Mármores e granitos podem render US$ 100 mi anuais em exportações ao Ceará

Mármores e granitos podem render US$ 100 mi anuais em exportações ao Ceará

Terceiro maior exportador de mármores e granitos do Brasil, com uma participação de 3%, depois do Espírito Santo e Minas Gerais, o Ceará deverá atrair 10 novas empresas para o Estado nos próximos cinco anos.

Com isso, poderá ampliar as exportações dos atuais US$ 23,3 milhões (até novembro) para US$ 100 milhões, o que lhe dará a segunda colocação no ranking nacional do setor. No mercado interno, a expectativa também é favorável sinalizando um 2021 bastante próspero.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Mármores e Granitos do Estado do Ceará (Simagran), Carlos Rubens Alencar, considera que o avanço se deve à grande visibilidade que o setor vem tendo dentro e fora do País. Mais da metade (56%) do volume total exportado é de blocos, notadamente quartzitos in natura, mas ele acredita que é possível ampliar o beneficiamento local no próximo ano, com agregação de valor, já que vem sendo aumentada a capacidade de desdobramento das rochas.

Os municípios cearenses que mais exportam são Caucaia, Santa Quitéria e Uruoca.“Além de deter, em suas minas, dentre outras, a Taj Mahal, a mais desejada rocha que se tornou grife internacional, o Estado tem disponibilidade de espaço, na segunda fase da Zona de Processamento de Exportações (ZPE), para abrigar novos empreendimentos do setor de minerais. As maiores empresas extratoras e de transformação de pedras já estão aqui e outras tantas estão a caminho”Carlos Rubens Alencar, presidente do Simagran

Leia a matéria completa no site do Trends CE 

Empresa chinesa reforça interesse de exportar aerogeradores pelo Porto do Pecém

Empresa chinesa reforça interesse de exportar aerogeradores pelo Porto do Pecém

Em encontro com o secretário de desenvolvimento econômico do Ceará, representantes da Mingyang afirmaram que poderão fornecer equipamentos para usinas de energia eólica offshore para o Brasil e para o exterior

O Governo do Estado recebeu mais uma visita dos representantes da Mingyang Smart Energy. Em diálogo com o secretário de desenvolvimento econômico e trabalho do Ceará, Maia Júnior, o vice-presidente da empresa chinesa, Ben Gao, reforçou a intenção em transformar o Porto do Pecém em um hub de exportações de equipamentos para usinas de energia eólica offshore tanto para o Brasil e exterior.

Maia Júnior ainda destacou os esforços do Estado em garantir condições atrativas para que as empresas do setor de energias renováveis possam se instalar no Ceará.

“Nós, do Governo do Estado, estamos trabalhando de forma ágil e com o compromisso de criar condições para atrair empresas que produzem energias renováveis para o Ceará. Nos comprometemos em fornecer todo o apoio institucional para que o projeto da Mingyang seja consolidado. Estamos muito felizes e entusiasmados para estabelecer essa matriz de energia limpa no Ceará e no Brasil”, disse.

A Mingyang firmou um acordo com o Governo do Estado no último dia 9 de setembro para a instalação de um parque de fabricação de aerogeradores focados na produção de energia eólica em alto mar (offshore).

Projetos

Atualmente, no Ceará, há quatro projetos de geração de energia eólica offshore, que somados, deverão gerar cerca de 5 gigawatts (GW) de potência. A expectativa do Estado é que os projetos estejam operando nos próximos 5 anos.

Em Amontada, em uma área com 15 km de frente ao continente, o projeto do Complexo Eólico Marítimo Asa Branca deve produzir 400 MW.

A BI Energy trabalha com dois projetos: um em Caucaia e outro em Camocim. O primeiro deverá operar com 48 turbinas offshore e 11 semi-offshore, gerando um total de 598 MW de potência. Já o parque de Camocim deverá ter 100 aerogeradores e capacidade instalada de 1,2 GW.

Além disso, a Neoenergia está desenvolvendo estudos preliminares e iniciou o licenciamento junto ao Ibama de um parque em Amontada que deverá produzir 3 GW.

