Portugal, a Porta Atlântica do Brasil para a Europa, por Clivania Teixeira

Portugal, a Porta Atlântica do Brasil para a Europa, por Clivania Teixeira

Portugal e Brasil compartilham sangue, língua, cultura e um passado comum. Além desses valores significativos é nossa principal porta de entrada para a Europa, destacando a relevância do atlantismo nas relações entre os dois países. A crescente cooperação luso-brasileira tem impulsionado os setores econômico, comercial, social, científico e tecnológico em todo o Brasil.

Segundo a AICEP(Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), há muitas razões para investir em Portugal:

– Sexto país em investimento na Europa.
– Segundo pais mais aberto ao investimento estrangeiro.
– Sétimo mais seguro do mundo.
– Décimo melhor para expatriados.
– Terceiro em número de diplomados na União Europeia.
– Oitavo em número de diplomados em inglês.
– Terceira maior taxa de diplomados em engenharia na Europa.
– Localização estratégica com acesso a um mercado de 500 milhões de pessoas.

Portugal é membro da União Europeia desde 1986, fundador da zona euro, membro da ONU e da OCDE, representando uma ponte para países de língua portuguesa com acesso a mais de 260 milhões de pessoas. É o país europeu mais próximo dos EUA e do Canadá. Merece também destaque na estabilidade:

– Sétimo em segurança.
– Décimo nono em estabilidade política e social.
– Décimo quarto em proteção de dados.
– Baixo risco operacional.

Na economia verde é vocacionado para a sustentabilidade. Em 2022, o consumo de energia renovável aumentou 24%, representando 61% da produção nacional. As fontes incluem vento (25%), hidro (23%), solar (7%) e biomassa (6%). Comparado à média da União Europeia de 23%, Portugal alcança 35% de consumo de energia renovável.

Em infraestrutura, Portugal é robusto:

– Lisboa e Porto têm 197 voos diretos.
– Oitavo em qualidade de estradas.
– Trigésimo em conectividade aérea e eficiência de portos.
– Recentemente assinou um acordo entre o Porto de Pecém e o Porto de Sines.

Em termos de incentivos ao investimento, ressaltamos o programa Portugal 2030, um quadro de apoio ao desenvolvimento econômico, sucedendo o “Portugal 2020” e alinhando-se com os objetivos estratégicos da União Europeia para 2021-2027. Com sua história milenar, Portugal oferece lições valiosas, elevando os padrões dos relacionamentos institucionais e diplomáticos e fomentando o empreendedorismo.

Fonte: Clivania Teixeira, Diretora Executiva da CBPCE em 24/07/2024

Inovação e Tecnologia em Portugal por Raul Santos Neto, presidente da CBPCE

Inovação e Tecnologia em Portugal por Raul Santos Neto, presidente da CBPCE

Fonte: CBPCE

Portugal é um país com 10,6 milhões de habitantes, distribuídos em território com 92.152 KM quadrados de terras emersas, renda per capita de U$ 24.567 e conhecido historicamente pelo desbravamento de mares e oceanos. Ao longo do tempo as percepções sobre Portugal foram se modificando, passando a ser também reconhecido, em especial, como produtor de ótimos vinhos, excelência na gastronomia, agronegócio e turismo, dentre outros segmentos.

Atualmente, novas atividades econômicas vem ganhando força na pauta portuguesa de negócios, em especial a Inovação e Tecnologia. O lançamento do VISA Tech em 2016, sistema de concessão de vistos objetivando atração de talentos, acelerou a produção de ideias e empreendedorismo inovador. A Agência Nacional de Inovação Portuguesa, vem sendo um dos principais meios de promoção do desenvolvimento de forma estruturada e consistente da inovação tecnológica.

A principal referência na política de inovação em Portugal é a Estratégia de Inovação Tecnológica e Empresarial 2018 – 2030, que fora aprovada pelo Conselho de Ministros. Um dos grandes segredos do sucesso português neste segmento tem sido a descentralização de centros de inovação, proporcionando oportunidades em boa parte do território português, acompanhada de uma interação harmônica entre a academia cientifica, meio empresarial e governo.

