendas para o exterior cresceram 112,6% no período, totalizando R$ 42 milhões. Com câmbio favorável, a companhia pretende ampliar a participação nos mercados da América Latina e dos Estados Unidos.

Mesmo com os resultados ainda pressionados no mercado brasileiro, as exportações da M. Dias Branco, líder nacional em massas e biscoitos, seguiram em ritmo acelerado no primeiro trimestre deste ano. A receita líquida das vendas para o exterior cresceram 112,6% no período, totalizando R$ 42 milhões. No mesmo período de 2020, as exportações totalizaram R$ 20 milhões.

Segundo informou o diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco, Fábio Cefaly, durante a teleconferência realizada nesta segunda-feira, 10, a ideia da companhia é aproveitar o câmbio favorável para ampliar a participação na América Latina e nos Estados Unidos.

A M. Dias Branco fechou o primeiro trimestre deste ano com 65 clientes internacionais, distribuídos em 30 países. No primeiro trimestre de 2020, a companhia tinha 56 clientes internacionais, em 23 países.

Desempenho em março
Considerando apenas o mês de março, houve um crescimento de 39,3% no volume dos produtos produzidos ante fevereiro (141,4 mil toneladas), e de 40,3% na receita líquida (R$ 612,1 milhões).

Já na comparação com março de 2020, o preço médio dos produtos vendidos pela companhia tiveram um aumento de 26,4%, passando de R$ 3,4, o quilo, para R$ 4,3, o quilo. Hoje, a empresa detém 32,6% do mercado nacional de massas e biscoitos.

Parceria com a Ambev
Para realizar uma distribuição de seus produtos com maior capilaridade, a M. Dias Branco anunciou uma parceria com a Ambev, para vendas através por meio do marketplace da cervejaria.

Avaliação de analistas
No mercado doméstico, a companhia sinalizou que continuará com foco de expansão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, considerada a área de ataque.

“Acreditamos que a competição continua acirrada, com a receita da companhia mais pressionada na ‘Zona de Ataque’ (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)”, comentaram os analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares, do Bank of America. “Esperamos que os volumes permaneçam pressionados e bem voláteis ao longo do ano”, disseram em relatório divulgado nesta segunda.

Fonte: Focus.jor

Exportações de melão pelo Ceará têm melhor resultado desde 2016

Exportações de melão pelo Ceará têm melhor resultado desde 2016

Mesmo com as incertezas no mercado global, e a queda das exportações totais do Estado, setor se beneficiou da alta demanda proveniente da Europa e pela taxa de câmbio favorável aos produtos nacionais

Em um ano marcado por incertezas e baixa previsibilidade quanto à demanda e à oferta globais, as exportações de melão pelo Ceará apresentaram um crescimento de 21,7% em 2020, enquanto as exportações totais do Estado caíram 16,7% em relação ao valor registrado em 2019. O desempenho do setor, o melhor desde 2016, pode ser atribuído à safra, que veio em linha com as expectativas, ao câmbio que favoreceu as exportações brasileiras como um todo e, sobretudo, à forte demanda do mercado europeu.

“Tivemos uma boa produtividade, em torno de 25 toneladas por hectare e houve um forte consumo na Europa. As pessoas ficando em casa acabaram consumindo mais frutas. Além disso, a Espanha (maior produtor de melão do continente) enfrentou problemas para produzir. Então, dentro de todo esse cenário, a gente considera que o resultado foi bem positivo. E a safra ainda vai até fevereiro”, diz Luiz Roberto Barcelos, diretor institucional da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e maior produtor de melão do País.

De janeiro a dezembro de 2020, as exportações cearenses de melão somaram US$ 50,493 milhões, sendo o maior volume registrado em setembro (US$ 11,324 milhões). No ano, os principais mercados compradores do melão cearense foram a Holanda (US$ 21,316 milhões), Reino Unido (US$ 16,342 milhões), Espanha (US$ 6,218 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 1,236 milhão) e Itália (US$ 1,071 milhão).

Expectativa para 2021
Para 2021, Barcelos diz que ainda é cedo para projetar alguma estimativa para o setor, mas acredita que o resultado seja semelhante ao de 2020. “Ainda há muitas incertezas sobre a evolução da pandemia, sobre a eficácia das vacinas, se haverá novas restrições. Mas tudo leva a crer que será um ano parecido com 2020”, ele diz.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya, destaca que as chuvas de 2020 acabaram contribuindo positivamente para a safra e que a previsão é que neste ano a água não seja um problema para os produtores. “Nos últimos anos tivemos alguns produtores que migraram para o sul do Piauí ou para o Rio Grande do Norte por conta da escassez de água no Ceará. Mas estamos iniciando uma quadra invernosa com boas perspectivas. Então vejo os produtores muito confiantes com as possibilidades deste ano”, contextualiza.

Quanto às águas da transposição do Rio São Francisco, a expectativa é que o setor só seja beneficiado pela medida no próximo ano. Segundo Saboya, essas águas devem abastecer principalmente a região da Chapada do Apodi, contendo a migração de produtores para outros estados.

Gargalo
Apesar do bom resultado de 2020, Barcelos diz que a baixa oferta de linhas marítimas de longo curso ainda representa um gargalo para os exportadores. “Temos dois serviços para a Europa, mas gostaríamos de ter mais. A linha para a China ainda não saiu. Então, isso ainda é um gargalo para nós”, diz. Segundo Mariana Lara, diretora de Marketing e Vendas da Hamburg Süd, a empresa pretende ampliar sua participação no Porto do Pecém. “O setor de frutas foi um mercado que a gente teve uma alta de 15% em 2020 e a perspectiva é de que em 2021 a gente tenha um crescimento de 5%”.