Fonte: Diário do Nordeste em 19.10.2020

Porto de Fortaleza embarca 3.315 toneladas de frutas para Europa

Porto de Fortaleza embarca 3.315 toneladas de frutas para Europa

O primeiro carregamento da safra de frutas 2020-2021 saiu do Porto de Fortaleza, na madrugada da última segunda-feira (28), com destino à Europa. A previsão é que, até o início de fevereiro de 2021, um total de 63 mil toneladas de frutas deixem o porto com destino a outros países.

Entre os produtos a serem embarcados até fevereiro do ano que vem, 3.315 toneladas – entre melancias de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e uva e melão de Petrolina (Pernambuco) – já seguiram para a Europa. Ao longo dos próximos meses, a estimativa da administração do porto é que haja um carregamento por semana, intercalado pelos navios Marfret Guyane e Contship Zoe, em uma operação da BF Forthsip/Progeco.

A primeira viagem desta safra, com 135 contêineres reffers, está sendo realizada pelo navio Marfret Guyane. A previsão é que haja uma escala direta em Point-a-Pitre, que é um porto de transbordo, para então seguir para Europa (Thames, UK / Zeebrugge, Belgium). Do Porto de Fortaleza, no Ceará, até a primeira parada são sete dias ou 168 horas em alto-mar. Além do percurso para a Europa, esse modal marítimo também movimenta uma escala semanal de frutas e outras cargas em geral para o Caribe, tendo como destino seguinte a Europa.

Segundo a diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará, engenheira Mayhara Chaves, “o início da safra de frutas é mais um importante momento para o Porto de Fortaleza que, apesar da crise sanitária mundial, vem cumprindo o seu papel na cadeia de logística marítima. Nesse ritmo de movimentação, o Porto de Fortaleza vem conseguindo se superar a cada mês, se consolidando como um importante equipamento para carga geral, granéis sólidos (cereais e não cereais) e granéis líquidos”.

Fonte: O Otimista em 29/09/2020

Exportação de cargas fracionadas abre oportunidade para o Ceará

Exportação de cargas fracionadas abre oportunidade para o Ceará

Por meio das LCL, mais negócios podem surgir para o Ceará no exterior, por meio do Porto do Pecém. Setor alimentício é um dos principais demandantes.

No mercado de exportações via transporte marítimo, o preenchimento de um contêiner completo pode ser um desafio para o produtor local. Por demandar grande volume de produtos para envio, casos em que importadores solicitam apenas amostras dos materiais podem acabar não sendo finalizados, pois o custo final acaba sendo oneroso para ambas as partes.

Uma das estratégias para reduzir custos de envio e ampliar oportunidades de negócio no Ceará seria a implantação do processo de envio de cargas fracionadas, conhecidas como LCL, sigla para Less Container Load, ou seja, quando os produtos preenchem menos que a quantidade total de um contêiner. Atualmente, o processo, no caso de contêineres refrigerados, os chamados reefer, é realizado somente no Porto de Suape, em Pernambuco, e no Porto de Santos, em São Paulo.

Para André Siqueira, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos), ter a possibilidade de exportar cargas fracionadas pelo Porto do Pecém seria uma facilidade para as indústrias de alimentos e diversos outros setores da economia. “Exportar cargas fracionadas pelo Porto é uma grande necessidade das indústrias alimentícias atualmente, pois nem todos os clientes estrangeiros querem uma quantidade de produtos que permite o preenchimento total do contêiner. Portanto, a carga fracionada facilitaria o frete e baixaria os custos.

Uma logística de extrema importância não só para o setor de alimentos, mas os demais também, já que atualmente os interessados em realizar o envio por meio de cargas fracionadas, precisam buscar outras modalidades de transporte. As microempresas também seriam beneficiadas, pois muitas enviam cargas menores por via aérea, o que gera um alto custo”, relata André Siqueira.

Fellipe Calado, sócio administrador da Expand Brazil, empresa responsável pela terceirização de setores de comércio exterior para empresas, explica que, normalmente, quando se efetiva o envio de um contêiner, todos os produtos inseridos são do mesmo cliente. No caso de exportações fracionadas, diferentes clientes podem dividir o mesmo contêiner, reduzindo o custo final de frente. “Aqui, o Porto do Pecém não possui embarque fracionado para carga refrigerada. Seja ela refrigerada ou congelada, que envolva controle de temperatura. Por exemplo, frutas frescas têm que ir com 5, 6, 8 graus”, explica Calado.