Portugal mantem um forte sistema de ensino, com escolas e universidades renomadas em todo o mundo. Neste sentido foram desenvolvidos programas de investimento em tecnologia, processos imediatos de internacionalização do ecossistema tecnológico, programas de transferência tecnológicas e uso de centros de interface (hubs, incubadoras e aceleradoras) como canais de multiplicação do modelo de desenvolvimento.

Dentro do segmento de inovação, vem despontando as fintechs, biotecnologia, inteligência artificial e energias renováveis, fato este que atraíram para terras portuguesas grandes corporações como Google, Microsoft e Siemens. Além dos pontos destacados anteriormente, Portugal é um dos países europeus com os menores custos operacionais, consolidando-se assim como um grande atrator de novos negócios.

Por Laços históricos, facilidade do idioma e políticas consistentes de investimento em inovação, Portugal se apresenta para empreendedores brasileiros como a principal porta de entrada do mercado europeu para o crescimento escalar de suas atividades.

Raul dos Santos Neto
CBPCE – Câmara de Comércio Brasil Portugal do Ceará

Fonte: Ebook Iracema Digital

TAGUSPARK | Cidade do Conhecimento, é apresentada em Fortaleza

TAGUSPARK | Cidade do Conhecimento, é apresentada em Fortaleza

O evento “TAGUSPARK | Cidade do Conhecimento: Apresentação e Oportunidades de Negócios entre Brasil e Portugal” teve o apoio da Câmara Brasil Portugal do Ceará – CBPCE, Secretaria de Desenvolvimento Económico e do Trabalho do Estado do Ceará – SEDET, Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil – FCPCB, Atlantic Hub e Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC.

O evento teve como propósito apresentar o ecossistema de Oeiras, município de Portugal, que sedia o maior Parque de Ciência e Tecnologia em Portugal, o Taguspark.

Essa iniciativa decorrente da Missão Governamental e Empresarial SEDET e possibilitará oportunidades de negócios entre Brasil e Portugal, para conhecer mais sobre essa iniciativa assista a apresentação do evento.

Apresentação: https://youtu.be/1Uz28fs0Gq0

Fonte: CBPCE em 16.08.2022

Acordo que facilita circulação de pessoas entre Brasil, Portugal e África passa na Câmara e vai ao Senado

Acordo que facilita circulação de pessoas entre Brasil, Portugal e África passa na Câmara e vai ao Senado

O Brasil deu o primeiro passo para integrar, na prática, o acordo de mobilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que já foi ratificado por Portugal.

Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 11, o acordo vai ao Senado. Se passar e for ratificado pelo governo, fará com que a mobilidade entre os países signatários seja menos burocrática. Mas cada membro pode definir regras internas.

Para os brasileiros, será um avanço em relação à entrada em Portugal. A princípio, a liberdade de circulação deverá abranger estudantes e alguns segmentos profissionais.

Em Portugal, o trânsito sem grandes amarras entre a comunidade tem sido defendido como solução para a crise da falta de mão de obra.

Ao mesmo tempo em que a Europa sofre com a falta de trabalhadores, os países recebem bilhões do plano de resgate econômico da União Europeia. Portugal seria mais competitivo se conseguisse preencher lacunas, principalmente no turismo, que terminou 2021 com déficit de 85 mil trabalhadores.

Quando respondeu ao Portugal Giro durante o jantar anual da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP), o presidente Marcelo Rebelo de Sousa defendeu agilidade no acordo. Principalmente porque este ano haverá eleições presidenciais no Brasil.

Secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o timorense Zacarias da Costa encerrou na última quarta-feira uma visita oficial de três dias ao Brasil.

Em declaração à Lusa, Costa mostrou surpresa com a rápida aprovação pela Câmara. Segundo ele, poderia ter demorado seis meses.

O acordo foi assinado em Luanda em 2021. Além de Portugal, foi ratificado por Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Moçambique. Faltam Angola, Guiné Equatorial e Timor Leste. Mas apenas três precisam ratificá-lo para passar a valer.