Para envios em contêineres reefer, a logística é mais complexa, pois a temperatura não pode prejudicar nenhuma das cargas dentro do espaço, o que acaba dificultando a implantação do envio de carga fracionada. “É mais complexo ratear um container para vários clientes, porque cada produto vai ser diferente. O responsável vai encher um container inteiro com outras clientes que exportam a menos 8 graus”, relata Fellipe.

Cargas dry
No último dia 1º de setembro, em reunião do Sindialimentos com a Diretoria Comercial do Complexo do Pecém, foi levantado o questionamento acerca da modalidade LCL passar a ser adotada pelo Porto do Pecém.

Em nota, Raul Viana, Gerente de Negócios Portuários do Complexo do Pecém, explicou que há a oferta de frete LCL, mas apenas para “cargas dry”. “Os serviços de ovação dos contêineres ocorrem fora da área do Terminal Portuário e, ao serem entregues em nossa área, podem sofrer as eventuais fiscalizações dos órgãos competentes, para que fiquem devidamente liberados para embarque. Estes são serviços ofertados diretamente por agentes de carga em parceria com os armadores e transitários, que podem desenhar a logística adequada de acordo com a demanda de carga em cada região.” A nota também destaca que serão realizadas análises sobre a possibilidade de adoção do frete LCL.

Durante o ano de 2019, somente em frutas, o Porto do Pecém exportou mais de 151 mil toneladas, com os principais países sendo Estados Unidos (35%), Holanda (26%), Reino Unido (17%), Espanha (13%), Itália (5%) e Alemanha (2%). Até agosto de 2020, o valor foi de 62.768 toneladas. Na nota, Raul destaca que o Porto é referência no envio de contêineres reefer para os mercados citados.

Ampliação de negóciosPara Fellipe Calado, a chance de implantar a exportação fracionada no Porto do Pecém irá facilitar os primeiros contatos dos empresários cearenses com compradores internacionais. “Pequenos e médios empresários do agronegócio, agricultura ou pecuária, às vezes não começam a exportar. Até encontram compradores no exterior que têm interesse, mas eles primeiro pedem amostra, um ou dois pallets pra testar em uma rede de supermercado. Esses pequenos envios não têm saída, precisa de um envio fracionado.

Leia a matéria completa no site do Trends CE clicando aqui.
https://www.trendsce.com.br/negocios/exportacoes-de-cargas-fracionadas-abre-oportunidade-para-o-estado/

Fonte: TrendsCE em 29/09/2020

Exportações: Porto do Pecém retoma linha para Mediterrâneo

Exportações: Porto do Pecém retoma linha para Mediterrâneo

O Porto do Pecém retomou, ontem, a linha Mediterrâneo da MSC (Mediterranean Shipping Company), empresa especializada no transporte marítimo de contêineres. A rota atende, especialmente, a demanda crescente dos fruticultores que exportam parte da produção para países da Europa. De acordo com a MSC, esse é o único serviço com escala direta entre um porto do Nordeste brasileiro e a Itália.

A embarcação de bandeira panamenha, procedente do Porto do Rio de Janeiro, atracou no terminal portuário cearense no fim da madrugada de segunda-feira (21) para carregar contêineres de frutas da safra 2020/2021. Após seis horas de operação, no Pecém, o navio MSC Domitille zarpou em direção aos portos da Espanha e Itália.

“Esta nova escala da MSC tem por finalidade expandir a visibilidade e promover a exportação de nossas riquezas oferecendo um serviço dedicado aos principais portos do mediterrâneo no melhor tempo de trânsito do mercado, sendo o único serviço com escala na Itália. Inauguramos esta nova linha no ano passado e diante de uma aceitação positiva do nosso mercado estamos mantendo os investimentos no atendimento de mais uma safra através do porto do Pecém”, afirma Daniel Soares, gerente da MSC.

O navio MSC Domitille, responsável pelo reinício do serviço para o mediterrâneo, tem 299,18 metros de comprimento e capacidade de armazenar até 9.411 TEU´s (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Cada contêiner refrigerado pode conservar até 25 toneladas de frutas.

Recomeço
O presidente do Complexo do Pecém, Danilo Serpa, ressaltou que a continuidade dessa rota diante cenário atual na economia é motivo de satisfação. “Iniciamos esse serviço no ano passado e exatamente um ano depois estamos recomeçando a operação dessa segunda linha de conexão com a Europa. Assim, seguimos firmes com o objetivo de transformar o Pecém no portão de entrada e saída das cargas da região Nordeste”, pontua.

Rota
A linha faz parte do serviço WMED, operado desde o ano passado pela MSC. A rota conecta o Porto do Pecém a portos localizados no mar mediterrâneo através da seguinte rota: Espanha – Valência (9 dias) e Barcelona (11 dias). Itália – Genova (13 dias); Livorno (14 dias); e Gioia Tauro (16 dias).

Exportações
No ano passado, o Porto do Pecém transportou aproximadamente 11.578 TEU´s, o equivalente a 151.737 toneladas de frutas frescas a partir do Porto do Pecém. Além da linha para o mediterrâneo, seguem em operação regular duas linhas de navegação para norte da Europa e Estados Unidos. Entre os países que mais receberam frutas, em 2019, Estados Unidos lidera com 35%. Em seguida, Holanda (26%), Reino Unido (17%), Espanha (13%), Itália (5%), Alemanha (2%), e outros (2%).

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 22/09/2020

Ceará inicia em outubro embarque de melão para China

Ceará inicia em outubro embarque de melão para China

Produtores já discutem com armadores como será a logística para a primeira viagem, que pode durar até 35 dias. Expectativa é que mercado chinês motive a duplicação da área plantada atual

O Ceará se prepara para dar o maior salto em exportações de frutas nos últimos anos. Até o fim de outubro, produtores locais farão o primeiro teste para enviar melão para a China. Em uma logística que ainda está sendo concluída, a viagem estimada é de 30 a 35 dias e levará seis contêineres do produto para o país asiático. O setor está otimista com a empreitada. Se o resultado for positivo, a expectativa, com o novo mercado, é dobrar a produção local, levar o Ceará ser o maior produtor de melão no país e ampliar a oferta de empregos no campo e nas indústrias do agronegócio.

De acordo com o presidente da Câmara Setorial do Agronegócio, José Amílcar Silveira, o primeiro embarque de melão para a China deve acontecer dia 23 ou 26 de outubro. O evento deve contar com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina. Os seis contêineres sairão do Porto do Pecém em direção ao Porto de Santos, principal equipamento do tipo no país e maior complexo portuário da América Latina. “É um negócio fantástico. Se a gente conseguir, nossa produção de melão vai dobrar”, antecipa Amílcar.

Segundo ele, a China tem 440 mil hectares plantados de melão. Contudo, a produção não é regular ao longo do ano por conta do período chuvoso, que prejudica o plantio. Já no Brasil, são 20 mil hectares cultivados com melão, sendo 15 mil no Ceará e 5.000 no Rio Grande do Norte, onde as chuvas se restringem a cerca de três meses por ano e não são regulares. Silveira acredita que, efetivada a ponte com o mercado chinês, 20 mil hectares a mais sejam plantados no país, dobrando a capacidade atual, sendo 5.000 novos hectares somente no Ceará e em curto prazo.

Hoje a maioria do produto exportado do Ceará vai para a Europa. Somente um produtor embarca para o continente 300 contêineres por semana. Amílcar Silveira informa que, durante esses meses de pandemia, todos os contratos foram reativados e com procura maior, uma vez que a produção caiu em alguns países. “Com o dólar mais alto, naturalmente vamos ter uma receita maior”, diz, destacando que a expectativa é aumentar em 30% a receita da exportação de frutas em 2020, independente do negócio com a China.

Este ano, em relação à água, Amílcar Silveira afirma que a situação é confortável, devido às chuvas, à efetivação da transposição de águas do Rio São Francisco e ao aporte acumulado no açude Castanhão. Contudo, ele informa que o maior limitador da produção agropecuária local é exatamente a água. “É nosso gargalo, porque não temos grandes rios e o custo para trazer água do São Francisco é caro. Se a água do São Francisco fosse para Fortaleza e o Castanhão abastecesse a agricultura, seria o ideal. Para a pecuária, inclusive, é melhor que chova menos. Se tiver água, não precisamos de chuva. O que falta é reúso, melhorar a eficiência no abastecimento e distribuição, diminuir o desperdício. Só precisa ser eficiente. Hoje o desperdício é de 48%. Se fosse 25%, nós teríamos o equivalente a duas usinas de dessalinização”, explica Silveira.