Fonte: O Globo

Vem aí o evento FIN 2022, em formato híbrido, nos dias 02 e 03 de junho de 2022

Vem aí o evento FIN 2022, em formato híbrido, nos dias 02 e 03 de junho de 2022

A FIN2022 terá lugar nos dias 2 e 3 de junho de 2022, novamente de forma híbrida, assim permitindo a participantes de todo o mundo marcar presença no evento mesmo que não possam deslocar-se pessoalmente ao evento.

Presencialmente terá lugar na OCC Ordem dos Contabilistas Certificados do Porto (Portugal), um espaço referência no centro do Porto.

A FIN é um evento global de networking que conta já com 5 edições bem-sucedidas. faz parte de um projeto maior promovido pela AJEPC – Associação dos Jovens Empresários Portugal-China chamado “3eventos, 3continentes em Português”, que desde 2017, pretende estabelecer uma forte rede de cooperação com eventos em 3 continentes, a saber: Europa (Porto, Portugal, em junho) Ásia (Macau, China em outubro) e América (Florianópolis, Brasil em maio).

Este é um evento multssetorial dirigido às emrpesas que pretendam alargar a sua rede de contatos e de negócios e que pretendam, através de um só evento, chegar ao mundo.

Leia mais e conheça a programação completa aqui.

Fonte: FIN 2022

 

Vistos ‘gold’: Investimento captado sobe 45% em janeiro para 48ME

Vistos ‘gold’: Investimento captado sobe 45% em janeiro para 48ME

O investimento captado através dos vistos ‘gold’ subiu 45% em janeiro, em termos homólogos, para 48 milhões de euros, o valor mais elevado no primeiro mês do ano desde 2019, de acordo com dados do SEF.

Em janeiro de 2021, o investimento captado através do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI) totalizou 33,1 milhões de euros. Em 2020, o montante foi de 45,4 milhões de euros e, em 2019, o valor ascendeu a 85,6 milhões de euros.

Face a dezembro último (42,1 milhões de euros), o investimento cresceu 14%.

No primeiro mês do ano foram atribuídos 94 vistos ‘gold’, dos quais 75 em aquisições de bens imóveis (40 para reabilitação urbana) e 19 por via do de transferência de capital.

O investimento em compra de bens imóveis totalizou em janeiro 38,7 milhões de euros, dos quais 14,3 milhões em reabilitação urbana, enquanto na transferência de capital o montante atingiu 9,2 milhões de euros.

No mês passado, foram atribuídos 19 vistos ‘dourados’ à China, 17 aos Estados Unidos, oito à Índia, sete à Rússia e seis ao Brasil.

Em janeiro, foram atribuídas 105 autorizações de residência a familiares reagrupados.

Desde que o programa de concessão de ARI foi lançado, em outubro de 2012, foram captados por via deste instrumento 6.147.874.500,99 euros. Deste montante, a maior parte corresponde a compra de bens imóveis, que totalizava até janeiro 5.545.982.427,40 euros, sendo que a aquisição para reabilitação urbana somava 376.804.564,85 euros.

O investimento resultante da transferência de capitais é de 601.892.073,59 euros.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 10.348 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020, 865 em 2021 e 94 em 2022.

Em mais de nove anos foram atribuídos 9.660 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 1.049 tendo em vista a reabilitação urbana.

Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos foram 668 e 20 por criação de postos de trabalho.

Desde o início do programa foram atribuídas 17.326 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 105 em 2022.

Com informações da Lusa.

Fonte: Mundo Lusíada

Portugal 2020 atinge 71% de execução e 114% de compromisso até dezembro

Portugal 2020 atinge 71% de execução e 114% de compromisso até dezembro

Lisboa, 01 fev 2022 (Lusa) – O Portugal 2020 (PT 2020) atingiu 71% de execução até dezembro de 2021, com todos os programas operacionais acima dos 50%, e uma taxa de compromisso de 114%, revelou o último boletim dos fundos.