Segundo o secretário executivo da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), Sílvio Carlos Ribeiro, em anos anteriores, a exemplo de 2019, os produtores exportavam de 100 a 150 contêineres em uma semana. Neste ano, são 250 a 300. “E ainda tem a questão do Oriente Médio e, em outubro, o grande desafio que é a China. Já temos permissão para exportar para lá, mas ainda não tem a logística definida. Os produtores já vão discutir com armadores para fazermos o teste. O problema é o tempo. Da fazenda até a Europa são 10, 12 dias até chegar ao consumidor. Na China, são 30 a 35 dias. Vamos avaliar a qualidade do melão quando chegar lá, a logística, o tempo. Dando certo, vai ser uma reviravolta no mercado”, aposta. Para Sílvio Carlos, a logística para a China sendo positiva, o negócio “vai mudar completamente o mercado, porque o consumo é muito alto. O mundo árabe também comprou bastante ano passado, há muitos países interessados, os Emirados Árabes, a Arábia Saudita”, complementa.

Fonte: O Otimista em 19.09.2020

Etermar, Empresa sócia da CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

Etermar, Empresa sócia da CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

A empresa portuguesa Etermar Engenharia e Construção S.A. com sede em Setúbal, ganhou o concurso privado internacional para o prolongamento do cais marginal do Porto de Paita, no Peru.

Trata-se da primeira fase de expansão daquele que é o segundo maior porto peruano e visa aumentar o actual cais para 360 metros, permitindo que o porto receba navios de maior dimensão, incrementando assim a capacidade de exportação agro-industrial do país.

O concurso foi lançado pela concessionária Terminales Portuarios Euroandinos (TPE), uma joint-venture detida pela empresa DP World dos Emirados Árabes Unidos e pela empresa YILPORT Holding da Turquia.

A DP World é actualmente a quarta maior operadora portuária mundial, detida pelo Governo do Dubai, com operação em 78 portos em mais de 40 países.

Já a YILPORT Holding é a décima-segunda maior operadora portuária mundial com operação em 21 terminais a nível global, entre os quais 7 em Portugal.

A Etermar Enganharia e Construção S.A. é a maior empresa portuguesa especializada no ramo da construção marítima e tem presença em quatro continentes, com operação, entre outros mercados, em Espanha, França, Marrocos, Tunísia, Guiné-Equatorial, República Dominicana e Brasil.

Actualmente em Portugal, a empresa é a líder nos consórcios responsáveis pelas Dragagens da Ria de Aveiro e também do Canal de Acesso aos Estaleiros de Viana do Castelo.

Tem ainda uma forte actividade na Região Autónoma da Madeira ao longo dos últimos 50 anos, estando a concluir as obras da nova Lota do Funchal.

Fonte: Dnoticias em 07/09/2020

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Ceará Global debate movimentação de cargas

Ceará Global debate movimentação de cargas

A contribuição das cargas movimentadas no Porto de Fortaleza para a internacionalização do Ceará foi destaque no painel “Os Novos Destinos dos Negócios Internacionais do Ceará” promovido pelo Ceará Global: o futuro em 360º, que neste ano realizou edição inédita online. Minério de manganês, escória, óxido de magnésio, clínquer, coque de petróleo, pescados, couros, cera de carnaúba e castanha de caju que embarcam no Porto de Fortaleza para países como França, Bélgica, Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, e Espanha, são algumas das cargas que contribuem com a internacionalização do Ceará.

Desde o último mês de janeiro, o equipamento movimentou 685.122 toneladas de granéis sólidos não cereais e 266.656 toneladas de carga geral. A diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), engenheira Mayhara Chaves, falou na última terça-feira (25) sobre a contribuição do Porto de Fortaleza no cenário de internacionalização do Estado.
A exportação, no Mucuripe, conta também com um item sazonal, no caso, as frutas. A safra neste ano terá início no dia 18 de setembro e deve se estender até o dia 26 de janeiro de 2021, com destaque para o melão, melancia, manga e uva.