“A despesa executada do Portugal 2020 no final de dezembro de 2021 registou um acréscimo de 1.628 milhões de euros, em relação a setembro, colocando a taxa de execução em 71%”, lê-se no documento.

Todos os 15 programas operacionais considerados apresentam agora uma execução superior a 50%.

Destacam-se os programas operacionais Capital Humano (83% de execução), Competitividade e Internacionalização (80%), Inclusão Social e Emprego (75%), Madeira 14-20 (74%) e Açores 2020 (74%).

Seguem-se os programas de desenvolvimento rural (PDR) 2020 do Continente (72%) e dos Açores (68%), Lisboa 2020 (64%), Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (62%), Norte 2020 (62%), Centro 2020 (61%), Mar 2020 (61%) e Alentejo 2020 (60%).

No final da tabela figuram os programas Algarve 2020 (57%) e Madeira 2020 (57%).

Por sua vez, a taxa de compromisso situou-se em 114%, com um acréscimo de fundos aprovados de 676.000 milhões de euros no quarto trimestre do ano passado, em relação a setembro.

A Comissão Europeia já transferiu 18.523 milhões de euros para Portugal, no âmbito do Portugal 2020, mais de dois terços do valor total programado.

No total, Bruxelas já transferiu mais de dois terços do valor total programado no Portugal 2020 (PT 2020), o equivalente a 68,4%.

Em dezembro, Portugal registou a maior taxa de pagamentos intermédios entre os países com maiores envelopes financeiros (acima de 7.000 milhões de euros), com sete pontos percentuais acima da média da União Europeia (UE).

O valor transferido para Portugal é o quinto maior entre os Estados-membros, abaixo da Polónia, Itália, Espanha e França.

A CE transferiu 296.386 milhões de euros para os 28 Estados-membros, 6,2% desse montante foi atribuído a Portugal.

Com uma dotação global de cerca de 26.000 milhões de euros, o programa Portugal 2020 consiste num acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia, “no qual se estabelecem os princípios e as prioridades de programação para a política de desenvolvimento económico, social e territorial de Portugal, entre 2014 e 2020”.

Os primeiros concursos do programa PT 2020 foram abertos em 2015.

PE // JNM

Lusa/Fim

Fonte: Lusa.pt

Federação das Câmaras realiza terceira edição de projeto apresentando a região do Alentejo amanhã (27)

Federação das Câmaras realiza terceira edição de projeto apresentando a região do Alentejo amanhã (27)

“Portugal – Negócios e Investimentos” é uma iniciativa da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e tem como foco a ambiência econômica das regiões portuguesas e seus potenciais de conexões e geração de oportunidades de negócios.

O projeto, em sua terceira edição, é destinado aos representantes das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, seus associados e conta com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio de Portugal e convidados.

Nesta edição a apresentação será da região do Alentejo, através da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo e Invest Alentejo, e acontece dia 27 de janeiro (quinta-feira) – 11h (Brasil) | 14h (Portugal).

Participam como convidados Daniel Janeiro – Coordenador do Departamento de Relações Externas da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Luís Miguel Silva – Assessor Sistemas, Planeamento e Comunicação da Administração dos Portos de Sines e Algarve; e Rui Pereira – Chefe Gabinete de Apoio à Presidência e Vereação do Município de Sines.

O evento conta também com Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, e Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Armando Abreu.

Acesse aqui a programação

SERVIÇO:
“Portugal – Negócios & Investimentos” – Evento Virtual
Promoção: Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio do Brasil
Data: 27 de janeiro (quinta-feira)
Horário: 11h no Brasil (14h em Portugal)
Inscrições: https://bit.ly/CONVIDADOS-evento-ADRAL
Evento online

Hotelaria de Portugal espera avanços na simplificação para contratar estrangeiros

Hotelaria de Portugal espera avanços na simplificação para contratar estrangeiros

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) disse nesta quarta-feira esperar que o novo Governo avance na simplificação dos processos de contratação de trabalhadores estrangeiros, uma das soluções apontadas para responder à falta de mão de obra no setor.

A presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, considerou que uma interrupção no processo de simplificação legislativa, que está em discussão com o atual executivo, representaria “um atraso inexplicável e que prejudicaria a economia do país e das empresas”.

“Neste momento, a lei dos estrangeiros é altamente complexa”, referiu a dirigente da associação, acrescentando que nas reuniões com o Governo “foram apontados alguns pontos que estariam em alteração para se poder simplificar estes procedimentos”.

Para a AHP, a contratação no estrangeiro é uma das soluções para a escassez de trabalhadores na hotelaria e turismo e, nesse sentido, a associação realiza na quarta-feira uma sessão de esclarecimento sobre “vistos de trabalho subordinado”, que contará com a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP).

A iniciativa realiza-se depois de a AHP ter reunido, no final do ano passado, com a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas sobre o atual quadro legal da contratação de estrangeiros.

Nessas reuniões, foi também abordado o acordo de mobilidade com a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que aguarda ratificação, um processo que ficou parado com a convocação das eleições legislativas antecipadas.

“Com a queda da Assembleia da República e as novas eleições, terá de se aguardar para a passagem dessas pastas para perceber como é que esse enquadramento será feito, designadamente a questão da ratificação do acordo com a CPLP”, afirmou Cristina Siza Vieira.

A presidente executiva da AHP referiu que desde 2019 que a associação tem alertado para a escassez de trabalhadores no setor, indicando que a pandemia de covid-19 veio depois agravar o problema.

Em 10 de novembro, o presidente da AHP, Raul Martins, disse em entrevista ao jornal Público que se está a tentar “criar fluxos de importação de mão de obra com países específicos, desde logo com os que formam a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]” para colmatar a escassez de trabalhadores no setor, mas apontou constrangimentos.

Também, em 18 de outubro, o presidente do Vila Galé afirmou à Lusa que o grupo continuava a debater-se com a falta de recursos humanos na hotelaria, construção e agricultura, estando a prever contratar 300 jovens à procura do primeiro emprego e trazer 150 trabalhadores do Brasil, mas que para isso seria necessário trabalhar com os ministérios da Economia e Trabalho.

Em 24 de setembro, o ministro e Estado e Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse, em Nova Iorque, que o acordo de mobilidade da CPLP, já ratificado por Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, ia entrar em vigor “muito rapidamente”.

O acordo de mobilidade foi assinado em Luanda, em 17 de julho, na XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, na qual Angola assumiu a presidência da organização até 2023.

Fonte: Mundo Lusíada

Brasileiros gastam R$ 5,3 bilhões na primeira era dos vistos gold em Portugal

Brasileiros gastam R$ 5,3 bilhões na primeira era dos vistos gold em Portugal

Chegou ao fim a primeira era dos vistos dourados de Portugal. E os brasileiros gastaram quase € 50 milhões apenas em 2021, quando os gold acabaram para a compra de imóveis de habitação no Porto, Lisboa e Algarve.

Desde o início do programa, em outubro de 2012, 1.059 brasileiros investiram R$ 5,33 bilhões (€ 826,5 milhões) nos vistos gold, que troca cidadania europeia por investimento e desperta polêmica no continente.

Ao longo do último ano, foram concedidas aos brasileiros 70 Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI), como os gold são chamados pelo governo.

Nos números informados ao Portugal Giro pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o investimento brasileiro no último ano foi de € 49,6 milhões (R$ 323 milhões), gastos, em maioria, na compra de imóveis a partir de € 500 mil (R$ 3,2 milhões).

Somente na reta final, entre outubro e dezembro, 33 brasileiros transferiram fortunas para Portugal para concretizar negócios imobiliários nas principais regiões. A partir deste ano, o programa será direcionado para o interior do país.

Em Portugal, as principais cidades enfrentaram especulação imobiliária, pressão que impulsionou o governo a retirar parte deste investimento do litoral e remanejá-lo para regiões mais despovoadas.

O Parlamento Europeu e organizações como a Transparência Internacional têm atuado para tentar obter mais informações acerca dos beneficiários e da origem do capital.

Fonte: O Globo