Logística
A questão da logística também foi tratada nesse painel, que contou com a participação de Rebeca Oliveira (Complexo do Pecém) e Andreea Pal (Fraport Brasil). De acordo com Mayhara Chaves, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vem incentivando a logística para melhorar a movimentação de cargas marítimas, aeroportuárias e terrestres no país, além de reduzir o custo do transporte e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico.

“A intenção do Governo Federal, por meio do Minfra, é fazer com que a cabotagem cresça além dos 10% registrado nos últimos anos com este incentivo”, pontua a diretora-presidente da CDC.

Fonte: O Estado do Ceará em 28/08/2020

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Porto do Mucuripe aposta no mercado internacional e bate 3,1 milhões de toneladas de cargas em 2020

Porto do Mucuripe aposta no mercado internacional e bate 3,1 milhões de toneladas de cargas em 2020

Segundo a Companhia Docas do Ceará (CDC), minério de manganês, escória, óxido de magnésio, clínquer e castanha de caju embarcaram para países como Espanha e França

Apostando em parcerias e na internacionalização dos negócios, o Porto do Mucuripe movimentou de janeiro até o fim de agosto (27) o total de 3,1 milhões de toneladas de cargas.

No total, foram 1.360.329 toneladas (granéis líquidos), 817.380,485 (granéis sólidos cereais), 685.122 toneladas de granéis sólidos não cereais e 266.656 toneladas de carga geral.

Segundo a Companhia Docas do Ceará (CDC), minério de manganês, escória, óxido de magnésio, clínquer, coque de petróleo, pescados, couros, cera de carnaúba e castanha de caju que embarcam no Porto de Fortaleza para países como França, Bélgica, Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, e Espanha.

A exportação no Mucuripe conta também com um item sazonal, no caso, as frutas. A safra neste ano terá início no dia 18 de setembro e deve se estender até o dia 26 de janeiro de 2021, com destaque para o melão, melancia, manga e uva.

Concessão de área de 25 mil m² do Porto

A próxima etapa do Porto do Mucuripe é o trabalho para a concessão de uma área de 25 mil metros quadrados que se encontra ociosa. No terreno passa a linha férrea da Transnordestina e está baseado o antigo pátio de triagem da ferrovia do Porto.

Em entrevista ao Focus na semana passada, a presidente da CDC, Mayhara Chaves, afirmou que o espaço é ideal para a implantação de diversos empreendimentos. “Poderá ser uma fábrica, uma área para instalação de uma misturadora ou qualquer outra coisa que não esteja ligada à área portuária. Uma agência de veículos ou instalação comercial, quem sabe”, explicou a executiva.

Fonte: Focus em 02/09/2020

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ZPE Ceará movimentou 48 milhões de toneladas em sete anos; obras de expansão estão em 15%

ZPE Ceará movimentou 48 milhões de toneladas em sete anos; obras de expansão estão em 15%

De janeiro a julho de 2020 foi registrada movimentação de 6,5 milhões de toneladas, entre ferro, placas de aço, carvão mineral, gases industriais, entre outros

A obra de expansão da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará) atingiu o percentual de 15%. A expectativa é que a nova fase seja entregue no segundo semestre de 2021.

O setor II da ZPE Ceará será dividido em lotes de tamanhos variados, focados também em empreendimentos de médio e pequeno porte, aumentando as possibilidades de possíveis investidores para a expansão.

No último domingo, 30, o equipamento completou 7 anos de atividades. Ao todo, foram movimentadas 48 milhões de toneladas. ‘Este ano, por causa da pandemia, vimos o setor econômico mundial ser afetado diretamente, mas não paramos. As operações da ZPE continuaram e o trabalho administrativo foi realizado remotamente”, destacou o presidente da poligonal, Mário Lima.

De janeiro a julho foi registrada movimentação de 6,5 milhões de toneladas, entre ferro, placas de aço, carvão mineral, gases industriais, entre outros.

Em 2020 a ZPE Ceará virou membro da World FreeZone Organization (WFZO), ampliando a participação da poligonal no mercado internacional.

Fonte: Jornal Focus em 31.08.2020